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PORTIFOLIO 5 PERIODO

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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................... 6
2 DESENVOLVIMENTO............................................................................................. 7
3 CONCLUSÃO........................................................................................................ 10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................ 11
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho, desse modo, teve como objeto de pesquisa a organização do espaço escolar, na medida em que os questionamentos foram surgindo na tentativa de encontrar respostas para as seguintes perguntas: O espaço físico das escolas do Ensino Fundamental são adequados para atender aos alunos? Como as escolas do Ensino Fundamental tem organizado seu espaço físico para atender aos alunos? A adequação, ou não, do espaço físico escolar contribui ou atrapalha o processo de ensino e aprendizagem?
Com o intuito de ter conhecimentos sobre alunos brasileiros e o acesso durante a Educação Básica e oferecer mecanismos que contribuam para a construção do projeto político-pedagógico das escolas, o Ministério da Educação (MEC) desenvolveu a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O plano determinou diretrizes, metas e estratégias para a política educacional no nosso país. Os professores e escolas têm como uma grande referência para poder montar suas aulas com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), formulados para concretizar os princípios da reforma curricular e orientar na busca de novas abordagens e metodologias.
A BNCC, por si, não tem como finalidade nivelar a educação no país. “Se não TIVER um funcional programa de formação de professores e políticas para a melhoria dos equipamentos e das condições de trabalho, não é a Base que vai poder resolver tudo. O Brasil é o primeiro país com uma grande dimensão territorial e variadas culturas a implantar uma base curricular única sendo assim, os professores e escolas terão autonomia para decidir quais metodologias e formas de avaliação dos alunos. O Ensino Fundamental, sendo assim com nove anos de duração, é a etapa mais extensa da Educação, atendendo aos estudantes entre seus 6 e 14 anos, portanto, crianças e adolescentes que, ao longo desse período, passam por uma série de mudanças relacionadas aos aspectos físicos, cognitivos, afetivos, sociais, emocionais. Nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de Nove Anos (Resolução CNE/CEB nº 7/2010)28, essas mudanças vão impor desafios à elaboração de seus currículos para essa etapa de escolarização, de modo a superar algumas rupturas que ocorrerão na passagem não somente entre as etapas da Educação Básica, mas também entre as duas fases do Ensino Fundamental: Anos Iniciais e os Anos Finais
2 DESENVOLVIMENTO
Base Nacional Comum Curricular é um documento que determina as competências (gerais e específicas), as habilidades e as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver durante cada etapa da educação básica. A BNCC também determina que essas competências, habilidades e conteúdos devem ser os mesmos, independentemente de onde as crianças, os adolescentes e os jovens moram ou estudam.
A Base não deve ser vista como um currículo, mas como um conjunto de orientações que irá nortear as equipes pedagógicas na elaboração dos currículos locais. Esse documento deve ser seguido tanto por escolas públicas quanto particulares. Em um primeiro momento, a Base Nacional Comum Curricular será implementada apenas para as etapas da Educação Infantil e do Ensino Fundamental. A Base para o Ensino Médio ainda será discutida e votada ao longo do ano de 2018.
A Base Nacional Comum Curricular na política educacional do MEC tem a finalidade de promover tanto o controle da aprendizagem dos estudantes, como dos professores e da própria escola. Neste processo, o que é relevante para esta política é a geração dos chamados objetivos de aprendizagem (os chamados “direitos de aprendizagem”).
É pensando nesta finalidade, que a BNCC já nasce com seus objetivos escritos de uma determinada forma, bem como são “catalogados”. O esquema abaixo, retirado da versão III da BNCC, dá um exemplo de como os objetivos são planejados para fazer tal rastreamento de desempenho de professores, alunos e escolas. 
A escola deverá considerar a questão pedagógica, a fim de organizar ou rever o seu currículo, de modo a atender não somente a criança de seis anos que chega ao ensino de nove anos, mas também, a todas as séries do Ensino Fundamental. Além disso, é necessário pensar na estrutura administrativa, ou seja, na organização do currículo, na estrutura da rede municipal, estadual ou particular, e no espaço físico. Diante dessa nova exigência organizacional da escola, inúmeros questionamentos surgem na tentativa de buscar respostas para as seguintes perguntas. Será que as crianças de seis anos estão prontas para tantas mudanças: de professores; na rotina escolar e na organização do espaço da sala de aula (carteiras enfileiradas) e com tamanhos inadequados para a sua altura? Estão preparadas para lidar com a pouca presença do lúdico e de brinquedos na sala; permanecer a maior parte do tempo sentada nas carteiras; a sala de aula mais neutra, com poucos objetos coloridos, assemelhando-se mais a um espaço de hospitais do que de espaço de movimento e de aprendizagem.
A "situação de aprendizagem", é atividade planejada pelo professor igualada com a intervenção pedagógica realizada durante essa atividade, para concluir na aprendizagem dos alunos. O que nós assimilamos foram cinco situações de aprendizagem de escrita: as propostas precisam ser planejadas; os desafios apresentados tem que estar ajustados às possibilidades de aprendizagem dos alunos; as parcerias precisam potencializar seus esforços intelectuais colocando questões sobre a escrita para os alunos pensarem; as intervenções das professoras tem que ser problematizadas, ou seja, colocara bons problemas para serem resolvidos pelos seus alunos. São cuidados como esses que poderão elevar uma atividade muito simples à condição de uma boa situação de aprendizagem. Não obstante, esses cuidados e decisões decorrem de quatro princípios didáticos que precisam se definir uma boa situação de aprendizagem. Uma atividade é considerada uma boa situação de aprendizagem quando:
1. Os alunos precisam se expressar e falar tudo que sabem e pensam sobre o conteúdo em torno do qual o professor organizou as suas tarefas.
2. Alguns alunos têm problemas de resolver, e decisões a serem tomadas em função do que eles se propõem a produzir.
3. O conteúdo trabalhado pode manter as suas características de objeto sociocultural real — por isso, no caso da alfabetização, a proposta é o uso de textos, e não de sílabas ou palavras soltas.
4. A organização de cada tarefa garante uma grande circulação de informação possível entre os alunos — por isso suas situações propostas devem estar previstas para o intercâmbio, a interação entre eles.
Os princípios da didática fazem muito sentido quando consideramos a concepção de ensino e aprendizagem que orienta este curso. Reconhecemos que os alunos Sempre vão ser sujeitos intelectualmente ativos (que pensam, comparam, refletem, categorizam, analisam, excluem, ordenam...), sempre procurando compreender o mundo que os rodeia e que aprenderão, basicamente, por volta de suas ações sobre os objetos do mundo, que se englobam em objetos do seu conhecimento. O espaço e o tempo escolares em suas dimensões reais e ideais e, ao mesmo tempo, apontar possibilidades de ações que possam dar equilíbrio ao cotidiano escolar, sem, contudo, perder de vista o ideal como objetivo a ser alcançado por significar avanço no processo educativo.
A escola, enquanto espaço privilegiado para o desenvolvimento crítico e político dos cidadãos, ainda não assume tal papel pela própria ausência de uma autonomia decisória e mesmo por depender de outros sistemas, igualmente incipientes, para seu corretofuncionamento. 
A escola real é um espaço de regras, de normas pré-estabelecidas a serem cumpridas por alunos, funcionários e professores. Isto porque a educação é uma atividade social cuja relação formal exige uma hierarquia pedagógica, uma ação recíproca de ajuda ao ato formativo, educativo. Na Suíça, por exemplo, houve uma tentativa de se estabelecer uma educação num espaço sem limites. Não deu certo e durou apenas dois anos, comprovando a tese de que regras são necessárias em espaços sociais e coletivos. Nessa questão surge a necessidade de se fazer uma reflexão sociológica e filosófica da conduta do professor em sala de aula e nos demais espaços escolares, frente as regras pré-estabelecidas e as atitudes dos alunos, principalmente aqueles infratores dessas regras.
A atuação do docente se torna de suma importância, pois é ele que em dados momentos percebe as necessidade e dificuldades enfrentadas pelos seus alunos no quesito saúde e bem estar mental.
Faz-se necessário deixar clara a autoridade do professor, no entanto cumpre ao professor saber também que não se obtém respeito pela coação, mas pelo talento e pelo exemplo. Neste caso, a ética será a luz do professor, pois pela ética é possível compreender que num espaço social eu nem sempre posso e nem devo fazer o que quero, a não ser o que é justo ser feito. O argumento ético é sempre esclarecedor porque é razoável. E num espaço educativo como o da escola, é a grande arma do professor.
3 CONCLUSÃO
Considerando as questões levantadas em torno da BNCC percebemos que elas mobilizam várias posições, principalmente por ser falada de uma política que tem por objetivo de padronizar o ensino básico em todas as modalidades do ensino. Outro ponto crucial é que precisamos nos atentar para o que está posto desde o nome do documento Base Nacional Comum Curricular, fornecendo conteúdos mínimos para todas as áreas de conhecimento. 
Mas, será que o mínimo é o suficiente para poder formar pessoas que vão atuar na sociedade de forma a buscar para transforma-la e desenvolve-la? Ou será que a sua criação só vão aumentar os índices de avaliações da educação, caso os conteúdos cobrados das avaliações sejam os mesmos obrigatórios por meio da base. Estas são questões que não são possíveis de responder, até pelo motivo da BNCC encontrar-se em discussão e produzida sua terceira versão. Acreditamos que somente em pesquisas mais futuras poderão ser resolvidos estes questionamentos. 
Assim, com base na nossa breve pesquisa realizada acerca dos estudos sobre a BNCC, chegamos a um posicionamento crítico, que apoia os argumentos contrários à proposta de um currículo básico mínimo. Acreditamos que, para formar indivíduos capazes de atuar como sujeitos na nossa sociedade, precisa-se muito mais do que somente o básico. É necessário ter acesso a conteúdo básicos sobre as áreas de ensino, mas sem nos contentarmos com o mínimo, para que possamos desenvolver nossas capacidades máximas.
Ao problematizar sobre as mudanças ocorridas na educação brasileira, foi possível constatar que um longo caminho já foi percorrido, uma vez que sua história sempre foi marcada por grandes transformações. Uma das mais recentes transformações sofridas pela educação diz respeito à Lei nº 11.274 de fevereiro de 2006, que institucionalizou o Ensino Fundamental de nove anos.
De todas as constatações feitas, a mais preocupante foi perceber o quanto é comum entre os professores a postura conformista diante de todas essas inadequações, como se a culpa fosse do aluno ou fosse responsabilidade dele se adequar a esse espaço tão desorganizado, que não reconhece a criança de direitos.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução no 7, de 14 de dezembro de 2010. Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos. Diário Oficial da União, DF, 15 dez. 2010b. 
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Consulta Pública. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2015. Disponível em: 
Acesso em: 01 nov. 2015. Disponível em:Acesso em: 01 nov. 2015.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. – 7. ed. – Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2012. 
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base nacional comum curricular. Brasília, DF, 2016. Disponível em: < http://basenacionalcomum.mec.gov.br/#/site/inicio>. Acesso em: dez. 2016. 
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Fundamentos pedagógicos e estrutura geral da BNCC. Brasília, DF, 2017. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=56621-bnccapresentacao-fundamentos-pedagogicos-estrutura-pdf&category_slug=janeiro-2017-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: jan. 2017.
BRASIL. Mistério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Brasília, DF: MEC, 2000. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/blegais.pdf>. Acesso em: set. 2016.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
Licenciatura em PEDAGOGIA
Rayara da Conceição Moço Cardoso
Organização do Espaço Educativo nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Cariacica
2018
Rayara da Conceição Moço Cardoso
Organização do Espaço Educativo nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Relatório de Estágio apresentado para a disciplina de Estágio Curricular Obrigatório – Educação Infantil no curso de Pedagogia.
Orientador: profª. Ma. Lilian Amaral da Silvia Souza Tutor Eletrônico: Angelita Martins Guedes
Tutor de Sala: Elizangela Ribeiro de Nardi
Cariacica
2018

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