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Parede toracica e Diafragma resumo

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PAREDE TORÁCICA E DIAFRAGMA 
 A avaliação de tórax deve ser detalhada por possuir varias estruturas, sempre deve se observar o trajeto 
traqueal até a carina, a silhueta cardíaca (preferencialmente da direita para a esquerda), grandes vasos, campos 
pulmonares (se ha padrão alveolar, intersticial, brônquico e/ou vascular), a pleura, o mediastino, o esôfago, a caixa 
torácica (arcabouço ósseo e coluna vertebral) e diagragma. 
 
Parede torácica 
 
 A parede torácica também envolve varias estruturas, sendo elas, pele, tecido adiposo, subcutâneo e 
musculatura intercostal, pleura parietal, vasos sanguíneos, nervos e vasos linfáticos; contendo também parte óssea, 
sendo elas, coluna vertebral, costelas, cartilagens costais e esterno. 
 A inspeção dessa cavidade devera ser cuidadosa, principalmente em partes de tecidos moles extratóracicos e 
extruturas ósseas, pois pode demonstrar informações importantes para a formação correta do diagnóstico e do 
tratamento. 
 Lembrar das informações anatomicas de cada raça, como números de pares de costelas e esternebras, 
tamanho da silhueta cardíaca, etc. 
 
Imagens radiográficas 
 
 Na radiografia laterolateral as costelas deveram estar o mais paralelas possíveis, com as primeiras costelas 
direcionadas verticalmente e se tornando caudoventrais; em dorsoventral ou ventrodorsal as primeiras costelas são 
perpendiculares à coluna e depois se curvam, deixando o esterno o mais medial possível. 
 Em cães idosos é notável a mineralização das cartilagens costais possuindo assim uma maior predisposição 
para que esse processo ocorra, já nos filhotes poderá acontecer, entretanto, nestes casos não é fisiológico, 
causando assim o enrijecimento das cartilagens que afetará diretamente os movimentos articulares podendo 
resultar em proliferação óssea. 
 Deve-se tomar cuidado e ser atensioso pois algumas radiopacidades na imagem podem ser tecidos moles 
pedunculados (como a papila mamária) ou até mesmo carrapatos ingurgitados; com isso em mente quando é 
encontrado uma radiopacidade que aparenta ser nódulo pulmonar deve fazer a palpação e a inspeção do local. O 
uso de contraste pode ser uma alternativa importante para o diagnóstico e localização desses nódulos pulmonares. 
 
Trauma de parede torácica 
 
 São detalhes na imagem que apresentam mais radiopacas em partes de tecidos moles, podendo ter 
causistica de trauma ou efisema subcutâneo (algum fator fez com que haja o acumulo de gás nessas áreas), muito 
comum não serem visualizadas em animais de pequeno porte. 
 
Diafragma 
 
 É responsável pela separação da cavidade torácica e abdominal, possui um centro tendinoso e três partes 
delgadas musculares periféricas (lombar, costal e esternal). Na imagem radiográfica é visualizado apenas uma 
pequena porção que podera ser visível em qualquer projeção. 
 
Sinais radiográficos de doenças diafragmáticas 
 
 Ocorre a perda generalizada ou focal do delineamento de sua superfície e alterações em sua posição e 
formato. Sua causa pode ser por afecções traumáticas ou congênitas. 
 Afecções congenitas são em 15% hérnias diafragmaticas peritoniopericárdicas, de hiato e peritoniopleurais. 
Herniações são associadas a alterações que podem ocorrer em animais de qualquer idade, suscetível de traumas 
abdominais ou aumentos transitórios da pressão intra-abdominal. Em casos de defeitos no desenvolvimento 
diafragmático não resultam em hérnia. 
Hérnias de Hiato 
 
 É relacionada quando uma parte/porção do estômago adentra a cavidade torácica através do hiato 
esofágico, podendo esse ser causado por alargamento traumático ou congênito do hiato esofágico. 
Hernias peritoniopleurais 
 
 São muito raros em cães e gatos o defeito diafragmático congênito que resulta em hérnia peritoniopleurais, 
por esse motivo são facilmente confundidos com conformções pulmonares. E tendo seus sinais radiográficos iguais a 
hérnia diafragmática traumática.

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