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Acondroplasia: nanismo autossômico dominante

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Acondroplasia
A acondroplasia é uma displasia óssea que do ponto de vista genético é autossômica dominante, sendo sua forma homozigota letal. 
Esse distúrbio é a causa mais comum de nanismo e tem incidência de 1 em 15.000 até 1 em 40.000 nascidos vivos, afetando todos os grupos étnicos.
Esse distúrbio é causado pela mutação de ganho de função no gene FGFR3 - localizado no braço curto do cromossomo 4, banda p16.3 (4p16.3).
Fisiopatologia
O FGFR3 é responsável pelo controle do crescimento ósseo, ligando-se a fatores de crescimento dos fibroblastos. Além disso, no osso endocondral, a FGFR3 ativada, inibe a proliferação de condrócitos na placa de crescimento, de modo a ajudar a coordenar o crescimento e a diferenciação das células progenitoras ósseas. Entretanto, a mutação, causa a ativação do FGFR3 independente do ligante e isso gera uma inibição exagerada da proliferação de condrócitos que deixarão de atuar na placa de crescimento, de modo a encurtar os ossos longos, gerando a forma mais comum de nanismo.
Manifestações clínicas
Os afetados apresentam encurtamento rizomélico das pernas e dos braços ao nascimento, tronco estreito e alongado, mãos em tridente (com metacarpos curtos e largos e falanges proximais e médias) e macrocefalia com hipoplasia da face média e testa proeminente.
A estatura do recém-nascido, é um pouco menor do que o normal, podendo estar no valor mínimo da faixa normal, entretanto, ao longo do desenvolvimento, o comprimento e o peso caem progressivamente para muito abaixo da faixa normal.
O desenvolvimento mental é normal, mas o motor é reduzido, devido a hipotonia, a dificuldade de equilibrar a cabeça grande e articulações hiperextensíveis. 
 
Mãos em tridente
Diagnóstico
O diagnóstico é feito a partir da suspeita no exame físico com base nas características clínicas e é confirmado na radiografia. Em casos ambíguos, são feitos testes de DNA para mutação no gene FGFR3, mas raramente são necessários.
Tratamento
O tratamento da baixa estatura é realizado por meio de terapia com o hormônio de crescimento (GH) ou por alongamento cirúrgico, entretanto, ambas as terapias são controvérsias. Além disso, há o controle na antecipação e no tratamento de complicações da acondroplasia, como otite, hidrocefalia, compressão do tronco cerebral e apneia obstrutiva. Ademais, é feito muitas vezes, acompanhamento psicológico para auxiliar no ajustamento social e adaptações sociais para suas incapacidades físicas.
Recorrência da condição
Para os filhos do afetado:
· Pai (Aa) X mãe (aa)
	
	 A
	 a
	 a
	Aa
	aa
	 a
	Aa
	aa
Genótipo: 50% afetados heterozigotos
	 50% não afetados
Fenótipo: 50% afetados
	 50% normais
· Pai (Aa) X Mãe (Aa)
	
	 A
	 a
	 A
	AA
	Aa
	 a
	Aa
	aa
Genótipo: 50% afetados heterozigotos
	 25% não afetados
 25% homozigotos letais (morrem após o nascimento)
Fenótipo: 75% afetados
	 25% normais
Para os irmãos do afetado:
· Pai (Aa) X mãe (Aa)
	
	 A
	 a
	 A
	AA
	Aa
	 a
	Aa
	aa
Genótipo: 50% afetados heterozigotos
	 25% não afetados
 25% homozigotos letais (morrem após o nascimento)
Fenótipo: 75% afetados
	 25% normais
Heredograma 
Aa pessoa afetada pela acondroplasia 
Aa pessoa normal
É possível perceber que a acondroplasia é autossômica dominante pois acomete ambos os sexos e filhos afetados tem pelo menos um dos pais afetados.
Biblioteca
Livro Genética – um enfoque conceitual – Pierce
Livro Genética humana – conceitos e aplicações – Lewis
Livro Genética médica - Otto
Livro Genética medica – Thompson e Thompson
http://www.soperj.org.br/novo/secao_detalhes.asp?s=61&id=254

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