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Infectologia Thaís Morghana Parasitoses intestinais Amebíase AGENTE ETIOLÓGICO Entamoeba histolytica. CICLO EVOLUTIVO E TRANSMISSÃO A E. histolytica tem dois estágios evolutivos: cistos e trofozoítas. Cistos→ forma infectante, que resiste ao meio ambiente e à acidez gástrica. A contaminação ocorre através de água e alimentos contaminados (forma oral-anal é pouco comum). Ao chegar no intestino delgado, amadurecem e se transformam em trofozoítos. Trofozoítos → podem viver como comensais ou invadir a parede do cólon (colite amebiana) e disseminar para a corrente sanguínea (causando abscessos amebianos em fígado, pulmões ou cérebro). Portadores assintomáticos da amebíase são importantes disseminadores, ao expelir cistos junto com as fezes. QUADRO CLÍNICO Período de incubação → 2 a 6 semanas. Infectologia Thaís Morghana Forma intestinal - A E. histolytica costuma invadir o intestino grosso (principalmente ceco e sigmóide), causando colite. Essa colite é caracterizada por dor abdominal baixa, diarreia, sangue e/ou muco nas fezes. É dividida nas seguintes formas: ➔ Forma aguda ou disenteria amebiana - diarréia mucossanguinolenta, cefaleia, febre, náuseas, vômitos, tenesmo e cólicas abdominais. Colite amebiana fulminante - febre alta, leucocitose, perfuração intestinal. Megacólon tóxico - dilatação colônica intensa, com ou sem pneumatose intestinal. Hemograma sem eosinofilia. ➔ Forma crônica - desconforto abdominal e irregularidade do hábito intestinal, de caráter intermitente. ➔ Ameboma - formação de granuloma na parede intestinal, que causa estreitamento do lúmen e um quadro de semioclusão do cólon. Alguns pacientes tem uma massa palpável no quadro inferior direito do abdome. Forma extraintestinal - Após invadir a mucosa do intestino, a entamoeba pode atingir a circulação sanguínea e afetar tecidos como fígado, pulmões e cérebro, formando abscessos amebianos. O fígado é o órgão acometido com maior frequência, e apresenta sinais clínicos, como: dor em hipocôndrio direito (podendo ter irradiação para o ombro), leucocitose neutrofílica, aumento de enzimas hepáticas, hepatomegalia, febre, sudorese noturna, sinal de Torres-Homem. A forma crônica da doença pode causar anorexia e perda ponderal. DIAGNÓSTICO ➔ Pesquisa de trofozoítos ou cistos nas fezes (métodos de Ritchie, Faust ou MIF) - faz-se três amostras consecutivas. ➔ Sorologia e pesquisa de antígenos fecais de ameba (ELISA) - método de escolha em regiões endêmicas, devido a maior especificidade. ➔ PCR - padrão-ouro, porém ainda é um método caro e pouco acessível. ➔ Diagnóstico de abscesso amebiano - USG ou TC + sorologia anti ameba. TRATAMENTO Formas intestinais não graves - secnidazol ou metronidazol ou tinidazol. Formas intestinais graves - metronidazol ou tinidazol. Formas intraluminais - fazer terapia já citada + teclozan ou etofamida. Giardíase AGENTE ETIOLÓGICO Giardia lamblia - protozoário que parasita o intestino delgado. CICLO EVOLUTIVO E TRANSMISSÃO A Giardia lamblia tem dois estágios evolutivos: cisto e trofozoíta. Infectologia Thaís Morghana Os cistos estão presentes em água e alimentos contaminados. Ao ingeri-los há a liberação intestinal de trofozoítas, que se multiplicam por reprodução binária. Em algumas regiões do delgado, os trofozoítos se transformam em cistos novamente e continuam a propagação do protozoário. QUADRO CLÍNICO Período de incubação → 1 a 4 semanas. A maioria das pessoas fica assintomática. A infecção sintomática pode vir como uma enterite aguda ou crônica. O quadro clássico é de diarreia e dor abdominal em cólica. O paciente pode apresentar esses sintomas de forma crônica, recorrente. Além de fezes amolecidas e gordurosas, flatulência, fadiga, anorexia, distensão abdominal e má absorção. Com o aumento no número de trofozoítas, pode aparecer um “tapete” na superfície do intestino delgado, que funciona como uma barreira mecânica e pode prejudicar a absorção de nutrientes e vitaminas. A giardia na forma de trofozoíto tem um disco suctorial, que pode produzir uma irritação local ou difusa, responsável pela esteatorréia. DIAGNÓSTICO ➔ Exame direto de fezes (método de Faust) - fazer pelo menos 3 amostras de fezes. ➔ Aspirado duodenal. ➔ Biópsia duodenal - raras situações. TRATAMENTO Tinidazol ou metronidazol ou secnidazol. Infectologia Thaís Morghana Ascaridíase AGENTE ETIOLÓGICO Ascaris lumbricoides - nematóide que infecta o intestino, geralmente no jejuno e/ou íleo. CICLO EVOLUTIVO E TRANSMISSÃO As fêmeas produzem cerca de 200.000 ovos por dia. Quando esses ovos encontram um meio favorável, permanecem viáveis e infectantes por anos. Após 10-15 dias desenvolve-se um embrião ou larva, e é a partir deste momento que ele fica infectante. A contaminação se dá através de água, alimentos ou contato com solo infectado. Após passar pelo estômago, as larvas eclodem no lúmen intestinal e penetram a mucosa, alcançando a corrente sanguínea ou linfática. Após isso, atinge os pulmões e provoca, ruptura dos capilares pulmonares, alcançando os alvéolos (Síndrome eosinofílica pulmonar de Loeffler). Após se maturarem, sobem pela árvore traqueobrônquica e chegam na glote, onde são deglutidos e alcançam o intestino delgado. QUADRO CLÍNICO Muitas vezes é assintomático, mas pode se manifestar por dor abdominal, diarréia, náuseas e anorexia. Quando a infecção acontece por vários vermes, pode acontecer uma obstrução intestinal. Síndrome de Loeffler: pacientes apresentam tosse seca, broncoespasmo e imagens radiológicas de infiltrados intersticiais múltiplos e migratórios. DIAGNÓSTICO ➔ Identificação dos ovos nas fezes pelos métodos de sedimentação de Lutz ou de Hoffmann ou método de suspensão de Faust. ➔ Exame radiológico baritado - pode revelar “falha de enchimento”, patognomônico de ascaridíase. TRATAMENTO Formas não complicadas - albendazol ou mebendazol/ivermectina/levamizol/pamoato de pirantel. Formas complicadas (obstrução intestinal) - citrato de piperazina. Em casos de obstrução biliar ou pancreática, faz-se a retirada endoscópica do verme. Se houver falha, recorre-se à cirurgia. Ancilostomíase AGENTE ETIOLÓGICO Necatur americanus e Ancylostoma duodenalis - nematódeos que parasitam o duodeno e o jejuno proximal. CICLO EVOLUTIVO E TRANSMISSÃO Infectologia Thaís Morghana As fêmeas põem seus ovos no lúmen intestinal, e esses ovos são colocados pra fora pelas fezes. Após 24-48h o embrião eclode do ovo e vai virar a larva rabditóide. A larva sofre duas mudas até se tornar larva filarióide, que é a forma infectante. A contaminação ocorre quando a larva filarióide penetra a pele e atinge vênulas e linfáticos.São levadas até o coração direito e alcançam os vasos pulmonares. Após isso, chega até a glote e é deglutida, chegando ao duodeno e jejuno. QUADRO CLÍNICO A maioria dos pacientes são assintomáticos. Os quadros sintomáticos se caracterizam como gastroenterite, podendo ter: náuseas, vômitos, diarréia, flatulência e dor abdominal. O quadro crônico pode apresentar anemia ferropriva, hipoalbuminemia, desnutrição protéica, anasarca, síndrome disabsortiva e eosinofilia leve a moderada (não é obrigatório) - esses sintomas acontecem devido a característica da larva de se fixar nas paredes do intestino. Pode ter erupções maculopapulares eritematosas e pruriginosas no local de entrada da larva. Síndrome de Loeffler: tosse seca e discreta sibilância. Os sintomas não são tão proeminentes como na ascaridíase. Parasitoses com Síndrome de Loeffler SANTA Strongyloides stercoralis, Ancylostoma duodenale, Necator americanus, Toxocara canis, Ascaris lumbricoides DIAGNÓSTICO ➔ Exame parasitológico de fezes através dos métodos de Lutz, Willis ou Faust e contagem de ovos por Kato-Katz. TRATAMENTO Mebendazol ou albendazol ou pamoato de pirantel. Fazer o tratamento em todos os membros da família. Infectologia Thaís Morghana Estrongiloidíase AGENTE ETIOLÓGICO Strongyloides stercoralis. CICLO EVOLUTIVO E TRANSMISSÃO Mesmo ciclo da ancilostomose. A diferença é que além do ciclo direto (igual da ancilostomose), ocorre também um ciclo indireto. No ciclo indireto, as larvas rabditóides eliminadas nas fezes amadurecem e se transformam em vermes maduros que reproduzem e liberam ovos. Auto Infestação interna - larvas rabditóides se transformam em filarióides ainda no intestino. Auto Infestação externa - larvas filarióides presentes na região anal penetram a pele. QUADRO CLÍNICO Nos casos sintomáticos, os sintomas digestivos altos dominam o quadro clínico de duodeno jejunite. O sintoma mais comum é a dor epigástrica, surda ou em queimação, que piora com a ingestão de alimentos, simulando uma úlcera péptica duodenal. A diarreia é um sintoma frequente; alguns pacientes referem ainda desconforto abdominal, mal-estar, pirose, sonolência, náuseas e eventualmente vômitos. Os sintomas tendem a ser intermitentes. A eosinofilia é um achado frequente. Uma síndrome disabsortiva, com esteatorreia, hipoalbuminemia e anasarca pode ocorrer pela intensa duodeno jejunite e atrofia das vilosidades. Na endoscopia digestiva, o duodeno encontra-se edemaciado, com eventuais erosões e espessamento ou até apagamento das pregas. Nos casos mais graves, o duodeno apresenta uma rigidez difusa da parede, traduzindo uma alça estreitada, de contornos lisos e aperistáltica. Síndrome de Löeffler: tosse seca, sibilância e infiltrados pulmonares migratórios. Manifestações dermatológicas devido à irritação e hipersensibilidade cutânea à passagem da Infectologia Thaís Morghana larva filarióide. Caracterizam-se por lesões urticariformes ou maculopapulares periódicas, muitas vezes coincidindo com acessos de diarreia e reaparecimento das larvas nas fezes. Uma lesão característica, extremamente pruriginosa, é denominada larva currens. Esta lesão tem o aspecto linear e serpentiforme, devido à migração intermitente da larva filarioide na derme. Geralmente é uma lesão única que predomina nas nádegas, períneo, virilha, tronco e coxa proximal. Estrongiloidíase disseminada: acentuação do ciclo de autoinfestação interna, quando múltiplas larvas filarioides alcançam a corrente sanguínea e linfática, se disseminando por vários órgãos. Um fator agravante é a condução de bactérias entéricas (e raramente fungos) que acabam sendo carreadas para estes órgãos, determinando graves infecções secundárias e sepse. O uso de altas doses de corticoide é o principal fator de risco. Mas, desnutrição, alcoolismo e neoplasias são também predisponentes. O quadro clínico pode começar de forma insidiosa, com febre, dor abdominal, anorexia, náuseas, vômitos e diarreia, pelo crescente número de larvas que atravessam e inflamam a parede intestinal. Em seguida, o paciente evolui com piora da febre, leucocitose neutrofílica com desvio para esquerda, sinais de peritonite, meningite e sintomas respiratórios associados a infiltrados alveolares broncopneumônicos. Algumas vezes, podem ser visualizadas lesões pulmonares cavitadas e raramente um padrão de SDRA. Curiosamente, a eosinofilia não costuma ser proeminente e com frequência está ausente. A letalidade é extremamente elevada, em torno de 85%, talvez pelo atraso no reconhecimento diagnóstico e tratamento. DIAGNÓSTICO ➔ Exame parasitológico de fezes pelo método de Baermann-Moraes. ➔ Radiografia baritada de duodeno e jejuno. ➔ EDA. ➔ Aspirado duodenal. ➔ Testes sorológicos, como ELISA e imunofluorescência direta e indireta. TRATAMENTO Formas não complicadas - ivermectina ou albendazol/cambendazol/tiabendazol. Formas graves ou disseminadas - ivermectina ou tiabendazol. Oxiuríase (enterobíase) AGENTE ETIOLÓGICO Enterobius vermicularis - parasitas do intestino grosso. CICLO EVOLUTIVO E TRANSMISSÃO Os vermes adultos vivem fixados na parede do intestino grosso. As fêmeas grávidas se desprendem e vão para a região anal e perianal, onde liberam os ovos. Após 6h da liberação, o ovo está na sua versão infectante. Ao coçar a região anal o indivíduo se infecta e pode infectar outras pessoas. Os ovos embrionados sob ação dos sucos digestivos, liberam as larvas, que se alojam nas vilosidades intestinais e depois migram para o ceco, onde atingem a fase adulta. Infectologia Thaís Morghana QUADRO CLÍNICO Prurido anal que fica mais intenso a noite. Podem surgir escoriações devido ao ato de coçar. Sintomas digestivos: dor abdominal, vômitos, tenesmo, fezes sanguinolentas (raro). Meninas podem apresentar prurido e corrimento vaginal. DIAGNÓSTICO ➔ História clínica. ➔ Pesquisa de ovos pelo método de Hall (swab anal) ou Graham (fita gomada). TRATAMENTO Tratar toda a família. Pamoato de pirantel ou mebendazol ou albendazol. Tricuríase (tricocefalíase) AGENTE ETIOLÓGICO Trichuris trichiura - nematódeo parasita do intestino grosso. CICLO EVOLUTIVO E TRANSMISSÃO A fêmea libera no intestino grosso seus ovos, que são externalizados pelas fezes. Os ovos evoluem em 2-3 semanas e se tornam infectantes. A contaminação acontece através de água e alimentos infectados. Ao serem ingeridos, os ovos liberam as larvas, sob ação dos sucos digestivos, e atingem o intestino delgado. Permanecem 3-10 dias nas vilosidades intestinais e após isso se dirigem para o ceco e cólon ascendente, onde alcançam a maturidade. QUADRO CLÍNICO Infectologia Thaís Morghana A maioria dos pacientes são assintomáticos. Nos quadros sintomáticos, vemos manifestações decorrentes da característicado verme de se fixar na parede intestinal, como: anemia ferropriva, erosões e ulcerações múltiplas, perda de sangue oculto nas fezes, tenesmo, enterorragia (infestações graves) e prolapso retal). DIAGNÓSTICO ➔ Exame parasitológico de fezes pelos métodos de Lutz, Faust ou Kato-Katz. TRATAMENTO Pamoato de oxipirantel ou mebendazol ou albendazol. Teníase AGENTE ETIOLÓGICO Taenia solium e Taenia saginata - vermes platelmintos que se fixam na mucosa intestinal do hospedeiro. CICLO EVOLUTIVO E TRANSMISSÃO O verme adulto parasita o intestino delgado do hospedeiro definitivo (homem), enquanto as suas proglotes mais distais vão sendo eliminadas. No meio exterior, as proglotes libertam os ovos contendo o embrião hexacanto, também chamado de oncosfera. O hospedeiro intermediário (suíno no caso da T. solium; bovino, no caso da T. saginata), pelo hábito coprofágico, ingere os ovos ou as proglotes grávidas, que alcançam o intestino do animal, onde liberam os embriões (oncosferas), que imediatamente penetram na mucosa intestinal, atingindo a circulação sanguínea e linfática, passando pelo fígado, coração direito, pulmões, coração esquerdo, quando então se disseminam por diversos órgãos e tecidos (em especial, os músculos esqueléticos e o miocárdio). Uma vez alojadas nesses tecidos, as oncosferas amadurecem em larvas – os cisticercos (para T. solium, o C. cellulosae; para T. saginata, o C. bovis). O ser humano se infesta quando ingere carne crua ou mal passada de suínos (T. solium) ou bovinos (T. saginata). Após a digestão, os cisticercos são postos em liberdade e, por ação dos sucos digestivos, libertam o seu escólex que logo se fixa por suas ventosas à mucosa do intestino delgado, evoluindo então com a formação das proglotes, o que irá constituir o verme adulto, completando o ciclo evolutivo do parasita. Curiosamente, um único verme adulto é formado, permanecendo solitário no lúmen intestinal (daí o nome popular de “solitária”). QUADRO CLÍNICO Tontura, náuseas, vômitos, cefaleia, irritabilidade, anorexia ou bulimia, dor abdominal, fraqueza, insônia, distensão abdominal. Esses sintomas são decorrentes da inflamação da mucosa (pela fixação do verme), hipo ou hipersecreção de muco, alterações na motilidade intestinal, requerimento nutricional do verme e fenômenos tóxico-alérgicos. DIAGNÓSTICO ➔ T. solium - tamização fecal. Infectologia Thaís Morghana ➔ T. saginata - paciente chega com história de algo que se “movimenta” nas fezes ou roupas íntimas. A proglote deve ser coletada e visualizada entre 2 lâminas. ➔ Método de Graham (fita gomada) ou de Hall (swab anal). TRATAMENTO Praziquantel ou niclosamida ou mebendazol ou albendazol. Himenolepíase AGENTE ETIOLÓGICO Hymenolepis nana (tênia anã) ou Hymenolepis diminuta (raro). CICLO DE VIDA E TRANSMISSÃO Os ovos já são infectantes no momento que são liberados. Quando ingeridos, liberam um embrião (oncosfera) que penetra as vilosidades do intestino delgado. Neste local há o desenvolvimento de uma larva cisticercóide e evolui para um verme adulto após 5-6 dias, se fixando na mucosa do íleo. Após 20-30 dias o verme começa a liberar proglótides grávidas. A contaminação ocorre por água, alimentos, contato direto, auto infecção ou ingestão acidental de insetos contaminados. QUADRO CLÍNICO O paciente pode ser assintomático ou apresentar sintomas, como: dor abdominal, diarreia, anorexia, prurido anal, fraqueza, cefaléia, distúrbios do sono, convulsões e eosinofilia leve a moderada. DIAGNÓSTICO ➔ Identificação microscópica de ovos nas fezes. TRATAMENTO Praziquantel ou niclosamida. Toxocaríase Síndrome da larva migrans visceral, doença multissistêmica. AGENTE ETIOLÓGICO Toxocara canis (áscaris do cão), Toxocara catis (áscaris do gato), Ascaris suum (áscaris do porco). CICLO DE VIDA E TRANSMISSÃO Infectologia Thaís Morghana QUADRO CLÍNICO Baixa carga parasitária - infecção assintomática, podendo ter eosinofilia. Alta carga parasitária - febre, queda de estado geral, irritabilidade, hepatomegalia, rash cutâneo pruriginoso e convulsões. Entre 20-86% das crianças infectadas têm sintomas respiratórios, como dispneia, broncoespasmo, tosse não produtiva e estertores crepitantes. DIAGNÓSTICO ➔ Dados clínicos + epidemiológicos + alterações laboratoriais + sorologia (ELISA). ➔ NÃO fazer exame de fezes. TRATAMENTO Conduta expectante, ou tratar a doença com albendazol ou mebendazol. Corticóides sistêmicos em casos de insuficiência resporatória, edema cerebral ou disfunção miocárdica.
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