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Considerando a ausência de outros afetados em muitas famílias, o mais provável é que a acondroplasia tenha surgido como um novo evento, ou seja, “mutação nova”. Visando a questão do aconselhamento genético, estima-se para os pais do afetado um risco muito baixo para outros filhos com a mesma condição. No caso da futura prole de um portador da condição, no entanto, visto que este apresenta a mutação gênica que determina a acondroplasia, há uma probabilidade de 50% de filhos afetados. Sugere-se que no momento oportuno, o afetado procure um serviço de Genética Médica para aconselhamento genético e orientações relacionadas aos riscos para a prole e acompanhamento específico nas gestações. Hidrocefalia: pode ocorrer tanto pelo estreitamento de todos os forames da base do crânio quanto pelo aumento da pressão venosa intracraniana pela estenose do seio sigmóide, ao nível do forâmen jugular estreitado. Problemas respiratórios: obstrução à passagem do ar, de origem central (compressão medular cervical) ou obstrutiva (estreitamento das coanas, da nasofaringe, da traquéia e/ou caixa torácica). Os sintomas podem incluir ronco noturno, atitude em hiperextensão do pescoço durante o sono e apnéia do sono. Obesidade: é um problema importante e pode agravar os problemas articulares e aumentar a probabilidade de complicações cardio- vasculares. Problemas odontológicos: implantação anormal de dentes, principalmente os da maxila, levando à má-oclusão dentária. A Acondroplasia ou Nanismo acondroplásico constitui a forma mais comum de baixa estatura desproporcional. É uma condição geneticamente determinada, causada por um defeito na ossificação endocondral, Sua herança é autossômica dominante e a maioria dos casos é esporádica, resultado de mutação nova, ou seja, geralmente é o primeiro caso na família. Em 1994, o gene para a acondroplasia foi localizado no braço curto do cromossomo 4 (4p16.3), no mesmo lugar onde se encontra o gene para o receptor 3 do fator de crescimento dos fibroblastos (FGFR3). O quadro clínico é típico e pode ser observado ao nascimento. Os principais achados são: baixa estatura desproporcionada, encurtamento rizomélico dos membros; macrocefalia, fronte ampla e proeminente, face plana, base nasal deprimida; tronco longo e estreito, cifose e lordose acentuadas; braquidactilia, dedos fusiformes e dispostos como a formar um tridente. Pode eventualmente ocorrer hipotonia muscular, levando a um atraso do desenvolvimento motor. A grande maioria dos pacientes possui inteligência normal e excelente potencial de desenvolvimento. O diagnóstico é eminentemente clínico, sendo o exame radiológico bastante característico e em geral suficiente para sua confirmação. Devido à constituição óssea, no entanto, algumas complicações clínicas são um pouco mais freqüentes, sendo recomendado o acompanhamento médico cuidadoso, com especial atenção para complicações neurológicas (hidrocefalia, compressão medular), deformidades ósseas e infecções recorrentes nos ouvidos. Acondroplasia Principais complicações clínicas da acondroplasia: ACONDROPLASIA. soperj,2004. Dísponivel em: http://soperj.com.br/acondroplasia/ Endogamia ou consanguinidade é o método de acasalamento que consiste na união entre indivíduos aparentados, que são geneticamente semelhantes. Quando os pais de um animal possuem um ou mais ancestrais comuns, isto é, são parentes, diz-se que o animal é consanguíneo ou endogâmico. O resultado deste acasalamento é o aumento da homozigose. Esta pode ser definida como a formação de um zigoto (célula reprodutora resultante da união de dois gametas de sexo oposto) pela união de gametas que têm um ou mais alelos (uma das formas alternativas de um gene, que ocupa determinado locus no cromossomo) idênticos. Devido ao aumento da homozigose, a consanguinidade aumenta a semelhança entre os indivíduos, o que pode ser importante para a fixação e refinamento do tipo desejado. O aumento da homozigose ocorre tanto para genes dominantes quanto para genes recessivos. Quando a homozigose ocorre para genes dominantes, os indivíduos assim obtidos, quando acasalados com outros não consanguíneos, tendem a imprimir, com maior intensidade. De fato, a conseqüência mais evidente e talvez a mais relevante da endogamia seja a redução do valor fenotípico médio dos animais. O fenômeno é conhecido como depressão pela endogamia e, de modo geral, os efeitos depressivos da endogamia são caracterizados pela redução da fertilidade, sobrevivência e do vigor. Endogamia
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