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Cimentos Odontológicos

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Docente: Gilberto 
Discente: Bethânia 
28/02/2020 
Cimentos Odontológicos 
 
Definição: É um material que preenche uma lacuna que vai vestir 
entre uma restauração indireta. Pode ser feita de metal, resina, 
núcleo metálico, metaloplástico, de fibra de vidro, metalocerâmica, 
cerâmica. 
Função: Isso cria uma interface que evita o deslocamento da 
prótese durante a função mastigatória e também aumenta as 
resistências as propriedades mecânicas do material restaurador 
frente a esforços oclusais. 
Para ser considerado ideal o material precisa de várias 
propriedades: Resistência mecânica e propriedade biológica, 
sempre na perspectiva de durabilidade. 
Os mais utilizados para restaurações indiretas: Fosfato de zinco, 
ionômero de vidro modificado por resina, e cimento resinoso. 
Obs: nenhum vai completar os requisitos ideais, precisando 
conhecer o material, exigência do paciente funcional e estética, e 
na experiencia profissional (sabendo o que está fazendo). 
 
Classificação dos cimentos: 
1- Convencionais: Tem retenção exclusivamente mecânica. 
Cimentos convencionais: fosfato de zinco, cimento de ionômero de 
vidro, cimento de ionômero de vidro modificado por resina. 
- Ele tem reação de presa de ácido e base (sal+água). 
-Eles precisam de um preparo que tenha uma boa retenção por 
fricção (possuem paredes próxima do paralelismo, não pode ser 
retentivo e nem paralelo). Preparos alto com paredes próximas do 
paralelismo é o melhor. Se tenho uma retenção por fricção eu 
tenho que ter mais área de contato entre a peça e o dente. 
-Ideal: Preparo com paredes próximo ao paralelo e alto. 
Ex: Preparo de um molar com coroa curta com paredes bem 
expulsivas não posso usar cimento convencional, porque não tem 
adesão. 
2- Adesivos: Retenção química e micromecânica. 
Cimentos adesivos: Cimentos Resinosos (resinas compostas para 
cimentação). 
Definição de Cimento Resinoso: - São versões de baixa viscosidade 
de resina composta, sendo mais fluido porque ele tem que escoar 
quando cimentar a peça. Ele ocupa uma porção delgada. 
Introdução: 
- Quando utilizo o fotopolimerizador (junta as moléculas de 
monômeros para formar cadeia de polímeros). 
- Polimerizar seria transformar monômeros em uma cadeia de 
polímeros, para o material entrar e ter sua presa. Toda vez que há 
polimerização o monômero se aproxima do outro para se ligar e o 
resultado é a contração. Para isso acontecer é preciso ATIVAR. 
- Monômeros da odontologia são hidrocarbonetos, uma molécula 
que a base é hidrogênio e carbono, e que tem sempre uma dupla 
ligação de carbono. 
- Tudo que é resina composta, adesivo, cimento resinoso é 
polimerizado. São transformados monômeros em polímeros. 
Pode ser classificado de duas formas: Sendo pelo tipo de cimento e 
pelo modo de ativação. 
- Dois tipos de Cimentos Resinosos: 
A- Precedidos pela aplicação de Sistemas Adesivos: Vai ser como se 
estivesse fazendo uma resina composta, porque para cimentar 
passa ácido, passa a resina e depois entra com cimento. 
B- Autoadesivos: Ele é mais fácil, porém não tem tanta 
funcionalidade. Não passa adesivo, porque ele próprio já tem 
presença. 
- Modo de ativação: Tem cimentos que são ativados por: 
Ativados quimicamente: 
São apresentados em duas pastas: 
A- Tem uma molécula que é chamada de ATIVADOR. 
A molécula ativadora é uma Amina terciaria aromática (dimetil 
paratoluidina). 
B- Tem uma molécula que é chamado de INICIADORA OU 
CATALIZADOR. 
A molécula iniciadora é o Peróxido de benzoila 
C- INTERAÇÃO DAS DUAS PASTAS: 
Estágio da polimerazação que se chama Indução ou Iniciação: A 
mistura das duas pastas acontece uma interação do ativador com o 
iniciador. Ativador quebra o Peróxido de benzoila no meio e forma 
radicais livres (ponto na molécula que ficou desestabilizado). Esse 
radical livre está doido para reagir e vai encontrar o primeiro 
monômero que tem uma dupla ligação de C que é o ponto mais 
instável da molécula. Radical livre vai se unir a esse monômero 
quebrando a dupla ligação entre C. 
Estágio de Propagação: Agora o monômero está desestabilizado 
doido para reagir e vê outro monômero que tem dupla ligação de C 
em que vai ser quebrado e vai ficar instável também com radical 
livre e vai fazer o mesmo. É uma reação em cascata. É nessa fase 
que é gerada contração, pois vai unindo monômeros. 
Estágio de Terminação: No final tem um monômero com radical 
livre doido para reagir. 
Obs: Bem polimerizado, misturado e certo a taxa de conversão para 
polímero é cerca de 70%. Os 30% são chamados de monômeros 
residuais que vão se ligar na molécula que sobrou na terminação 
com radical livre estando instável e faz crescer a cadeia. Podemos 
concluir que o cimento resinoso, adesivo e resina composta nunca 
param de polimerizar. 
Obs2: A Amina terciária aromática fica na massa só para ativar, e 
com o tempo ela vai oxidando e vai ficando amarela. 
Foto ativados: Quando pega o adesivo e aplica na boca do paciente, 
depois coloco o aparelho e fotoativo. 
Vem uma pasta porque quem ativa é a luz azul do 
fotopolimerizador. Na pasta tem uma molécula fotossensível. 
A molécula Iniciadora é chamada de Camforoquimona (universal). 
Tem um Co-iniciador que é DMAEMA, é uma amina terciaria 
alifática. 
Pega a resina ou cimento aplica no dente, quando jogo a luz dentro 
da resina ou cimento tem uma molécula fotossensível e a 
sensibilidade dela é a luz azul. Quando a luz (Ativadora) azul atinge 
a molécula Iniciadora ela fica em um estágio excitatório triplo, e vai 
interagir com o Co-iniciador e as duas formam radicais livres. Agora 
a Amina terciaria alifátiva que é interagida pela Camforoquimona 
formam radicais livres, e esse radical livre vai quebrar a primeira 
dupla ligação do monômero e se unir a ele, e com isso não sobra 
molécula para oxidar. 
Dupla ativação: Ele tem duas pastas, em que uma tem ATIVADOR e 
na outra CATALISADOR, além disso ele tem Camforoquimona e 
Amina terciária alifática, quando mistura começa uma reação 
química e coloca a luz e começa fotopolimerizar. 
Vantagem: Com ou sem foto ele interage e funciona. 
Ex: cimentação de pino.

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