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UNIVERSIDADE PAULISTA - EAD ALYNE LIMA RIBEIRO RA 1515181 NOME DA EMPRESA ANALISADA: NÚCLEOS MEDICINA NUCLEAR E RADIOLOGIA PIM IV BRASÍLIA – POLO GAMA 2019 UNIVERSIDADE PAULISTA ALYNE LIMA RIBEIRO RA 1515181 NOME DA EMPRESA ANALISADA: NÚCLEOS MEDICINA NUCLEAR E RADIOLOGIA PIM IV Projeto Integrado Multidisciplinar IV para obtenção do título de Gestor de Recursos Humanos apresentado à Universidade Paulista BRASÍLIA – PÓLO GAMA 2019 RESUMO Este estudo trata-se de um projeto integrado multidisciplinar (PIM IV), referente a projeto de pesquisa realizado no quarto bimestre do segundo período do curso de Graduação Tecnológica em Gestão de Recursos Humanos da Universidade Paulista – UNIP – realizada na cidade satélite Gama, Distrito Federal na Clinica Núcleos Radiologia e Medicina Nuclear e demonstra como são aplicados os conceitos de recursos humanos na empresa, e terá o intuito de demonstrar na pratica o funcionamento atual da organização e com base em estudos das disciplinas: Suprimento de mão de obra, Desenvolvimento dos Recursos Humanos e Dinâmica das Relações interpessoais, e o que se pode fazer para melhorar, com base em estudos dedicados a tais disciplinas durante o semestre, que tem por objetivo final inserir o aluno nas praticas gerenciais de recursos humanos e fundamentos conhecimentos teóricos adquiridos através da vídeo-aulas na plataforma AVA, com caráter pratico complementar do processo de ensino aprendizagem. Para tanto, através de uma pesquisa qualitativa com levantamento bibliográfico e de campo. Palavras-chave: Desenvolvimento-Gestão-Recursos SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 00 2. SUPRIMENTO DE MÃO DE OBRA ..................................................................... 00 2.1 PLANEJAMENTO DE PESSOAL ....................................................................... 00 2.2 TIPOS DE RECURTAMENTO E SELEÇÃO .......................................................00 3. DESENVOLVIMENTO DOS RECURSOS HUMANOS ....................................... 00 3.1 CLIMA ORGANIZACIONAL ............................................................................... 00 3.2 PLANEJAMENTO PESSOAL ............................................................................. 00 3.3. TEORIAS CLASSICA, CIENTIFICA E DAS RELAÇÕES HUMANAS .............. 00 4. DINAMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS................................................. 00 4.1 LIDERANÇA ....................................................................................................... 00 4.2 CONFLITOS ....................................................................................................... 00 4.3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL .................................................................... 00 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 00 6. REFERÊNCIAS .................................................................................................... 00 1. INTRODUÇÃO O presente projeto integrado multidisciplinar (PIM IV) vem apresentar a empresa da área da saúde Clínica Núcleos Radiologia e Medicina Nuclear, empresa que atua na área da medicina nuclear e radiológica, mais que tem como foco principal a realização de exames médicos diagnósticos por imagem e tratamento por radioisótopos. A empresa apresentada nesse trabalho está há aproximadamente 45 anos no mercado, possui seis filiais distribuídas em regiões bem localizadas compatíveis com sua área de atuação, conta com um quadro funcional de aproximadamente 150 colaboradores entre efetivos e prestadores de serviço. A matriz é localizada de forma estratégica em setor hospitalar sul, exatamente por haver uma concentração de hospitais e clinicas particulares onde existe um grande fluxo de pessoas buscando por atendimento nessa área. Local também onde atua sua principal concorrente o grupo IMEB – Imagens Médicas de Brasília empresa com menos tempos de mercado, mais que vem conquistando espaço relevante nos últimos anos. A empresa em questão conquistou no ano de 2009 o premio regional de ‘’Empresa mais conceituada na área que atua no segmento da saúde’’ dado pela Agencia Top de Publicidade e Pesquisas. Tendo conquistado o certificado ISSO 9001. O seu principal mercado de atuação é a área de prestação de serviços médicos em saúde, com destaque para o cliente-alvo em tratamento de câncer de tireoide. A sua diretoria é composta por um grupo de médicos sócios que cuidam da parte administrativa com funções bem definidas, contando com o apoio de coordenadores e gerentes administrativos que cuidam diretamente do operacional. Organograma da empresa 2. SUPRIMENTO DE MÃO DE OBRA Normalmente quando se fala em suprimento de mão de obra se vem a cabeça que, o que se há a fazer é simplesmente dispor a vaga, divulgar nos meios próprios e aguardar os candidatos para se cumprir a necessidade da empresa quanto aquela função. Muitas vezes, tem-se a falsa impressão que admitir é um processo simples, que basta se ter vários currículos em mãos, analisar e escolher o melhor e pronto: ai está o novo funcionário da empresa. Lopes (2012) descreve assim: Para muitos esse processo é simples de elaborar, por saberem que se trata apenas de admitir e demitir pessoas. Entretanto, por trás de toda essa movimentação, existem planos, estratégias e aspirações voltadas às melhorias, bem como a competitividade, não só entre as empresas, mais também entre candidatos dentre elas. De uma forma geral, trata-se da vida e da duração da empresa no mercado, onde os mais fortes sobrevivem. (LOPES, 2012, P.7). A empresa clinica núcleos, trabalha com prestação de serviços médicos em saúde, necessita de profissionais habilitados e legalmente inscritos nos órgãos competentes, caso dos médicos, enfermeiros, além de técnicos em segurança do trabalho que devem ter registro no ministério do trabalho e emprego, o que obriga a empresa a contratar profissionais capacitados, tentando alcançar um diferencial a mais, como é o caso dos técnicos de enfermagem que além do curso profissionalizante e a inscrição no conselho próprio, devem ter especialização em medicina nuclear. 2.1. PLANEJAMENTO PESSOAL Cada empresa faz o seu planejamento de pessoal de acordo com as suas necessidades e os objetivos que deseja alcançar, a partir dai definir qual será a melhor estratégia. Conforme Dutra (2009, p.63), planejamento de pessoas ‘’é quantidade e qualidade de pessoas necessárias para cada uma das operações ou negócios da empresa’’. Trata-se de alocar indivíduos na empresa de acordo com as necessidades desta, nos tipos de serviços por áreas, em determinado tempo (dependendo da demanda de algum serviço) ou no remanejamento de pessoas (de acordo com a capacidade de absorção da empresa). Para programar ações a fim de promover melhorias na empresa, o setor de RH da clinica núcleos está sempre observando, a necessidade de cada setor em termos de pessoal, suas atribuições e funções e se o individuo que ocupará a vaga tem diferencial na realização do trabalho proposto. Concluindo assim que não basta saber o trabalho, tem que trazer melhorias nos processos e procedimentos. O quadro abaixo representa essa base de planejamento pessoal que a empresa realiza. Figura 1 - BASE DO PLANEJAMENTO PESSOAL Na empresa alvo de nosso estudo podemos destacar que o modelo de planejamento mais utilizado é o modelo de substituição de postos-chave. Esse modelo é baseado nasubstituição de pessoas, fundamenta-se em duas variáveis: a do desempenho e a da promovabilidade. O desempenho refere-se a verificação de como o individuo se portou em suas últimas avaliações, bem como a de sua inter-relação com os pares, os subordinados e a chefia. Já a promovabilidade é a validação do individuo para assumir determinadas tarefas futuras com sucesso. Assim podemos concluir que a partir de uma avaliação do histórico desse funcionário e relacionamento interpessoal com os demais colaboradores de qualquer hierarquia associada a sua competência para assumir a nova função, pode vir a assumir essa nova função com êxito para a empresa. 2.1.2 Benefícios Durante o recrutamento são apresentados os benefícios que a empresa oferece caso esse candidato possa vir a ser efetivado, na clinica Núcleos são oferecidos: Assistências médica, assistência odontológica, auxilio alimentação e estacionamento. 2.2 Tipos de recrutamento Recrutamento é um processo de seleção que a empresa faz. Onde são utilizados métodos para captar indivíduos em busca de alguma vaga disponível. Conforme Chiavenato (2008), o recrutamento é um conjunto de procedimentos realizados para atrair candidatos potencialmente qualificados e capazes de ocupar cargos dento de uma organização. Para ser eficaz, o recrutamento deve atrair um contingente de candidatos suficiente para abastecer adequadamente um processo de seleção. Sempre que surge um posto de serviço na empresa, há sempre que se pensar em todas as vantagens e desvantagens dos tipos de recrutamento, pensando sempre no bem e no desenvolvimento interno da empresa, algo que reflete diretamente em sua imagem. Na clinica Núcleos não poderia ser diferente, sempre que surge uma vaga é feito uma análise a partir daí um planejamento de qual será a melhor forma de preencher essa vaga, a exemplo vamos supor que surge uma vaga de telefonista. Nesse caso cabe melhor o recrutamento externo, candidatos externos a empresa, onde a empresa divulga a vaga por meios de site de emprego ou pode também utilizar currículos que já se encontram cadastrados por meio do site da empresa na internet. Conforme Dutra (2009, p.63), a ‘’atração das pessoas é a capacidade da empresa em atrair pessoas para efetuar os trabalhos necessários’’. As empresas querem pessoas para realizar seus trabalhos, entretanto não buscam apenas captar quem o faça, mais sim pessoas que, além de fazer, saibam, de forma geral, agregar valor ao trabalho, realizando de forma diferente o que já existe, ou seja, com maior eficiência e eficácia, alta capacidade de produção e menor desperdício. Já uma vaga como supervisor de enfermagem, nesse caso é aplicado o recrutamento interno no qual a empresa faz a seleção a partir de seus próprios funcionários. Para chegar a esse processo, geralmente, os próprios colaboradores se inscrevem para participar do processo seletivo interno, oferecido pela empresa. Por fim na opção mista tem a preocupação de fazer face as vantagens e desvantagens do recrutamento interno e externo combinando o que há de melhor nas duas opções. Visando sempre o melhor para a empresa. Figura 2 – quadro demonstrativo de recrutamento 2.3 Seleção Segundo Marras (2009, p.95), todo processo de seleção de pessoal baseia-se fundamentalmente na analise comparativa de dois campos: Exigência do cargo São características que o cargo exige do profissional em termos de conhecimentos, habilidades e atitudes para o bom desempenho das funções. Representa as características e competências desejadas para o exercício da função e também envolve as atribuições e exigências requeridas pelo cargo. Características do candidato É o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que cada candidato possui para desempenhar suas tarefas. De acordo com Marras (2009, p.95), o sistema de analise de função está diretamente relacionado ao sistema de avaliação de cargos. Ou seja, a analise de função deve ser capaz de fornecer todas as respostas aos possíveis questionamentos do sistema avaliativo. Todo processo de seleção quando existe a disponibilidade de uma vaga de emprego na empresa alvo de nosso estudo é realizado de modo convencional, através de processos como divulgação da vaga em site de emprego e utilização de currículos cadastrados no site da própria clinica como já foi dito anteriormente. Todas as contratações são feitas direto pelo administrador, que procura ser direto, e após analise dos currículos é realizada a entrevista, no sistema de entrevista livre que é descrita por Lopes (2012), como entrevista livre, na qual os entrevistados respondem as perguntas de forma aleatória, construindo um caminho a ser descoberto pelo avaliador, para saber se o candidato tem ou não o perfil adequado para a função que ocupará. Posteriormente seguimos com a entrevista técnica, ainda descrita como, nas quais é possível medir se o individuo conhece o assunto. Em alguns casos o que é medido é sua ação na realização da tarefa (LOPES 2012). (Para Hunt Schermerhorn e Osborn, 1998, p 102). Na figura abaixo podemos observar como se dá aproximadamente essa seleção. Figura 3 – passo a passo da seleção Depois de formada uma lista de candidatos ao emprego, entra em cena a seleção. Processo de seleção envolve as seguintes etapas: preenchimento de formulário adequado, condução de uma entrevista, realização dos testes necessários, confirmação de referencias e a decisão de contratação ou não. (Hunt Schermerhorn e Osborn, 1998, p 102). Portanto fica claro que o sistema descrito por Hunt Schermerhorn e Osborn (1998) encaixa-se perfeitamente no modelo de recrutamento e seleção utilizada pela empresa aqui estudada nesse projeto. Ao final desse capitulo pode se afirmar que apesar de a empresa não levar em consideração as modernas técnicas de gestão para suprimento de mão de obra, a empresa estudada nesse projeto, ainda assim consegue prover bem a demanda de pessoal capacitado para suprir a empresa e mantê-la ativa no mercado para qual se propõe oferecer seus serviços, algo favorecido pela oferta excessiva de mão de obra, principalmente na área de enfermagem. 3. DESENVOLVIMENTO DOS RECURSOS HUMANOS Maximiano (2000) esclarece que no inicio da Revolução Industrial as práticas administrativas era rudimentares, sendo necessário o desenvolvimento de um corpo organizado de conhecimentos para otimizar a produção. Esse cenário mostrou-se ideal para a criação de uma nova ciência-disciplina. Assim, foi que as grandes fábricas da época, preocupadas com a eficiência dos processos existentes ou com a criação de novos processos que possibilitassem o aumento da eficiência, chamaram a atenção de estudiosos, que acabaram lançando as bases da ciência econômica e da teoria da administração. Administração é fazer coisas por meio de pessoas, objetivando o máximo de rentabilidade/produtividade com o mínimo de custo possível. Figura 4 – organograma da empresa Muito se discute nos dias de hoje sobre qual tipo de RH é o mais interessante para uma empresa: o Operacional ou o Estratégico. A discussão é válida. No entanto, muitos ainda confundem as definições, acreditando que o papel de cada modalidade não está bem definido. De forma simples, o RH Operacional é o antigo Departamento De Pessoal. Ele resolve todos os trâmites burocráticos dos funcionários de uma empresa, desde o fechamento da folha de pagamentos no fim do mês, passando pela entrega dos holerites até as relações com o sindicato e as contas-salário de cada contratado. Já o RH Estratégico é aquele que cuida da gestão estratégica das pessoas. Ou seja, aquele que pensa nos processos internos que envolvem os colaboradores. A ação deste departamento está focada na estratégia do negócio, que somente pode ser alcançada coma valorização de talentos. Com essa explanação é fácil entender que todas as empresas precisam das duas modalidades de RH. Porém, é fato que o RH Estratégico é o que mais impacta no sucesso de uma empresa, afinal é unanimidade que são os funcionários de uma companhia que fazem ela atingir metas, objetivos e bons resultados. http://materiais.rhportal.com.br/organizar-departamento-pessoal https://solides.com.br/rh-otimo?__hstc=68844302.a4f0c11911dc2cb4c7af2ca65a77babf.1574111931985.1574111931985.1574111931985.1&__hssc=68844302.1.1574111931986&__hsfp=2108338038 http://solides.com.br/rh-otimo/?__hstc=68844302.a4f0c11911dc2cb4c7af2ca65a77babf.1574111931985.1574111931985.1574111931985.1&__hssc=68844302.1.1574111931986&__hsfp=2108338038 No entanto, o RH Operacional não pode ser deixado de lado. Mesmo assim, é possível que as empresas busquem soluções para que o tempo destinado as atividades mais burocráticas seja menor, sobrando assim mais tempo para que o RH se dedique a gerenciar os vários processos relacionados à gestão das pessoas. Atualmente diversos recursos tecnológicos podem ajudar o RH Operacional. Um bom exemplo é o das folhas de pagamento online, que diminuem consideravelmente o tempo gasto com todas as demandas dos demonstrativos de pagamento, uma das rotinas mais demoradas do departamento. É preciso ainda ter em mente que uma empresa que investe na informatização do RH Operacional e no desenvolvimento do RH Estratégico, certamente consegue atrair os melhores talentos. Isso porque os profissionais sabem que, ao escolher um emprego em uma empresa que tenha uma atuação forte na área estratégica, terão uma grande vantagem. Empresas com um bom RH Estratégico são claras em seus objetivos e transparentes em suas ações, o que permite um melhor entendimento da política da organização. Além disso, os funcionários dessas empresas sabem que contam com um departamento parceiro, o que faz com que se sintam mais valorizados e, consequentemente, apresentem resultados cada vez melhores. O Rh da Clinica tem atuação operacional, podemos perceber que ele tem pouca atuação estratégica no sentido de vislumbrar melhorias para os setores, como descreve o tipo de Rh estratégico, pois se observa que funciona como um órgão que cuida apenas da parte burocrática. O resultado disso é uma empresa com uma rotatividade de funcionários considerável e pelo tempo que a empresa tem no mercado possui poucas filiais, o que demonstra uma falta de planejamento no sentido de expansão dessa organização. 3.1. Clima organizacional O conceito de clima está relacionado ao ambiente interno que permeia os membros da organização e está intimamente ligado ao grau de motivação dos colaboradores. O clima de uma organização torna-se favorável quando proporciona satisfação das necessidades pessoais dos participantes, e se torna desfavorável quando gera frustação de tais necessidades. Portanto, o clima organizacional influencia no estado emocional das pessoas e é por ele influenciado. http://www.rhportal.com.br/artigos-rh/como-calcular-folha-de-pagamento/ http://materiais.rhportal.com.br/e-book-como-aumentar-resultados A seguir temos duas definições de clima organizacional: É a atmosfera do ambiente de trabalho. Refere-se a uma complexa rede de expectativas e percepções individuais e de grupo, permeada por referências estratégicas, organizacionais e por componentes estruturais do contexto do trabalho que orientam e determinam o comportamento de seus integrantes, criando um ambiente com características próprias. É também o indicador de satisfação dos membros de uma empresa em relação a diferentes aspectos da cultura ou realidade aparente da organização, como politicas de RH, modelo de gestão, processo de comunicação, valorização profissional e identificação com a empresa. Avaliações de clima organizacional podem ser uteis para identificar a baixa motivação dos trabalhadores e suas causas, como insatisfação com a remuneração, oportunidade de progresso inadequado, canais de comunicação bloqueados, práticas distorcidas de promoção ou metas pouco claras. Para esse fim a empresa possui um espaço numa plataforma denominada (intranet) que é um canal por onde os funcionários respondem a um questionário avaliando o clima organizacional. Questionário esse onde eles não precisam se identificar ficando assim mais a vontade para responder as perguntas propostas. Assim a empresa pode agir de acordo com o resultado dessa pesquisa. O que por fim resulta em um melhor desempenho. 3.2. Planejamento pessoal É um processo no qual se decide sobre a demanda de recursos humanos necessários para o alcance dos objetivos da organização. Nesse planejamento, leva-se em consideração determinado período de tempo, ou seja, faz-se o planejamento da quantidade e do tipo (capacitação, qualificação) de pessoas das quais a empresa precisará num período especifico. Esse planejamento pessoal deve considerar os ciclos da empresa, a sazonalidade de períodos que a organização necessita contratar e desenvolver pessoas e, por meio das ferramentas de RH, colocar isso em pratica. A seguir temos alguns modelos de planejamento, segundo Chiavenato (1997, p.180), Modelo baseado na procura estimada do produto ou serviço: baseia- se na maior ou menor busca pelo produto ou serviço, levando em consideração as variações que ocorrem em fatores como tecnologia, produtividade e ect. Ele se baseia na previsão e extrapolação do histórico de vendas e está voltado para o nível operacional. Modelo baseado em segmento de cargos: utilizado por empresa de grande porte, também foca no nível operacional. Algumas empresas optam por calcular suas necessidades totais de pessoal baseando-se em projeções que se relacionam apenas em alguns com alguns segmentos de cargos da força de trabalho, as quais apresentam variações. Modelo de substituição de postos-chave ou planos de sucessão: também conhecido como organograma de carreira, constitui-se de modelo hipotético sobre ‘’quem substituirá quem’’ caso haja vacância do posto de trabalho. Os critérios devem ser fidedignos e justos. Modelo baseado no fluxo de pessoal: esse modelo permite uma rápida predição da necessidade de pessoas. Geralmente, ele é utilizado por organizações conservadoras, estáveis e sem planos de expandir sua atuação. Modelo de planejamento integrado: trata-se do modelo mais abrangente, pois levam em consideração os seguintes fatores: planejamento do volume de produção, alteração na produtividade provocada por mudanças tecnológicas na organização, comportamento dos clientes e condições de oferta e procura no mercado e planejamento de carreiras na organização. Também acompanha a entrada e a saída de pessoas e sua evolução na empresa. Diante do exposto, fica evidente a necessidade de participação e envolvimento da área de Rh no planejamento de pessoal, pois o RH será responsável por auxiliar os gestores no processo de provisão de pessoal, recrutando, selecionando e integrando-o a organização. Dessa forma, o trabalho integrado entre gestores de linha de recursos humanos é indispensável. Assim podemos verificar que os modelos mais utilizados na clinica Núcleos são: modelo baseado no fluxo de pessoal, pois se trata de uma empresa conservadora. Também se enquadra no modelo de substituição de postos-chave pois a empresa costuma constantemente realocar funcionários conforme surgem oportunidades de promoção. Teoria clássica Enquanto Taylor com sua administração cientifica se espalhava rapidamente pelos Estados Unidos, em 1916, surgia na França a teoria clássica. A medida que a administração cientifica focava na tarefa realizada pelo operário, a teoria clássica tinha como ênfase a estrutura de organização. O objetivo de ambas as teorias era bastante semelhante, porem cada uma buscava atuar emfocos diferentes. Na teoria clássica da administração, a principal preocupação ocorria com a estrutura das organizações, o que constitui uma enorme ampliação do campo de estudo da época e da ciência da administração. Para Fayol existem cinco funções bem definidas dentro de uma organização e são elas: funções técnicas, contábeis, comerciais, financeiras e segurança como mostra o quadro acima. Essas funções englobam os principais elementos da ciência da administração. Atuando como delineador das atividades do administrador. Teoria cientifica O objetivo principal da escola da administração cientifica, veio devido a tentativa de se aplicar métodos científicos (observação e mensuração) nas soluções de problemas administração da época, a fim de se aumentar a eficiência e eficácia industrial. A escola clássica da administração cientifica, teve inicio no começo do século passado pelo engenheiro americano Frederick W. Taylor, que é considerado um dos primeiros autores sobre os estudos da administração Taylor proporcionou, uma verdadeira revolução no mundo industrial da sua época, eliminando o fantasma do desperdício e elevando os níveis de produtividade nas indústrias. A grande principal mudança que veio com o movimento da administração cientifica, foi justamente a substituição do pensamento empírico, que era baseado apenas na experiência, pelo pensamento cientifico. Para Taylor, as organizações industriais e a própria administração de empresa deveria ser tratada com menos improvisação, cedendo lugar ao planejamento e a ciência. A ideia de Taylor era de que as organizações deveriam ser encaradas de maneira sistêmica existindo uma análise completa do trabalho, seus tempos e movimentos, padrões, treinamentos, especialidades estre outros aspectos. Teoria das relações humanas A Escola das Relações Humanas, ou teoria das Relações Humanas (como é mais conhecida), faz parte do grupo de teorias da administração que ganharam força a partir da grande depressão gerada pela quebra da bolsa de valores de Nova York, em 1929. As teorias trazidas por essa vertente criaram novas perspectivas para administração, uma vez que procuravam identificar os sentidos e as atividades dos trabalhadores e o modo como esses dois pontos se interligavam. Até o surgimento da teoria das relações humanas, o trabalhador era tratado de forma pouco aprofundada, muito mecânica (reflexos da escola clássica). É justamente na teoria das relações humanas que são compreendidos os aspectos entre a efetividade humana e o controle burocrático exercido pelas organizações como forma de regulamentação social da mesma. Podemos concluir que a organização estudada nesse projeto é baseada na teoria das relações humanas, por ser mais voltada ao modo humano de uma administração mais preocupada com o colaborador e como são realizadas as atividades por ele executadas. 4. DINAMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS Para Arten (2012), a dinâmica das relações interpessoais, vem demonstrar a importância da interação entre o individuo e a organização, do papel do líder nessas relações, da reflexão sobre o processo grupal, da administração de conflitos, da capacidade na tomada de decisões e na negociação, interna ou externa. Identificar a complexidade do universo individual e da organização como um todo, sempre se comunicando e interagindo com os demais indivíduos na empresa. Relações interpessoais significa então, agir com interação, agir mutuamente, o que nos leva a crer que não se possa existir uma organização sem o tema proposto neste capitulo. 4.1. Liderança O estilo de liderança exercido na empresa alvo do nosso estudo é a liderança autocrática, pois apesar da empresa reunir em suas praticas as características de liderança eficaz, modifica sua atuação no momento da tomada de decisão, não fazendo nenhuma consulta ao grupo. (ARTEN 2012). Não são apresentados feedbacks aos funcionários, o que deixa a empresa a desejar no quesito comunicação empresarial e endomarkenting, pois na companhia o proprietário que também exerce o papel de administrador e médico nuclear, determina os objetivos da empresa, cabendo aos funcionários apenas cumprir metas. 4.2. Conflitos Os conflitos por sua vez podem ter efeitos construtivos ou destrutivos. ’’Um aspecto crítico da administração de recursos humanos é a solução de conflitos dentro de uma postura global e de longo prazo. Quando adequadamente solucionados e resolvidos, os conflitos conduzem a mudanças organizacionais que predispõem á inovação’’. (CHIAVENATO, 2009, P.361). Resultado dos efeitos construtivos - o conflito alimenta sentimentos e estimula energia: leva o individuo a desenvolver atenção e esforço. Estimula a produzir energia, curiosidade e interesse em descobrir melhores maneiras para a realização das tarefas e a solução de problemas. - o conflito fortalece sentimentos de identidade: quando surge um conflito no grupo, este se torna mais unido, ligado, e, com isso, vão surgindo identificações em relação aos seus objetivos e interesses. - o conflito desperta a atenção dos problemas: é um meio de chamar atenção para os problemas existentes, que muitas vezes estão camuflados ou submersos. - o conflito teta a balança do poder: com ele, surge também a necessidade de criar recursos para sua solução, ajustando as diferenças de poder entre as gerencias e as lideranças e todas as partes envolvidas. Resultados dos efeitos destrutivos - o conflito desencadeia sentimentos de frustração, hostilidade e ansiedade: na tentativa de trabalha-lo, uma das duas partes sente seus esforços bloqueados, e, diante da pressão para ganhar a disputa (que, afinal, é o objetivo do conflito), o ambiente adquire um clima estressante, gerando frustrações e hostilidade, podendo prejudicar diretamente o desempenho das tarefas, assim como o bem-estar do grupo. - o conflito aumenta a coesão grupal: com a união do grupo, aumenta também a pressão para a obtenção do objetivo ou da meta estabelecida pela organização. Isso diminui a liberdade individual na empresa, refletindo-se diretamente no desempenho do grupo. - o conflito desvia energias para ele mesmo: com o conflito surgem também energias que são consumidas por ele mesmo. Essa energia poderia ser aplicada na realização de um trabalho produtivo. No entanto, o resultado é que o conflito torna-se a razão primeira entre as pessoas, e o trabalho torna- se secundário. - o conflito leva uma parte a bloquear a atividade da outra: um comportamento que surge de um conflito entre duas pessoas faz uma parte bloquear a outra, recusando-se a cooperar nas tarefas, e isso acaba determinando uma queda de desempenho. - o conflito se alimenta e prejudica o relacionamento entre as partes conflitantes: influencia diretamente o relacionamento interpessoal, prejudicando a comunicação, bem como distorcendo as percepções e sentimentos. A medida que o conflito aumenta, a outra parte envolvida passa a ser vista como inimiga, gerando sentimentos e intenções negativas. É assim que o confronto se realimenta, maximizando seus efeitos negativos e destrutivos. Os conflitos que porventura surgem são administrados pelo coordenador geral que adverte os envolvidos no caso e determina qual conduta deve ser tomada, sendo esta conduta sempre punitiva, descrito por Arten (2012) como estilo ditador, onde a tentativa de solução dá-se mediante a imposição de um comportamento, sem abrir espaço para negociação. Tal posição dificulta o relacionamento interpessoal dentro da empresa, pois os funcionários se sentem acuados em manifestar sua opinião, o que por vezes poderia melhorar o desempenho da empresa em toda a estrutura funcional. 4.3. Estrutura organizacional Conforme Chiavenato (2006), a teoria neoclássica da administração assume que a organização formal consisteem camadas hierárquicas ou níveis funcionais estabelecidos pelo organograma e com ênfase nas funções e nas tarefas. Neste contexto, uma organização é um conjunto de cargos funcionais e hierárquicos a cujas prescrições e normas de comportamento todos os seus membros devem se sujeitar. Chiavenato (2006) complementa que a característica mais importante da organização formal é o racionalismo. Este ponto de vista assume que a formulação de um conjunto lógico de cargos funcionais e hierárquicos está baseada no princípio de que as pessoas irão agir efetivamente de acordo com esse sistema racional. A seguir são elencados os principais tipos de estruturas organizacionais. Estrutura Linear É a forma estrutural mais simples e antiga. Tem sua origem em antigos exércitos. Possui formato piramidal, pois possui linhas diretas e únicas de responsabilidade entre superiores e subordinados. Demonstra visivelmente os princípios da unidade de comando, ou seja, cada empregado deve receber orientações de apenas um superior, que seguem, por via hierárquica, do escalão mais alto para o escalão mais baixo. Algumas características: Autoridade linear ou única; Linhas formais de comunicação; Centralização das decisões; Aspecto piramidal Estrutura Funcional Aplica o princípio funcional ou princípio da especialização das funções: separa, distingue e especializa. O modelo desenvolve o princípio da especialização diante da necessidade de decompor as funções para torná-las mais fáceis. Na estrutura funcional, cada subordinado reporta-se a diversos superiores simultaneamente, porém, cada superior responde apenas pelas suas especialidades, não interferindo nas especialidades dos demais. Não é a hierarquia, mas a especialidade que promove as decisões. Algumas características: Autoridade funcional ou dividida; Linhas diretas de comunicação; Descentralização das decisões; Ênfase na especialização Estrutura Linha-Staff É o resultado da combinação dos tipos de organização linear e funcional, com o predomínio da estrutura linear, a fim de reunir as vantagens destes dois tipos e reduzir as desvantagens. Apesar de seguir as características básicas da estrutura linear, diferencia-se dela no que diz respeito à presença de órgãos de apoio junto aos gerentes de linha (staff). As atividades de linha estão diretamente ligadas aos objetivos básicos da organização, enquanto as atividades de staff estão ligadas indiretamente. Os órgãos que executam as atividades fins da organização são consideradas de linha e o restante das atividades são consideradas staff. A autoridade nos órgãos de linha é linear, ou seja, os órgãos são decidem e executam as atividades principais. Já a autoridade nos órgãos de staff é de assessoria, de planejamento e controle, de consultoria e recomendação, isto é, autoridade funcional. Autoridade de linha: linear; absoluta, total; cadeia escalar, relação hierárquica entre chefe e subordinado; Autoridade de staff: funcional; relativa, parcial; especialização, relação de consultoria, de assessoria; Podemos verificar esses tipos bem divididos no quadro abaixo. Figura 4 – Estrutura organizacional O tipo de estrutura organizacional que predomina na empresa estudada nesse projeto é funcional, pois cada subordinado se reporta a diversos superiores simultaneamente, porém, cada superior responde apenas pelas suas especialidades não interferindo nas especialidades dos demais. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS OU CONCLUSÃO Ao final do presente projeto integrado multidisciplinar, nota-se que a empresa objeto de pesquisa gerencia seus recursos humanos de forma muito antiquada, que deixa bastante a desejar no quesito relações interpessoais na corporação e que o modelo de administração escolhida por seu proprietário deixa muito a desejar no que tange as modernas técnicas de gestão empresarial e dos recursos humanos. Segundo Chiavenato (2008), com a globalização dos negócios o desenvolvimento tecnológico, o forte impacto da mudança, e o intenso movimento pela qualidade de produtividade, surgem uma eloquente constatação na maioria das organizações, o grande diferencial, a principal vantagem competitiva das empresas, decorre das pessoas que nela trabalham. Portanto a empresa objeto de pesquisa desse projeto demonstra-se completamente deslocada no que se refere ao gerenciamento de pessoal e dinâmica das relações interpessoais. No quesito suprimento de mão de obra também há o que se melhorar, pois com o coordenador assumindo o papel de administrador e gestor de recursos humanos, o mesmo não apresentou a competência e o dinamismo necessários para o funcionamento adequado do empreendimento, acreditando que trazendo para si toda a responsabilidade o negócio provavelmente prosperará, temendo dentro da própria empresa competitividade. Como impressão pessoal, o conceito de administração pessoal aplicado na empresa mostrou-se falho e que o administrador deveria participar das novas técnicas de gestão, colocando assim a sua empresa num patamar diferenciado das demais, tornando-se atrativa para trabalhar e respeitando os indivíduos como únicos, e tentando dar-lhes poder de resolutividade. 6. REFERÊNCIAS -ARTEN, Tatiana Felipe Candido Livro texto UNIP, Dinamica das Relações Interpessoais. São Paulo Editora Sol 2012. -CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações 3º edição, Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2008. - LOPES, Fernando José. Livro texto UNIP – Suprimento de Mão de Obra. São Paulo: Editora Sol 2012. - MARRA, J. P. Administração de Recursos Humanos do operacional ao estratégico, 13º edição São Paulo. Editora Saraiva, 2009. SCHERMERHORN, Jonh R. Jr., Hunt, James G.; Osbor Richard N. Fundamentos do comportamento organizacional. 2º edição São Paulo: Grafline Editora Gráfica, 1998. - LOPES 2012, p. 7 - DUTRA J. S. Gestão de Pessoas: modelos, processos, tendências e perspectivas. São Paulo: atlas, 2009. - CHIAVENATO, I, Recursos Humanos: o capital humano das organizações. 8 . ed . São Paulo: atlas, 2008. - MARRAS, J. P. Administração dos Recursos Humanos: do operacional ao estratégico. 13 ed São Paulo: Saraiva, 2009. - Hunt Schermerhorn e Osborn 1998, p. 102. - Maximiano 2000 - CHIAVENATO 1997, P. 180 - CHIAVENATO, 2009, p. 361 - CHIAVENATO, 2006 https://www.portal-administracao.com/2015/03/teoria-das-relacoes-humanas-conceito.html https://www.portal-administracao.com/2017/09/administracao-cientifica-principios.html https://www.portal-administracao.com/2017/09/teoria-classica-da-administracao.html https://www.portal-administracao.com/2015/03/teoria-das-relacoes-humanas-conceito.html https://www.portal-administracao.com/2017/09/administracao-cientifica-principios.html https://www.portal-administracao.com/2017/09/teoria-classica-da-administracao.html
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