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FISIOTERAPIA NO TRABALHO DE PARTO E PARTO Andréa Lima Uroginecologia e Obstetrícia Vias de parto Vias de parto Vias de parto Vias de parto Benefícios do parto vaginal ◦ Menor risco de complicações materna pós-parto. ◦ Menor gravidade das complicações maternas pós-parto. ◦ Menor risco de admissão em UTI e morte neonatal. ◦ Maior facilidade para amamentação. Pré-parto ◦ Período prodrômico / premonitório. Descida do fundo uterino em 2 - 4 cm. Eliminação do muco. Contrações de Braxton- Hicks 30 – 36 semanas até o TP. Períodos do TP ◦ Contrações uterinas adequadas: Frequência (em 10 min). Intensidade (valor da pressão). Duração (20 – 60 seg). Dilatação e apagamento do colo. → 1° período - Período de dilatação → 2º período - Período de expulsão → 3º período - Período de dequitação Período de dilatação ◦ Dilatação do colo ≥ 3 cm. ◦ 2 a 3 contrações com duração de 30-40 seg a cada 10 min. ◦ Final: 4 contrações com duração de 50 seg a cada 10 min. Período de dilatação Movimentos fetais no TP 3 6 Causas da dor no parto ◦ Componente visceral. ◦ Dilatação da cérvix. ◦ Estiramento e pressão de estruturas sensíveis à dor. ◦ Pressão em raízes nervosas lombar e sacral. Dor no trabalho de parto ◦ Localização: - Abdominal - Lombar - Perineal ◦ Fatores que interferem na dor: - Paridade - Posição fetal - Preparação para o parto Dor no 1º período do TP ◦ Medidas não-farmacológicas: massagens relaxamento (local da dor) eletroestimulação ◦ Tens: Eletrodos: T10-L1 e S2-S4 F= 100 a 150Hz T = 150 a 250 Respiração recomendada ◦ Durante as contrações: respiração natural / expiração mais longa. ◦ Na ausência de contrações: respiração natural. Orientações posturais ◦ Estímulo à deambulação ◦ Posições verticais: - contrações de maior intensidade. - sensação dolorosa mais bem tolerada. Orientações posturais Orientações posturais Período de expulsão ◦ Dilatação total até o nascimento do feto. ◦ Fase mais difícil e mais curta. ◦ Contrações involuntárias do útero + força voluntária da mãe. Período de expulsão ◦ 5 a 6 contrações com duração de 60 a 90 seg a cada10 min. ◦ Puxos espontâneos (reflexo Fergunson) - Cabeça do feto na vagina posterior → maior carga de ocitocina. ◦ Tempo médio de 50 min (nulíparas) ou 20 min (multíparas). Orientações posturais ◦ Relaxamento do períneo Orientações posturais ◦ Ajoelhada: - trabalho de parto ativo. - contrações fortes. - auxilia na rotação do bebê. Orientações posturais ◦ Quatro apoios: - diminui a intensidade das contrações. - ajuda o bebê a virar. - facilita trabalho respiratório. Orientações posturais ◦ Cócoras: - favorece a retroversão, alargando estreito inferior. - aumenta a pressão uterina, aumentando eficiência das contrações. - relaxamento perineal. - diminui índices de laceração perineal. Orientações posturais ◦ Cócoras ◦ Contraindicado: - hemorroidas, varizes vulvares; - limitação muscular; - feto ainda acima das espinhas isquiáticas; - por períodos muito longos. Puxo direcionado ◦ Dilatação de 10 cm ◦ Orientações: - inspiração profunda. - apneia inspiratória de 10 seg em média. - fechamento de glote e prensa abdominal. Puxo espontâneo - sensação espontânea do puxo. - gemidos e gritos: abertura da glote. - glote fechada por poucos segundos. - respiração em VC. Retardo expiratório ◦ Glote aberta. ◦ Melhor sinergismo contração abdominal X relaxamento perineal. ◦ Não tem os efeitos deletérios da manobra de valsalva. Respiração cachorrinho ◦ Contraindicada para qualquer período de TP. ◦ Hiperventilação. ◦ Tontura, formigamento das extremidades, espasmo muscular, sudorese, palidez, ansiedade. ◦ Diminuição fluxo sanguíneo para o útero → hipóxia fetal. Manobra de valsalva ↑ da pressão sanguínea. ↑ da pressão intratorácica e intra-abdominal. ↓ o fluxo sanguíneo para placenta. Não permite relaxamento perineal. Manobra de Kristeller ◦ Violência obstétrica: Período de dequitação ◦ Geralmente entre 6 a 20 min após a expulsão do feto. ◦ Dura em média 10 a 20 min. ◦Trauma obstétrico: