Buscar

QUESTOES CDC ENVIAR

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

NOME: ISABELA DE ALMEIDA SANTOS RGM: 16450299 - 9ºA – Manhã 
 
 
 
1- Uma revendedora de veículos ingressa com ação indenizatória por danos 
materiais derivados de defeito em suas linhas telefônicas, tornando 
inócuo o investimento em anúncios publicitários, dada a impossibilidade 
de atender ligações de potenciais clientes. Fundamenta suas alegações 
no Código de Defesa do Consumidor. Em contestação, a empresa de 
telefonia sustenta que a contratação do serviço de telefonia não 
caracteriza relação de consumo tutelável pelo CDC, pois o referido serviço 
compõe a cadeia produtiva da empresa, sendo essencial à consecução 
do seu negócio. 
A partir do caso apresentado, com base na teoria finalista nas relações de 
consumo, examine as alegações da ré, esclarecendo se devem ser 
acolhidas. (A resposta deve ser objetivamente fundamentada) 
 
 
 
R: As alegações da ré não devem ser acolhidas pois neste caso não 
se utiliza o Art. 2° do CDC “Consumidor é toda pessoa física ou 
jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário 
final” com base na teoria finalista, o destinatário final é aquele que 
põe fim a relação de consumo de uso pessoal e não utiliza com 
finalidade produtiva. Contudo atualmente a jurisprudência 
majoritária tem se utilizado da teoria finalista mitigada ou 
aprofundada valendo -se do artigo 29 do CDC: “para os fins deste 
Capítulo e do seguinte, equiparam-se aos consumidores todas as 
pessoas determináveis ou não, expostas às práticas nele previstas’’. 
Desta forma mesmo a empresa não sendo destinatária final, 
equipara-se ao consumidor por sua vulnerabilidade na relação 
consumerista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2- Durante período de intenso calor, o Condomínio do Edifício X, por seu 
representante, adquiriu, junto à sociedade empresária Equipamentos 
Aquáticos, peças plásticas recreativas próprias para uso em piscinas, 
produzidas com material atóxico. Na primeira semana de uso, os produtos 
soltaram gradualmente sua tinta na vestimenta dos usuários, o que gerou 
apenas problema estético, na medida em que a pigmentação era atóxica 
e podia ser removida facilmente das roupas dos usuários por meio de uso 
de sabão. O Condomínio do Edifício X, por seu representante, procurou 
você, como advogado(a), buscando orientação sobre quais direito 
existem, se há possibilidade de algum pleito. 
 
Pergunta-se? 
Trata de relação de consumo? Justifique. 
R: Sim, pois de acordo com o artigo 2 do Código do Consumidor em 
seu parágrafo único “Equipara-se a consumidor a coletividade de 
pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas 
relações de consumo”, logo o Condomínio é equiparado ao 
consumidor na relação de consumo. 
 
Qual seria a hipótese de enquadramento/fundamento jurídico para o 
ajuizamento de medida? Qual seria a tutela pretendida? Qual (is) pedido 
(s)? 
 
R: O Condomínio poderá entrar com ação indenizatória pelo vício do 
produto, contra a sociedade empresária e o fabricante das peças por 
este responder solidariamente como dispõe o artigo 18 do CDC “os 
fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis 
respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade 
que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se 
destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles 
decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do 
recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, 
respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o 
consumidor exigir a substituição das partes viciadas. 
 não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o 
consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha: 
I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em 
perfeitas condições de uso; 
II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente 
atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos; 
III - o abatimento proporcional do preço. 
3- Fernanda adquiriu, diretamente pelo site da fabricante, o creme 
depilatório Boa Pele, da empresa Finesse Cosméticos Ltda. Antes de 
iniciar o uso, ela leu atentamente o rótulo e as instruções, essas 
unicamente voltadas para a forma de aplicação do produto. 
Assim que iniciou a aplicação, Fernanda sentiu queimação na pele e 
removeu imediatamente o produto, mas, ainda assim, sofreu lesões nos 
locais de aplicação. A adquirente entrou em contato com a central de 
atendimento da fornecedora, que lhe explicou ter sido a reação alérgica 
provocada por uma característica do organismo da consumidora, o que 
poderia acontecer pela própria natureza química do produto. 
Não se dando por satisfeita, Fernanda procurou você, como advogado(a), 
a fim de saber se é possível buscar a compensação pelos danos sofridos. 
Em se tratando de clara relação de consumo, quais as possibilidades 
jurídicas da consumidora? Por que? Com base em quais fundamentos 
jurídicos? É possível eventual afastamento de responsabilidade da 
fabricante? Qual seria a hipótese? 
 
 
R: É possível que a consumidora entre com a ação contra a 
fabricante, pois está responde independente de culpa por faltar 
informações no produto sobre os riscos que razoavelmente dele se 
esperam com fundamento no artigo 14 do Código de defesa do 
Consumidor, só será possível o afastamento da responsabilidade do 
fabricante caso seja comprovado que, tendo prestado o serviço, o 
defeito inexiste ou a culpa seja exclusiva do consumidor ou de 
terceiros.

Continue navegando