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ONDAS CURTAS

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ - UTP
ESTUDO DIRIGIDO: FISIOTERAPIA EM REUMATOLOGIA - USO DE ONDAS CURTAS EM ARTRITE REUMATOIDE 
CURITIBA/ PR
2020
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ - UTP
 
Giordana Slompo Vela
Isaque Alves de Oliveira
Jean Henrique Mendes da Silva
Jessica Santos da Silva
Kaike Matheus Ramos Staback
Matheus Brites Teixeira Cordeiro
Natalia de Almeida Faria
Pablo Gonçalves Rodrigues
Victor Lopes Rodrigues de Lima
Uso da Diatermia por Ondas Curtas em Artrite Reumatoide 
Trabalho apresentado ao Curso de Fisioterapia, da Universidade Tuiuti do Paraná, como requisito avaliativo do 1° bimestre na disciplina de reumatologia.
Professor(a): Katren Correa Pedroso
CURITIBA/ PR
2020
SUMÁRIO
1. Artrite Reumatóide................................................................................. 4
2. Ondas Curtas.......................................................................................... 5
2.1 Modalidades do aparelho……………………………………………... 6
2.2 Técnicas de aplicação…………………………………………………. 7
3. Redução e controle da dor.................................................................... 8
4. Redução de edema................................................................................ 8
5. Controle e/ou redução do processo inflamatório……….............…... 9 
REFERÊNCIAS................................................................................................ 10
| 1 | Artrite Reumatoide 
A artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune inflamatória e crônica que afeta aproximadamente 1% da população adulta mundial. A doença caracteriza-se pela inflamação do tecido sinovial de múltiplas articulações, levando a destruição tecidual, dor, deformidades e redução na qualidade de vida do paciente. Durante anos, a AR foi considerada uma doença de caráter benigno, porém estudos mais recentes mostraram que, devido a seus efeitos deletérios sobre a mobilidade física e a capacidade funcional, assim como a persistência do processo inflamatório (aterosclerose acelerada), pacientes com a doença têm sua expectativa de vida significativamente diminuída quando em comparação com a população em geral.
Sua etiologia é complexa e em grande parte desconhecida, porém estudos demonstram a influência de fatores genéticos e ambientais em sua patogênese. Devido à forte influência genética, familiares de pacientes com AR formam um grupo de risco para o desenvolvimento da doença, principalmente em sua forma mais grave. Apesar de seu elevado potencial incapacitante, o curso da AR pode ser modificado por meio do diagnóstico precoce e processo terapêutico adequado. O tratamento da doença baseia-se no uso de anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), glicocorticoides em baixa dosagem ou intra-articular, agentes imunobiológicos. Atualmente, estudos têm se voltado à identificação de fatores preditores de doença mais grave, como autoanticorpos como fator reumatoide (FR) e anticorpo antipeptídio cíclico citrulinado (anti-CCP), que constituem importantes marcadores imunológicos de diagnóstico e prognóstico da AR. 
Além da terapia medicamentosa, também são adotadas medidas como educação do paciente e fisioterapia que baseada na cinesioterapia é eficaz na diminuição da dor, melhora da força muscular e qualidade de vida dos pacientes. 
| 2 | Ondas Curtas 
O termo diatermia por ondas curtas (OC) é definido como o uso de energia eletromagnética com o propósito de aquecer os tecidos moles e profundos. A radiação com ondas curtas é de natureza não ionizante, isto é, o nível de energia eletromagnética gerada por fótons é insignificante e, portanto insuficiente para separar, deslocar, ou remover um elétron desse átomo (Bélanger, 2012).
A radiação eletromagnética está dentro da faixa de radiofrequência usada para meios de comunicação (bandas de rádio), dessa forma poderia interferir em sinais e, para evitar esta interferência a Federal Communication Commission (FCC), designou frequências específicas para aplicações médicas. A frequência de 27,12 MHz é a mais usada porque possui a mais ampla faixa e, além disso, é a mais fácil e menos cara de ser construída, portanto, é a mais estudada.
Existe diferença entre ondas curtas capacitiva e indutiva e essa distinção reflete em seus potenciais de aquecimento dos tecidos. 
Aplicadores de diatermia em placas capacitivas são feitos de metal encapados por um compartimento plástico ou eletrodos emborrachados de carbono que estão localizados em blocos de feltro. Uma corrente elétrica alternada de alta frequência passa de uma placa para outra através do paciente, produzindo um campo elétrico e um fluxo de corrente no tecido corporal que está entre as placas. Conforme a corrente passa pelo tecido causa oscilação de partículas carregadas ocasionando um aumento na temperatura do tecido.
Em aplicadores indutivos de diatermia, a quantidade de calor gerado numa área do tecido depende da força e da densidade da corrente, e o maior aquecimento ocorre em tecidos com mais alta condutividade, como os músculos. 
Como a corrente sempre passa pelo caminho com o mínimo de resistência, quando um tipo de aplicador de placa capacitiva é usado, a corrente geralmente se concentra na superfície dos tecidos e não penetra tão efetivamente em tecidos mais profundos se estes tecidos forem pouco condutivos, como a gordura subcutânea. Assim, as placas capacitivas geralmente produzem mais calor na pele e menos calor nas estruturas mais profundas, em contraste com aplicadores indutivos, ao quais aquecem as estruturas mais profundas com efetividade porque a incidência do campo magnético pode alcançar uma penetração maior para induzir o campo elétrico e a corrente dentro do tecido-alvo.
| 2.1 | Modalidades do aparelho
Diatermia é o termo utilizado quando ocorre um aquecimento detectável nos tecidos profundos, portanto a diatermia por ondas curtas se refere ao aquecimento produzido por campos elétricos e magnéticos alternados por altas frequências (de 2 a 100 MHz). O aparelho de diatermia por ondas curtas produz campos elétricos e magnéticos com correntes de alta frequência oscilantes (contínuas ou pulsadas), e são esses campos alternados que produzem os efeitos fisiológicos e os benefícios terapêuticos obtidos com o tratamento.
A diatermia por ondas curtas pulsada utiliza um circuito de tempo para interromper as ondas, resultando em trens de pulsos emitidos em onda senoidal pelo aplicador da diatermia. Cada trem de pulso tem uma duração pré-definida “on time” que é separado por sucessivos trens de pulso de “off time”, determinado pela frequência de repetição. As ondas curtas pulsadas são liberadas para o paciente com uma intensidade muito baixa, não aquecendo os tecidos, ou seja, significa que há períodos nos quais nenhuma onda curta é emitida e o paciente recebe uma dose mais baixa de energia; consequentemente os tecidos são sujeitos a uma carga térmica mais baixa (Kitchen, 2003). Observa-se também que a DOC em modo pulsado promova a aceleração do processo celular, com seus efeitos fisiológicos que incluem o incremento de fluxo sanguíneo, diminuição de dor articular rigidez, inflamação e edema (Almandeek & Watson, 2010). 
O modo contínuo de aplicação é predominante usado para produção de efeito térmico, ocorre uma aumento gradual de temperatura tecidual e sanguínea, e isso causa um reflexo para que ocorra a vasodilatação em uma tentativa de controlar a temperatura corporal (Turner & Merriman, 2005).
| 2.2 | Técnicas de aplicação 
Nas modalidade do uso do ondas curtas (método capacitivo) temos as técnicas de aplicação contraplanar, coplanar e longitudinal. 
Contraplanar: os eletrodos estão em lados opostos em relação a área tratada afim de atingir estruturas localizadas profundamente, como articulações, por exemplo. As linhas de campo elétrico estarão em série, ou seja, os tecidos que se pretende tratar estão entre os dois eletrodos (Agne, 2011).
Coplanar: os eletrodos estão posicionados no mesmo plano sobrea região a ser tratada afim de tratar estruturas mais superficiais, como musculatura paravertebral, por exemplo.
Longitudinal: modo de aplicação na qual as placas são posicionas uma de frente para a outra, fazendo com que o campo eletromagnético se feche de forma longitudinal. Por exemplo, uma placa no joelho e outra no pé. A meta dessa colocação de eletrodos é permitido que o campo elétrico seja orientado na mesma direção dos tecidos.
Na modalidade de aplicação da DOC (método indutivo) o aplicador deve estar sobre a área a ser tratada e bem acoplado ao paciente.
| 3 | Redução e controle da dor
Dentro dos parâmetro para a redução e controle da dor é utilizado o ondas curtas em modo contínuo com um tempo de 15 a 20 minutos, a regra tradicional é que em quadro agudo e subagudo, dosagens mínimas sejam usadas (1 e 2), e em quadros de patologias crônicas, usa-se dosagens mais fortes (3 e 4 - escala de Schilephake). Como as informações térmica e dolorosa são carregadas pelos centros de mesma via neural, entende-se que o calor exceda o efeito de modulação de dor na medula espinhal. A sensação de alívio e bem-estar com a terapia por calor causa a liberação de endorfinas e outros neurotransmissores (Steven & Waldman, 2016). 
Campos eletromagnéticos produzem calor em tecidos biológicos por induzir um movimento alternante em íons, rotação de moléculas dipolares e distorção de moléculas não polares. A movimentação iônica é devida a um fluxo de corrente e ocorre em tecidos ricos em eletrólitos, tais como vasos sanguíneos e músculos, sendo que a resistência a este fluxo gera calor. 
Segundo a lei de Van’t Hoff, ocorre aumento na taxa de reações químicas com o aumento na temperatura, acelerando o metabolismo celular, o consumo de oxigênio e o gasto energético. Aumentos na taxa metabólica causados por diatermia irão acelerar o processo de reparo e inflamação, e acrescidos da vasodilatação local, ocasionam melhora na drenagem e retirada de catabólitos, podendo auxiliar no reparo tecidual e na redução da dor.
| 4 | Redução de edema
Dentre os parâmetros disponíveis no aparelho de ondas curtas o escolhido para tratamento de edema é o modo pulsado com duração de pulso de 65 microsegundos e uma frequência de pulso entre 100 a 200 pulsos por segundo (pps), os eletrodos devem ser posicionados na posição contraplanar no caso de edema em uma articulação e no caso de mais de uma articulação afetada é utilizado os eletrodos em modo longitudinal. Com o uso do ondas curtas no modo pulsado ocorre aumento do número e atividade das células situadas na área da lesão, aumento de depósito de colágeno e de sua orientação, aumento dos depósitos de fibrina e de sua orientação, redução do edema e do processo inflamatório (Agne,2011).
| 5 | Controle e/ou redução do processo inflamatório 
Dentre os parâmetros recomendados para a redução do processo inflamatório é utilizado os valores entre 40 a 65 microssegundos de duração de pulso e na frequência de pulso os valores podem variar de 100 a 200 pps, lembrando que para ter o efeito atérmico é recomendado a diminuição da duração de pulso e da frequência de pulso ou de apenas um dos parâmetros desde que o outro valor não fique muito elevado. 
Os efeitos não térmicos de diatermia por ondas curtas alteram a taxa de difusão ao longo da membrana celular; os efeitos térmicos aumentam a taxa de metabólitos celular. Os efeitos em nível celular da diatermia por ondas curtas pulsado, combinado ao aumento do fluxo sanguíneo, resultam no aumento da distribuição de células brancas do sangue e no aumento da proliferação de condrócitos (Starkey, 2016).
REFERÊNCIAS 
Agne, J.E.; Eu sei eletroterpia; 2.ed.Rio Grande do Sul. editora pallotti, 2011
AL‐MANDEEL, Maryam M.; WATSON, Tim. The thermal and nonthermal effects of high and low doses of pulsed short wave therapy (PSWT). Physiotherapy Research International, v. 15, n. 4, p. 199-211, 2010.
Bélanger. A. B.; Recursos Fisioterapêuticos - Evidências Que Fundamentam a Prática; 2.ed. São Paulo.editora manole. 2012
Kitchen. S.; Eletroterapia prática baseada em evidências. 11 edição. São Paulo. editora Manole. 2003
Szopinski, J.; the biological action of physical medicine. 1 edição. Academic press. editora Elsevier. 2014
Steven, D. Waldman, MD,JD. Pain review. 2 edição. academic press. Elsevier. 2016
Starkey, C.; Recursos terapêuticos em fisioterapia. 4 edição. São Paulo. Elsevier. 2016
Warren Turner, Linda Merriman.; clinical skills in treating the foot. 2 edição. churchill livingstone. Elsevier. 2005
https://ibramed.com.br/site/equipamentos/thermopulse/
Artrite Reumatoide: uma visão atual. Artigo de revisão, Isabela Goeldner. Bras Patol Med Lab – outubro 2011.
Bonetti A, Pietraczk D, Maciel BB, Padilha MVL, Stein T, Bertolini GRF - Efeito de ondas curtas por método indutivo na lombalgia crônica inespecífica em indivíduos sedentários. Universidade Estadual do Oeste do Paraná - 2018. 
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