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Resenha Livro A Quarta Revolução Industrial de Klaus Schawb

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FACULDADE EDUFOR
RONYLSON FERREIRA CAMELO
Resenha Critica sobre o livro A Quarta Revolução Industrial de Klaus Martin Schwab
SÃO LUÍS
2020
FACULDADE EDUFOR
RONYLSON FERREIRA CAMELO
Resenha Critica sobre o livro A Quarta Revolução Industrial de Klaus Martin Schwab
 Resenha Crítica apresentada à disciplina de Administração da Produção do quinto período do cursos de Bacharel em Administração como requisito para obtenção de nota. 
Professor: Mauro Leray.
SÃO LUÍS
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
CAPITULO 1 - O QUE É A QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL	5
CAPÍTULO 2 – IMPULSIONADORES	6
CAPÍTULOS 3 – IMPACTOS	8
CONCLUSÃO	11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS	12
INTRODUÇÃO
'Klaus Martin Schwab é um engenheiro, mestre em administração e economista alemão nascido em 30 de março de 1938 e é o atual presidente do Word Economic Forum desde sua criação, e esteve no centro de assuntos globais e econômicos formais por 40 anos. Após observar os avanços da tecnologia e milhares de portas podem ser abertas com isso; Klaus entendeu que o que estava por vir não seriam simplesmente mudanças isoladas, mas sim uma revolução inteira em todos os setores do mercado. Estamos no início de um período ainda mais emocionante e desafiador. Essa é a proposta de Klaus em A Quarta Revolução Industrial que foi escrito em três meses sendo lançado em janeiro de 2016.
O livro conta com uma descrição das principais características da nova revolução que está por vir destacando também as oportunidades e dilemas que a acompanham. Além disso, ele explica como essa revolução é algo manufaturado pelo próprio homem e que o Antropocentrismo irá comandar essa revolução por meio de colaborações e novas formas de governanças; como a narrativa positiva e compartilhada para dar para todos, os benefícios da nova revolução industrial.
O livro se organiza em três capítulos e um apêndice onde o primeiro consiste numa visão geral da quarta revolução industrial e em seus vários fatores e também sobre as revoluções industriais passadas. O segundo apresenta as principais tecnologias transformadoras da revolução. O terceiro e maior dos capítulos entra intensamente no assunto de impactos positivos e negativos, desafios políticos e sociais criados pela revolução. No final do livro á o apêndice onde tem sugestão, ideias práticas e soluções para adaptar-se melhor à revolução e aproveitar o potencial dessa transformação. Cada um desses capítulos será explicado nas paginas a seguir explanando também sobre as ideias no apêndice, todos resumidamente melhorando nossa compreensão do tema. 
CAPITULO 1 - O QUE É A QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
O primeiro capítulo do livro destaca inicialmente as passadas revoluções industriais e também a que está por vir. A Primeira Revolução Industrial ocorrida entre 1760 e 1840 trouxe consigo a máquina a vapor ferrovias e muitas outras tecnologias. A Segunda Revolução Industrial ocorreu no final do século 19 com o advento da eletricidade e da linha de montagem. A Terceira Revolução Industrial surge na década de 60 com a revolução digital ou do computador e de várias outras tecnologias digitais. A Quarta Revolução Industrial ocorreu de acordo com Klaus na virada do século surgindo com ela a Inteligência artificial, robótica, Internet das coisas, veículos autônomos, impressão em 3D, nanotecnologia, biotecnologia, armazenamento de energia e outras tecnologias fazem parte dessa revolução.
 Pode-se dizer que talvez estejamos vivendo apenas uma continuação da terceira revolução industrial, ou seja, uma intensificação na digitalização por exemplo. Mas não, de acordo com Klaus existem forças e fatores que podem provar a diferença dessa transformação. São quatro fatores: 
Velocidade: a mudança ocorreu de forma brusca em menos de uma década, a velocidade dessas mudanças é incomparável e nunca na história tivemos mudanças tão rápidas e significativas.
Amplitude: as mudanças se estendem por todos os setores do mercado e da sociedade desde as áreas de exatas, humanas, biológicas, e também intercalando todas em diversos momentos. 
Profundidade: as mudanças reformulam todas as áreas; transformando até mesmo a própria maneira de se fazer o mercado e o comércio. Exemplo disso é o WhatsApp, também o Airbnb, Uber, Alibaba.com e o carro autônomo da Google e muitas outras tecnologias. Fusão de tecnologias e interação entre domínios físicos, digitais e biológicos das inovações que resultam em produtos serviços e métodos que intercalam todos os domínios da sociedade, excluindo assim as barreiras que limitavam o poder de abrangência do mercado. 
 Fatores como profissão, desigualdade e empresas devem ser considerados quando se fala em quarta revolução Industrial.
 Profissões: tal revolução influenciara profundamente o mercado de trabalho criando novas profissões diferentes das atuais, entretanto extinguindo algumas por meio de automação ou simplesmente extinguindo alguns processos.
Desigualdade: de igual forma essa revolução vai desencadear benefícios e grandes desafios. Uma das preocupações é o aumento da desigualdade que vem a ser uma das piores consequências. Torna-se difícil quantificar os desafios e danos causados, pois em grande maioria somos consumidores e produtores. 
Empresas: Tais mudanças originadas pela revolução ocorrerão e serão difíceis de desfazer. Os empresários agora não deve se preocupar se haverá ruptura, mas, quando haverá, quanto tempo durará e se afetará a si como gestor e a empresa.
 CAPÍTULO 2 – IMPULSIONADORES
Para o autor as inovações tecnológicas são influenciadas por uma força impulsionadora da quarta revolução industrial; a saber, as megatendências. Na forma de megatendências as inovações tecnológicas exploram a capacidade de disseminação das informações e dados na digitalização e na tecnologia da informação. Além disso, dependem do avanço de outras áreas para que possam evoluir propriamente, desenvolvendo cada vez mais umas com as outras. 
Klaus separa as megatendências em três categorias que são: A categoria física, categoria digital e categoria biológica. 
Na categoria Física o autor surpreende trazendo exemplos das quatro principais manifestações das megatendências tecnológicas que são perceptíveis por sua natureza tangível. Elas são: os veículos autônomos, impressão em 3D, robótica avançada e novos materiais. 
Os Veículos autônomos por meio de diversas tecnologias emergentes e aperfeiçoadas, sistemas e sensores refinados podem mover-se sozinhos e executar diversas tarefas. 
A impressão em 3D Consiste na impressão de camada sobre camada a partir de um modelo ou desenho em 3D. Com o avanço dessa tecnologia as impressões realizadas se tornam cada vez maiores, complexas, rápidas e podendo incluir até mesmo produtos que se modificam por si só.
Com o uso da robótica em diversos setores e com robôs cada vez mais sofisticados tendo um nível de compreensão maior e melhor do ambiente e das diversas variáveis; foi criada uma ampla gama de tarefas que os robôs podem realizar sem problemas. Tal desenvolvimento e visto nas máquinas utilizadas para tarefas de alta perícia como a agricultura de precisão, enfermagem, medicina, fabricação com precisão entre outros pontos.
Um exemplo crucial dentre os ditos pelo autor são dos progressos em pesquisas que desenvolvem nanomateiais como o grafeno que é 200 vezes mais forte que o aço, milhões de vezes mais finos que o fio de cabelo humano, eficiente condutor de calor e eletricidade. Porém, ainda tem um preço alto, apenas um micrômetro pode custar mais de mil dólares. O grafeno tornando-se financeiramente competitivo haverá inúmeras mudanças nas áreas de produção e infraestrutura.
A categoria digital se destaca pelos avanços feitos nas pontes criadas entre as aplicações físicas e digitais. O principal ponto da categoria digital é a internet das coisas. De forma resumida a Internet das Coisas é a interconexão do meio digital com o meio físico por meio de relações entre produtos, serviços e pessoas com a internet. Por meio de interfaces interativas, sistemas deimersão e tecnologia sensorial; o mundo físico e digital se aproxima no ritmo nunca visto. 
A Internet das Coisas uma das mais importantes renovações da quarta revolução combina três tópicos: a Internet das comunicações, da energia e dos transportes. O mundo se torna cada vez mais conectado com informações transmitidas e recebidas em tempo real com aplicativos como Whatsapp, Facebook, Instagram, páginas online de notícias e outras ferramentas. A Internet de energia engloba os dispositivos com avanço dos materiais condutores e armazenadores de energia, econômicos e sustentáveis tornando sua produção simplificada e aperfeiçoada. Internet dos transportes traz consigo significativas rupturas com a invenção dos drones que monitoraram, reconhecem e mapeiam uma grande gama de tarefas. Os meios de transportes se tornam cada vez mais adaptados e complacentes com o homem. Temos a Famosa economia sobre demanda popularizada no mundo dos Transportes pela empresa Uber que é o marco do poder de ruptura dessas plataformas tecnológicas que tem uma variedades de serviços como lavagem de roupas, compras, tarefas domésticas, estacionamentos, casas de estrada e compartilhamento de transporte de longa distância.
Na categoria biológica Klaus tocará na ética de forma inicial como sendo um viés limitador dessa categoria, mostra que os esforços concentram-se no melhoramento da vida; concentrando no campo de sequenciamento genético e edição de genes. Existem quatro pontos se considerar a biologia sintética, engenharia genética, xenotransplante e ética. A biologia sintética é a possibilidade de modificar organismos já existentes alterando seus códigos genéticos e criando seres personalizados. A engenharia genética é a capacidade de interferir e modificar seres vivos e adaptá-los a condições adversas. Os xenotransplantes são a possibilidade de recriar e implantar órgãos sintéticos em homens e animais além de criar e utilizar sistemas completamente novos que não envolvem somente a cópia sintética de órgãos e sistemas biológicos já existentes. A ética sendo o último item é a única barreira para os avanços. Sequenciamento genético, xetransplantes geram uma grande divergência de opiniões entre a população, sendo defendida por alguns e criticada por outros. No entanto é impossível negar a grande evolução desses métodos nos dias atuais. 
CAPÍTULOS 3 – IMPACTOS
No terceiro capítulo do livro Klaus aprofunda o conteúdo das mudanças e como vão afetar todos os aspectos da humanidade. O autor de forma sucinta, mas, ainda sim abrangente fala dos aspectos positivos e negativos da revolução em relação as mudanças econômicas, sociais e culturais que tomaram proporções quase imprevisíveis na economia, crescimento, emprego, negócios, segurança internacional, ética dentre outros. 
Na Economia a quarta revolução industrial traz enorme impacto global, será tão vasto e multifacetado que fica difícil separar determinado efeito de outro. É fato que todas as grandes macrovariáveis imagináveis como PIB, investimento, consumo, emprego, comércio, inflação e outros serão afetados. Serão explanados aqui apenas crescimento, envelhecimento, produtividade e emprego. 
O fator crescimento observado nos últimos anos mostra a queda drástica do crescimento econômico dos países. Antes da crise de 2008 o crescimento econômico mundial já havia estagnado em 5%. Após a crise países do mundo inteiro viram seus índices de crescimento cair mais, às vezes regredir economicamente. Má alocação de capital, endividamento, alterações demográficas entre outros são poucas das muitas explicações para o lento crescimento mundial de hoje. 
A produtividade é outro item que também teve o seu índice de crescimento estagnado. Mesmo com os avanços e progressos tecnológicos a produtividade manteve-se lenta. Uma hipótese seria a dificuldade de medir entradas e saídas impossibilitando identificar a real produtividade. Outro argumento é o de que os ganhos de produtividade da Terceira Revolução Industrial estivessem realmente desaparecendo.
Segundo Klaus o envelhecimento é outro fator a ser observado, pois a população mundial poderia chegar até 9 bilhões de pessoas em 2050 aumentando a demanda agregada. No entanto dois fatores devem ser considerados; o envelhecimento e as taxas de natalidade caindo mundialmente com o declínio iniciando na Europa e atingindo os outros continentes. Isso poderá se tornar um grande desafio, pois limita a força de trabalho. Ademais, haverá diminuição de compra de itens caros normalmente adquiridos pelos jovens. Entretanto num cenário positivo a Quarta Revolução Industrial nos oferece a possibilidade de uma vida mais longa mais saudável e mais ativa.
No quesito emprego e automação que relacionam-se, sendo o segundo é grande dilema em relação ao mercado de trabalho e inovações. No ritmo atual das inovações tecnológicas é estimado que até 2030 um terço dos postos de trabalhos atuais será substituído por robôs. Isso gera outra questão o desemprego. Desde a crise de 2008 o índice de desemprego sobe exponencialmente no mundo inteiro, sobretudo em países como Grécia e Espanha. Enfrentamos então o dilema de como inovar de forma que a não causar uma crise de desemprego global. Estamos no começo dessa revolução, mas já é possível entender que as estruturas organizacionais e econômicas mundiais deverão ser reformuladas. 
Negócios, empresas, administração, gestão e liderança são outros aspectos que sofrerão grandes alterações. Os modelos de gestão de pessoas, máquinas, produção e financeiro deverão ser analisados, repensados, adaptados e até mesmo extintos, se necessário. Um dos vários sintomas percebidos dessas alterações é a redução da expectativa de vida de uma empresa de 60 anos para aproximadamente 18 de acordo com S&P 500 ou Standard & Poor’s uma listagem de índices de inteligência de mercado. Outro sintoma percebido é a mudança no tempo que a concorrência leva para dominar mercados. Por exemplo, o Facebook levou seis anos para alcançar a receita de 1 bilhão por ano e o Google apenas 5.
 No quesito liderança devemos ter a figura de um líder como alguém capaz de aprender, adaptar e se desafiar. Hierarquias flexíveis, conexão entre homem e máquina e a combinação entre as dimensões físicas, digitais, biológicas são basicamente requisitos de sobrevivência das novas empresas. 
Em dimensões nacionais e globais a grande modernização intensificará a geração de novos modelos gestores e de relações entre governos seus cidadãos e o setor privado. As políticas internacionais também sofrerão com drásticas alterações. No século 21 será mais fácil chegar ao poder, mais difícil usá-lo e mais fácil perde-lo. Outro exemplo são os conflitos entre o Estado e o setor privado como no caso WikiLeaks que foi o confronto de uma organização não estatal minúscula e um Estado gigantesco. 
Segurança Internacional A quarta revolução industrial empoderou o indivíduo e gerou impactos profundos nas relações entre Estado, segurança e o povo. O grande acesso às informações e ferramentas de upload de dados gera a facilidade comunicativa, mas, também traz consigo alguns problemas ainda não discutidos. Ainda tem a grande quantidade de inovações bélicas que são geradoras do clima de desconforto e insegurança, principalmente quando se trata de possíveis atritos entre países como as superpotências. Guerra Cibernética, armas autônomas, novas armas hipersônicas, dispositivos vestíveis como exoesqueletos, energias renováveis, produção de energia no local do conflito, armas biológicas e bioquímicas, mídias sociais com plataformas de recrutamento de militantes como o ISIS são tópicos a serem discutidos em segurança internacional.
A sociedade como um todo enfrentará diversos dilemas e complicações para compreender e adequar-se a todas as novas modernidades, mantendo os valores dos nossos sistemas tradicionais ou questionando-os. Um bom exemplo disso são as questões religiosas e culturais que vêm sendo bastante reconhecidas nos últimos tempos. Grupos radicais que lutam contra essa modernização podem se tornarum empecilho enorme para a estabilidade e cooperação global. 
Desigualdade é um ponto de suma importância abordado pelo autor. Klaus fala sobre os riscos de aumento de desigualdade causados pelo acelerado ritmo da revolução. A partir dai se faz uma primordial a pergunta: Como faremos pra ninguém ficar pra trás. É perceptível nos índices que metade dos ativos do mundo estão nas mãos dos mais ricos ,ou seja, só 1% da população mundial. Enquanto a parte mais pobre da população mundial controla 1% da riqueza global todos juntos. 
Por fim, porém de extrema importância Klaus fala sobre identidade, moralidade e ética. O ponto mais influente dentre todos, por ser o maior responsável em nortear as decisões humanas desde o início da civilização é a ética. Conforme entramos no território do desconhecido e nos deparamos com os diversos dilemas a ética sempre será usada para julgar as inovações moralmente viáveis ou inviáveis. No entanto, assim como a Quarta Revolução Industrial causará rupturas nas empresas, mercados, sociedades e culturas. Repensar valores éticos e preceitos que usamos pra julgar e tomar decisões. Deve-se analisar se o que vem pela frente é confiável, e se sim como mudar para poder aceitar e se adequada à revolução, e se será realmente preciso mudar valores éticos. Xenotransplantes, inteligência artificial, engenharia genética estão redefinindo o significa de ser humano. Assuntos como estar livres de doenças. viver mais tempo, ser mais inteligentes, fortes e rápidos, ter certa aparência permearão pensamentos, rodas de conversa e debates.
A última parte do livro é o apêndice onde Klaus quantifica e caracteriza as mudanças que estão por vir, cita como elas atuam em nossos dias, seus pontos negativos e positivos e data estimada de sua chegada ao mercado.
CONCLUSÃO
A Quarta Revolução industrial de Klaus Martin Schwab destaca muito bem e resumidamente os principais acontecimentos esperados, que podem e que já foram desencadeados pela revolução. O livro traz uma visão peculiarmente analítica; mostrando a abrangência do alcance, a velocidade, o que foi desenvolvido e o que já atua em nosso meio que é da quarta revolução, os resultados positivos e negativos, além de nos orientar em saber quais os desafios que virão. Um detalhe a ser observado nesta obra e que os desafios propostos são mais subjetivos ao invés de objetivos, com relação ao que é primordialmente necessário ao lidar com a quarta revolução industrial.
O autor conclui especificando quatro tipos de inteligência no enfrentamento dos desafios da quarta revolução. Que são: inteligência emocional, inspirada, física e contextual. Destacando a contextual como sendo a mais importante por ser a que prepara antecipadamente às tendências e tem rápida adaptabilidade. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
SCHWAB, K. M. A Quarta Revolução Industrial. 1ªEd. ed. São Paulo: Edipro, 2016.

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