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Laura Coifman- Odontologia Asces Unita Proteção Pulpar de Cavidades Rasas · O conjunto esmalte/ Dentina é a estrutura responsável pela proteção biológica da polpa. (Ao mesmo tempo eles se protegem mutualmente). · Esmalte: · É um tecido duro · Resistente ao desgaste · Semipermeável · Bom isolante Térmico · Extremamente friável (97% de hidroxiapatita) · Dentina: · Possui resiliência · Permeável · Pouco resistente ao desgaste · Boa condutora de eletricidade. · Dentina Primária · Mais superficial · Mais permeável · Túbulos dentinários organizados, regulares e paralelos entre si. · Dentina Secundária · Produzida durante toda a vida útil do dente · Responsável pela diminuição da câmara pulpar · Túbulos mais tortuosos · Produzida por estímulos fisiológicos · Apresenta-se após a erupção dentária. · Dentina Terciária · Produzida por estímulos patológicos, ou seja, diante de uma agressão · Rápida: Dentina reparadora (forma tec. Ossióide) · Lenta: Dentina Terciária · Possui poucos túbulos e mais desorganizada. · É menos mineralizada e é porosa. · Dentina Esclerótica · Aparece em tecido dentinário diante de uma agressão lenta · Também associada ao envelhecimento · Pré-Dentina · Fronteira entre polpa e dentina. · Teoria Hidrodinâmica: · Movimentação do fluido dentinário pressiona as terminações nervosas causando a sensação dolorosa. · Tecido Pulpar: · É um tecido conjuntivo, altamente inervado e vascularizado, responsável pela vitalidade do dente · Produção e nutrição de dentina. · Alerta qualquer agressão dentária (DOR) · Reação de defesa causando dor ou inflamação, mediante a agressão. Importante · Sempre que um dente for restaurado deve-se preservar a vitalidade pulpar, por meio da adequada proteção e cuidados durante os procedimentos. · Aspectos Importantes · Idade do paciente -Polpa de um jovem possui uma melhor resposta e deve-se ter um maior cuidado na remoção da cárie. -Polpa de um idoso é menor e tem um menor risco de exposição durante um procedimento. · Profundidade das Cavidades: Cavidades Rasas: Cavidade em esmalte ou ultrapassando de 0,5 a 1,0 mm da junção amelodentinária. Cavidades Médias: Cavidades com 1,0 mm ou mais de dentina remanescente entre o assoalho e a polpa. Cavidades Profundas: Cavidades com até 0,5 mm de dentina remanescente entre assoalho e a polpa. Cavidades muito profundas: Cavidades com até 0,5 ou menos de dentina remanescente entre assoalho e polpa. · Ou seja, o que vai definir a cavidade é o quão perto a sua parede de fundo vai estar em relação à câmara pulpar. · Proteção Pulpar · Mediante a condição pulpar, a profundidade do preparo, a idade do paciente e das características químicas e biomecânicas dos materiais disponíveis, é que deve-se escolher o material que será usado para a proteger. · O material deve possuir: · Atividade antimicrobiana: para usar na dentina afetada para que ela consiga se remineralizar · Biocompatibilidade · Adesão a estrutura dentária · Ser bactericida e bacteriostático · Bioatividade: promove e auxilia na regeneração tecidual. · Isolamento térmico e elétrico · Capacidade de promover vedamento (marginal e tubular): impedir a entrada de microrganismos na interface dente/ material protetor. · Resistência mecânica adequada · Módulo de elasticidade semelhante ao da dentina · Compatibilidade com o material restaurador · Insolubilidade · Porém ainda não existe um material que atenda a todos esses pré-requisitos, por isso deve-se escolher o melhor para cada caso. · Podem ser usados: · Verniz Cavitário. · Cimento de hidróxido de Cálcio · Sistemas Adesivos · Cimentos de Ionômero de vidro · Outros cimentos dentários. · Atualmente o mais utilizado é o sistema adesivo. · Para cavidades rasas é importante vedar os túbulos dentinários que estão expostos no preparo, assim, se houver uma infiltração é mais difícil de ocorrer uma cárie secundária, pois os túbulos estarão protegidos. Amálgama proteção pulpar para vedar os túbulos dentinários Resina Proteção pulpar faz com que a resina fique retida na cavidade
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