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Restauradora I - Gilberto Emilai Kellen Souza RETENTORES INTRARRADICULARES Núcleo Metálico Fundido Obtenção do padrão de resina acrílica por meio da moldagem do conduto, processo de fundição, usinagem, ajustes e cimentação. A moldagem do conduto é o cirurgião dentista que faz com o pinjet, o processo de fundição é o protético (C.D também pode fazer), a usinagem quem faz é o técnico e o ajuste e cimentação quem realiza é o C.D. O núcleo metálico fundido é bem indicado quando não tem o efeito férula. No entanto o preparo do conduto tem que ser um preparo conservador pois o metal tem um módulo de elasticidade mais alto, ou seja é mais rígido que a estrutura dental. Pino de Fibra de Vidro: O cirurgião dentista que prepara, cimenta (reanatomiza ou não), faz o núcleo de preenchimento e o preparo. Núcleo Metálico Fundido: O C.D realiza a moldagem e o protético transforma em metal. Com conduto preparado, seleciona o pinjet, e realiza a moldagem do conduto. O padrão de resina acrílica calcinável que obtemos será transformado em metal . A resina acrílica é calcinável (pode ser eliminada pelo calor sem deixar resíduos que vai atrapalhar na próxima etapa que é a fundição do metal). Portanto a resina acrílica deve ser a da cor vermelha do tipo Duralay. Normalmente usa a resina da cor vermelha para dar um contraste na hora que molda o conduto, importante para visualizar a dimensão do dente e da resina. A resina precisa ter uma expansão mínima para que depois, durante o processo de fundição não fique com uma dimensão errada, o protético precisa entregar o metal exatamente com a mesma dimensão que o C.D entrega para ele Técnicas de Obtenção da Peça Metálica A obtenção da peça metálica se da através do processo de fundição. Restauradora I - Gilberto Emilai Kellen Souza Fundição: pode ser feita com maçarico (chama de fogo), elétrica, com indução ou por arco voltaico. A fundição por maçarico é a mais utilizada pelo seu baixo custo, altamente difundida, e equipamentos baratos. Técnica de Fundição É o processo pelo qual o padrão esculpido (o que fizemos) é convertido em uma duplicata metálica. Essa técnica acontece em etapas. 1ª Inclusão: Pega o padrão de resina acrílica, com dimensões corretas, colocar dentro de um vidro/saco plástico com água, e mandar esse padrão dentro da água para o protético. O padrão de resina acrílica tem uma contração alta, se colocar na água durante 24 horas ele ganha até 0.5% em peso de água, fazendo uma expansão que compensa a contração grande da resina, a resina contrai mais, cerca de 6% volumetricamente quando faz o padrão de resina, ao ser colocado na água ele sofre expansão de 1 a 3%. O padrão de resina fica com uma dimensão muito próxima de estar bem adaptado dentro do canal. Se não deixar na água o padrão fica desadaptado. Antes do processo de inclusão o padrão de resina acrílica deve estar na água por 24 horas. Padrão de resina acrílica unido ao cone de cera. Padrão de resina acrílica (vermelho) composto por porção radicular e coronária. O protético vai uni-lo a um cone de cera (amarelo) essa cera é própria para fundição, usando um gotejador de P.K Thomas n° 2 aquece a cera para unir o padrão de resina ao cone de cera. Anel para fundição. Restauradora I - Gilberto Emilai Kellen Souza Composto por duas partes: a base, e o anel propriamente dito, ou tampa. O cilindro de cera unido no padrão de resina vai ficar preso na base formadora do cadinho, encaixa o anel na base, vou ter o anel montado e dentro dele que é transparente, temos a parte que é aderida na base do cadinho, o cilindro de cera e o padrão de resina. Tudo isso depois vai virar metal. Aplicar uma substância (anti-bolha) no padrão de resina principalmente, pois vamos vazar o material e aquecer, por isso não pode dar bolhas, as bolhas atrapalham na adaptação, pequenas bolhas até que são toleráveis, fechar echa o anel e selar com cera. Revestimentos: Pedir para o técnico usar no metal revestimento aglutinados por fosfato. Ligas metálicas: Prótese fixa tem esses dois tipos de liga. 1) Baixa fusão. 2) Média fusão. Para revestir coloca o líquido no dispositivo, o pó, mistura os dois de forma adequada, a manipulação é feita a vácuo para retirar bolhas. Preenche parte radicular com material e o auxilio de um pincel, em seguida preenche todo o anel, espera o tempo de presa, quando ele estiver rígido já pode desmontar o anel e retirar a base. Esse anel vai para o forno para anéis , onde é feito a eliminação da resina calcinável ou cera, anel fica virado para baixo, deixa por 1 hora a 800° C. Fundição: Após a eliminação da cera, coloca o anel e o cadinho na centrífuga convencional, a fundição é feita com o maçarico (chama), a chama tem 4 regiões (zonas). 1ª Zona de mistura, que não tem calor nela. 2ª Zona de queima. 3ª Zona redutora é a região de fundição. 4ª Região de oxidação (ruim). Se fundir nessa zona oxida tudo. Restauradora I - Gilberto Emilai Kellen Souza Exigir ao protético que funde a peça no metal não nobre cobre e alumínio, ou fundição prata cobre, ou níquel cromo. Para não ocorrer complicações nos procedimentos. Vou fundir: controlar a chama, vai na ponta mais azul da chama, movimentando essa chama para aquecer todo metal, não pode ficar com ela parada. Quando vejo que fundiu, solta o pino lá embaixo, puxa e solta, fecha o gás. Quando a centrifuga gira o metal entra no espaço que era ocupado pela resina acrílica e a cera que tinha colocado dentro do anel, assim que fundiu, paro ela e retiro o anel que está o metal fundido, espera o metal resfriar em temperatura ambiente. Desinclusão: É a remoção da peça metálica de dentro do revestimento. Martelete quebra o revestimento que é duro sem prejudicar a estrutura metálica. Temos então o metal fundido, usa o jateador para tirar o resto do revestimento aderido no metal. Usinagem, Acabamento e Polimento 1ª etapa da usinagem: pegar um disco de carborundum colocar no micro motor na peça reta e vamos cortar a sobra, só nos interessa o núcleo metálico fundido. Tirar as rebarbas (restos grosseiros do metal que ficou aderido ali). Utilizando a broca minicut tirar rebarbas da parte coronária. Acabamento e polimento: realiza antes de colocar na boca do paciente o técnico que faz, faz da granulação mais grossa de borrachas pra mais fina, se Restauradora I - Gilberto Emilai Kellen Souza usar essas borrachas para resina não mistura-las com metal pois ela ficam cinza em contato com o metal. Começa então o acabamento e polimento só da parte coronária. O cirurgião dentista entrega o padrão de resina acrílica para o protético (1ª imagem), e recebe a 3ª. Levar para a boca do paciente para realizar os ajustes finais. Colocar o pino dentro do conduto, só mexeu na parte coronária que está polida, a parte radicular não mexe, essa está irregular ela foi a cópia, verificar se existem bolhas. Levar o pino dentro do conduto sem forçar muito, dando um pequeno toque e então verifica se adaptou bem. Tira o pino, as pequenas bolhas vão ser retiradas com auxilio do carbono líquido (Arti-spray tem ele na cor verde e azul), aplicar a tinta hidrossolúvel só na parte radicular. Entrar com o pino metálico no conduto e forçar um pouco, gira para um lado e para o outro vou retirar, onde marcar a tinta vai sair, e é preciso desgastar nesses locais, desgastar devagar nunca desgasto de um vez e com bastante cuidado, ele também mostra as bolhas presentes nesse pino. Restauradora I - Gilberto Emilai Kellen SouzaUtilizando uma broca cone invertida meio ou uma ponta montada 1011 com o alta rotação sem água, retirar os pontos que foram marcados e as bolhas. Usa outra vez o carbono volta dentro do conduto, vou perceber que começa adaptar melhor e esta relativamente adaptado, olha outra vez onde marcou, e vai desgastando ate adaptar completamente. Recomenda-se usar uma lupa para vizulizar melhor essas áreas. Realizo a limpeza com água destilada, easy clean e a escova de limpeza interna do conduto. Se não for eficiente a limpeza pode usar tergentol ou tergencal, limpar bem com a escova e voltar com a água destilada e easy clean. Óleo de laranja não e recomendado para limpeza pois atrapalha na adaptação do metal. Usar pontas montadas 2135F utilizando alta rotação para desgastar até zerar, encostar só no metal sem desgastar o dente, usar refrigeração para não aquecer muito. Fazer isso por M, D, P/L tem que estar bem adaptado em todas as regiões, respeitar fossas, cíngulos. Depois de adaptar bem, retiro do conduto e vou polir apenas a parte coronária. O Polimento é feito com a sequência de borracha, nos locais que desgastei. Restauradora I - Gilberto Emilai Kellen Souza
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