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ANÁLISE DE PRODUTOS NÃO ESTÉREIS Professor: Yuri Barreto Faculdade Maurício de Nassau Fortaleza 2020 Controle De Qualidade Microbiológico Produtos não estéreis Controle de Qualidade Microbiológico de Produtos Não Estéreis Produtos Estéreis X Produtos Não Estéreis ➢ Comprimidos ➢ Cosméticos ➢ Injetavéis ➢ Colírios ➢ Xarope ➢ Cápsula Produtos não estéreis ➢ Segundo a RDC 301 que regula as BPF: • Produtos devem ser fabricados, rotulados, embalados em locais apropriados onde sua integridade não possa ser alterada por fatores extrínsecos • Contaminação é proveniente de : ar , materiais de embalagem , equipamentos, utensílios e colaboradores ➢ Alta carga microbiana: • Compromete segurança do paciente • Altera estabilidade do produto ➢ Objetivos do Controle de Qualidade Microbiológico de Produtos Não Estéreis • comprovar ausência de microrganismos patogênicos • determinar o número de microrganismos viáveis em função do uso do produto Controle de Qualidade Microbiológico de Produtos Não Estéreis Produtos não estéreis Controle de Qualidade Microbiológico de Produtos Não Estéreis Produtos não estéreis Controle de Qualidade Microbiológico de Produtos Não Estéreis Produtos não estéreis ➢ Cosméticos e produtos farmacêuticos tópicos e orais: • Contato com áreas portadoras de flora microbiana total, a carga microbiana presente não deve compromete sua qualidade final e segurança do paciente • Se admite a presença de carga microbiana, limitada: ➢ Alta carga microbiana: • Compromete segurança do paciente • Altera estabilidade do produto ➢ Objetivos do Controle de Qualidade Microbiológico de Produtos Não Estéreis • comprovar ausência de microrganismos patogênicos • determinar o número de microrganismos viáveis em função do uso do produto Controle de Qualidade Microbiológico de Produtos Não Estéreis Produtos não estéreis Morfologia Bacteriana Limites microbianos para Produtos Não Estéreis • Possíveis fontes de contaminação • Diretas: aerossóis, água, matérias primas ( principalmente naturais) • Indiretas: procedimentos de limpezas, instalações inadequadas, colaboradores não paramentados , processos não validados Proteinas e carboidratos em cosméticos PH neutro Água ( obrigatório conservante) Etanol, sorbitol, sacarose, propilenoglicol PH ácido ou alcalino Altas temperaturas Controle de Qualidade Microbiológico de Produtos Não Estéreis Staphylococcus aureus • preparações tópicas em geral Pseudomonas aeruginosa : preparações tópicas, principalmente oftalmica Escherichia coli e Salmonella sp : preparações orais Controle de Qualidade Microbiológico de Produtos Não Estéreis Amostragem Análises Quantitativas Semeadura em Profundidade e em Superfície Filtração em Membrana Número Mais Provável Análises Qualitativas Pesquisa de Patógenos específicos Sequencia para execução das etapas para pesquisa de patógenos em produtos não estéreis • Amostra é diluída em tubos e adicionadas alíquotas em uma placa de Petri esterilizada vazia • Adicionado ágar liquefeito (fundido) • Após solidificação, as placas serão incubadas • Como alguns microrganismos são retidos abaixo da superfície do ágar durante a solidificação, a placa mostrará colônias na superfície e colônias situadas logo abaixo da mesma. • Esta técnica é recomendada para isolamento de microrganismos móveis ou quando há suspeita de microrganismos anaeróbios e também muito utilizado para a contagem microbiana em diferentes diluições Pour Plate ( Semeadura em profundidade) Semeadura da amostra em superfície 1. Aproveitar as mesmas diluições da técnica anterior 2. Transferir 1ml de cada diluição para as placas de petri com o ágar já solidificado 3. Com um bastão de vidro ou alça de Drigalski esterilizada 4. cuidado para não usar a alça muito quente 5. espalhe o analito sobre a superfície uniformemente com movimentos suaves começando do mais diluído para o menos diluído 6. Incubar em estufa adequada Pour Plate x Spread Plate Interpretação dos resultados • Após a incubação, contar as colônias em placa de Petri contendo de 30 a 300 colônias. • Diluição: Nº de Colônias x Fator de Diluição • Se não houver nenhum crescimento nas placas inoculadas, o resultado será expresso em menor que 10 Filtração por membrana ➢ Análise quantitativa ➢ Alíquotas do produto filtradas em membranas apropriadas (0,45micro m ou 0,20micro m de poro e 47mm de diâmetro ➢ Coloca-se a membrana sobre a placa com meio de cultura solidificado ➢ Permite amostragem de volumes elevados Número Mais Provavél (NMP) ➢ Análise estimativa fundamentada em probabilidade ➢ Indica valor em uma faixa que reflete número de microorganismo ➢ Permite amostras com níveis elevados de concentração , mas é indicado para quando se espera valores baixos de contagem-caldo de dupla concentração ➢ Recomendado para amostras pouco solúveis ou translucidas ➢ Método com maior imprecisão ➢ Usa meios líquidos com diluições seriadas das amostras inoculadas nos mesmos ➢ Número de réplicas de cada diluição pode variar (mais comum 3 a 5 réplicas) ➢ O uso de tabelas estatísticas oferecem número mais provável de m.o por mL ou g e os limites superiores e inferiores (limite de confiança de 95%) ➢ Leitura e obtenção dos resultados se dá por comparação com padrão de turvação de meios de cultura não seletivos Número Mais Provavél (NMP) ➢ Microrganismos patogênicos são aqueles capazes de causar doenças. ➢ A resolução 481/99 da ANVISA estabelece quais parâmetros microbiológicos devem ser controlados em produtos de higiene pessoal perfumaria e cosméticos. ➢ Para os microrganismos patogênicos recomenda-se a detecção de coliformes totais e fecais (Escherichia coli), Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa e Salmonella. Pesquisa de patógenos específicos
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