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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE PEDAGOGIA 
CAMPUS GOIÂNIA - FLAMBOYANT
AVALIAÇÃO EDUCACIONAL
Beatriz Eduarda da Silva – D2208F0
Kátia Carneiro Alencar – D3655A6
Lívia Batista Andrade Vieira – D345FB7
Vanessa Francielly de Souza Alves – D216767
Vânia Tavares Silva – D4753B0
Goiânia, GO
2019
4
Beatriz Eduarda da Silva 
Kátia Carneiro Alencar 
Lívia Batista Andrade Vieira 
Vanessa Francielly de Souza Alves 
Vânia Tavares Silva 
AVALIAÇÃO EDUCACIONAL
Atividade Prática Supervisionada apresentada à disciplina Avaliação Educacional do curso de Pedagogia, sob a orientação da professora: Sheila
UNIP – Universidade Paulista
Campus - Goiânia
Goiânia, GO
2019
Sumário
1.Introdução	04
2.Desenvolvimento 	05
2.1 A trajetória da avaliação educacional até os anos 90	05
2.2 A atual pratica de avaliação escolar nos dias atuais.......................................06
2.3 As possibilidades de diversificação de práticas...............................................07
2.4 A inserção de novos paradigmas da avaliação...............................................09
 2.5 Prova de língua portuguesa– 4° ano....................................................14
3. Considerações Finais	18
4. Referencias	20
1. Introdução
A avaliação tem se constituído no meio educacional em um tema de amplo debate, evidentemente isso ocorre porque a avaliação está atrelada ao desenvolvimento educacional dos alunos. Contudo, conforme nos aponta Luckesi (2006), o que se tem percebido no contexto escolar é a falta de coerência na prática pedagógica de muitos professores, pois avalia-se apenas para verificar a quantidade de acertos que o aluno obteve nas provas, e assim classificá-lo em aprovado ou reprovado. Assim torna- se clara a valorização da quantidade em detrimento da qualidade dos conhecimentos supostamente adquiridos pelos alunos. Nesta perspectiva a cultura avaliativa pouco tem contribuído para o crescimento dos estudantes, pois não tem permitido a estes tornarem-se sujeitos de sua formação.
Diante disso o presente trabalho busca analisar a prova como um instrumento de avaliação à favor da aprendizagem. Busca-se identificar as possibilidades da prova dentro da perspectiva de formação do aluno, reconhecendo a prova como um indicador tanto do desenvolvimento do aluno, quanto de ocasionais falhas do processo pedagógico.
Para realização deste trabalho utilizou-se pesquisas bibliográficas referentes ao tema, além da Base Nacional Curricular Comum (BNCC), como fundamentação teórica. O trabalho iniciou-se com esta introdução. Em seguida, apresentamos o desenvolvimento que tem por objetivo apresentar um breve histórico da trajetória da avaliação na educação, a inserção de novos paradigmas da avaliação no debate educacional, bem como a especificidade da prova como um instrumento de avaliação a disposição do professor.
Logo após o desenvolvimento bibliográfico foi elaborada uma prova de Língua Portuguesa para os alunos do 4º ano do ensino fundamental. Nas considerações finais apresentamos as reflexões e o aprendizado que nos foi proporcionado ao longo desta pesquisa.
Desenvolvimento
 2.1 A trajetória da avaliação educacional até os anos 90.
Com base nos estudos, do professor Cipriano Luckesi, a avaliação escolar vem sendo um objeto de varias pesquisas, sobre a prática da avaliação da aprendizagem no Brasil. Nesse contexto qual a base de educação, de pedagogia que nos temos? A base que temos de pedagogia e a base de educação, tradicional do século XVI, ao ate os dias atuais prevalece a pedagogia do exame tradicional de provas que valoriza a promoção, as boas notas, essa avaliação durante este período e classificatória, seletiva, punitiva, sentencia, excludente, burocrática, julgadora e autoritária.
Segundo Luckesi, (2006) Pais, sistemas de ensino, profissionais da educação, professores, e alunos, tem suas atenções voltadas para promoção. Este método, do exame para o autor, e um método coercitivo, esta didática tradicional do século XVl , a utilização das provas como ameaça, aos alunos, já estavam presentes nas pedagogias do século XVl e XVll no processo de cristalização da sociedade burguesa e perduram ainda hoje.
 Nas palavras do autor este método de avaliação da pedagogia do exame, consiste em seleção, dos alunos, uns são aprovados e outros reprovados, há uma pressão psicológica. Fica claro que nossas praticas avaliativas ainda tem resquícios destas praticas que imperavam no passado, nesta pedagogia tradicional, onde o professor era o detentor de todo o conhecimento e o aluno um ser passivo. Diante deste contexto:
Aranha (1989) diz: “O ensino jesuítico possuía uma metodologia própria baseada em exercícios de fixação por meio de repetição, com objetivo de serem memorizados”. Os melhores alunos auxiliavam os professores a tomar lições de cor dos outros, recolhendo exercícios e tomando nota dos erros dos outros e faltas diversas que eram chamadas de decuriões. As classes inferiores repetiam lições da semana todo sábado. 
“Daí a expressão “sabatina” utilizada por muito tempo para indicar formas de avaliação.” (ARANHA, 1989, p. 51).
Dessa forma, o professor, apenas deposita aos educados o conhecimento através da memorização, da repetição do treino, onde os alunos não questionam, não refletem... Mesmo não tendo relatos de avaliação, naquela época, são exames orais que iniciam os processos de verificação da aprendizagem dos alunos, atribuição de grãos e títulos.
 Luckesi (2006). Diz: Sociologicamente, a avaliação da aprendizagem, utilizada de forma fetichizada, e bastante útil para os processos de seletividade social. No caso, a sociedade e dividida em classes, e, portanto, de modo desigual; desta forma pode ser posta sem a menor dificuldade a favor da seletividade social. No caso a avaliação esta muito mais articulada com a reprovação do que com a aprovação e dai vem a sua contribuição para a seletividade social, que já existe independente dela.
Segundo o exposto acima ficou claro, que a avaliação tradicional, e hostilizada para classificar, selecionar seus alunos como meio de autoritarismo, disciplina, na sala de aula, a avaliação, neste contexto privilegia a competição e o julgamento. mas sim facilitar, compreender a aprendizagem e ação pedagógica.
2.2 A atual pratica de avaliação escolar nos dias atuais
Os conceitos de avaliação acompanham as mudanças históricas da sociedade. A nova forma de avaliar entre esses conceitos de avaliação, mediadora, diagnostica emancipadora, qualitativa etc. Ganharam força na década de 80 a 90, onde pesquisadores, grandes educadores pensadores começaram a criticar a forma como avaliação vinha sendo aplicada, eles não concordavam com esta forma de aplicar, o aluno este aprovado ou reprovado, avaliar apenas para dar nota.
Para Luckesi (2006) a avaliação praticada nas escolas e a avaliação da culpa e as notas praticadas são utilizadas para classificar os alunos, onde são comparados desempenhos e não objetivos que se pretende atingir.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, 93.94/96 (LDB) afirma: que a avaliação seja continua e cumulativa e que os aspectos qualitativos prevaleçam sobre os aspectos quantitativos no sistema de ensino. Enfim pode se afirmar com bases nas pesquisas e nos estudos de diversos autores percebe se que, mesmo tendo diversos olhares, sobre a avaliação, o resultado e só um, a aprendizagem, não tem quantidade e nem peso e sim qualidade.
2.3 As possibilidades de diversificação de práticas	
A especificidade do instrumento “prova” entre as possibilidades de diversificação de práticas e instrumentos à disposição do professor, uma escolha dependente, sobretudo, dos objetos de avaliação.
Uma importante ferramenta para a formação do educando e através do diagnóstico, e relacionando com o meio em que vive e com os outros, o que lhe propicia dar significado a tudo que está ao seu redor. Neste sentido, a atividade não pode ser vista como um mero passatempo, pois através do desenvolve sua criatividade,sua curiosidade e sua compreensão vão se se ampliando em direção aos espaços globais.
Diante disso, podemos assim dizer sobre a forma de avaliação sendo uma tarefa didática necessária constituída de instrumentos de analise é diagnóstico, que levam a uma intervenção visando à melhoria da aprendizagem.  essa avaliação deverá constituir-se em um meio e não em um fim. Se ela for obtida, no decorrer do trabalho do professor, tendo em vista uma visão á favor de uma pedagogia preocupada com a educação como mecanismo de transformação social esse aluno será sempre aprovado, por ter adquirido os conhecimentos e habilidades necessários segundo Libaneo. 
A avaliação é uma tarefa didática necessária e permanente do trabalho docente, que deve acompanhar passo a passo o processo de ensino e aprendizagem. Através dela os resultados que vão sendo obtidos no decorrer do trabalho conjunto do professor e dos alunos são [...] constatar progressos, dificuldades, e reorientar o trabalho para as correções necessárias (LIBANEO, 1994, p.195).
Segundo Moretto, (2001) essa a avaliação da aprendizagem tem um objetivo amplo, a prova, sendo assim as medidas para elaboração dessa prova precisa ser coerente, com a forma de ensinar, fundamentado na proposta que denomina construtivista sócio interacionista chama nossa atenção para a importância sobre a forma de elaborar uma pergunta. Essa pergunta devera ser bem formulada em que encontramos contextualização, parametrização, exploração da capacidade de leitura e de escrita dos alunos e a proposição de questões operatórias e não apenas transitórias.
O texto deve servir de contexto e não de pretexto. Quando dizemos que uma questão deveria ser contextualizada, significa que, para responder a ela, o aluno deveria buscar apoio no enunciado da mesma. Elaborar um contexto não é apenas inventar uma história, ou mesmo colocar um bom texto ligado ao assunto tratado na questão. É necessário que o aluno tenha que buscar dados no texto e, a partir deles, responder à questão. Lembremos quem dá sentido ao texto é o contexto é parametrização é a indicação clara e precisa dos critérios de correção. 
 [...] indicamos como característica das provas na perspectiva construtivista a colocação de textos que obriguem a leitura, mesmo curta, para provocar uma resposta, também de forma escrita e com argumentação, que leve o aluno a escrever, exercitando-se na lógica e na correção do texto (MORETTO, 2001, p.120-121).
Diante de analisar da autora Jussara Hoffmann (1994) nos trás uma visão sobre a avaliação mediadora a partir de uma referencia construtivista visando o desenvolvimento do aluno permitindo que os próprios alunos construam o seu conhecimento através de dialogo proporciona inúmeras possibilidades para que o professor análise. Para isso é necessário que o professor fique atento as respostas erradas sendo assim ele poderá analisar suas dificuldades podendo dizer que esse aluno não esteja totalmente errado, só classificando, mais analisando que apesar do erro o aluno cria uma alternativa, solução de acordo com a lógica de suas vivências e informações anteriores, precisamos priorizar, aprimorar cada vez mais esses conhecimento produzido pelos alunos, em determinado momento de sua vida, conhecimento que são processo de superação não somente aponta a diferença entre avaliação classificatória e avaliação mediadora apontada pela autora:
Avaliação classificatória: Corrigir tarefas e provas do aluno para verificar respostas certas e erradas [...] e, sua aprovação ou reprovação em cada série ou grau de ensino (prática avaliativa tradicional).
Avaliação mediadora: Analisar teoricamente as várias manifestações dos alunos em situações de aprendizagem [...] favoreça a descoberta de melhores soluções ou a reformulação de hipóteses preliminarmente formuladas. Hoffmann (2009, p.77) 
Para Lukesi, essa avaliação mediadora de aprendizagem dos alunos, deve ter clareza na teoria que utilizamos em nossa prática pedagógica, e no planejamento de ensino, que se estabelece como guia para a prática de ensinar no decorrer das escolas a prática da avaliação escolar se estipulou como função do ato de avaliar é classificação e não o diagnóstico de ensino do ano letivo. Sem essa clareza e consistente teoria pedagógica e sem planejamento de ensino, com sua consequente execução, os atos avaliativos serão praticados aleatoriamente, de forma mais arbitrária do que são, serão praticados sem vínculos com a realidade educativa dos alunos sem analise dos passos anteriores, não chegaremos ao diagnóstico. Ele é a expressão qualificada da situação, pessoa ou ação que estamos avaliando.
Uma avaliação na vida dos alunos implica em ter flexibilizar das formas de ensinar e avaliar, ou seja, contextualizar e recriar metodologia aplicada estimular as potencialidades dos alunos de forma coletiva. [...] a avaliação não se dá nem se dará num vazio conceitual, mas sim dimensionada por um modelo teórico de mundo e de educação, traduzido em prática pedagógica. (LUCKESI, 1995, p. 28).
2.4 A inserção de novos paradigmas da avaliação.
Avaliação Diagnóstica 
A avaliação diagnóstica é aquela realizada no início de um curso, período letivo ou unidade de ensino, com a intenção de constatar se os alunos apresentam ou não o domínio de pré-requisitos necessários, isto é, se possuem os conhecimentos e habilidades imprescindíveis para as novas aprendizagens. É também utilizada para caracterizar eventuais problemas de aprendizagem e identificar suas possíveis causas, numa tentativa de saná-los (HAYDT, 2004).
Portanto a avaliação diagnóstica não e apenas uma ferramenta de classificação mais uma forma do professor se aproximar do aluno conhececenfo suas dificuldades no que se refere à seus conhecimentos prévios além disso a prova e um meio eficaz de acompanhar o desenvolvimento da aprendizagem do educando.
Segundo (LUCKESI, 1995, p.82).Assim como é constitutivo do diagnóstico médico estar preocupado com a melhoria da saúde do cliente, também é constitutivo da avaliação da aprendizagem estar atentamente preocupada com o crescimento do educando. Caso contrário, nunca será diagnóstica.
Desse modo conhecendo as dificuldades do aluno o professor tem a disposição os instrumentos necessários neste caso a provam para enfim direcionar as ações e práticas que possibilitará atingir o objetivo final que e a aprendizagem do aluno. Com base em Luckesi (1995) a avaliação diagnóstica é então compreendida como um meio ou seja uma saída do modo autoritário de agir na prática educativa se tornando assim um instrumento auxiliar na construção de uma educação que possa contribuir para a democratização da sociedade. (SILVA, BOGATSCHOV, 2012).
A avaliação diagnostica também tem outro benefício que é a possibilidade de verificar se existem alunos que já possuem os conhecimentos e as habilidades previstas a fim de orientá-los a outras oportunidades e a construção de novas aprendizagens. Desse modo a avaliação diagnóstica constitui uma mediação favorável ao autodesenvolvimento do aluno, pois o auxilia nesse processo. (SILVA, BOGATSCHOV, 2012).
Como pensa o autor, (LUCKESI, 1995, p. 174) Diagnosticando, a avaliação permite a tomada de decisão mais adequada, tendo em vista o autodesenvolvimento e o auxílio externo para esse processo de autodesenvolvimento.
Assim avaliar na concepção diagnóstica e uma forma de produzir saberes ou seja conhecimentos onde está sugere a reflexão da prática não somente do professor quanto do aluno pois fornece as informações necessárias para a mudança caso se verifique necessária não é apenas uma classificação mais sim uma meio eficaz de construção da aprendizagem.
Avaliação formativa
A avaliação formativa e realizada ao longo do processo, de formação do aluno, por isso é continua.Tal ação avaliativa fornece os parâmetros necessários, para que o professor possa constatar os objetivos a serem alcançados,podendo assim interferir no que possa estar comprometendo a aprendizagem.(FREITAS,COSTA,MIRANDA,2014)
A modalidade formativa de avaliação pretende identificaras principais insuficiências ou seja dificuldades da aprendizagem inicial dos alunos em relação à realização de outras aprendizagens.Nesse sentindo a concepção é formativa no instante que indica como os alunos estão reagindo em relação aos objetivos propostos.(FILHO,FERREIRA,MOREIRA,2012)
A avaliação formativa quanto realizada para recuperação pedagógica revela outro benefício que e permitir qupe o aluno descubra onde errou na tarefa o que admite que o mesmo elabore novas estratégias para resolver o problema. (SOUZA,1998).Em vista disso percebe se que os erros passam a ser mediadores da aprendizagem pois revelam as novas estratégias de aprender.
Outro aspecto da avaliação formativa e que a mesma permite o acompanhamento contínuo do aluno onde o professor tem a possibilidade de ajudar nesse processo de construção do conhecimento quando fundamentado numa relação dialógica que proporciona o alcance real dos objetivos propostos.(AFONSO,2003) 
Desse modo a que se ressaltar que a avaliação formativa é continua e portanto uma regulação interativa ou seja todas as relações professor e aluno são avaliações que possibilitam correções ou seja adaptações na prática educativa cotidiana visando assim a melhor aprendizagem do aluno.
 Portanto a avaliação formativa é um meio eficaz de auxiliar o aluno no processo de elaboração da aprendizagem, pois permite que o mesmo conheça suas dificuldades e elabore estratégias para saná-las o que revela como tal avaliação e importante para o aluno bem como para o professor pois se revela um excelente instrumento pedagógico para a mediação da prática educativa. (SILVA, BOGATSCHOV, 2012).
Avaliação Somativa 
A avaliação somativa e vista como classificatória e tradicional. E um tipo de avaliação que consiste na descrição e julgamento para classificar os alunos ao final de um semestre ou curso, segundo análise dos níveis de aproveitamento obtidos nesse processo,estes são expressos em graus (notas),para verificação geral do grau em que os resultados mais amplos foram alcançados. Na prova somativa o que e valorizado e a resposta certa logo o raciocínio que o aluno usou de nada valerá se o mesmo errou a resposta. (SILVA, BOGATSCHOV, 2012).
 Em contrapartida isso é inaceitável segundo o autor Vasconcellos (1994) pois agindo assim, o professor “nega todo o processo de construção do conhecimento, inclusive o científico’’. O autor enfatiza que tal concepção e de fato um erro indesejável onde se tornou comum o uso de “ corretivos” por parte dos alunos, em uma tentativa de eliminar qualquer indício de erro. (SILVA, BOGATSCHOV, 2012).Segundo (ESTEBAN, 2003, p. 15):
[...] o erro é do(a) aluno(a), portanto uma resposta do(a) aluno(a) coincide com o conhecimento veiculado e aceito, portanto positivamente classificado. Saber e não saber, acerto e erro, positivo e negativo, semelhança e diferença são entendidos como opostos e como opostos e como excludentes, instituindo fronteiras que rompem laços, delimitam espaços, demarcam nossa interpretação do contexto e tornam opacas as lentes de que dispomos para realizar leituras do real (ESTEBAN, 2003, p. 15).
Tal reação ao erro e inaceitável pois o erro faz parte da aprendizagem na medida que expressa uma possível hipótese que faz parte dessa trajetória de construção do conhecimento, demora portanto a tentativa do educando de chegar ao resultado adequado. Logo o erro pode se constituir para o professor um bom instrumento de análise, pois revela como o educando está pensando possibilitando desse modo ajudá-lo no processo de construção do conhecimento. A que se considerar que os caminhos que o sujeito percorre dependem das informações que estão disponíveis na sua realidade social bem como do acesso que tem a esse meio. (SILVA, BOGATSCHOV, 2012).
A que se considerar que o professor e o mediador no processo da aprendizagem e ele que instiga o aluno a pensar através de questionamentos que nada mais são “provocações” no sentido de inspirar o aluno a encontrar as respostas e a percorrer os caminhos que chegaram ao destino final, ou seja, a obtenção do conhecimento. Em contrapartida o educador pode negar as informações necessárias a essa aquisição do saber e pode criar obstáculos
PROVA DE LINGUA PORTUGUESA – 4 ANO
1- Os verbos conjugados são aqueles que nos indicam qual é o momento em que ocorre a ação. Só podemos saber isto quando um verbo está conjugado. Ao conjugar um verbo, o mesmo pode estar no passado, presente ou futuro. Das opções abaixo marque apenas o verbo.
a) Dormir;
b) Salada
c) Sorte
d) Aventura
e) Merecedor
2- O tempo futuro é usado para indicar coisas que vão ou que podem ocorrer após o momento da fala. Traz fatos de algo que ainda irá acontecer. Das opções abaixo, marque a alternativa que corresponde a uma frase no futuro.
a) Hoje vou dormir mais cedo.
b) Estou guardando meus materiais.
c) Eu gostava de morangos.
d) Amanhã eu irei ao shopping.
e) Ontem fui a feira.
3- Aumentativo são palavras que utilizamos quando queremos dar a entender que alguma coisa é grande, exagerada, maior que o normal. Já sabendo a definição de aumentativo, agora marque a opção que corresponde ao aumentativo.
a) Calça
b) Mochila
c) Chinelão
d) Casaram 
e) Dormiram
4- O diminutivo é a forma como nomeamos as coisas fazendo com que elas fiquem menores do que já são, dessa forma damos um ar de pequeno. Sendo assim marque a alternativa que corresponde a palavra no diminutivo.
a) Casinha
b) Casarão
c) Casa
d) Dormem
e) Dormiram
5- Gênero pode ser definido como aquilo que identifica e diferencia os homens e as mulheres, ou seja, o gênero masculino e o gênero feminino. De acordo com essa definição marque a alternativa que corresponde a um gênero feminino e um gênero masculino.
a) O padrinho; a madrinha
b) O cavalo; o bode
c) A lua; a estrela
d) A alface; a bolacha
e) A menina; a rosa
Leia o texto abaixo:
Que calor
O clima estava muito quente no sítio das Roseiras, então Avelina e suas amigas tentavam se abanar com a cauda, sob a sombra do imponente ipê, mas de nada adiantou: as vacas continuaram com calor.
 - Que calor! - reclamou Avelina - Está insuportável! Além do mais, espantar essas moscas que fazem cócegas nos faz sentir mais calor!
 - Ah, não – corrigiu Zani - Eu ainda prefiro o calor e as moscas ao frio! Tive uma ideia: Vamos mugir bem alto para chamar nossas amigas gralhas.
 - Para quê? - Perguntaram as outras vacas, espantadas.
 - Vocês vão ver - insistiu Zani. - Vamos todas juntas. Muuuuu! 
Do lado do campo, as gralhas reconheceram o chamado de alerta das vacas. 
- Nossas amigas estão com alguns problemas - avisou Ameixinha, empoleirada no alto da árvore –Vamos lá verificar o que está acontecendo.
 Uma revoada de pássaros pretos logo voou num pulo e, em seguida pousou ao pé do ipê.
 - O que está acontecendo? - Perguntou Ameixinha a Zani.
 - Não estamos suportando este calor! - respondeu à vaca.
 - Principalmente eu - falou Avelina - não consigo me refrescar... - Vamos dar um jeito nisso - Anunciou Ameixinha cheia de si. 
Dito e feito, as gralhas saltitaram ritmadamente sobre os galhos baixos do ipê, com o peso delas, os galhos se movimentaram como um leque. 
- Está bom assim? Perguntou Ameixinha à Avelina.
 - Perfeito! - respondeu a vaca, aliviada. - É ótimo ter amigos com quem podemos contar! - exclamou Zani. - Obrigada!
6- Agora responda as questões. Como estava o clima no sítio da roseira?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
7- Com o que Avelina e suas amigas se abanavam para se refrescar?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
8- Onde Avelina e suas amigas tentavam se esconderdo sol?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
9- Apesar do calor, o que mais incomodava a Avelina?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
10- Como Ameixinha resolveu o problema das vacas com o calor?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
GABARITO
1- A
2- D
3- C
4- A
5- A
6- No sítio da roseira o clima estava muito quente.
7- Avelina e suas amigas se abanavam com suas caudas.
8- Avelina e suas amigas tentavam se esconder do sol embaixo da sombra do ipê.
9- Além do calor, o que incomodava Avelina eram as moscas.
10- As gralhas saltitaram sobre os galhos baixos do ipê, como um leque, que refrescou o calor que as vacas sentiam.
3. Considerações Finais
Mediante o desenvolvimento deste trabalho verificamos que a prova, a mais comum e tradicional das práticas avaliativas, tem se mostrado no âmbito escolar como uma ferramenta que exclui e classifica, pois tem sido usada apenas para se atribuir notas aos estudantes, sendo vista com um caráter terminal do processo de ensino, com um fim em si mesmo e sem contextualização com a realidade dos educandos.
Sob esta concepção não é possível uma avaliação formativa com vistas a identificar as falhas no processo de ensino aprendizagem, bem como as dificuldades apresentadas pelos alunos. Assim por meio da análise do material bibliográfico e pela elaboração da prova de Língua Portuguesa para alunos do 4 ano do ensino fundamental, observamos que é um desafio para o professor elaborar provas que sejam instrumentos à favor da aprendizagem do aluno.
Para que isso ocorra, o professor necessita ter uma ampla compreensão sobre avaliação, além disso, precisa ter seus objetivos em relação à aprendizagem bem definidos, e elaborar a prova com clareza e critérios para correção, necessitando também utilizar-se de conhecimentos significativos, que sejam contextualizados e tenham relevância para o aluno.
Portanto a constante reflexão sobre a prática pedagógica é relevante para que os professores consigam romper com uma avaliação fragmentada e desvinculada do processo de ensino aprendizagem, possibilitando assim que a prova e outros instrumentos de avaliação sejam recursos pedagógicos favoráveis a construção do conhecimento dos estudantes que interferem nesse caminhos particulares porém tudo isso com o propósito de vislumbrar o conhecimento total dos conteúdos possíveis que o aluno e capaz de atingir.(HOFFMANN,2001). 
A que se considerar que a avaliação mesmo a concepção somativa e importante para o aluno pois está a serviço da educação pois aproxima o aluno do conhecimento, no entanto a alguns aspectos que podem ser pensados acerca disso explícita o autor:
A avaliação é uma ação imprescindível em qualquer momento da vida do ser humano. Dessa forma, ela precisa estar a serviço da educação, aproximando experiências de aprendizagem, desenvolvimento humano, melhoria de qualidade de vida, bem-querer, elevação de autoestima e valorização de iniciativas entre as pessoas. (SILVA, BOGATSCHOV, 2012, p.19).
Portanto a avaliação quando concebida da forma como explicita o autor contribuir de forma significativa para a aquisição da aprendizagem pois se alinha com o propósito da educação que é a promoção do conhecimento.
4. Referências Bibliográficas
AFONSO A. J. Escola pública comunidade e avaliação: resgatando a avaliação formativa como instrumento de emancipação. In: ESTEBAN, M. T. Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. Rio de Janeiro: DP & A, 2003.
ARANHA, M.L. de A HISTORIA da educação, 1 ed. São Paulo: Moderna,1989.
Cipriano Carlos Luckesi.- 18.ed.-São Paulo : Cortez, 2006.
HAYDT, R. C. Avaliação do processo ensino-aprendizagem. São Paulo: Ática, 2004. 
HOFFMANN, J. M. L. Avaliação mediadora: uma prática em construção da préescola à universidade. Porto Alegre: Educação & Realidade, 1993.
HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliação Mediadora. Porto Alegre: Editora
Mediação, 1996.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. Cortez Editora: São Paulo, Coleção Magistério 2° Grau Série Formando Professor, 1994.
LUCKESI, Cipriano. Avaliação e aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995.
LUCKESI,C.C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e Proposições. -18. ed. São Paulo: Cortez, 2006.
MORETTO, Vasco Pedro. Prova: um momento privilegiado de estudo. Rio de
Janeiro: DP&A, 2001.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. O professor PDE e os desafios da escola pública paranaense, 2010. Curitiba: SEED/PR., 2014. V.1. (Cadernos PDE).
SAN’TANNA, M. F; et al. Planejamento de ensino e avaliação. 11. ed. Porto Alegre: Sagra, 1988. 
OLIVEIRA, I. B. de; PACHECO, D. C. Avaliação e currículo no cotidiano escolar. In: ESTEBAN, M. T. (org.) Escola, currículo e avaliação. São Paulo: Cortez, 2003.

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