Buscar

Patologia EAD ARTIGO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
 
 
ASSOCIAÇÃO DA INFECÇÃO POR PAPILOMAVÍRUS 
HUMANO (HPV) COM LESÕES ONCOLÓGICAS NA 
CAVIDADE ORAL 
ASSOCIATION OF INFECTION HUMAN PAPILLOMAVIRUS (HPV) 
WITH INJURIES ONCOLOGICAL IN ORAL CAVITY 
 
JANAÍNA MIRANDA BARBOSA1 
WBIRATAN DE LIMA SOUZA2 
 
RESUMO 
O câncer é um problema de saúde pública, especialmente entre os países em desenvolvimento. Em 
razão das mudanças no comportamento sexual, é observado um aumento nas taxas de incidência da 
infecção pelo papilomavírus humano - HPV associada ao desenvolvimento dos tipos de câncer na 
cavidade oral, principalmente, dos cânceres de orofaringe, amígdala e base da língua, especialmente 
entre a população de adultos jovens. Este estudo teve como objetivo descrever a associação da 
infecção por - HPV com lesões oncológicas na cavidade oral. Trata-se de uma pesquisa de revisão 
de literatura de caráter exploratório. Do ponto de vista clínico, após a infecção da pele ou da mucosa 
pelo HPV, três situações são possíveis: latência, lesão subclínica e doença clínica. O papiloma 
escamoso, verruga vulgar, condiloma acuminado e hiperplasia epitelial focal são proliferações do 
epitélio escamoso estratificado induzido por vírus. Portanto, a associação da infecção por HPV com 
lesões oncológicas se dá através de tabagismo, alcoolismo, exposição ao sol dentre outros fatores 
endógenos e exógenos, a depender da vulnerabilidade e condições socioambientais do paciente, 
sendo imprescindível que os enfermeiros realizem nos pacientes uma avaliação e exame físico céfalo 
podálico detalhado, não deixando de avaliar de forma específica a cavidade oral no intuito de 
prevenir, diminuir a incidência de câncer na cavidade oral, bem como realizar rastreamento precoce. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Cavidade oral. Neoplasias. HPV. 
_____________ 
1 Graduanda do Curso Bacharel em Enfermagem do Centro Universitário Tiradentes – UNIT/Maceió – AL 
Graduada em Bacharel do curso em Psicologia no Centro Universitário de Ciências Humanas – CCH – 
CESMAC, Especialização – Psicologia Clínica – CESMAC , Formação em Psicoterapia Breve – Centro de 
Psicologia Hospitalar do Nordeste – CPHD , e-mail: janainamirandabarbosa@hotmail.com 
2 Orientador, Docente, Enfermeiro Especialista em Enfermagem do Trabalho – IBPEX, Esp. em Obstetrícia- FIP, 
Esp. em Emergência Geral – UNCISAL (Modalidade Residência), Esp. em Saúde Pública – CEAP, Esp. Pediatria 
e Neonatologia – FIP, Esp. Dermatologia – FIP, Mestrado em Enfermagem – UFF (NITEROI – RJ), Docente da 
Universidade Federal de Alagoas – UFAL, Centro Universitário Tiradentes – UNIT e da Universidade Estadual de 
Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL, e-mail: wbiratansouza@yahoo.com.br 
 
 
2 
 
 
 
ABSTRACT 
Cancer is a public health problem, especially among developing countries. Because of changes in 
sexual behavior, it is observed an increase in the incidence rates of HPV infection associated with the 
development of cancers in the oral cavity, mainly of oropharyngeal cancers, tonsil and base of the 
tongue, especially among the adult population young. This study aimed to describe the association of 
infection by human papillomavirus - HPV with oncological lesions in the oral cavity. This is an 
exploratory literature review of research. From a clinical standpoint, after infection of the skin or 
mucosal HPV, three situations are possible: latency, subclinical and clinical disease lesion. The 
squamous papilloma, verruca vulgaris, condyloma acuminata and focal epithelial hyperplasia are 
proliferations of stratified squamous epithelium induced by viruses. Therefore, the association of 
infection by HPV with oncological injuries is through smoking, alcohol, sun exposure, among other 
endogenous and exogenous factors, depending on the vulnerability and environmental conditions of 
the patient, it is indispensable that nurses perform in patient assessment and physical cerebro podalic 
detailed examination, not failing to evaluate specifically the oral cavity in order to prevent, reduce the 
incidence of cancer in the oral cavity as well as perform early screening. 
KEY WORDS: Oral cavity. Neoplasms. HPV. 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer no mundo aponta 
para um aumento de 10 milhões de novos casos no ano de 2000 para cerca de 15 
milhões de casos em 2020. Aproximadamente de seis em cada cem casos de 
câncer ocorrem na boca e é o sexto tipo de câncer mais comum em todo o mundo 
(PINTO, 2013). 
 Dentre os diversos tipos na última década, tem-se dado ao câncer na 
cavidade oral por sua incidência crescente, onde os dados estatísticos apontam que 
as maiores taxas de incidência ocorrem nos países do Brasil, Índia, França e 
Paquistão, onde o câncer bucal corresponde a quarenta de cada cem casos 
diagnosticados (CAMPANA & GOIATO, 2013). 
 De acordo com o Instituto Nacional de Câncer - INCA (2015), existem vários 
tipos de tumores que podem ocorrer na cavidade oral, tais como: os tumores 
salivares (das glândulas salivares menores e da sublingual), os sarcomas (os de 
origem vascular, os musculares e os ósseos) e o melanoma de mucosa. Por isso, o 
prognóstico de pacientes com câncer de cavidade oral depende da área 
comprometida e da classificação de tumores malignos. 
 Diante disso, é importante para um diagnóstico precoce que o profissional de 
saúde conheça aspectos anatomofisiológicos da cavidade bucal, a qual está dividida 
3 
 
 
 
nas seguintes áreas: lábios, 2/3 anteriores da língua, mucosa jugal, assoalho da 
boca, gengiva inferior, gengiva superior, área retromolar e palato duro (INCA, 2015). 
 Segundo o mesmo autor, é importante ressaltar os tipos de HPV que afetam 
a cavidade bucal são: papiloma escamoso, verruga vulgar, condiloma acuminado e 
hiperplasia epitelial, sendo o carcinoma de células escamosas o mais frequente na 
cavidade oral. 
 O carcinoma de células escamosas é uma neoplasia maligna, que se 
classifica em: bem diferenciado, moderadamente diferenciado e pouco diferenciado, 
com origem no epitélio de revestimento da boca, sendo responsável por cerca de 
95% das lesões malignas nesta região (BRENER et al., 2007). 
 Estudos do INCA (2016) informam que sem considerar os tumores de pele 
não melanoma, o câncer da cavidade oral em homens na região nordeste tem 
incidência de 6,86% e ocupa a quinta posição. Para as mulheres, é o nono tipo de 
câncer mais comum, com 4,11% mais frequente na região nordeste. Em Alagoas a 
estimativa para o câncer da cavidade oral no ano de 2016 foi para os homens 
13,23% e para as mulheres é 7,62%. 
 Sabe-se que nos últimos anos a infecção pelo HPV vem sendo associada ao 
desenvolvimento dos tipos de câncer na cavidade oral, principalmente, dos cânceres 
de orofaringe, amígdala e base da língua (INCA, 2015). 
 Uma das associações relacionadas ao aumento da evidência é a razão ao 
comportamento sexual que durante esses anos passou de um padrão de 
relacionamento tradicional para a liberdade sexual entre os casais. Durante esse 
movimento, podemos destacar o aumento das doenças sexualmente transmissíveis 
(DSTs), onde aumentaria os casos (COSTA & GOLDENBERG, 2013). 
 É observado um aumento nas taxas de incidência desses tipos de tumores 
entre a população de adultos jovens. A frequência de presença de ácido 
desoxirribonucleico (DNA) do HPV em tumores de orofaringe pode chegar a 70% 
(INCA, 2015). 
 Esse estudo justifica-se pela deficiência de produções e publicações 
associadas entre o HPV e o câncer na cavidade oral, por isso, busca-se descrever 
sobre a associação da infecção por papilomavírus humano (HPV) com lesões 
oncológicas na cavidade oral, buscando facilitar o plano de atendimento ao paciente. 
4 
 
 
 
Destacando a necessidade de identificar o tumor precocemente e iniciar o 
tratamento imediatamente, acerca de acervo de informações sobre esta. 
 Assim, teve-se comoobjetivo descrever a associação da infecção por 
papilomavírus humano (HPV) com lesões oncológicas na cavidade oral. 
 
2 METODOLOGIA 
 
 Este estudo refere-se a uma pesquisa de revisão de literatura de caráter 
exploratório. 
 O levantamento bibliográfico sucedeu-se por meio de materiais que foram 
publicados e analisados através de meios eletrônicos e escritos, como artigos 
científicos e livros. Como meios de consulta para esta revisão foram utilizadas como 
fontes de dados, as seguintes bases científicas: LILACS (Literatura Latino-
Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), BDENF (Base de Dados de 
Enfermagem), SCIELO (Scientific Eletronic Library Online) e MEDLINE (Medical 
Literature Analysisand Retrieval System Online), assim como consultas ao acervo da 
biblioteca do Centro Universitário Tiradentes UNIT–AL (Campus Amélia Maria 
Uchôa). 
 A busca eletrônica e seleção dos artigos utilizaram-se como palavras chave: 
“cavidade oral”, “neoplasia”; e “HPV”. A partir das palavras chave foram 
estabelecidos os seguintes cruzamentos: “cavidade oral” AND “neoplasia”, “cavidade 
oral” AND “HPV”, objetivando realizar o máximo de cruzamentos possíveis em cada 
base de dados. 
 Como critérios de inclusão utilizaram-se artigos com publicações entre 2010 a 
2015, completos e que atendessem o objetivo do estudo, excluindo os artigos com 
títulos que não se relacionava diretamente com o tema da pesquisa, ou que não 
possuíam dados relacionados com o objeto do estudo. 
 No LILACS a busca utilizando o cruzamento “cavidade oral” AND “neoplasia” 
resultou em 16 artigos encontrados, sendo 13 artigos excluídos e 03 artigos 
selecionados onde contemplava o tema do estudo e ao que se relaciona ao 
cruzamento “cavidade oral” AND “HPV” resultou em 15 artigos encontrados, porém 
todos os artigos foram excluídos, pois não contemplavam o objetivo do estudo. 
5 
 
 
 
 No BDENF não houve artigos correspondentes a “cavidade oral” AND 
“neoplasia” e ao que se relaciona ao cruzamento “cavidade oral” AND “HPV” durante 
a pesquisa não foi encontrado artigos correspondentes a temática em estudo. 
 No banco de dados SCIELO, a busca utilizando o cruzamento “cavidade oral” 
AND “neoplasia” resultou em 30 artigos encontrados, sendo 29 artigos excluídos e 
01 artigo selecionado onde contemplava o tema do estudo e ao que se relaciona ao 
cruzamento “cavidade oral” AND “HPV” resultou em 18 artigos encontrados, 13 
artigos foram excluídos e 05 artigos foram selecionados onde correspondiam com os 
anos selecionados para estudo. No banco de dados MEDLINE não houveram artigos 
que fossem evidenciados relacionados às estratégias de busca. 
 Para finalizar o nosso estudo, totalizamos 79 artigos encontrados, 70 artigos 
excluídos e 09 artigos foram selecionados para elaboração do estudo, segundo o 
objetivo, todos esses dados estão disponíveis em síntese no Quadro 1. 
BASE DE 
DADOS 
CRUZAMENTO ARTIGOS 
ENCONTRADOS 
ARTIGOS 
EXCLUÍDOS 
ARTIGOS 
SELECIONADOS 
 
LILACS 
Cavidade oral 
AND neoplasia 
 
16 
 
13 
 
03 
Cavidade oral 
AND HPV 
 
15 
 
15 
 
0 
 
BDENF 
Cavidade oral 
AND neoplasia 
 
0 
 
0 
 
0 
Cavidade oral 
AND HPV 
 
0 
 
0 
 
0 
 
SCIELO 
Cavidade oral 
AND neoplasia 
 
30 
 
29 
 
01 
Cavidade oral 
AND HPV 
 
18 
 
13 
 
05 
 
MEDLINE 
Cavidade oral 
AND neoplasia 
 
0 
 
0 
 
0 
Cavidade oral 
AND HPV 
 
0 
 
0 
 
0 
TOTAL 79 70 09 
QUADRO 1 – IDENTIFICAÇÃO DOS ARTIGOS SELECIONADOS PARA O 
ESTUDO. 
6 
 
 
 
 Baseado na leitura e análise crítica-reflexiva dos estudos da associação da 
infecção por HPV com lesões oncológicas na cavidade oral foi elencado as 
seguintes categorias para fundamentação teórica: aspectos biológicos da infecção; 
aspectos clínicos; aspectos histopatológicos; tipos que afetam a cavidade bucal 
(papiloma escamoso, verruga vulgar, condiloma acuminado e hiperplasia epitelial); 
tipos de tratamento preconizados (agentes imunomoduladores, vacina, agentes 
tópicos ceratolíticos, cirúrgico, radioterapia e antiviral) e atuação da enfermagem ao 
câncer na cavidade oral, sendo apresentados a seguir, visando atender o objetivo do 
estudo. 
 
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
 3.1 ASPECTOS BIOLÓGICOS DA INFECÇÃO 
 
 O HPV é um vírus de DNA circular de fita dupla, não revestido, não 
envelopado, de pequeno diâmetro com (50-60 nm), este pertence a família do 
papillomaviridae. Conferindo com uma morfologia esférica à microscopia eletrônica, 
o capsídeo viral do HPV é constituído por 72 capsômeros (ESQUENAZI et al., 2010). 
 
“[...] As lesões orais benignas estão associadas ao HPV de 
baixo risco, tipo 2, 4, 6, 7, 11, 13 e 32, que apresenta baixo 
potencial de transformação maligna. As lesões orais malignas 
estão associadas ao HPV de alto risco tipos 16, 18, 31, 33, 
35, 39, 42, 45, 51, 52, 56, 58 e 66. Sendo os 6 e 11 os mais 
frequentes nas cavidade oral [...] .” (ESQUENAZI et al. 2010, 
p. 02). 
 
 Foram identificados e sequenciados mais de 120 tipos de HPV e de seus 
nucleotídeos. Dessa forma os HPV foram classificados em alto ou baixo risco, 
seguindo o oncogênico, ou seja, a forma da sua capacidade de transformação 
neoplásica (SILVA, 2011). 
 
 
 
 
7 
 
 
 
DOENÇA TIPOS DE HPV 
Verrugas plantares 1, 2, 4, 63 
Verrugas comuns 1, 2, 3, 4, 7, 10, 26, 27, 28, 29, 41, 57, 
65, 77 
Verrugas vulgares ( planas) 6, 7, 16, 30, 33, 36, 37, 38, 41, 49, 75, 
76 
Lesões Cutâneas epidérmicos 
Carcinoma de laringe 
6, 11, 16, 30, 33, 36, 37, 38, 41, 46, 60, 
72, 73 
Epidermo displasia verruciformis 2, 3, 10, 5, 6, 9, 12, 14, 15, 17, 19, 20, 
21, 22, 23, 24, 25, 36, 37, 38, 47, 50 
Papilomatose respiratória recorrente 6, 11 
Papilomas Carcinomas conjuntivos 6, 11, 16 
Condiloma acuminado (verrugas genitais) 6, 11, 30, 42, 43, 45, 51, 54, 55, 70 
Neoplasia Intraepitelial Cervical 30, 34, 39, 40, 53, 57, 59, 61, 62, 64, 66, 
67, 68, 69 
Carcinoma cervical 16, 18, 31, 45, 33, 35, 39, 51, 52, 56, 58, 
66, 68, 70 
Baixo Risco - (NIC I) - 6, 11, 16, 18, 31, 33, 35, 42, 43, 44, 45, 
51, 52, 74 
Alto Risco – (NICII) - 16, 18, 6, 11, 31, 34, 33, 35, 39, 42, 45, 
51, 52, 56, 58, 66 
Obs: (NIC)- Neoplasia Intraepitelial 
Cervical. 
 A numeração indica a frequência relativa. 
Fonte: Borges, M.T- 198810 
 
 
QUADRO 2 – Relação entre o tipo do HPV e a Lesão Associada. 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
3.2 ASPECTOS CLÍNICOS 
 
 Quando ocorre a infecção da pele ou da mucosa através do HPV, podemos 
identificar três tipos: latência, lesão subclínica e doença clínica. No estado latente é 
quando ocorre há detecção do DNA do HPV, mas a lesão é identificada; no estado 
subclínico ocorre quando há detecção do DNA do HPV e as lesões aparecem por 
métodos que utilizem o aumento da imagem (microscopia óptica); e na doença 
clínica apresenta-se com diferentes graus, ou seja, comprometimento orgânico 
(FERRARO et al ., 2011). 
 Segundo o mesmo autor, o papiloma escamoso, verruga vulgar, condiloma 
acuminado e hiperplasia epitelial focal são proliferações do epitélio escamoso 
estratificado induzido por vírus. Todas apresentam em comum a origem epitelial, o 
crescimento acima da superfície, são assintomáticas, podem ser pediculadas e não 
possuem capacidade de locomoção onde a superfície pode variar de granular à 
papilar. 
 O indivíduo que tem a lesão do HPV a transmissão ocorre pelo contato direto 
ou indireto. Após a inoculação, o período de incubação varia de três semanas a oito 
meses (LETO et al., 2011). 
 O papiloma escamoso é a proliferação mais frequente e ocorre na mesma 
proporção em homens e mulheres, com frequência na língua e no palato. A verruga 
vulgar ocorre na pele e em crianças, é raramente na boca, afeta mais os lábios e 
destaca-se pela base estreitae pelas longas projeções digitiformes brancas e mais 
firmes, reflexo da papilomatose e da intensa ceratinização (FERRARO et al., 2011). 
 O condiloma acuminado é transmitido por autoinoculação e pela prática de 
sexo oral. Ele se manifesta como lesão única, múltipla, de maior crescimento no eixo 
horizontal, semelhante a couve-flor. A hiperplasia epitelial focal, também chamada 
de doença de heck, é a que mais se distancia do padrão verrucoso, apresentando-
se como pápulas ou nódulos, arredondadas ou plana, com limites mais nítidos que 
as demais e frequentemente normocrômicas (FERRARO et al .,2011). 
 
 
 
9 
 
 
 
3.3 ASPECTOS HISTOPATOLÓGICOS 
 
 De acordo com Ferraro et al., (2011), existem outras lesões verrucosas da 
mucosa oral com características clínicas semelhantes, onde possam apresentar 
variação no tratamento, forma e aspecto da superfície, em função do tempo da 
evolução e da condição imunológica. Anterior ao planejamento terapêutico, busca-se 
o diagnóstico onde a realização da biópsia e a análise histopatológica podem ser 
decisivas para a definição. 
 Segundo os tipos de HPV: papiloma escamoso, verruga vulgar, condiloma 
acuminado e hiperplasia epitelial focal apresentam em comum hiperplasia epitelial, 
principalmente a acantose, acompanhada ou não de hiperplasia da camada basal, 
da camada granulosa e ceratinização. Outro aspecto comum entre as quatro lesões 
é a papilomatose, diretamente proporcional ao crescimento vertical da lesão 
(FERRARO et al., 2011). 
 
 3.3.1 Tipos de HPV que afetam a cavidade bucal 
 
 3.3.1.1 Papiloma escamoso 
 
 O papiloma escamoso bucal é usado para incluir crescimentos papilares e 
verrucosos. É a lesão papilar mais comum da mucosa bucal, incluindo a parte do 
vermelhão do lábio, constituindo aproximadamente 3,0% das lesões de boca 
(BARRETO et al ., 2014). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 FIGURA 1: Papiloma escamoso bucal (palato duro). 
10 
 
 
 
 Este tipo de HPV é o mais comum diagnosticado em pessoas a partir dos 25 
anos de idade, tendo uma diminuição de ocorrência após os 50 anos, ocorrendo 
com a mesma frequência, em homens e mulheres. Os locais de predileção incluem a 
língua principalmente na borda lateral, palato duro e mole, mas qualquer superfície 
de mucosa oral poderá ser afetada (BARRETO et al., 2014). 
 O papiloma escamoso é uma lesão firme, indolor e normalmente exofítica 
pediculada, com numerosas projeções semelhantes a “dedos” na superfície, que lhe 
dão uma aparência de “couve-flor” ou “verrugas” lesões podem ser brancas, 
vermelho-claras, ou de cor normal, ocorre de acordo com a quantidade de 
ceratinização da superfície. Os papilomas são normalmente solitários e 
caracteristicamente aumentam de modo rápido para o tamanho máximo de 0,5 cm, 
com pequena ou nenhuma mudança depois disso. Entretanto, têm sido notícia das 
lesões que chegam a 3 cm de diâmetro (BARRETO et al., 2014). 
 
 3.3.1.2 Verruga vulgar 
 
 A verruga vulgar tem crescimento vagaroso, e geralmente menos de 1 cm de 
tamanho. A porção exofítica da lesão é estreita em comparação com a base larga. 
Inicialmente a infecção viral afeta as mãos e os dedos de crianças e adultos jovens. 
Nas regiões bucal e peri bucal as verrugas apresentam a borda com um vermelhão 
dos lábios, no palato e no terço anterior da língua. Geralmente o resulta do contato 
direto com lesões nas mãos ou com as mãos servindo como vetor de lesões em 
outras partes do corpo (BARRETO et al., 2014). 
 
 
 FIGURA 2: Verruga vulgar (região bucal/lábios). 
11 
 
 
 
 Segundo o mesmo autor, características distintas entre a verruga e o 
papiloma escamoso, pois as primeiras têm um crescimento mais vagaroso e 
múltiplas verrugas de lábio podem sugerir a possibilidade de condiloma acuminado 
ou hiperplasia epitelial focal, mas essas condições multifocais são tipicamente 
limitadas à superfície “úmida” da mucosa. 
 
 3.3.1.3 Condiloma acuminado 
 
 O condiloma acuminado é uma proliferação alterada por vírus do epitélio 
escamoso estratificado da genitália, região perianal, boca e laringe. Parece estar 
associado ao HPV 6, 11, 16 e 18, entre outros. É considerada uma doença DST, 
com lesões desenvolvendo-se no local do contato sexual ou em regiões que 
sofreram traumas. O intervalo entre a exposição e a evidência clínica varia de quatro 
semanas a oito meses, se não permanecer latente (BARRETO et al ., 2014). 
 
 
 
 
 
 
 
 FIGURA 3: condiloma acuminado FIGURA 4: condiloma acuminado 
 
 É transmitido por autoinoculação e pela prática de sexo oral. Ele se manifesta 
como lesão única e múltipla, de maior crescimento no eixo horizontal, formando uma 
massa semelhante à couve-flor (FERRARO et al., 2011). 
 
 
 
 
 
12 
 
 
 
 3.3.1.4 Hiperplasia Epitelial 
 
 A hiperplasia epitelial é uma proliferação localizada e induzida por vírus no 
epitélio escamoso oral, produz subtipos do HPV 13 e 32. As causas variam da 
irritação local e da baixa intensidade às deficiências vitamínicas. Algumas sugestões 
de fatores genéticos, porém sem comprovação. Essa doença apresenta pápulas e 
placas achatadas, com coloração igual mucosa normal, mas também podem 
apresentar em ser pálidas ou raramente brancas. Raramente, as lesões mostram 
uma leve mudança na superfície papilar. As lesões individuais são pequenas (0,3 a 
1 cm), discretas e bem demarcadas, mas frequentemente se encontram tão 
aglutinadas que toda a área fica com uma aparência pavimentada ou fissurada 
(BARRETO et al., 2014). 
 
 
 
FIGURA 5:Hiperplasia Epitelial FIGURA 6:Hiperplasia Epitelial 
 (pápula) 
 
 As lesões de proliferações apresentam de em assintomáticas e sua 
superfície é finamente granular. Raramente são detectadas em exames de rotina 
sem existência de nenhuma queixa por parte do paciente ou familiares. O condiloma 
acuminado é a condição de maior semelhança com a hiperplasia epitelial focal 
(BARRETO et al., 2014). 
 
 
 
13 
 
 
 
 3.4 TIPOS DE TRATAMENTO PRECONIZADOS 
 
 De acordo com Barreto et al., (2014), os tipos de tratamento preconizados 
sugeridos para o câncer na cavidade oral são: agentes imunomoduladores, vacina, 
agentes tópicos ceratolíticos, cirúrgico e antiviral. 
 A cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia são, isoladas ou associadas, os 
métodos terapêuticos aplicáveis ao câncer de boca (SILVA et al., 2011). 
 
 3.4.1 Agentes imunomoduladores 
 
 O tratamento com imunomoduladores reduz a carga viral em mais de 90% e 
auxilia no desenvolvimento de memória imunológica, o que poderia auxiliar no 
combate a recidivas (BARRETO et al., 2014). 
 
 3.4.2 Vacina 
 
 A vacina contra o HPV está liberada pela Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária (Anvisa) desde 2006. Existem dois tipos de vacina contra o HPV que são 
utilizadas no mundo todo. A quadrivalente (que protege contra os subtipos 6, 11, 16 
e 18) e a bivalente (contra os 16 e 18). Os subtipos 6 e 11 são os que causam a 
verruga genital. Já os 16 e 18 são os que ocasionam o câncer de colo de útero. 
 De acordo com Barreto et al. (2014), a vacina quadrivalente contra HPV 6, 
11, 16 e 18 vem sendo pesquisada através de estudos clínicos randomizados, cegos 
em todo mundo. 
 Segundo Zardo et al. (2014), visando no combate e na disseminação do vírus 
e o controle das lesões HPV induzidas, foramdesenvolvidos dois tipos de vacinas 
contra o HPV, a profilática e a terapêutica, porém esta última ainda se mostra com 
baixa eficácia. A vacina profilática estimula a resposta humoral, baseada no contato 
com "partículas semelhantes ao vírus" ou virus-like particles (VLP), que se 
caracterizam com morfologia semelhante ao vírus sem, contudo, conter o DNA viral, 
responsável pelos danos da infecção por esse agente. 
14 
 
 
 
 Já a vacina terapêutica após a produção de outras proteínas que têm sido 
propostas como antígenos vacinais, principalmente E6 e E7. Estas proteínas estão 
envolvidas no descontrole da proliferação e transformação celulares, induzindo a 
resposta celular do sistema imune, sensibilizando células imunocompetentes para 
combater à infecção viral (ZARDO et al.,2014). 
 No Brasil, encontram-se disponíveis há alguns anos, duas vacinas para HPV 
que atualmente integram o calendário de vacinação de crianças e pré adolescentes 
em mais de 40 países: a vacina bivalente para HPV 16 e 18, produzida pelo 
laboratório GSK e conhecida internacionalmente como Cervarix HPV 2 e a vacina 
quadrivalente para HPV 6,11,16,18 produzida pelo laboratório MSD, conhecida 
internacionalmente como Gardasil HPV 4 (ZARDO et al., 2014). 
 Ambas foram licenciadas e aprovadas com esquema padrão de 3 doses 
aplicadas dentro de um período de 6 meses em qualquer idade em que seja feita a 
vacinação. Apesar da excelente eficácia protetora verificada com estas vacinas, 
existem barreiras que tem limitado o sucesso dos programas de vacinação em 
países que incluíram a vacinação para HPV em seus calendários: o alto custo e as 
dificuldades logísticas de operacionalizar esquemas de três doses, principalmente 
na faixa etária alvo dos programas de vacinação para HPV (ZARDO et al., 2014). 
 Segundo Barreto et al., (2014), em muitos países tem havido pouca adesão e 
baixas taxas de cobertura vacinal. Nos Estados Unidos, por exemplo, os registros 
mostram que somente 1/3 das jovens de 13 a 17 anos receberam pelo menos uma 
dose de vacina, e 30% das que iniciaram, não completaram a vacinação. Já no 
Reino Unido e Austrália, países nos quais a vacinação foi implementada com 
programas junto às escolas, as coberturas vacinais tem sido bem mais elevadas. 
O uso potencial de esquema de vacinação para HPV com número menor de 
doses, poderia melhorar as barreiras e contribuir para o sucesso dos programas. A 
resposta imunológica mais robusta em menores de 15 anos (justamente a faixa 
etária alvo dos programas de vacinação) verificadas em estudos anteriores somado 
às barreiras mencionadas acima motivaram discussões sobre a possibilidade de 
reduzir o esquema para apenas duas doses em meninas nesta faixa etária, e isso 
motivou a realização de estudos que avaliassem essa possibilidade (BARRETO et 
al., 2014). 
15 
 
 
 
O primeiro estudo que avaliou esquema de duas doses com a vacina 
quadrivalente (HPV4) foi realizado por Dobson no Canadá. O objetivo primário era 
verificar se o esquema de duas doses preenchia os critérios de não inferioridade 
imunológica em relação ao esquema de 3 doses em jovens de 16 a 26 anos 
(ZARDO et al.,2014). 
Segundo o mesmo autor, os investigadores compararam os títulos 
geométricos médios (TGM) em meninas de 9 e13 anos com 2 doses aplicadas aos 0 
e 6 meses, com os obtidos em mulheres jovens de 16 a 26 anos que receberam 3 
doses seguindo o esquema padrão ( 0 - 2 - 6 meses), grupo esse para o qual já foi 
comprovada a eficácia da vacina. Outro objetivo deste estudo foi avaliar a não 
inferioridade dos títulos para HPV 6 e 11 no grupo de meninas de 9 a 13 anos com 
duas doses, em relação aos obtidos em jovens de 16 a 26 anos, com três doses. 
 Compararam também os TGM em meninas da mesma idade (9 a 13 anos), 
com esquema de duas e três doses, comprovando a eficácia apenas com duas 
doses da vacina, por isso, o Brasil adotou em seu esquema de vacina apenas duas 
doses pensando em adesão e custos (ZARDO et al., 2014). 
 
 3.4.3 Agentes tópicos ceratolíticos 
 
 O ácido tricoloroacético de 50% a 90% é aplicado uma vez por semana, 
durante quatro semanas ou até o desaparecimento da lesão. Indicado nos casos de 
verrugas externas. Atingem índices de até 80% o sucesso terapêutico e as taxas 
variam de entre 30% e 60% com o uso tópico de ácido bi ou tricoloroacético 
(BARRETO et al., 2014). 
 
 3.4.4 Cirúrgico 
 
 O método cirúrgico pode ser empregado a exérese com bisturi de lâminas e a 
eletrocoagulação da lesão. Para as lesões orais é indicada a excisão cirúrgica 
conservadora, porém podem ser removidas por crioterapia, eletrocirurgia ou mesmo 
ablação a laser. O contato com o tecido circunvizinho deve ser evitado durante a 
remoção, a fim de minimizar a possibilidade de inoculação viral. A recorrência é 
16 
 
 
 
bastante rara e o encaminhamento ao médico é obrigatório para a remoção das 
lesões de pele (BARRETO et al., 2014). 
 Em crianças as verrugas não se transformam em lesões malignas, e dois 
terços desaparecem espontaneamente dentro de 2 anos (BARRETO et al., 2014). 
 
 3.4.5 Radioterapia 
 
 A radioterapia em doses letais para as células cancerígenas também causa 
alterações nas células normais circunjacentes, podendo causar eritema e queimação 
moderada no local do tratamento (BARBOSA et al., 2012). 
 De acordo com Paiva et al.,(2010), na radioterapia interfere o tipo de 
radiação empregada, a dose, o esquema de fracionamento são fatores que 
interferem no tratamento. Interferem no paciente o processo do estado nutricional, 
fatores psicológicos, sociais e o seu estado geral de saúde, além dos cuidados com 
a higiene oral e assistência recebida, antes, durante e após tratamento. 
 
 3.4.6 Antiviral 
 
 O antiviral mais utilizado é o cidofovir, que atua impedindo a síntese do DNA 
pela inibição do DNA polimerase, diminuindo a duplicação do vírus, age 
principalmente nos vírus que causam doenças cutâneas (BARRETO et al., 2014). 
 Este autor ainda acrescenta que o uso tópico em forma de creme ou 
intralesional é tido como efetivo no tratamento e prognóstico das infecções. 
 
 3.5 ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM AO CÂNCER NA CAVIDADE 
ORAL 
 
 Segundo Oliveira et al. (2013), a literatura evidencia um baixo nível de 
conhecimento dos profissionais de enfermagem e odontologia sobre a associação 
do HPV com o câncer na cavidade oral, percebendo-se a deficiência no 
rastreamento precoce. 
17 
 
 
 
 O enfermeiro é um dos profissionais que atua nos três níveis de atenção: 
primária, secundária e terciária. Diante disso, vale ressaltar que o mesmo deve 
conhecer a Resolução Conselho Federal de Enfermagem - COFEN 159/1993, 
referente à consulta de enfermagem, já que esta é o ponto de partida no 
rastreamento. 
 A Sistematização da assistência de enfermagem implementada através do 
processo de enfermagem, seguindo os princípios da Resolução COFEN 358/2009, 
respeitando assim o código de deontogia pela lei nº 7.498 de 25 de 06 de 1986 e do 
decreto em nº 94.406/87 que regulamenta a profissão. 
 Diante disso, o enfermeiro pode desempenhar um papel social, planejando e 
executando ações educativas dirigidas à eliminação ou ao controle dos fatores de 
risco; ensinando ao autoexame de boca; participando na detecção precoce de 
lesões neoplásicas através do exame da boca (oroscopia indireta) e da região 
cervical (palpação); estendendo seu conhecimento a outros parceiros da saúde 
desde a atenção primária a terciária (BARBOSA et al., 2012). 
 O enfermeiro bem como auxiliares e técnicos de enfermagem podem aplicar 
em sua prática assistencial, seus conhecimentos sobre os fatores de risco para o 
câncer como também medidas de prevenção. Deve informar sobre os sinais e 
sintomas de alerta para o câncerque podem levantar, com isso, suspeita 
diagnóstica, orientar e encaminhar os pacientes aos serviços de saúde (BARBOSA 
et al., 2012). 
 Assim, evidencia-se que o ponto de partida no diagnóstico precoce se dá por 
uma anamnese (entrevista clínica) e o exame físico específico, bem como de 
exames complementares e de um direcionamento e acompanhamento de uma 
equipe interdisciplinar formadas por médicos clínicos, oncologistas, enfermeiros, 
psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos, 
visando o tratamento integral a clientela assistida. 
 Vale ressaltar que o INCA (2015), descreve que não há evidências científicas 
de que o autoexame seja suficientemente efetivo como medida preventiva contra o 
câncer de boca, já que a população muitas vezes desconhece de sinais que 
identifiquem anormalidades nestas regiões, por isso, a importância do trabalho em 
equipe e exames complementares diagnósticos, bem como que a população em 
geral seja informada e saiba diferenciar lesões potencialmente malignas em áreas 
18 
 
 
 
anatômicas normais, facilitando a procura dos serviços de saúde para o 
rastreamento ainda precoce da doença. 
 
4 DISCUSSÃO 
 
 Diante deste estudo, percebe-se que quando falamos em câncer na cavidade 
oral, os fatores de risco mais comuns para o desenvolvimento de câncer incluem as 
DSTs, tabaco e o álcool. 
 Corroborando com essa informação INCA (2016), descreve-se que em geral, 
o etilismo, o tabagismo e as infecções pelo HPV, principalmente pelos tipos 16 e 18, 
são os principais fatores de risco para esse grupo de tumores. O risco de 
desenvolver câncer de cavidade oral atribuído ao tabagismo e etilismo é de 
aproximadamente 65%. Quando esses dois fatores estão juntos, é observada a 
existência de um sinergismo entre eles, fazendo com que esse risco aumente ainda 
mais. A exposição à radiação ultravioleta solar também é um importante fator de 
risco para o câncer de lábio. 
 Ele se desenvolve a partir da progressão de uma hiperplasia epitelial, 
passando para um carcinoma in situ e depois para a forma invasora. Entretanto, 
nem todos os carcinomas passam por esses estágios. Ações para controlar os 
fatores de risco, bem como o exame clínico feito por profissional de saúde 
capacitado, são consideradas as melhores formas de diminuir a incidência e a 
mortalidade da doença. A identificação de lesões precursoras ou do câncer em 
estágios iniciais possibilita um melhor tratamento, com menos agressividade e, 
consequentemente, uma melhor sobrevida (INCA, 2016). 
 Existe um debate sobre carcinoma de células escamosas em pacientes 
jovens, focando os fatores etiológicos associados ao desenvolvimento da doença. 
Isso ocorre porque os fatores de risco (fumo e álcool), que são frequentemente 
observados em pacientes mais velhos, não são verificados em pacientes jovens. 
 Com isso, outros fatores devem ser investigados para explicar a etiologia do 
carcinoma de células escamosas em indivíduos jovens. Alguns destes podem estar 
envolvidos: predisposição genética, infecção viral prévia, hábitos alimentares, 
imunodeficiência, exposição ocupacional a fatores carcinogênicos, condição 
socioeconômica, higiene oral e trauma. Entre os vírus que infectam os tecidos orais 
19 
 
 
 
e que são prováveis agentes oncogênicos, citam-se o citomegalovírus, o herpes 
vírus e o HPV (FERRARO et.al., 2011). 
 As infecções anogenitais pelo HPV parecem ter relação direta com fatores 
socioeconômicos. 
 Segundo Oliveira et al ., (2013), uma higiene deficiente representa um risco 
adicional quanto ao aparecimento de câncer de boca. Não se sabe ao certo qual é a 
relação entre a sepses bucal e o câncer, mas está comprovado que a má higiene 
bucal apresenta maiores possibilidades. 
 Por se tratar de uma infecção de transmissão vertical, o ideal seria a 
vacinação profilática anterior à primeira relação sexual. Então, a questão vacinal 
deveria ser administrada em adolescentes de ambos os sexos. 
 De acordo com Zardo et al., (2014), é possível cogitar inclusive um segundo 
pico para a infecção entre a quarta e quinta décadas de vida. Não há consenso 
sobre a causa dessas novas infecções, especulam-se várias teorias: reativação viral, 
enfraquecimento da imunidade ou outro mecanismo. A infecção pelo HPV pode 
ocorrer em mulheres sexualmente ativas em qualquer idade, portanto o pico de 
incidência pode ocorrer logo após o início da vida sexual, antes dos 25 anos de 
idade. A partir desta idade, a taxa pode diminuir, então mulheres com idade superior 
a 25 anos também estão susceptíveis a infecção pelo vírus. 
 As complicações do câncer na cavidade oral de mucosite, xerostomia, 
disgeusia, neurotoxidade, hipersensibilidade dentária, infecções fúngicas, infecções 
herpéticas, infecções bacterianas, trismo, cárie de radiação e osteorradionecrose. 
 Segundo INCA (2016), os fatores que podem levar ao câncer de boca são 
idade superior a 40 anos, vício de fumar cachimbos e cigarros, consumo de álcool, 
má higiene bucal e uso de próteses dentárias mal ajustadas, por isso, a equipe de 
saúde deve está preparada para orientações de práticas seguras e hábitos 
saudáveis de vida, de autoexame físico, exames diagnósticos e acompanhamento 
preventivo em saúde, para assim conseguir diagnosticar precocemente a doença. 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 Evidenciou-se que é importante o conhecimento por parte da equipe de 
saúde, inclusive por parte da equipe de enfermagem, sobre os aspectos 
20 
 
 
 
relacionados ao câncer na cavidade oral, para que diante desse paciente, possam 
auxiliar e esclarecer sinais e sintomas da patologia e as etapas de tratamento. É 
necessário um acompanhamento de uma equipe multidisciplinar e preparada para 
lidar com os sintomas, diagnósticos e tratamento da doença. 
 Portanto, a associação da infecção por HPV com lesões oncológicas se dá 
através de tabagismo, alcoolismo, exposição ao sol dentre outros fatores endógenos 
e exógenos, a depender da vulnerabilidade e condições socioambientais do 
paciente, sendo imprescindível que os enfermeiros realizem nos pacientes uma 
avaliação e exame físico céfalo podálico detalhado, não deixando de avaliar de 
forma específica a cavidade oral no intuito de prevenir, diminuir a incidência de 
câncer na cavidade oral, bem como realizar rastreamento precoce. Desta forma, não 
podemos esquecer o acompanhamento desses pacientes e seus familiares e após o 
tratamento para que sejam tomadas medidas de controle e prevenção. 
 Dessa forma é comprovado com evidência científica que a vacina, em 
homens e mulheres, resultará na diminuição do índice de infectados e na redução de 
gastos com tratamentos, porém não pode ser considerada como a única ferramenta 
a ser utilizada na prevenção e complicações provocadas pela associação do HPV 
com câncer na cavidade oral, bem como se percebe a necessidade da expansão da 
vacina para homens já que alguns apresentam opções sexuais diversas, 
aumentando desta forma riscos de transmissibilidade da doença. 
 
REFERÊNCIAS 
 
ABDO, Evandro Neves; GARROCHO, Arnaldo de Almeida; AGUIAR, Maria Cássia 
Ferreiro de. Perfil do paciente portador de carcinoma epidermóide da cavidade bucal, 
em tratamento no Hospital Mário Penna em Belo Horizonte. Revista Brasileira de 
cancerologia, 2002, 48(3): 357-362. 
Disponível em:< http://www1.inca.gov.br/rbc/n_48/v03/pdf/artigo4.pdf> Acessado em: 
16 de fev. 2016. 
 
BARBOSA, Camila Alves; MOURA, Marina Amorim; MARTINS, Vanessa Maria; 
LOPES, Alberto César da Silva. Atuação da enfermagem frente ao paciente com 
câncer de boca. Acta de Ciências e Saúde, n.01, v.02, 2012. Disponível em:< 
21 
 
 
 
 www.ls.edu.br/actacs/index.php/ACTA/article/download/40/53> Acessado em: 16 de 
fev. 2016.BARRETO, Rosimar de Castro; DINIZ, Margareth de Fátima Formiga Melo; PEREIRA, 
Giuseppe Anacleto Scarano; CELANI, Hellen Rosi Barreto. Relação papilomavírus 
(HPV) e tumor maligno da cavidade Bucal. Revista Brasileira de ciências da saúde, 
v.18, n.3, p.261-270, 2014. Disponível em:< 
http://periodicos.ufpb.br/index.php/rbcs/article/viewFile/19156/13588> Acessado em: 23 
de fev. 2016. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Instituto Nacional 
de Câncer - INCA, Falando Sobre Câncer da Boca. – Rio de Janeiro: INCA, p. 200-
252. Disponível em: 
<http://cfo.org.br/wp-content/uploads/2009/10/falandosobrecancerdeboca.pdf> 
Acessado em: 18 de fev. 2016. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema de informações sobre mortalidade (SIM). 
Brasília,2013.Disponível em: 
<http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/oministerio/principal/secretarias/svs/mortalid
ade > Acessado em: 10 de fev. 2016. 
 
BRENER, Sylvie; JEUNON, Franca Arenare; BARBOSA, Alvimar Afonso, 
GRANDINETTI, Helenice de Andrade Marigo. Carcinoma de células escamosas bucal: 
uma revisão de literatura entre o perfil do paciente, estadiamento clínico e tratamento 
proposto. Revista Brasileira de Cancerologia, 2007; 53(1): 63-69. Disponível em:< 
http://www.inca.gov.br/rbc/n_53/v01/pdf/revisao4.pdf > Acessado em: 26 de fev. 2016. 
 
CAMPANA, Igor Gusmão; GOIATO, Marcelo Coelho. Tumores de cabeça e pescoço: 
Epidemiologia. Fatores de risco. Diagnóstico e tratamento. Revista odontológica de 
Araçatuba, v. 34, n.f., p. 20-26, Jan/Jun, 2013. Disponível em:< 
http://apcdaracatuba.com.br/revista/2014/03/03.pdf > Acessado em: 18 de fev. 2016. 
 
 
http://www.ls.edu.br/actacs/index.php/ACTA/article/download/40/53
http://periodicos.ufpb.br/index.php/rbcs/article/viewFile/19156/13588
http://cfo.org.br/wp-content/uploads/2009/10/falandosobrecancerdeboca.pdf
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/svs/mortalidade
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/svs/mortalidade
http://www.inca.gov.br/rbc/n_53/v01/pdf/revisao4.pdf
http://apcdaracatuba.com.br/revista/2014/03/03.pdf
22 
 
 
 
CARRARD, Vinícius Coelho ; PIRES, Aline Segatto ; PAIVA, Ricardo Losekann 
CHAVES, Anna Cecília Moraes; FILHO, Manoel Sant'Ana. Álcool e câncer bucal: 
considerações sobre os mecanismos relacionados. Revista Brasileira de 
cancerologia, 2008; 54 (1): 49-56. 
Disponível em:< http://www1.inca.gov.br/rbc/n_54/v01/pdf/revisao_2_pag_49a56.pdf > 
Acessado em: 10 de fev. 2016. 
 
COSTA, Larissa Aparecida; GOLDENBERG, Paulete. Papilomavírus humano (HPV) 
entre jovens: um sinal de alerta. Saude soc., São Paulo, v. 22, n. 1, p. 249-261, Mar. 
2013.Disponível em:< http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
12902013000100022&lang=pt < Acessado em 19 de jun. 2016. 
http://dx.doi.org/10.1590/S0104-12902013000100022. 
 
ESQUENAZI, David; FILHO, Ivo Bussoloti; CARVALHO, Maria da Glória da Costa; 
BARROS; Fernando Souza de Barros. A frequência do HPV na mucosa oral normal de 
indivíduos sadios por meio da PCR. Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.), São Paulo, v. 
76, n. 1, p. 78-84, Feb. 2010. Available from. Disponível em:< 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-
86942010000100013&lng=en&nrm=iso> Acessado em: 1 de mar. 2016. 
http://dx.doi.org/10.1590/S1808-86942010000100013. 
 
FERRARO, Cíntia Tereza; CANEDO, Nathalie Henrique Silva; OLIVEIRA, Silvia Paula 
de; CARVALHO, Maria da Glória da Costa; DIAS, Eliana Pedra. Infecção oral pelo HPV 
e lesões epiteliais proliferativas associadas. J. Bras. Patol. Med. Lab., Rio de Janeiro, 
v.47, n.4, p.451-459, Aug. 2011. 
Disponível em:< http://www.scielo.br/pdf/jbpml/v47n4/v47n4a10.pdf > Acessado em: 22 
de agos. 2016. 
http://dx.doi.org/10.1590/S1676-24442011000400010. 
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA. Ministério 
da Saúde anuncia incorporação da vacina contra HPV no calendário nacional. Rio 
de Janeiro, 2013. Disponível em: < 
http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/agencianoticias/site/home/noticias/2013/mini
http://www1.inca.gov.br/rbc/n_54/v01/pdf/revisao_2_pag_49a56.pdf
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902013000100022&lang=pt
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902013000100022&lang=pt
http://dx.doi.org/10.1590/S0104-12902013000100022
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-86942010000100013&lng=en&nrm=iso
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-86942010000100013&lng=en&nrm=iso
http://dx.doi.org/10.1590/S1808-86942010000100013
http://www.scielo.br/pdf/jbpml/v47n4/v47n4a10.pdf
http://dx.doi.org/10.1590/S1676-24442011000400010
http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/agencianoticias/site/home/noticias/2013/ministerio_saude_anuncia_incorporacao_vacina_contra_hpv_calendario_nacional
23 
 
 
 
sterio_saude_anuncia_incorporacao_vacina_contra_hpv_calendario_nacional >. 
Acessado em: 27 agos. 2016. 
 
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA. 
Disponível em: < http://www.inca.gov.br/estimativa/2016/ > Acessado em: 3 de agos. 
2016. 
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA. 
Disponível em: < http://www.inca.gov.br/wcm/dncc/2015/estimativa-
2016.asp>Acessado em: 2 de julho. 2016 
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia 
científica. 7. ed., São Paulo: Atlas, 2010. 
 
LETO, Maria das Graças Pereira; JÚNIOR, Gildo Francisco dos Santos; PORRO, 
Adriana Maria; TOMIMORI, Jane. Infecção pelo papilomavírus humano: etiopatogenia, 
biologia molecular e manifestações clínicas. An Bras Dermatol. 2011; 86(2): 306-17. 
Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/abd/v86n2/v86n2a14.pdf>Acessado em: 10 de 
out 2016. 
 
LIMA, Marcos Antônio Pereira; SILVA; Cláudio Gleidiston Lima da; RABENHORST, 
Silvia Helena Barem . Associação entre papilomavírus humano (HPV) e o carcinoma 
epidermóide oral: Uma revisão sistemática. J. Bras. Patol. Med. Lab., v. 50, n.1, Rio 
de Janeiro, fev, 2014. Disponível em: 
<https://scholar.google.com.br/scholar?q=Associa%C3%A7%C3%A3o+entre+papiloma
v%C3%ADrus+humano+(HPV)+e+o+carcinoma+epiderm%C3%B3ide+oral:+Uma+revi
s%C3%A3o+sistem%C3%A1tica&hl=ptBR&as_sdt=0&as_vis=1&oi=scholart&sa=X&ve
d=0ahUKEwiI2-WTiZDPAhUEk5AKHUd4AAEQgQMIGjAA> Acessado em: 26 de fev. 
2016. 
 
OLIVEIRA, Jamile Marinho; PINTO, Lígia Oliveira; LIMA, Nara Grazieli Martins; 
ALMEIDA, Gilmara Celi Maia de. Câncer de boca: Avaliação e conhecimento de 
acadêmicos de odontologia e enfermagem quanto aos fatores de risco e procedimentos 
http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/agencianoticias/site/home/noticias/2013/ministerio_saude_anuncia_incorporacao_vacina_contra_hpv_calendario_nacional
https://scholar.google.com.br/scholar?q=Associa%C3%A7%C3%A3o+entre+papilomav%C3%ADrus+humano+(HPV)+e+o+carcinoma+epiderm%C3%B3ide+oral:+Uma+revis%C3%A3o+sistem%C3%A1tica&hl=ptBR&as_sdt=0&as_vis=1&oi=scholart&sa=X&ved=0ahUKEwiI2-WTiZDPAhUEk5AKHUd4AAEQgQMIGjAA
https://scholar.google.com.br/scholar?q=Associa%C3%A7%C3%A3o+entre+papilomav%C3%ADrus+humano+(HPV)+e+o+carcinoma+epiderm%C3%B3ide+oral:+Uma+revis%C3%A3o+sistem%C3%A1tica&hl=ptBR&as_sdt=0&as_vis=1&oi=scholart&sa=X&ved=0ahUKEwiI2-WTiZDPAhUEk5AKHUd4AAEQgQMIGjAA
https://scholar.google.com.br/scholar?q=Associa%C3%A7%C3%A3o+entre+papilomav%C3%ADrus+humano+(HPV)+e+o+carcinoma+epiderm%C3%B3ide+oral:+Uma+revis%C3%A3o+sistem%C3%A1tica&hl=ptBR&as_sdt=0&as_vis=1&oi=scholart&sa=X&ved=0ahUKEwiI2-WTiZDPAhUEk5AKHUd4AAEQgQMIGjAA
https://scholar.google.com.br/scholar?q=Associa%C3%A7%C3%A3o+entre+papilomav%C3%ADrus+humano+(HPV)+e+o+carcinoma+epiderm%C3%B3ide+oral:+Uma+revis%C3%A3o+sistem%C3%A1tica&hl=ptBR&as_sdt=0&as_vis=1&oi=scholart&sa=X&ved=0ahUKEwiI2-WTiZDPAhUEk5AKHUd4AAEQgQMIGjAA
24 
 
 
 
de diagnóstico. Revista Brasileira de Cancerologia. 2013; 59(2): 211-218. Disponível 
em:< 
http://www1.inca.gov.br/rbc/n_59/v02/pdf/08-cancer-de-boca-avaliacao-do-conhecimento-de-academicos-de-odontologia-e-enfermagem-quanto-aos-fatores-de-
risco-e-procedimentos-de-diagnostico.pdf > Acessado em: 26 de mar. 2016. 
 
PAIVA, Monique Danyelle Emiliano Batista; BIASE, Rita de Cássia Cavalcante 
Gonçalves de; MORAES, Julianna Joanna de Carvalho; ÂNGELO, Angelinne Ribeiro; 
HONORATO, Maria Cristina Tavares de Medeiros. Complicações orais decorrentes da 
terapia antineoplásica. Arquivos em odontologia, v. 46, n. 01, janeiro/março, 2010. 
Disponível em:< http://revodonto.bvsalud.org/pdf/aodo/v46n1/a08v46n1.pdf > Acessado 
em: 09 de mar. 2016. 
 
PINTO, Vitor Gomes. Saúde bucal coletiva. – 6. ed.- São Paulo: Santos, 2013. 
 
SILVA, Brunno Santos de; YAMAMOTO, Fernanda Paula; CURY, Maria Dorotéia Pires; 
CURY, Sérgio Elias Vieira. Infecção por Papilomavírus Humano e Câncer Oral: Revisão 
da Literatura atual. Cadernos UniFOA, edição n.17, dezembro/2011. Disponível em:< 
http://web.unifoa.edu.br/cadernos/edicao/17/103.pdf > Acessado em: 01 de mar. 2016. 
 
ZARDO, Geisa Picksius; FARAH, Flávia Peixoto; MENDES, Fernanda Gabriela; 
FRANCO, Camila Ament Giuliani dos Santos; MOLINA; Giseli Vieira Machado; MELO, 
Gislane Nochetti de ; KUSMA, Solena Ziemer . Vacina como agente de imunização 
contra o HPV. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 19, n. 9, p. 3799-3808, Sept. 
2014.Disponível em < http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
81232014000903799&lang=pt>.Acessado em: 20 de agost. 2016. 
http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232014199.01532013. 
 
 
http://www1.inca.gov.br/rbc/n_59/v02/pdf/08-cancer-de-boca-avaliacao-do-conhecimento-de-academicos-de-odontologia-e-enfermagem-quanto-aos-fatores-de-risco-e-procedimentos-de-diagnostico.pdf
http://www1.inca.gov.br/rbc/n_59/v02/pdf/08-cancer-de-boca-avaliacao-do-conhecimento-de-academicos-de-odontologia-e-enfermagem-quanto-aos-fatores-de-risco-e-procedimentos-de-diagnostico.pdf
http://www1.inca.gov.br/rbc/n_59/v02/pdf/08-cancer-de-boca-avaliacao-do-conhecimento-de-academicos-de-odontologia-e-enfermagem-quanto-aos-fatores-de-risco-e-procedimentos-de-diagnostico.pdf
http://revodonto.bvsalud.org/pdf/aodo/v46n1/a08v46n1.pdf
http://web.unifoa.edu.br/cadernos/edicao/17/103.pdf
http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232014000903799&lang=pt
http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232014000903799&lang=pt
http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232014199.01532013

Outros materiais