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Fármaco Antiretrovirais e Antifungicos

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Paula Rúbia Lopes de O. Kanashiro. RA: 201907319441
 
 
 Farmacologia Aplicada a Enfermagem
 
 
Profª. Josyele Lousada Felipe.
 Campo Grande-MS 2019
Fármacos Antifúngicos
As infecções por fungos são denominadas micoses e, de modo geral podem ser divididas em infecções superficiais (que afetam a pele, as unhas, o couro cabeludo ou as mucosas) e infecções sistêmicas (que afetam os tecidos e órgãos mais profundo s). Muitos dos fungos p assíveis de causar micoses vivem em associação com o homem como comensais e estão presentes no meio-ambiente. As infecções fúngicas superficiais podem ser classificadas em dermatomicoses e candidíase. As dermatomicoses são infecções da pele, dos cabelos e das unhas causadas por dermatófitos. As mais comuns são produzidas por microrganismos do gênero Tinea, responsáveis por vários tipos de tinha. Tinea capitis afeta o couro cabeludo, Tinea cruris, virilha, Tinea pedis, o pé e Tinea corporis, o corpo. Na candidíase superficial, o microrganismo leveduriforme infecta as mucosas da boca (afta) ou da vagina ou pele. As micoses profundas podem envolver orgãos internos ou acometer todo organismo do hospedeiro, produzindo variado quadro anatomo-patológico. Os fungos dimórficos estão muito frequentemente associados a esta condição. A maioria dos fármacos antifúngicos convencionais atua sobre a membrana plasmática do fungo, interferindo, em grande parte das vezes, no metabolismo do ergosterol.
Fármacos em classes, nomes, mecanismo de ação e efeitos colaterais:
Função da PC
Fármaco: Anfotericina B / Nistatina
Mecanismo de Ação: 
A atividade antifúngica da anfotericina B depende principalmente de sua ligação com a porção esterol, primariamente o ergosterol da membrana dos fungos sensíveis. Em razão de sua interação com esses esteróis, os agentes poliênicos parecem formar poros ou canais que aumentam a permeabilidade da membrana, permitindo o extravasamento de nutrientes e outras pequenas moléculas.
Efeitos Colaterais:
Toxicidade a infusão, febre, calafrios, arritmias cardíacas, taquipneia, hipotensão moderada, dores musculares, cansaço, aumento ou diminuição da micção, prurido, crises convulsivas, dispnéia, erupção cutânea, nefrotoxicidade, hepatotoxicidade, trombocitopenia (aumenta risco de hemorragia) e danos vasculares. OBS: broncoespamo verdadeiro ou anafilaxia são reações adversas raras. Pacientes com cardiopatia ou doença pulmonar preexistentes podem desenvolver hipoxia ou hipotensão.
Fármaco: Equinocandinas Caspofungina.
Mecanismo de Ação: 
Estes fármacos inibem a formação de 1,3-β-D-glicanos na parede celular, reduzindo sua integridade estrutural, levando à instabilidade osmótica e à morte celular. Três fármacos compõem essa classe: caspofungina, micafungina e a anidulafungina.
Efeitos Colaterais:
. Reações durante a infusão, pois sua estrutura peptídica possibilita o aparecimento de sintomas decorrentes da liberação de histamina, ou flebite no local da aplicação. São relatados efeitos mínimos de mielotoxicidade, hepatotoxicidade e nefrotoxicidade.
Síntese do Ergosterol
Fármaco: Fluconazol, Miconazol, Itraconazol (usado no lugar do cetoconazol) Voriconazol (Fármaco de escolha sobre a Anfotericina B).
Mecanismo de Ação: 
Os azóis inibem enzimas que participam das etapas finais da biossíntese do ergosterol. A principal enzima inibida é a 14-α-esterol desmetilase, uma enzima microssômica do citocromo P-450 (CYP51), codificada pelo gene ERG11, complexada a uma flavoproteína. A droga se liga através de um grupo nitrogênio na posição 5 do anel azólico ao grupo heme da enzima alvo e bloqueia a desmetilação do C-14 (na posição α) do esterol, gerando depleção de ergosterol e excesso de 14- α-metilesteróis. O resultado é um acúmulo de precursores que substituem o ergosterol na membrana celular gerando modificações na permeabilidade da membrana fúngica, na atividade de enzimas ligadas à membrana (ATPase e enzimas de transporte de elétrons) e na coordenação da síntese de quitina, inibindo assim o crescimento do fungo.
Efeitos Colaterais:
Demora 1 semana para entrar em estado de equilíbrio (Fluconazol). Rifampicina + Fluconazol (necessita de ajuste de dose porque a RF aumenta a[ ]da área sobre a curva em 25%, ou seja, reduz a concentração plasmática do fluconazol). Resistência: acúmulo de mutações no gene ERG11 e ↓ da [Azóis] intracelular por bombas específicas de efluxo ativo; ocorre resistência cruzada entre todos os azóis. 
Fármaco: Alilaminas: Terbinafina
Mecanismo de Ação: 
atua inibindo a esqualeno epoxidase fúngica, reduzindo, dessa forma, a biossíntese do ergosterol. RA: a terbinafina é bem tolerada, com baixa incidência de desconforto GI, cefaléia ou exantema. Muito raramente, podem ocorrer hepatotoxicidade, neutropenia grave, síndrome de Steven-Hohnson ou necrólise epidérmica tóxica.
Efeitos Colaterais:
A terbinafina, administrada na forma de comprimido de 250 mg/dia em adultos, é, de certa forma, mais eficaz do que o itraconazol para tratamento da onicomicose das unhas. Sua eficácia pode ser melhorada na terapêutica da onicomicose pelo uso simultâneo de um esmalte de unhas contendo 5% de amorolfina.
 Fármaco: Amorolfina
Mecanismo de Ação: 
Atua em duas etapas sucessivas da biossíntese do ergosterol, mediadas pelas enzimas 14 redutase (ERG24) e 7- 8 isomerase (ERG2), de forma não competitiva e reversível.
Efeitos Colaterais:
Tratamento de 1 ano.
Síntese do DNA/RNA
Fármaco: Flucitosina.
Mecanismo de Ação: 
a flucitosina é transportada pela citosina permease na parede do fungo, onde é desaminada a 5- fluorouracila (5-FU). A 5-FU é então convertida em monofosfato de 5- fluorouracila-ribose e, em seguida é convertida ou em trifosfato de 5- fluorouridina e incorporada ao RNA ou convertida pela ribonucleotídeo redutase em 5-fluoro-2´- desoxiuridina-5´-monofosfato, que é um potente inibidor da timidilato sintetase.
Efeitos Colaterais:
Pode causar depressão da medula óssea e levar ao desenvolvimento de leucopenia. Também pode ocorrer exantema, náuseas, vômitos, diarreia e enterocolite grave. Pode ocorrer elevação dos níveis plasmáticos das transaminases hepáticas. Resistência: alteração/perda da citosina permease ou da citosina desaminase. OBS: concentrações plasmáticas acima de 100μg/mL frequentemente resultam em toxicidade.
Divisão nuclear
Fármaco: Griseofulvina.
Mecanismo de Ação: 
Interage com a tubulina dos microtúbulos desfazendo o fuso mitótico, inibindo a multiplicação do fungo.
Efeitos Colaterais:
Distúrbios gastrointestinais (ressecamento da boca, náuseas e vômitos), hepatotoxicidade e alteração nas porfirias.
Fármacos Antirretroviral
Os antirretrovirais (ARV) são fármacos usados para o tratamento de infecções por retrovírus, principalmente o HIV. A terapia altamente eficaz com antirretrovirais é conhecida como TARV.
Entre as principais causas de não adesão o esquecimento, as mudanças na rotina diária, o número excessivo de comprimidos e os efeitos colaterais causados pelos antirretrovirais. Porém algumas pessoas se recusam a tomar os medicamentos porque a medicação traz lembranças do HIV, por não aceitarem tomar as medicações por um longo período, por estarem sem sintomas físicos da doença (antes do CD4 cair a menos de 350) e por estarem com depressão maior. Caso os medicamentos causem efeitos colaterais é possível escolher versões mais modernas até encontrar uma opção que agrade o paciente e seja eficaz para manter a quantidade de vírus indetectável.
Fármacos em classes, nomes, mecanismo de ação e efeitos colaterais:
Inibidores da Transcriptase Reversa Análogos de Nucleosídeos (ITRN)
Fármaco: Abacavir (ABC), Didanosina (ddI), Lamivudina (3TC), Zidovudina (AZT) e Tenofovir (TDF).
Mecanismo de Ação: 
Impedem a infecção das células, pois atuam sobre a transcriptase reversa, impedindo que o RNA viral se transforme em DNA complementar.
Efeitos Colaterais:
Toxicidade mitocondrial;toxicidade hepática, lipoatrofia, anemia, miopatia, neuropatia periférica, pancreatite.
Inibidores da Transcriptase Reversa Não-Análogos de Nucleosídeos (ITRNN)
Fármaco: Efavirenz (EFZ), Nevirapina (NVP), Etravirina (ETR).
Mecanismo de Ação: 
Também atuam sobre a transcriptase reversa impedindo que o RNA viral se transforme em DNA complementar.
Efeitos Colaterais:
Elevação das enzimas hepáticas, dislipidemia, exantema e síndrome de Stevens-Johnson. 
Inibidores de Protease (IP)(Inibidores da 'Maturação')
Fármaco: Fosamprenavir (FAPV), Atazanavir (ATV), Darunavir (DRV), Lopinavir (LPV), Nelfinavir (NFV), Ritonavir (RTV), Saquinavir (SQV), Tipranavir (TPV).
Mecanismo de Ação: 
Atuam impedindo a clivagem da protease do polipeptídeo precursor viral e bloqueia a maturação do vírus.
Efeitos Colaterais:
Toxicidade metabólica; lipodistrofia, dislipidemia, hiperglicemia, resistência a insulina, diabetes, intolerância gastrointestinal, toxicidade hepática.
Inibidores da entrada do HIV e Inibidor da fusão
Fármaco: Enfuvirtida (T-20).
Mecanismo de Ação: 
Impedem a entrada do material genético viral pela sua ação no mesmo local da entrada do HIV na célula que expressa receptor CD4.
Efeitos Colaterais:
Reações de Hipersensibilidade, principalmente local, ou, mais raramente sistêmica.

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