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Curso: DIREITO Disciplina: DIREITO CIVIL V - FAMÍLIA Professor: José Maria Silva Data:03/04/2020 Turma: 7N1 Matrícula: 600628395 Aluno (a): Elaine Emiliana Mendes dos Santos A T E N Ç Ã O 1. Antes de fazer os exercícios, leia a matéria e a legislação pertinente. 2. As respostas subjetivas devem apresentar o máximo de conhecimento no assunto abordado. 3. DIAS, Mª B. Manual direito das famílias. 12 ed. RT, 2017, págs.35 a 313 DINIZ, Mª H. Curso de direito civil: Família vol.5. 31. ed. Saraiva, 2017, pág.17 a 508 GAGLIANO, P.; PAMPLONA FILHO, R. Novo curso de Direito Civil: Direito de Família. Vol 6. 8 ed. SãoPaulo: Saraiva, 2018, págs.44 a 411. LOBO, P.L.N. Direito civil; Familia. vol 5. 8. ed. Saraiva, 2018, págs. 15 a 212 TARTUCE, F.Direito civil: família. Vol 5. 14 ed. Forense, 2019, págs. 1 a 433 REFERÊNCIAS LEGAIS: CRFB/88, arts. 1º a 5º caput, I, II, X, XI, XXII, XXIII, XXX, XXXI, XXXIV, XXXV, XXXVI, XLI, LIV, LV, LVI, LX, LXVII, LXXIV, LXXVI, XXXVIII) 6º; XVIII, XX, XXV, 100 §§ 1°, 2°, 196, 201, I, V, 203, I, II, V, 205, 226 a 230). CC/02, arts. 2° a 10; 37; 1.511a1.564). CP, arts.107, VII, 213 a 220). CPC, arts. 693 a 699, 719, 731 a 734. LRP – Lei 6.015/73 arts. 67 a 69. Lei 6.880/80 (casamento de militares). Lei 7.501/86 (casamento funcionários diplomáticos). Lei 6.515/77 (Lei do divórcio). Enunciados das Jornadas de Direito Civil, 1, 2, 3, 97 a 119, 254 a 271, 329 a 346, 397 a 400, 512 a 531, 570 a 575, do CJF/STJ 1. Cite 3 princípios do casamento. R: 1.livre união dos nubentes 2. monogamia (CC, arts. 1.521, VI; 1.548, II; CP, 235) 3. comunhão indivisa (vida em comum) – CC, art. 1.511 – “comungam os mesmos ideais, renunciando os instintos egoísticos ou personalistas, em função de um bem maior, que é a família” 2. Quais as condições indispensáveis à existência jurídica do casamento? R: 1.diversidade de sexo (CC, arts.1.514 e 1.517), 2.consentimento dos nubentes 3.celebração na forma prevista (CC arts. 1.550, VI, 1.533 a 1.535). 3. Quais as condições necessárias à validade? R: condições naturais de aptidão física, condições naturais de aptidão intelectual e condições de ordem moral e social. 4. Quais as condições naturais necessárias de aptidão intelectual para validade do casamento? R: capacidade natural – grau de maturidade e sanidade mental (CC, 1.548, I e 1.557, IV) consentimento íntegro – erro, coação (CC, arts.1.550, III, 1.556, 1.558, 1.559 e 1.557). 5. Quais as condições de ordem moral e social necessárias para validade do casamento? R: de ordem social; repressão à bigamia – grau de parentesco (CC, arts.1.521, VI e 1.548, II); prazo de viuvez (CC, art.1.523, I e II); tutela e curatela enquanto não cessadas (CC, art. 1.523, IV); idade militar (Dec.-lei nº9.698/46, arts. 101-106); casamento de funcionários diplomáticos brasileiros (Lei n º3.917/61, art. 36). de ordem moral: consentimento de ascendente ou representante legal (CC, arts.1.517,1.550, II; 1.519); proibição de casamento entre parentes de linha reta ou calateral e pessoas vinculadas pela adoção (CC, art. 1.521, I a V e 1.548, II e cf. Dec- lei 3.200/41); proibição de matrimônio por homicídio ou tentativa (CC, arts. 1.52, VII e 1.548, II). 6. Condições necessárias à regularidade do casamento? R: celebração (ato solene, público) por autoridade competente e observância de formalidades legais. 7. Cite caracteres do casamento. R: 1. PESSOALIDADE ato pessoal dos nubentes (livre consentimento). 2. LIBERDADE DE ESCOLHA dos interessados ato civil e de ordem pública (normas cogentes. Não interferências). 3. SOLENIDADE da celebração (CC, arts. 1.533 a 1.542) 4. SUBMISSÃO dos aspectos patrimoniais referentes ao casamento à norma jurídica de ordem pública aplicável, conforme o regime de bens adotado (normas cogentes). 5. PERENIDADE da união, não se admitindo casamento sob condição resolutiva ou termo ato jurídico puro e simples . 6. EXCLUSIVIDADE da união (CC, art. 1.566, I; CP, 240), impõe aos cônjuges a vida em comum com fidelidade e assistência recíprocas (união permanente e exclusiva). 7. PLENA COMUNHÃO de vida entre os cônjuges 8. UNIÃO INDISSOLÚVEL entre o homem e a mulher (affectio maritalis). O vínculo a partir da constituição da sociedade conjugal só pode ser rompido senão nas hipóteses previstas em lei; 8. Cite as espécies ou tipos de casamento. R: Casamento religioso com efeitos civis, casamento por procuração, casamento urgente por modéstia grave, casamento nuncupativo. 9. No Brasil, o casamento foi sempre civil ou religioso? R: Na época colonial e emperial no brasil o casamento só era valido se fosse realizado pela igreja, só a parti da proclamação da republica que o casamento civil passa a ter importancia. 10. Qual a idade mínima e máxima para se casar? R:Seguindo o disposto no art. 1.517 do CC 2015 a idade minima para o casamento é de 16 anos exigindo-se autorização dos responsáveis. 11. É possível (se admite) o casamento de menores de dezesseis anos de idade? R: Segundo a lei 13.811/2019 que altera o artigo 1.520 do CC 2015 no qual se excepciona os casos em que permite o casmento para menores de 16 anos, com a nova lei não se permite em qualquer caso o casamento com menor de 16 anos. 12. Quais os impedimentos para o casamento? R:Segundo o disposto no artigo 1.1521 do CC 2015 não podem se casar: os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil; os afins em linha reta; o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante; os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive; o adotado com o filho do adotante; as pessoas casadas; o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte. 13. Quais as causas suspensivas do casamento? R: Segundo o art 1.523 do CC 2015 não devem se casar: o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros; a viúva, ou a mulher cujo casamento se desfez por ser nulo ou ter sido anulado, até dez meses depois do começo da viuvez, ou da dissolução da sociedade conjugal; o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal; o tutor ou o curador e os seus descendentes, ascendentes, irmãos, cunhados ou sobrinhos, com a pessoa tutelada ou curatelada, enquanto não cessar a tutela ou curatela, e não estiverem saldadas as respectivas contas. 14. Quais as fases do casamento? R:subdivide-se em 3 fases: 1 – Habilitação art. 1525 CC com a entrega da documentação ao oficial de cartorio do RCPN; 2 – Homologação art. 1526, se está dentro dos conformes; 3 – Celebração e registro. 15. Quando e onde deve ser celebrado o casamento? R: A celebração pode ser realizada no RCPN ou noutro local autorizado pela autoridade competente.Na hipótese do casamento ser feito na sede do RCPN (art. 1.534, caput, CC), são necessárias apenas 02 (duas) testemunhas e as portas devem permanecer abertas durante a cerimônia. Entretanto, caso um dos nubentes não possa ou não saiba ler o número de testemunhas aumenta para 04 (quatro), pois é esta a determinação do art. 1.534, § 2º, CC. É possível também que a cerimônia ocorra em edifício particular, uma vez observada o art. 1.534, § 1º, CC, mas, aqui a celebração pode ser obrigatória (art. 1.539, caput, CC), que é o caso da moléstia grave, ou facultativa, que são nas demais hipóteses (art. 1.534, caput, CC). O casamento pode, ainda, ser celebrado numa igreja com fundamento na Lei 1.110/50 e no art. 1.515, CC 16. Quando se considera realizado o casamento? R: segundo o disposo no art 1514 CC 2015, o casamento se realiza no momento em que os nubentes manifestam, perante o juiz, a sua vontade de estabelecer vínculo conjugal. 17. Quais as provas diretas e indiretas do casamento? R: a prova direta de um casmento dás-se pela certidãode casmento, já as provas indiretas são consubstanciadas na posse do estado de casados, que é a situação em que se encontram pessoas de sexo diverso, que vivem notória e publicamente como marido e mulher. 18. Em que consiste o casamento putativo e quais os seus efeitos? R: Está disposto no art. 1560, é o casamento nulo ou anulavel contraidos de má-fé mas se um dos conjuges contrariu de boa fé nele terão seus efeitos civeis reconhecidos os elementos da putatividade são boa-fé e impedimento. Seus efeitos validade dos pactos antenupciais até a data da anulação; validade das doações antenupciais (não são devolvidas); direito à herança ; direito aos alimentos até a data sentença anulatória; uso do nome do outro até a data da sentença; não extinção da afinidade. Apenas um cônjuge de boa-fé: tem direito aos alimentos até a sentença anulatória; exerce o poder parental sobre os filhos; tem direito à meação do outro cônjuge; sucede aos filhos. Cônjuge de má-fé: deve alimentos à família até a data da sentença anulatória; perde o poder parental sobre os filhos; não terá direito à meação do outro cônjuge; não sucede aos filhos, embora estes, naturalmente, o sucedam. 19. O que é casamento in extremis vitae ou nuncupativo, de urgência? R: Em outras palavras, trata-se do casamento realizado diante de uma situação de urgência ou "iminente perigo de vida", casos de extrema urgência, em que um dos nubentes, face ao seu estado demasiadamente grave, não possui tempo suficiente para se submeter às formalidades preliminares ordinariamente exigidas, nem tampouco para aguardar o comparecimento da autoridade celebrante. 20. É possível casamento por procuração? R: O casamento pode celebrar-se mediante procuração que outorgue poderes especiais para receber, em nome do outorgante, o outro contraente (artigo 201 do Código Civil). 21. Como se realiza o casamento na hipotese de uma das partes acometidas de moléstia grave? R: O Código Civil regula a matéria para os casos de moléstia grave (artigo 1.539), com habilitação regular e de iminente risco de vida (artigos 1.540 e 1.541) e na Lei de Registro Público (lei 6.015 /73) em seu artigo 76. Trata-se de situação que dispensa o processo preliminar de habilitação, exigindo tão só a presença de duas testemunhas que saibam ler e escrever, além da presença do presidente do ato, ou na falta deste de qualquer de seu substituto, e do registrador, ou qualquer de seus prepostos. Na falta do registrador ou preposto, o juiz de casamento pode nomear alguém "ad hoc" para fazer-lhe às vezes. Embora a lei não preveja expressamente, parece-nos claro que também quando o presidente do ato não puder comparecer ao ato, mas a ele possa comparecer o registrador, venha este contar com um juiz "ad hoc", assim como em qualquer casamento,mesmo quando seja aferida em fins de semana, hipótese em que só depois do casamento colher-se-a a ratificação do Juiz Corregedor Permanente. 22. Quando se considera o casamento nulo? R: segundo o disposto no art. 1548 o casamento é nulo por infrigencia de impedimento.
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