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Cálculos trabalhistas

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APRESENTAÇÃO
YURI VALENS
CEO da OTT Contabilidade, Sócio-Fundador do Valens Advogados Associados, Sócio-Fundador da Venha Saber. Especialista em Planejamento Tributário pela UFG. Pós-graduando em Planejamento Empresarial e Finanças. Vice-Presidente da Comissão de Direito Empresarial da OAB (2019-). Membro da Comissão Jovens Lideranças Contábeis de Goiás do CRC-GO (2019-). Professor. Palestrante. Escritor. Investidor. Educador Financeiro.
1
Cálculos Trabalhistas & Rescisórios – Atualizado com Reforma Trabalhista e com Simulações de Cálculos Práticos 
Yuri Valens
UNIDADE I - Proventos
Yuri Valens
Adicional Insalubridade
O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo (art. 192 da CLT).
A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo de Médico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, registrados no Ministério do Trabalho (art. 195 da CLT).
Adicional Insalubridade
Súmula nº 139 do TST
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 102 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
Enquanto percebido, o adicional de insalubridade integra a remuneração para todos os efeitos legais. (ex-OJ nº 102 da SBDI-1 - inserida em 01.10.1997)
Súmula nº 448 do TST
ATIVIDADE INSALUBRE. CARACTERIZAÇÃO. PREVISÃO NA NORMA REGULAMENTADORA Nº 15 DA PORTARIA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO Nº 3.214/78. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS.  (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 4 da SBDI-1 com nova redação do item II ) – Res. 194/2014, DEJT divulgado em 21, 22 e 23.05.2014. 
I - Não basta a constatação da insalubridade por meio de laudo pericial para que o empregado tenha direito ao respectivo adicional, sendo necessária a classificação da atividade insalubre na relação oficial elaborada pelo Ministério do Trabalho.
II – A higienização de instalações sanitárias de uso público ou coletivo de grande circulação, e a respectiva coleta de lixo, por não se equiparar à limpeza em residências e escritórios, enseja o pagamento de adicional de insalubridade em grau máximo, incidindo o disposto no Anexo 14 da NR-15 da Portaria do MTE nº 3.214/78 quanto à coleta e industrialização de lixo urbano
Adicional Insalubridade
Súmula nº 228 do TST
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. BASE DE CÁLCULO  (redação alterada na sessão do Tribunal Pleno em 26.06.2008) - Res. 148/2008, DJ 04 e 07.07.2008 - Republicada DJ 08, 09 e 10.07.2008. SÚMULA CUJA EFICÁCIA ESTÁ SUSPENSA POR DECISÃO LIMINAR DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012
A partir de 9 de maio de 2008, data da publicação da Súmula Vinculante nº 4 do Supremo Tribunal Federal, o adicional de insalubridade será calculado sobre o salário básico, salvo critério mais vantajoso fixado em instrumento coletivo.
 
STF
Súmula Vinculante 4
Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial.
 
http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=375438
 
O que vale é o Salário mínimo como base de cálculo.
Adicional Periculosidade
São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a (art. 193 da CLT):
I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica;  
II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial.      
 O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. 
Serão descontados ou compensados do adicional outros da mesma natureza eventualmente já concedidos ao vigilante por meio de acordo coletivo.   
Adicional Periculosidade
Súmula nº 191
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. INCIDÊNCIA. BASE DE CÁLCULO (cancelada a parte final da antiga redação e inseridos os itens II e III) - Res. 214/2016, DEJT divulgado em 30.11.2016 e 01 e 02.12.2016 
I – O adicional de periculosidade incide apenas sobre o salário básico e não sobre este acrescido de outros adicionais.
II – O adicional de periculosidade do empregado eletricitário, contratado sob a égide da Lei nº 7.369/1985, deve ser calculado sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial. Não é válida norma coletiva mediante a qual se determina a incidência do referido adicional sobre o salário básico.
III - A alteração da base de cálculo do adicional de periculosidade do eletricitário promovida pela Lei nº 12.740/2012 atinge somente contrato de trabalho firmado a partir de sua vigência, de modo que, nesse caso, o cálculo será realizado exclusivamente sobre o salário básico, conforme determina o § 1º do art. 193 da CLT.
Adicional Noturno
O trabalho noturno terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna (art. 73 da CLT).
A hora do trabalho noturno será computada como de 52 minutos e 30 segundos.
Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte.
Às prorrogações do trabalho noturno aplica-se o disposto neste capítulo. 
Adicional Noturno
Súmula nº 60 do TST
ADICIONAL NOTURNO. INTEGRAÇÃO NO SALÁRIO E PRORROGAÇÃO EM HORÁRIO DIURNO (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 6 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
I - O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário do empregado para todos os efeitos. (ex-Súmula nº 60 - RA 105/1974, DJ 24.10.1974)
II - Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, devido é também o adicional quanto às horas prorrogadas. Exegese do art. 73, § 5º, da CLT. (ex-OJ nº 6 da SBDI-1 - inserida em 25.11.1996)
OJ SBDI- 1 do TST
259. ADICIONAL NOTURNO. BASE DE CÁLCULO. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. INTEGRAÇÃO (inserida em 27.09.2002)
O adicional de periculosidade deve compor a base de cálculo do adicional noturno, já que também neste horário o trabalhador permanece sob as condições de risco. 
Hora Extra
Duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho (art. 7º, XIII da CF).
A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite (art. 58 da CLT). 
As horas suplementares à duração do trabalho semanal normal serão pagas com o acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o salário-hora normal.       
Hora Extra
OJ SBDI- 1 do TST
97. HORAS EXTRAS. ADICIONAL NOTURNO. BASE DE CÁLCULO (inserida em 30.05.1997)
O adicional noturno integra a base de cálculo das horas extras prestadas no período noturno.
Súmula nº 132 do TST
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. INTEGRAÇÃO (incorporadas as Orientações Jurisprudenciais nºs 174 e 267 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
I - O adicional de periculosidade, pago em caráter permanente, integra o cálculo de indenização e de horas extras (ex-Prejulgado nº 3). (ex-Súmula nº 132 - RA 102/1982, DJ 11.10.1982/ DJ 15.10.1982 - e ex-OJ nº 267 da SBDI-1 - inserida em 27.09.2002)
Súmula nº 264 do TST
HORA SUPLEMENTAR. CÁLCULO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003A remuneração do serviço suplementar é composta do valor da hora normal, integrado por parcelas de natureza salarial e acrescido do adicional previsto em lei, contrato, acordo, convenção coletiva ou sentença normativa.
Hora Extra
Integra
Periculosidade
Insalubridade
Noturno
Comissões
Gratificação
Salário
Anuênio (s. 203)
Não Integra
Ajuda de Custo
Diárias para viajem
Prêmios
Salário-Família
O salário-família é um benefício previdenciário que visa amparar os segurados de baixa renda, na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados (art. 7º, XII da CF/88).
Salário-família é o benefício pago na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados de qualquer condição até a idade de 14 anos ou inválido de qualquer idade, independente de carência e desde que o salário de contribuição seja inferior ou igual a R$ 1.425,56 (Portaria SEPRT 3.659/2020), ao segurado empregado.
O valor da cota do salário-família é de R$ 48,62 para 2020 (Portaria SEPRT 3.659/2020).
Salário-Família
“Cálculo” Remuneração 
 
Todas as importâncias que integram o salário de contribuição são consideradas como parte integrante da remuneração do mês, exceto o décimo terceiro salário e o adicional de férias, para efeito de definição do direito à cota do salário-família (Portaria SEPRT 3.659/2020).
A cota de salário-família é devida proporcionalmente aos dias trabalhados quando da admissão e da demissão do segurado empregado no decurso do mês (§4º do art. 84 da IN 971 da RFB).
Descontos
Vale-Transporte (Lei 7.418)
O vale-transporte consiste em benefício que o empregador, pessoa física ou jurídica, deverá antecipar ao empregado para utilização efetiva em despesas de deslocamento residência-trabalho e vice-versa.
 
A concessão desse benefício é realizada por meio do sistema de transporte coletivo público, urbano ou intermunicipal e/ou interestadual com características semelhantes aos urbanos geridos diretamente ou mediante concessão ou permissão de linhas regulares, com tarifas fixadas pela autoridade competente, excluídos os serviços seletivos e os especiais.
Descontos
Vale-Transporte Cálculo (Decreto 95.247)
O Vale-Transporte será custeado pelo beneficiário, na parcela equivalente a 6% (seis por cento) de seu salário básico ou vencimento, excluídos quaisquer adicionais ou vantagens; 
A concessão do Vale-Transporte autorizará o empregador a descontar, mensalmente, do beneficiário que exercer o respectivo direito, o valor da parcela de que trata o parágrafo anterior.
O valor da parcela a ser suportada pelo beneficiário será descontada proporcionalmente à quantidade de Vale-Transporte concedida para o período a que se refere o salário ou vencimento e por ocasião de seu pagamento, salvo estipulação em contrário, em convenção ou acordo coletivo de trabalho, que favoreça o beneficiário. 
No caso em que a despesa com o deslocamento do beneficiário for inferior a 6% (seis por cento) do salário básico ou vencimento, o empregado poderá optar pelo recebimento antecipado do Vale-Transporte, cujo valor será integralmente descontado por ocasião do pagamento do respectivo salário ou vencimento.
Descontos
Previdência Social (INSS)
A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social (art. 194 da CF)
A Seguridade Social será financiada por toda sociedade, de forma direta e indireta, nos termos do art. 195 da Constituição Federal e da Lei 8.212, mediante recursos provenientes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de contribuições sociais (art. 11 da Lei 8.212).
Constituem contribuições sociais dos trabalhadores, incidentes sobre o seu salário-de-contribuição (§ único do art. 11 da Lei 8.212). 
A Previdência Social tem por fim assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, idade avançada, tempo de serviço, desemprego involuntário, encargos de família e reclusão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente (art. 3º da Lei 8.212).
Descontos
INSS
Incide
Adicionais
Comissões
13º proporcional
13º proj. aviso prévio
Gratificação
DSR
Hora extra
Saldo salário
Não Incide
Ajuda de Custo
Aviso Indenizado
Diárias para viajem
Férias indenizadas
Dobra de férias 
Prêmios
Salário-Família
Descontos
INSS - Alíquota
	Salário de Contribuição (R$)	Alíquota
	Até R$ 1.045,00	7,5%
	De R$ 1.045,01 a R$ 2.089,60	9%
	De R$ 2.089,61 até R$ 3.134,40	12%
	De R$ 3.134,41 até R$ 6.101,06	14%
Descontos
IRRF
O imposto incidirá sobre o rendimento bruto (art. 3º da Lei 7.713).
Constituem rendimento bruto todo o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos, os alimentos e pensões percebidos em dinheiro, e ainda os proventos de qualquer natureza, assim também entendidos os acréscimos patrimoniais não correspondentes aos rendimentos declarados.
A tributação independe da denominação dos rendimentos, títulos ou direitos, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem dos bens produtores da renda, e da forma de percepção das rendas ou proventos, bastando, para a incidência do imposto, o benefício do contribuinte por qualquer forma e a qualquer título.
Descontos
IRRF
Incide
Adicionais
Ajuda de Custo Geral
Comissões
13º proporcional
13º proj. aviso prévio
DSR
Dobra de férias
Gratificação
Hora extra
Saldo salário
Prêmios
Não Incide
Ajuda de Custo (mudança)
Aviso Indenizado
Diárias para viajem
Férias indenizadas
Salário-Família
Descontos
IRRF – Dedução
 Na determinação da base de cálculo sujeita à incidência mensal do imposto sobre a renda, poderão ser deduzidas: (arts. 67, 71 e 72 do Decreto 9.580):
Previdência social
Dependente (R$ 189,59)
Pensão Alimentícia
Descontos
IRRF
O imposto de renda incidente sobre os rendimentos de pessoas físicas será calculado de acordo com a seguinte tabela progressiva mensal, em reais a partir do mês de abril do ano-calendário de 2015: (art. 1º da Lei 11.482)
	Base de Cálculo (R$)	Alíquota (%)	Parcela a Deduzir do IR (R$)
	Até 1.903,98	-	-
	De 1.903,99 até 2.826,65	7,5	142,80
	De 2.826,66 até 3.751,05	15	354,80
	De 3.751,06 até 4.664,68	22,5	636,13
	Acima de 4.664,68	27,5	869,36
UNIDADE II – Férias, Décimo Terceiro e Aviso Prévio
Yuri Valens
FÉRIAS INDIVIDUAIS
Férias na Rescisão
Quando há a rescisão do contrato de trabalho, exceto por justa causa, existe duas formas de pagamento das férias do empregado.
1 – Férias proporcionais (não concluiu o período de aquisição)
2 – Férias vencidas (concluiu o período de aquisição)
Súmula nº 171 do TST
FÉRIAS PROPORCIONAIS. CONTRATO DE TRABALHO. EXTINÇÃO (republicada em razão de erro material no registro da referência legislativa), DJ 05.05.2004
Salvo na hipótese de dispensa do empregado por justa causa, a extinção do contrato de trabalho sujeita o empregador ao pagamento da remuneração das férias proporcionais, ainda que incompleto o período aquisitivo de 12 (doze) meses (art. 147 da CLT) (ex-Prejulgado nº 51).
Súmula nº 261 do TST
FÉRIAS PROPORCIONAIS. PEDIDO DE DEMISSÃO. CONTRATO VIGENTE HÁ MENOS DE UM ANO (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
O empregado que se demite antes de complementar 12 (doze) meses de serviço tem direito a férias proporcionais.
FÉRIAS INDIVIDUAIS
Faltas e Proporção (art. 130 da CLT)
FÉRIAS INDIVIDUAIS
Integram nas Férias
O empregado perceberá, durante as férias, a remuneração que lhe for devida na data da sua concessão (art. 142 da CLT). 
Os adicionais por trabalho extraordinário, noturno, insalubre ou perigoso serão computados no salário que servirá de base ao cálculo da remuneração das férias (§5º do art. 142 da CLT)
Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e as comissões pagas pelo empregador (art. 457, §1º da CLT).
FÉRIAS INDIVIDUAIS
DSR/RSR sobre Horas ExtrasIntegração nas Férias
OJ SBDI I
394. REPOUSO SEMANAL REMUNERADO - RSR. INTEGRAÇÃO DAS HORAS EXTRAS. NÃO REPERCUSSÃO NO CÁLCULO DAS FÉRIAS, DO DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO, DO AVISO PRÉVIO E DOS DEPÓSITOS DO FGTS. (DEJT divulgado em 09, 10 e 11.06.2010)
A majoração do valor do repouso semanal remunerado, em razão da integração das horas extras habitualmente prestadas, não repercute no cálculo das férias, da gratificação natalina, do aviso prévio e do FGTS, sob pena de caracterização de “bis in idem”.
 
No julgamento recente de um caso que discutia o tema (TST-IRR-10169-57.2013.5.05.0024), a SBDI-1 do TST alterou o entendimento que havia na OJ 394, estabelecendo que a majoração do valor do repouso semanal remunerado, decorrente da integração das horas extras habituais, deve repercutir no cálculo das demais parcelas salariais.
Somente será aplicada aos cálculos das parcelas cuja exigibilidade ocorra a partir da data do citado incidente (inclusive), ora adotada como marco modulatório.
FÉRIAS INDIVIDUAIS
Não integram nas Férias
As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário (§2º do art. 457 da CLT)
O fornecimento de alimentação, seja in natura ou seja por meio de documentos de legitimação, tais como tíquetes, vales, cupons, cheques, cartões eletrônicos destinados à aquisição de refeições ou de gêneros alimentícios, não possui natureza salarial e nem é tributável para efeito da contribuição previdenciária e dos demais tributos incidentes sobre a folha de salários e tampouco integra a base de cálculo do imposto sobre a renda da pessoa física (§5º do art. 457 da CLT).
Décimo e Terceiro
A gratificação natalina, conhecida como 13º salário, é devida a todos os empregados urbanos, rurais e domésticos, devendo ser paga em duas parcelas (Lei 4.090):
 
- 1ª parcela: entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano, a título de adiantamento, ou por ocasião das férias, se requerido pelo empregado no mês de janeiro do correspondente ano (art. 3º do Decreto 57.155);
 
- 2ª parcela: até o dia 20 de dezembro de cada ano, tomando-se por base a remuneração devida nesse mês, de acordo com o tempo de serviço do empregado no ano em curso (art. 1º do Decreto 57.155).
O valor do 13º salário corresponde a 1/12 da remuneração devida em dezembro, por mês de serviço, considerando-se mês integral a fração igual ou superior a 15 dias de trabalho, no mês civil (§§1º e 2º do art. 1º da Lei 4.090).
Décimo e Terceiro
13º na Rescisão e base de cálculo
Ocorrendo rescisão, sem justa causa, do contrato de trabalho, o empregado receberá a gratificação devida, calculada sobre a remuneração do mês da rescisão (art. 3º da Lei 4.090).
O valor do 13º salário corresponde a 1/12 da remuneração devida, por mês de serviço, considerando-se mês integral a fração igual ou superior a 15 dias de trabalho, no mês civil (§§1º e 2º do art. 1º da Lei 4.090).
Integram no 13º
O empregado perceberá, durante as férias, a remuneração que lhe for devida na data da sua concessão (art. 142 da CLT). 
Os adicionais por trabalho extraordinário (HE habituais), noturno, insalubre ou perigoso serão computados no salário que servirá de base ao cálculo do 13º (Súmula 45, 60 e 139 TST)
Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e as comissões pagas pelo empregador (art. 457, §1º da CLT).
Décimo e Terceiro
Não integram no 13º
As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário (§2º do art. 457 da CLT)
O fornecimento de alimentação, seja in natura ou seja por meio de documentos de legitimação, tais como tíquetes, vales, cupons, cheques, cartões eletrônicos destinados à aquisição de refeições ou de gêneros alimentícios, não possui natureza salarial e nem é tributável para efeito da contribuição previdenciária e dos demais tributos incidentes sobre a folha de salários e tampouco integra a base de cálculo do imposto sobre a renda da pessoa física (§5º do art. 457 da CLT).
Décimo e Terceiro
Aviso Prévio
Duração do Aviso
O aviso prévio será concedido na proporção de 30 dias aos empregados com até 1 ano de serviço na mesma empresa (art. 487 da CLT).
 
Além disso, ao referido aviso prévio serão acrescidos 3 dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 dias, perfazendo um total de até 90 dias (Lei 12.506)
De acordo com o entendimento divulgado pelo Ministério do Trabalho (MTE), por meio da Nota Técnica nº 184/2012/CGRT/SRT/MTE, aprovada em 7.5.2012, disponível no endereço: http://acesso.mte.gov.br/legislacao/2012-4.htm, a aplicação da proporcionalidade do aviso prévio deve ser obedecida em prol somente do trabalhador, ou seja, aplica-se exclusivamente em benefício do empregado, não sendo devida no pedido de demissão
Aviso Prévio
Aviso cumprido
Existe uma omissão legal quanto o cumprimento do aviso prévio “adicional” trazido pela Lei 12.506.
Porém, a jurisprudência do TST é no sentido de que o aviso-prévio proporcional constitui direito exclusivo do empregado dispensado imotivadamente a partir de 13/10/2011, pois a norma relativa ao aviso prévio proporcional não guarda a mesma bilateralidade característica da exigência de 30 dias, essa sim obrigatória a qualquer das partes que intentarem rescindir o contrato de emprego.
http://www.tst.jus.br/noticia-destaque/-/asset_publisher/NGo1/content/id/24468255
Aviso Prévio
Integra
Adicionais
Comissões
Gratificação
Hora extra habituais
DSR
Não Integra
Ajuda de Custo
Diárias para viajem
Prêmios
Salário-Família
Auxílio alimentação
UNIDADE III – Data Base, MPV 936 e FGTS
Yuri Valens
DATA BASE
LEI 7.238 de 1984
O empregado dispensado, sem justa causa, no período de 30 (trinta) dias que antecede a data de sua correção salarial, terá direito à indenização adicional equivalente a um salário mensal, seja ele optante ou não pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS. (art. 9º).
MPV 936
A dispensa sem justa causa que ocorrer durante o período de garantia provisória no emprego sujeitará o empregador ao pagamento, além das parcelas rescisórias previstas na legislação em vigor, de indenização no valor de:
I - cinquenta por cento do salário a que o empregado teria direito no período de garantia provisória no emprego, na hipótese de redução de jornada de trabalho e de salário igual ou superior a vinte e cinco por cento e inferior a cinquenta por cento;
II - setenta e cinco por cento do salário a que o empregado teria direito no período de garantia provisória no emprego, na hipótese de redução de jornada de trabalho e de salário igual ou superior a cinquenta por cento e inferior a setenta por cento; ou
III - cem por cento do salário a que o empregado teria direito no período de garantia provisória no emprego, nas hipóteses de redução de jornada de trabalho e de salário em percentual superior a setenta por cento ou de suspensão temporária do contrato de trabalho.
FGTS
CONCEITO
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é um fundo criado com o objetivo de proteger o trabalhador que for demitido sem justa causa. 
Através da abertura de uma conta vinculada ao contrato de trabalho, os empregadores depositam em contas abertas na Caixa Econômica Federal, no início de cada mês e em nome dos empregados, o valor correspondente a 8% do salário bruto de cada funcionário. Já para os contratos de trabalho firmados nos termos da lei nº 11.180/05 (Contrato de Aprendizagem) e da MP 905/2019 (Verde e Amarelo),o percentual é reduzido para 2%.
Incide
Adicionais
Aviso Indenizado
Comissões
13º proporcional
13º proj. aviso prévio
DSR
Gratificação
Hora extra
Saldo salário
Não Incide
Ajuda de Custo
Diárias para viajem
Férias indenizadas
Dobra de férias
Prêmios
Alimentação in natura
Salário-Família
FGTS
FGTS
FGTS na Rescisão e Base de Cálculo
Ocorrendo rescisão do contrato de trabalho, por parte do empregador, ficará este obrigado a depositar na conta vinculada do trabalhador no FGTS os valores relativos aos depósitos referentes ao mês da rescisão e ao imediatamente anterior, que ainda não houver sido recolhido, sem prejuízo das cominações legais (art. 18 da Lei 8.036). 
Na hipótese de despedida pelo empregador sem justa causa, depositará este, na conta vinculada do trabalhador no FGTS, importância igual a quarenta por cento do montante de todos os depósitos realizados na conta vinculada durante a vigência do contrato de trabalho, atualizados monetariamente e acrescidos dos respectivos juros.
Quando ocorrer despedida por culpa recíproca, reconhecida pela Justiça do Trabalho, ou pelo Distrato do Contrato (art. 484-A CLT) o percentual será de 20 (vinte) por cento.
UNIDADE IV - Tipos de Rescisão e Remuneração na Rescisão 
Yuri Valens
Tipos de Rescisão e
 Remuneração na Rescisão
Pedido de Demissão
Dispensa sem justa Causa
Dispensa por Justa Causa (art. 482)
Rescisão Indireta (art. 483)
Culpa Recíproca (art. 484)
Distrato (art. 484-A)
Falecimento
Rescisão Antecipada do Contrato por prazo Determinado
Término do Contrato
Pedido de Demissão
Na rescisão do contrato de trabalho por prazo indeterminado, promovida por iniciativa do empregado, sem justa causa (pedido de demissão), as verbas rescisórias variam conforme a duração do vínculo empregatício.
a) empregado com menos de 1 (um) ano de vínculo empregatício:
 
a.1) saldo de salários;
 
a.2) 13º salário proporcional;
 
a.3) férias proporcionais acrescidas de 1/3 constitucional;
 
a.4) depósito ao FGTS relativo ao mês da rescisão e mês anterior, se for o caso.
Pedido de Demissão
b) empregado com mais de 1 (um) ano de vínculo empregatício:
 
b.1) saldo de salários;
 
b.2) 13º salário proporcional;
 
b.3) férias proporcionais acrescidas de 1/3 constitucional;
 
b.4) férias vencidas acrescidas de 1/3 constitucional (caso ainda não tenham sido concedidas);
 
b.5) depósito ao FGTS relativo ao mês da rescisão e mês anterior, se for o caso.
CF/88
Art. 7º, XVII (Férias +1/3)
CLT
Arts. 130 (férias), 146 (remuneração férias), 457 (integram salário), 458 (salário in natura) e 487 (aviso prévio)
Súmula nº 261 do TST 
Férias proporcionais
Lei 4.090/62
Arts. 1º a 3º (13º)
Decreto nº 57.155/65
Art. 7º (13º)
Lei 8.036
Arts. 18 (FGTS mês)
Lei 12.506
Art. 1º (Aviso Prévio)
Pedido de Demissão
Dispensa sem justa causa
Na rescisão do contrato de trabalho por prazo indeterminado, por iniciativa do empregador sem justa causa, devem ser observadas as seguintes regras:
a) empregado com menos de 1 (um) ano de vínculo empregatício:
 
a.1) saldo de salários;
 
a.2) aviso-prévio;
 
a.3) 13º salário proporcional;
 
a.4) férias proporcionais acrescidas de 1/3 constitucional;
 
a.5) depósito ao FGTS relativo ao mês da rescisão e mês anterior, se for o caso;
 
a.6) depósito de importância igual a 40% do montante dos depósitos de FGTS em conta vinculada, acrescidos de juros e atualização monetária;
 
a.7) saque do FGTS em conta vinculada.
Dispensa sem justa causa
b) empregado com mais de 1 (um) ano de vínculo empregatício:
 
b.1) saldo de salários;
 
b.2) aviso-prévio;
 
b.3) 13º salário proporcional;
 
b.4) férias proporcionais acrescidas de 1/3 constitucional;
 
b.5) férias vencidas acrescidas de 1/3 constitucional (se ainda não as tiver gozado);
 
b.6) depósito ao FGTS relativo ao mês da rescisão e mês anterior, se for o caso;
 
b.7) depósito de importância igual a 40% (quarenta por cento) do montante dos depósitos de FGTS em conta vinculada, acrescidos de juros e atualização monetária;
 
b.8) saque do FGTS em conta vinculada.
Dispensa sem justa causa
CF/88
Art. 7º, XVII (Férias +1/3)
CLT
Arts. 130 (férias), 146 (remuneração férias), 457 (integram salário), 458 (salário in natura) e 487 (aviso prévio)
MP nº 905/2019
Art. 24 	(extinção multa 10% FGTS)
Lei 4.090/62
Arts. 1º a 3º (13º)
Decreto nº 57.155/65
Art. 7º (13º)
Lei 8.036
Arts. 18, §1º (FGTS e multa) e 20, I (Saque FGTS)
Lei 12.506
Art. 1º (Aviso Prévio)
Dispensa por justa causa
A rescisão do contrato de trabalho por justa causa pode ocorrer quando empregado ou empregador, ou até mesmo ambos (culpa recíproca), praticarem faltas graves, previstas em lei, que autorizem essa modalidade de rescisão.
Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador, as seguintes faltas cometidas pelo empregado (art. 482, CLT):
a) ato de improbidade;
 
b) incontinência de conduta ou mau procedimento;
 
c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço;
Dispensa por justa causa
d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena;
 
e) desídia no desempenho das respectivas funções;
 
f) embriaguez habitual ou em serviço;
 
g) violação de segredo da empresa;
 
h) ato de indisciplina ou de insubordinação
i) abandono de emprego;
Dispensa por justa causa
j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
 
k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
 
l) prática constante de jogos de azar.
 
m) perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício da profissão, em decorrência de conduta dolosa do empregado.
*n) prática, devidamente comprovada em inquérito administrativo, de atos atentatórios contra a segurança nacional;
Dispensa por justa causa
Caso a rescisão por justa causa tenha sido promovida pelo empregador, o trabalhador fará jus as verbas, de acordo com o tempo de vínculo empregatício, conforme será demonstrado na sequência.
 
a) empregado com menos de 1 (um) ano:
 
a.1) saldo de salários;
 
a.2) depósito do FGTS referente ao mês da quitação e ao mês anterior, se for o caso.
Dispensa por justa causa
b) empregado com mais de 1 (um) ano:
 
b.1) saldo de salários;
 
b.2) férias vencidas acrescidas de 1/3 constitucional (caso não tenham sido gozadas);
 
b.3) depósito do FGTS referente ao mês da quitação e ao mês anterior, se for o caso.
CF/88
Art. 7º, XVII (Férias +1/3)
Súmula nº 171 do TST 
Férias vencidas (perde as proporcionais)
CLT
Arts. 146 (remuneração férias), 457 (integram salário), 458 (salário in natura)
Art. 487 (Perde o aviso)
Lei 4.090/62
Arts. 3º (perde o 13º)
Lei 8.036
Arts. 18 (FGTS mês)
Dispensa por justa causa
Distrato
O caput do art. 484-A ao colocar que o contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado e empregador, cria uma nova subespécie para a resilição do contrato de trabalho, ou seja, permite a resilição bilateral ou distrato.
Nesse caso, serão devidas ao empregado, pela metade, as seguintes verbas trabalhistas:
a) o aviso prévio, se indenizado;
 
b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.
 
Ainda, devem ser prestadas, em sua integralidade, as demais verbas trabalhistas.
CF/88
Art. 7º, XVII (Férias +1/3)
CLT
Arts. 130 (férias), 146 (remuneração férias), 457 (integram salário), 458 (salário in natura), 487 (aviso prévio) e 484-A.
Lei 4.090/62
Arts. 1º a 3º (13º)
Decreto nº 57.155/65
Art. 7º (13º)
Lei 8.036
Arts. 18, §2º (FGTS e multa) e 20, I-A (Saque FGTS)Lei 12.506
Art. 1º (Aviso Prévio)
Distrato
Rescisão Indireta
Por outro lado, caracteriza-se a rescisão indireta do contrato de trabalho (justa causa concedida pelo empregado) pela prática, por parte do empregador, de atos que implicam violação das normas ou obrigações legais e/ou contratuais na relação empregatícia. Nesse contexto, o empregado poderá considerar rescindido o contrato de trabalho e pleitear as verbas rescisórias devidas quando (art. 483 CLT):
	
a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato;
 
b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo;
 
c) correr perigo manifesto de mal considerável;
 
d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato;
Rescisão Indireta
e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo da honra e boa fama;
 
f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
 
g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importância dos salários.
 
O empregado poderá suspender a prestação dos serviços ou rescindir o contrato, quando tiver de desempenhar obrigações legais, incompatíveis com a continuação do serviço.
Rescisão Indireta
Quando promovida, a mesma se opera como se o empregado tivesse sido dispensado pelo empregador, sem justa causa, sendo devidas todas as verbas:
a) saldo de salários;
 
b) aviso prévio;
 
c) 13º salário proporcional;
 
d) férias proporcionais acrescidas de 1/3 constitucional;
 
e) férias vencidas acrescidas de 1/3 (se contrato for de mais de 1 e ainda não as tiver gozado);
 
f) depósito ao FGTS relativo ao mês da rescisão e mês anterior, se for o caso;
 
g) 40% do montante dos depósitos de FGTS, acrescidos de juros e atualização monetária;
 
h) saque do FGTS em conta vinculada.
CF/88
Art. 7º, XVII (Férias +1/3)
CLT
Arts. 130 (férias), 146 (remuneração férias), 457 (integram salário), 458 (salário in natura) e 487 (aviso prévio)
MP nº 905/2019
Art. 24 	(extinção multa 10% FGTS)
Lei 4.090/62
Arts. 1º a 3º (13º)
Decreto nº 57.155/65
Art. 7º (13º)
Lei 8.036
Arts. 18, §1º (FGTS e multa) e 20, I (Saque FGTS)
Lei 12.506
Art. 1º (Aviso Prévio)
Rescisão Indireta
Culpa Recíproca
Além das verbas ora mencionadas, o empregador deverá ainda pagar integralmente ao trabalhador:
 
a) saldo de salários;
 
b) férias vencidas, acrescidas do terço constitucional (se ainda não as tiver gozado);
 
c) depósito do FGTS referente ao mês da quitação e ao mês anterior, se for o caso;
 
d) depósito de importância igual a 20% do montante dos depósitos de FGTS em conta vinculada, acrescidos de juros e atualização monetária.
CF/88
Art. 7º, XVII (Férias +1/3)
CLT
Arts. 130 (férias), 146 (remuneração férias), 457 (integram salário), 458 (salário in natura), 487 (aviso prévio) e 484.
Súmula nº 14 do TST 
50% do valor do Aviso prévio, 13º e Férias proporcionais 
Lei 4.090/62
Arts. 1º a 3º (13º)
Decreto nº 57.155/65
Art. 7º (13º)
Lei 8.036
Arts. 18, §2º (FGTS e multa) e 20, I (Saque FGTS)
Lei 12.506
Art. 1º (Aviso Prévio)
Culpa Recíproca
Quando há o falecimento do empregador, sendo devidas todas as verbas (art. 483, §3º):
a) saldo de salários;
 
b) aviso prévio;
 
c) 13º salário proporcional;
 
d) férias proporcionais acrescidas de 1/3 constitucional;
 
e) férias vencidas acrescidas de 1/3 (se contrato for de mais de 1 e ainda não as tiver gozado);
 
f) depósito ao FGTS relativo ao mês da rescisão e mês anterior, se for o caso;
 
g) 40% do montante dos depósitos de FGTS, acrescidos de juros e atualização monetária;
 
h) saque do FGTS em conta vinculada.
Falecimento Empregador
CF/88
Art. 7º, XVII (Férias +1/3)
CLT
Arts. 130 (férias), 146 (remuneração férias), 457 (integram salário), 458 (salário in natura), 487 (aviso prévio) e art. 483, §3º 
Lei 12.506
Art. 1º (Aviso Prévio)
Lei 4.090/62
Arts. 1º a 3º (13º)
Decreto nº 57.155/65
Art. 7º (13º)
Lei 8.036
Arts. 18, §1º (FGTS e multa) e 20, II (Saque FGTS)
Falecimento Empregador
Quando há o falecimento do empregador, sendo devidas todas as verbas (art. 483, §3º):
a) saldo de salários;
 
b) 13º salário proporcional;
 
c) férias proporcionais acrescidas de 1/3 constitucional;
 
d) férias vencidas acrescidas de 1/3 (se contrato for de mais de 1 e ainda não as tiver gozado);
 
e) depósito ao FGTS relativo ao mês da rescisão e mês anterior, se for o caso;
  
f) saque do FGTS em conta vinculada.
Falecimento Empregado
CF/88
Art. 7º, XVII (Férias +1/3)
CLT
Arts. 130 (férias), 146 (remuneração férias), 457 (integram salário) e 458 (salário in natura)
Lei 4.090/62
Arts. 1º a 3º (13º)
Decreto nº 57.155/65
Art. 7º (13º)
Lei 8.036
Arts. 18 (FGTS) e 20, IV (Saque FGTS)
Falecimento Empregado
Rescisão Antecipada de contrato por prazo Determinado
Durante a vigência do contrato por prazo determinado, as partes (empregado e empregador), se assim desejarem, poderão rescindir antecipadamente o contrato por prazo determinado.
 
Nessa hipótese, a parte que tomou a iniciativa em favor da outra, deverá observar as regras contidas nos artigos 479 e 480 da CLT, os quais estabelecem, conforme o caso, o pagamento de uma indenização em favor da parte prejudicada
Resc. Antec. prazo Determinado sem cláusula assecuratória - Empregador
1) saldo de salários;
 
2) ind. Metade dos dias que faltam;
 
3) 13º salário proporcional;
 
4) férias proporcionais acrescidas de 1/3 constitucional;
 
5) férias vencidas acrescidas de 1/3 constitucional (se ainda não as tiver gozado);
 
6) depósito ao FGTS relativo ao mês da rescisão e mês anterior, se for o caso;
 
7) depósito de importância igual a 40% (quarenta por cento) do montante dos depósitos de FGTS em conta vinculada, acrescidos de juros e atualização monetária;
 
8) saque do FGTS em conta vinculada.
CF/88
Art. 7º, XVII (Férias +1/3)
CLT
Arts. 130 (férias), 146 (remuneração férias), 457 (integram salário), 458 (salário in natura) e 479 (ind. Metade do tempo)
MP nº 905/2019
Art. 24 	(extinção multa 10% FGTS)
Lei 4.090/62
Arts. 1º a 3º (13º)
Decreto nº 57.155/65
Art. 7º (13º)
Lei 8.036
Arts. 18, §1º (FGTS e multa) e 20, I (Saque FGTS)
Resc. Antec. prazo Determinado sem cláusula assecuratória - Empregador
Resc. Antec. prazo Determinado sem cláusula assecuratória - Empregado
1) saldo de salários;
  
2) 13º salário proporcional;
 
3) férias proporcionais acrescidas de 1/3 constitucional;
 
4) férias vencidas acrescidas de 1/3 constitucional (se ainda não as tiver gozado);
 
5) depósito ao FGTS relativo ao mês da rescisão e mês anterior, se for o caso;
 
CF/88
Art. 7º, XVII (Férias +1/3)
CLT
Arts. 130 (férias), 146 (remuneração férias), 457 (integram salário), 458 (salário in natura) e 480 (ind. Empregador)
Súmula nº 261 do TST 
Férias proporcionais
Lei 4.090/62
Arts. 1º a 3º (13º)
Decreto nº 57.155/65
Art. 7º (13º)
Lei 8.036
Arts. 18 (FGTS mês)
Resc. Antec. prazo Determinado sem cláusula assecuratória - Empregado
Término Contrato prazo Determinado
1) saldo de salários;
  
2) 13º salário proporcional;
 
3) férias proporcionais acrescidas de 1/3 constitucional;
 
4) férias vencidas acrescidas de 1/3 constitucional (se ainda não as tiver gozado);
 
5) depósito ao FGTS relativo ao mês da rescisão e mês anterior, se for o caso;
6) saque do FGTS em conta vinculada
 
CF/88
Art. 7º, XVII (Férias +1/3)
CLT
Arts. 130 (férias), 146 (remuneração férias), 457 (integram salário), 458 (salário in natura)
Lei 4.090/62
Arts. 1º a 3º (13º)
Decreto nº 57.155/65
Art. 7º (13º)
Lei 8.036
Arts. 18 (FGTS mês) e 20, IX (Saque FGTS)
Término Contrato prazo Determinado
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Venha Saber - Conhecimento
“Ninguémé tão ignorante que não tenha algo a ensinar, ninguém é tão sábio que não tenha algo a aprender”.
Blaise Pascal

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