DIREITO DAS OBRIGAÇÕES

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DIREITO DAS OBRIGAÇÕES 
AULA 1 – 03:15 MIN.
ABORDAGEM GERAL E PAGAMENTOS, INADIMPLEMENTO, CONTRATOS...
LIVROS: ARNALDO RIZZARDO, GONÇALVES, TARTUCI. SÉRGIO CAVALIERI E JOSÉ AGUIAR (RESPONSABILIDADE CIVIL). PROFESSOR JUDITE MARTINS COSTA QUE TRATA DOS PRINCÍPIOS. PAULO DE TARSO SANSEVERINO QUE FAZ UM COMPARATIVO. 
PROFESSOR LUIS RENATO FERREIRA DA SILVA QUE TRATA DA QUESTAO INICIAL DOS CONTRATOS, PROFESSOR EUGENIO FACHINI. ESSES NÃO SÃO MANUALISTAS.
PRINCÍPIOS:
CÓDIGO CIVIL VEIO COM ESPÍRITO DIFERENTE, DEIXA DE SER PRIVATISTA E PASSA A TER OS DIREITOS PRIVADOS CONTEXTUALIZADOS. OS PRINCIPIOS SÃO FORTE ELEMENTO DE INTERPRETAÇÃO SUSTENTAÇÃO. ELES PERMITEM INTERPRETAÇAO MAIS AMPLA, MAIS FLEXIVEL, MENOS RIGIDA. A IDEIA É QUE A INTERPRETAÇAO POSSA SER FEITA COM ENFASE NA ANALISE NA OBRIGAÇÃO DENTRO DO CONCEITO QUE ESTÁ INSERIDA. 
A CF É CHEIA DE PRINCIPIOS – A IDEIA ERA TIRAR OS PRINCIPIOS DA DOUTRINA E TRAZER PRA DENTRO DA NORMA CONSTITUCIONAL. OS PRINCIPIOS QUE NAQUELA OCASIAO, TINHAM FÇ SUBSIDIÁRIA, ERAM USADOS COMO MECANISMOS DE REFORÇO, VIERAM PARA DENTRO DA ESTRUTURA DA CF. TORNARAM-SE NORMAS CONSTITUCIONAIS. 
O CC EM 2002 SE DEU TBEM AOS PRINCIPIOS O MESMO STATUS DA CF. 
ART. 421 DO CC – CONTRATOS – O CODIGO ELENCOU OS PRINCIPIOS EM SEDE DE PRELIMINARES, COM ISSO O LEGISLADOR QUIS QUE ANTES DE QQUER OUTRA ANALISE, QUE A OBRIGAÇÃO SEJA ANALISADA ATRAVÉS DOS PRINCÍPIOS. A INTENÇÃO DELE NÃO É UM SUJESTÃO, ESTÁ DETERMINANDO QUE SE PROCEDA A INTERPRETAÇAO PRINCIPIOLÓGICA.
ANTES DE ENTRAR NA FORMAÇÃO DE CONTRATOS, VEM A INTERPRETAÇÃO DOS PRINCÍPIOS. ISSO DÁ A RELEVANCIA DO TEMA. 
AS RELAÇÕES OBRIGACIONAIS SÃO MTO CASUÍSTICAS, SE ADAPTAM A SITUAÇÃO CONCRETA, COM OS PRINCIPIOS PODE SE ANALISAR SOB A ÓTICA E COM ESPAÇO PRA BUSCAR VISÕES DIFERENTES. MAS POR OUTRO LADO ESSA AMPLITUDE PODE TER DUAS RELAÇÕES OBRIGACIONAIS IDENTICAS ANALISADAS SOBRE A OTICA DE UM MESMO PRINCIPIO, MAS COM INTERPRETAÇAO DIFERENTE. 
TEMOS UMA LISTA DE PRINCÍPIOS:
1. LIBERDADE DE CONTRATAR/ LIBERDADE CONTRATUAL – SÃO DOIS NA VERDADE. ART. 421 DO CC: A BASE DO DIREITO DAS OBRIGAÇÕES SEMPRE FOI O PRINCIPIO DA AUTONOMIA DA VONTADE, PARA ESTABELECER SUAS RELAÇÕES DA FORMA QUE QUISESSE. OCORRE QUE ESSE MODELO ACABOU POR SE MOSTRAR EQUIVOCADO, PQ ACABAVA-SE ESBARRANDO NUM DESEQUILIBRIO INEVITAVEL, PQ UMA DAS PARTES SEMPRE DISPUNHA DE UMA POSIÇÃO MELHOR DENTRO DA RELAÇÃO, CONDIÇÃO SUPERIOR EM RELAÇÃO A OUTRA. ISSO ESTABELECIA MAIOR BENEFÍCIO A UMA DAS PARTES EM RELAÇÃO A OUTROA E A POSSIBILIDADE DE INADIMPLEMENTO SE TORNAVA GRITANTE, PQ O ENFRAQUECIMENTO DE UMA EM RELAÇÃO A OUTRA FORMA A HIPOTESE DO INADIMPLEMENTO. O ESTADO SE DEU CONTA QUE NÃO PODIA CONTINUAR ASSIM E DECIDIU ESTABELECER LIMITES PARA A AUTONOMIA DA VONTADE. QUAO MAIS EQUILIBRADA A RELAÇÃO OBRIGACIONAL MAIOR A POSSIBILIDADE DE PAGTO. COM ISSO VISA DIMINUIR AS HIPOTESES DE INADIMPLEMENTO. AS VIAS PARA OPERACIONAR O DIRIGISMO ESTATAL FOI A LEGISLATIVA, QUE É DE ALTO CONTROLE, PQ ATRAVÉS DESSES PROCESSOS LEGISLATIVOS SÃO CRIADAS NORMAS QUE IMPEDEM A AUTONOMIA DAS PARTES. NAS PRIMEIRAS LINHAS DO CC VÊM AS INCAPACIDADES, O LEGISLADOR NÃO TENTOU TIRAR ELES DA SOCIEDADE E SIM EM PROTEGÊ-LOS. É UM LIMITADOR A AUTONOMIA DA VONTADE. A INCAPACIDADE É UM MECANISMO DE LIMITAÇÃO DA AUTONOMIA DA VONTADE. NO CDC A PARTE PROTEGIDA É O CONSUMIDOR – FOI CRIADO PARA INTERVIR NA AUTONOMIA DA VONTADE. EX. TENTAR COMERCIALIZAR GELEIA FRANCESA NO BRASIL: TEM QUE SEGUIR AS REGRAS BRASILEIRAS, COLOCAR TODAS AS INFORMAÇÕES EM PORTUGUES. SE FOR TECNOLOGIA, TEM QUE TER ASSISTENCIA TÉCNICA. A SEGUNDA VIA QUE O ESTADO ENCONTROU FOI A ADMINISTRATIVA – CRIOU ORGAOS QUE SE INCUMBEM DE FISCALIZAR, CRIAR REGRAS PARA DETERMINADAS ESPECIES DE RELAÇOES JURIDICAS. EX. BACEN (BANCO CENTRAL) ANALISA RELAÇÕES DE BANCOS ENTRE SI, COM OS ESTADOS, COM OS CONSUMIDORES. EMPRESAS DE ENERGIA ELÉTRICA, TELEFONIA, SAUDE, SEGURADORAS. AS AGENCIAS ESTABELECEM LIMITES ÀS CONTRATAÇÕES. ESTAS DUAS VIAS SÃO CONSIDERADAS PREVENTIVAS, APESAR DE SEREM USADAS NA EXECUTIVA TBEM. A TERCEIRA VIA DO ESTADO É MAIS INVASIVA – TOMA FORMA NA RELAÇÃO OBRIGACIONAL JÁ EM EXECUÇÃO: A VIA JUDICIAL. NESSE MOMENTO O ESTADO ENFIA A COLHER NA RELAÇÃO OBRIGACIONAL E CORRIGIR AQUILO QUE ESTÁ GERANDO A DESPROPORÇÃO NA RELAÇÃO OBRIGACIONAL. ESSAS TRES VIAS LIMITARAM A AUTONOMIA DA VONTADE. MECANISMOS CLARO DE INTERVENÇAO DO ESTADO PARA EQUILIBRAR A RELAÇÃO. A PREOCUPAÇÃO AQUI NÃO É INDIVIDUAL, A RELAÇÃO PRECISA SER EQUILIBRADA PQ HAJA ESTABILIDADE SOCIAL. JOÃO PAGA JOSÉ QUE PAGA MARIA QUE PAGA JOAQUIM QUE PAGA JOÃO, KKK...HOJE NÃO EXISTE LIBERDADE ABSOLUTA DE CONTRATAÇÃO. TEMOS AGORA DUAS VERTENTES: O PRINCIPIO DA LIBERDADE DE CONTRATAR (LIVRE DISPONIBILIDADE PARA FIXAR OU NÃO UM CONTRATO, PARA ESTABELECER UMA RELAÇÃO OBRIGACIONAL, TEM UM LEQUE DE POSSIBILIDADES, E CADA UM É LIVRE PARA CONTRATAR. OS CONTRATOS COATIVOS EM QUE A PARTE NÃO TEM DISPONIBILIDADE PARA DIZER NÃO, A CONTRATAÇAO É COMPULSÓRIA, É OBRIGADO A CONTRATAR. EX. CONTRATO DE ENERGIA ELÉTRICA, É UM CONTRATO COATIVO, NÃO TEM COMO VIVER SEM ENERGIA ELÉTRICA DENTRO DE UM CENTRO URBANO. AINDA SOMOS OBRIGADOS A CONTRATAR UMA ÚNICA OPERADORA, PQ SO HÁ UMA Q DISTRIBUI EM CADA REGIÃO. EX. DURANTE ALGUM TEMPO PRESTOU SERVIÇO PARA UMA EMPRESA COMO EMPREGADA, E RECEBIA PELO BANCO X, NUM DETERMINADO MOMENTO A EMPREGADORA FEZ NEGOCIAÇÃO COM O BANCO Y E RECEBEU UMA CARTA DIZENDO QUE NÃO TINHA OPÇAO, TINHA QUE SER PELO BANCO Y. TINHA QUE QUERER. ACABA-SE ACEITANDO O CONTRATO BANCÁRIO POR IMPOSIÇÃO DO EMPREGADOR. NESSES DOIS EXEMPLOS TEM CLARO A AUSENCIA TOTAL DE DISPONIBILIDADE DO CONTRATANTE. FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO, VC OPTA PELA PROPOSTA X E QDO CHEGA LÁ NA IMOBILIARIA A PRESTAÇÃO É MAIOR DO QUE ESTAVA NA PROPOSTA, PQ TEM UM SEGURO INCLUSO, E TEM QUE CONTRATAR O SEGURO OBRIGATÓRIAMENTE. AÍ O CONTRATO É COATIVO! 
E DA LIBERDADE CONTRATUAL CONSISTE NA LIVRE DISPONIBILIDADE ACERCA DAS CLAUSULAS DO CONTRATO, ANALISA SE AMBAS AS PARTES DISPUSERAM LIBERDADE PARA ACERTAR AS CONDIÇOES CONTRATUAIS. IDEIA QUE AS PARTES POSSAM REDIGIR O CONTRATO. O QUE LIMITA A DISPONIBILIDADE DAS PARTES SÃO OS CONTRATOS DE ADESÃO. UMA DAS PARTES PROPÕE, MOSTRA AS CLAUSULAS E A OUTRA ADERE, SEM DISPONIBILIDADE PARA MECHER NAS CLAUSULAS, FORAM FEITAS PARA SEREM ADERIDAS EM BLOCO. EX. CONTRATOS DE SEGURO DE SAÚDE, DE VIDA, RESPONSABILIDADE CIVIL, BENS MATERIAIS, BANCÁRIOS, TVS A CABO, ESCOLARES, CURSOS, ACADEMIAS, CINEMA, TRANSPORTE AÉREO, TERRESTRE. A IDEIA É QUE NESTES CASOS, SE FOREM LEVADOS A JUIZO DEVE-SE FAVORECER O ADERENTE. TODO CONTRATO COATIVO É DE ADESÃO? E A RECÍPROCA É VERDADEIRA? SE VC NÃO TEVE SEQUER A LIBERDADE DE CONTRATAR, DE DIZER NÃO, FOI COATIVO, IMPOSTO, TD CONTRATO COATIVO TENDE A SER DE ADESÃO. AGORA A RECÍPROCA NÃO É VERDADEIRA. O CONTRATO DE ADESÃO NEM SEMPRE É COATIVO. AS LIBERDADES SÃO LIMITADAS POR CONTRATOS COATIVOS OU DE ADESÃO. AINDA QUE NUM PRIMEIRO MOMENTO AQUILO QUE POSSA PARECER ILÍCITO OS CONTRATOS COATIVOS E DE ADESÃO, NÃO SÃO CONSIDERADOS ILÍCITOS OS FORMATOS DESSES CONTRATOS. ALGUNS AUTORES OS CONSIDERAM NECESSÁRIOS. OCORRE QUE GERAM DESCONFORTOS EM TEMA DE EFEITOS, EM ALGUNS CONTRATOS INDENTIFICAM SE CLAUSULAS ABUSIVAS. ISSO NÃO REPERCUTE NA VALIDADE E NECESSIDADE DAQUELES MODELOS DE CONTRATAÇÃO. HOJE O CONTRATO DE ADESÃO GERA O EFEITO PRIMORDIAL DA HOMOGENEIDADE ISSO GERA ESTABILIDADE. TODAS AS PESSOAS ESTAO SUBMETIDAS AOS MESMOS EFEITOS. 
2. FUNÇÃO SOCIAL ART. 421 DO CC – A LIBERDADE DE CONTRATAR SERÁ EXERCIDO NOS LIMITES DA FÇ SOCIAL. É UM TERCEIRO MECANISMO DE RESTRIÇÃO AS LIBERDADES ACIMA. A PRIMEIRA MENSÃO SOBRE FÇ SOCIAL ESTÁ NA CF – ART. 5º DIREITO DE PROPRIEDADE, MANUTENÇAO DE PROPRIEDADE PARA AQUELES QUE JÁ A POSSUEM, JÁ SE FOSSE A PROPRIEDADE SERIA O DIREITO DE TER UMA PROPRIEDADE. A DISCUSSÃO FOI LONGA E FICOU DE PROPRIEDADE, E EM SEGUIDA FICOU ESTABELECIDO QUE A PROPRIEDADE TEM QUE ATENDER A FÇ SOCIAL. O LEGISLADOR ENCONTROU UM MODO DE APARAR AS ARESTAS, TORNAR O TERMO DISCUTIVEL. QDO A CF FOI PUBLICADA, FICOU EM BRANCO COMO SE ATENDE AS FÇS SOCIAIS, QUAIS OS CRITÉRIOS. MAISADIANTE NO TEXTO ESTÃO AS CONSEQUENCIAS E OS LIMITES DESTAS: ADEQUAÇÃO COMPULSORIA, TRIBUTAÇÃO PROGRESSIVA E DESAPROPRIAÇÃO. MUITO SE DISCUTE A RESPEITO DISSO. SE LÁ NA CF QDO SE FALOU EM FÇ SOCIAL DA PROPRIEDADE ATÉ HJ TEMOS DISCUSSÕES EM QUESTÃO, IMAGINE SOBRE A FÇ SOCIAL DOS CONTRATOS E DAS OBRIGAÇÕES. 
3. PACTA SUN SERVANDA ART. 389 CC
4. BOA FÉ E PROBIDADE– ART. 422 DO CC
5. PROTEÇÃO AO ADERENTE – ART. 423 E 424
6. ART. 425 – ATIPICIDADE
7. CONSENSUALISMO
8. TRANSINDIVIDUALIDADE E RELATIVIDADE
TEORIAS REVISIONISTAS – SÃO TRES: 
9. DA IMPREVISAO
10. DA QUEBRA DA BASE OBJETIVA DO NEGOCIO JURIDICO
11. TEORIA DA LESÃO OU ONEROSIDADE EXCESSIVA.
AULA 2
PRINCIPIO DA FÇ SOCIAL – PREOCUPAÇÃO PRIVATISTA DOS DIREITOS PRIVADOS QUE DECORREM DE UMA RELAÇÃO OBRIGACIONAL, MAS É PRECISO ANALISAR O ENTORNO DOS DIREITOS PRIVADOS E OS EFEITOS QUE ELE PODERÁ TRAZER NESSE CENÁRIO. A PREOCUPAÇÃO DO LEGISLADOR É COM A QUALIFICAÇÃO DO DIREITO PRIVADO DENTRO DA ESTRUTURA SOCIAL, PARA QUE A COISA NÃO SEJA TÃO INDIVIDUALISTA.
PRIMEIRA INDAGAÇÃO: SOB PENA DE QUE E SE MEU CONTRATO NÃO ATINGIR A FÇ SOCIAL, QUAIS AS CONSEQUENCIAS, COMO EU SEI SE O CONTRATO ATENDE OU NÃO A FÇ SOCIAL? QUAIS AS CLÁUSULAS ESTÃO DE ACORDO, E QUAIS EM DESACORDO COM A FÇ SOCIAL?
DEVEMOS BUSCAR A RESPOSTA NO ART. 166 DO CC – NO CÓDIGO CIVIL O LEGISLADOR FOI PIOR DO QUE NA CF.
INC. VII – A LEI O DECLARE OU PROIBIR LHE A PRÁTICA SEM COMINAR SANÇÃO. A LEI PROIBE A PRATICA QUE DESATENDA A FÇ SOCIAL, MAS NÃO COMINOU SANÇÃO. ART. 421 + 166, INC. VII, 2 PARTE, TRAZ A NULIDADE ABSOLUTA, QUE PODE SER DECLARADA DE OFÍCIO E O JUIZ NÃO PODE CONVALIDA-LA AINDA QUE A REQUERIMENTO DAS PARTES. A GRAVIDADE PODE SER MENSURADA PELA CONSEQUENCIA DE SUA CARACTERIZAÇÃO. A PARTIR DAÍ TEMOS QUE PENSAR NO CONTRATO, CLAUSULAS, DENTRE ELAS, UMA DESATENDE A FÇ. SOCIAL, A NULIDADE É SÓ DA CLAUSULA? OU POR SER FÇ SOCIAL SERÁ DO CONTRATO INTEIRO? 
1 SIM A NULIDADE É SÓ DA CLAUSULA PQ ELA NÃO É ESTRUTURAL, PODE SER RETIRADA, DECLARADA NULA E O CONTRAO PODE SEGUIR EM FRENTE PRODUZINDO SEUS EFEITOS.
2 A NULIDADE É DE TODO O CONTRATO PQ ESSA CLAUSULA É ESTRUTURAL SEM A QUAL O CONTRATO NÃO PODE SOBREVIVER, VAI REPERCUTIR EM TODO O CONTRATO. 
A NULIDADE PODE SER PARCIAL OU TOTAL, REPERCUTINDO APENAS EM UMA OU OUTRA CLAUSULA OU NA INTEGRALIDADE DO CONTRATO. PRINCIPIO DA CONSERVAÇÃO DOS CONTRATOS. ELE SUSTENTA A IDEIA DE QUE EMBORA EM ALGUMAS CIRCUNSTANCIAS SEJA PRECISO MEXER NO CONTRATO E SEUS EFEITOS A GENTE DEVE SEMPRE PRIORIZAR A MANUTENÇÃO DO INTERESSE INICIAL DAS PARTES, QUANDO FOR POSSÍVEL. EMBORA A NULIDADE SEJA ABSOLUTA, NÃO SIGNIFICA Q O CONTRATO ESTEJA TODO COMPROMETIDO. AO CONTRARIO, A TENDENCIA É QUE A GENTE RECONHEÇA QUE O JUIZ, DECLARE A NULIDADE DA CLAUSULA, CORRIJA QDO POSSÍVEL, MAS SALVE O CONTRATO. 
TEMOS TENDENCIA A PENSAR QUE QDO SE FALA EM NULIDADE ABSOLUTA VAI PREJUDICAR TODO O CONTRATO. 
COMO SE ATENDE A FÇ SOCIAL?
HOJE TEMOS DENTRO DO JUDICIARIO ALGUNS EX DE CLAUSULAS Q ATENDEM A FÇ SOCIAL QUE SÃO NOTÓRIOS. SE A CLAUSULA QUE FIXA O PERCENTUAL DE JUROS É EXCESSIVA, EXTRAPOLA OS LIMITES DA RAZOABILIDADE, HÁ DE SER DECLARADA A NULIDADE DO PERCENTUAL. EX. CLAUSULAS DE ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE, PRINCIPALMENTE EM CONTRATOS DE SEGURO, OU Q ENVOLVAM GARANTIAS, ESSA CLAUSULA PODE TRAZER LIMITES, MAS ATÉ ESTES PODEM SER DECLARADOS DESANTENDER A FÇ SOCIAL. 
EX. CLIENTE TEVE PROBLEMA DE SAÚDE GRAVE, CHEGO NO HOSPITAL, PRECISAVA COLOCAR OS STENTS, O PLANO RESPONDEU QUE NÃO ABRANGIA PRÓTESES, O PROCEDIMENTO CUSTAVA 35 MIL REAIS, TEVE QUE PAGAR, TEVE SEU ESTADO AGRAVADO, TEVE QUE RECRUTAR O VALOR EM 24 HORAS, FEZ O PROCEDIMENTO, APÓS A CIRURGIA INGRESSOU COM A AÇÃO, VISANDO O RECEBIMENTO DO VALOR PAGO, E INDENIZAÇÃO PELO AGRAVAMENTO DA SITUAÇÃO. GANHOU TANTO EM PRIMEIRO COMO EM SEGUNDO GRAU.
ESSE É UM EX CLARO QUE A CLAUSULA FOI DECLARADA NULA, MAS O CONTRATO FOI MANTIDO EM PLENO CURSO DA AÇÃO. 
EX. SEGURO DE CARRO, COM CLAUSULA QUE O VEICULO ESTA PROTEGIDO SÓ EM DETERMINADO PERCURSO. TAMBÉM NÃO ATENDE FÇ SOCIAL. O CONTRATO SEGUIU E FOI RENOVADO DEPOIS.
A IDEIA DA FÇ. SOCIAL TENDE A BUSCAR EQUILIBRIO ENTRE AS PARTES É AFASTAR DO CONTRATO CLAUSULAS QUE CAUSEM DESEQUILIBRIO EXACERBADO. CLAUSULA DE RENUNCIA A UM DIREITO QUE É DA BASE DO CONTRATO, NÃO PODE! EX. CONTRATO PRELIMINAR COM CLAUSULA DE DESATENÇÃO COM POSSIBILIDADE DE ARREPENDIMENTO, DE EFICACIA RECÍPROCA, PODE SE SUSCITAR QUE EFETIVE O PRINCIPAL DEPOIS. DAÍ DÁ UM PRAZO DE 10 DIAS, E A PESSOA DIZ QUE NÃO QUER MAIS. NÃO PODE CHAMAR DE INADIMPLENTE, INGRESSAR EM JUIZO. SÓ QUE ESSA CLAUSULA AFASTA A GARANTIA DA CELEBRAÇÃO DO CONTRATO DEFINITIVO. O CONTRATO SE ESVAZIA. ESSA CLAUSULA TBEM DESATENDE A FÇ SOCIAL.
CLAUSULAS QUE CORRIGEM VALORES COM UM INDICE, DEPOIS DE UM TEMPO, COM OUTRO, NÃO PODE, OPTA-SE PELO MENOS ONEROSO.
A FÇ SOCIAL TEM A CLARA FÇ DE ESTABELECER EQUILIBRIO NAS OBRIGAÇÕES.SE O CONTRATO FOR EQUILIBRADO, AS CHANCES DE ADIMPLEMENTO AUMENTA, E FECHA O CIRCULO DE CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES. 
SISTEMATIZAÇÃO DE EQUILIBRIO SOCIAL, ESSA É A PREOCUPAÇÃO DO LEGISLADOR. A PREOCUPAÇÃO NÃO É PRIVATISTA E SIM COM O ENTORNO QUE VAI PERMANCER EQUILIBRADO OU NÃO!
NÃO HÁ DUVIDA QUE A INTENÇÃO DO LEGISLADOR É DAS MELHORES. NÃO HÁ COMO FALAR EM FÇ SOCIAL SEM FALAR NO PRINCIPIO DA BOA – FÉ. A ANALISE CONJ DO ART. 421 E 422 É FATAL, NOS ACÓRDÃOS ELES VEM JUNTOS! SÃO COISAS QUE NÃO SÃO PARALELAS, ANDAM AGREGADAS.
ANTES TEMOS O PRINCIPIO DO PACTA SUN SERVANDA – ELE PERDEU MUITO SUA EFICÁCIA, PRECISA SER ANALISADO SOB A ÓTICA DOS NOVOS PRINCIPIOS QUE A ELE ESTÃO ENVOLTOS, MAS CONTINUA SENDO A NOSSA REGRA DE ESTABILIDADE DE MANUTENÇÃO, É A REGRA. A EXCEÇÃO É O QUE SE CONTRAPOE A ELE. É VERDADE QUE AS EXCEÇÕES GANHARAM ESPAÇO, MAS ELE EXISTE SIM! AINDA É O SUSTENTÁCULO DA RELAÇÃO OBRIGACIONAL, POR GERAR ELO DE CONFIANÇA E FIDELIDADE AS CLAUSULAS DO CONTRATO. NÃO PODEMOS DEIXAR DE RECONHECER A SUA REDUÇÃO DE ABRANGENCIA. TEM UMA LÓGICA MUITO CLARA. A PREMISSA QUE O SUSTENTAVA É QUE NINGUEM É OBRIGADO A ESTABELECER RELACOES OBRIGACIONAIS, MAS SE ESTABELECER É OBRIGADO A CUMPRIR, PQ CRIOU EXPECTATIVAS NA OUTRA PARTE. TEM QUE CUMPRIR PQ SÃO ESTABELECIDAS COM BASE NA LIBERDADE. 
SE A NOSSA LIBERDADE DE CONTRATAR NÃO É MAIS TÃO LIVRE ASSIM SÃO CINGIDAS PELA FÇ SOCIAL E OUTROS, NÃO É MAIS TÃO SUN SERVANDA...SE OS PACTOS ERAM OBRIGATÓRIOS PQ ESTABELECIDOS DE FORMA LIVRE, HJ A OBRIGATORIEDADE ESTA COMPROMETIDA TBEM. DEIXA DE SER TAO OBRIGATORIA E ABRE ESPAÇO PARA AS TEORIAS REVISIONISTAS...QUEBRA DA OBRIGATORIEDADE DO ABSOLUTISMO DA RIGIDEZ QUE ERAM CARACTERISTICA DA ESSENCIA DO PACTA SUN SERVANDA. A RIGIDEZ ERA SE NÃO CUMPRIU IA RESPONDER POR TUDO. ART. 389!!!
CONSEGUE SE DRIBLAR ESSE ART 389 COM AS TEORIAS REVISIONISTAS. NO CÓDIGO ANTERIOR NÃO SE COGITAVA A POSSIBILIDADE DE MEXER NO CONTRATO! O JUDICIARIO ESTÁ CHEIO DE PROCESSOS QUE TRAZEM AS TEORIAS REVISIONISTAS.
AULA 3
TEMOS TRÊS TEORIAS REVISIONISTAS QUE PERMITEM REVISAR ALTERAR CORRIGIR ALGUMAS DISTORÇOES QUE UMA RELAÇAO OBRIGACIONAL PODE VIR A APRESENTAR. DUAS ESTÃO NO CC E UMA NO CDC.
1 TEORIA DA IMPREVISÃO: CENÁRIO ERA O PERIODO POS GUERRAS MUNDIAS, ECONOMIA EUROPEIA DEVASTADA, A RELAÇAO DE NATUREZA CIVIL COMEÇAVA DE FORMA PARITÁRIA, AS OBRIGAÇÕES PRECISAVAM SER EM PARCELAS E VINHAM SE IMPLEMNETANDO ATÉ QUE O UMA CIRCUSTANCIA DE CARATER IMP0REVISIVEL ACABAVA GERANDO ESCESSO DE ONUS E EXCESSO DE VANTAGEM. EM CIRCUSNTANCIAS NORMAIS ESSE CONTRATO PROVAVELMENTE SERIA EXTINDO POR RESOLUÇÃO CONTRATUAL. ISSO ACONTECEU COM TODOS OS CONTRATOS QUE PERPASSARAM OS PERÍODOS DAS GUERRAS MUNDIAIS. 
SE NÓS OPTASSEMOS PELA RESOLUÇÃO DE TODOS ESSES CONTRATOS, A ECONOMIA QUE ESTAVA EM PROCESSO DE CAOS SEVERO ENTRARIA EM ABSOLUTA DECADENCIA. ESSA FOI A BRECHA QUE A TEORIA DA IMPREVISAO ENCONTROU PQ NOS PUDESSEMOS PENSAR NA FLEXIBILIZAÇÃO DO PACTA SUN SERVANDA E APLICAR ESSA TEORIA. ATÉ ENTAO ELA SEMPRE FOI RECHASSADA, PQ SE DIZIA Q ELA ATENTAVA CONTRA AS CLAUSULAS CONTRATUAIS. ISSO ERA LESIVO AS RELAÇÕES CONTRATUAIS. MAS NESSE MOMENTO ELA ENCONTRA O MECANISMO DE INTERVENIENCIA QUE ELA PRECISA, AECONOMIA EM FRANGALHOS. ENTAO AO INVES DE RESOLVER TODOS ESSES CONTRATOS SERIA MELHOR REVISAR TODOS ESSES CONTRATOS. NO INICIO FOI MUITO REBATIDA PQ SE DIZIA Q ELA ERA UM MECANISMO DE FAVORECIMENTO DO DEVEDOR. 
NA VERDADE QUEM SE BENEFICIA É CREDOR, PQ SE NÃO FOR ASSIM ELE NÃO VAI RECEBER DE MODO NENHUM. É UM MECANISMO DE SALVAGUARDA DO CONTRATO, MAS NA VERDADE A TEORIA NÃO QUER BENEFICIAR NEM O CREDOR NEM O DEVEDOR, É UMA TENTATIVA DE REESTABELECER O EQUILIBRIO DO CONTRATO, PARA DAR CONTINUIDADE A RELAÇÃO. ELA SURGE NESSE PERIODO E COMEÇA A PRODUZIR EFEITOS SATISFATÓRIO. ELA TEM MUITOS REQUISITOS DE NATUREZA CUMULATIVA:
1 RELAÇÃO DE NATUREZA CIVIL COM EQUILIBRIO INICIAL
2 OBRIGAÇÕES CONTINUADAS, DIFERIDAS NO TEMPO, NÃO SÃO A VISTA, TEM LAPSO TEMPORAL ENTRE A CONTRATAÇÃO E A CARACTERIZAÇÃO DO BINÔMIO: EXCESSO DE ÔNUS, EXCESSO DE VANTAGE. 
3 CIRCUNSTANCIA SUPERVENIENTE – QUE NÃO EXISTIA NO INICIO DA CONTRATAÇÃO E EXISTE AGORA. CARÁTER IMPREVISÍVEL EXTRAORDINÁRO.
CARACTERIZADOS ESSES REQUISITOS TEM QUE SER CUMULATIVOS.
2 TEORIA DA QUEBRA DA BASE OBJETIVA DO NEGÓCIO JURÍDICO: A PARTIR DO CDC – RECONHECIMENTO DE RELAÇÃO JURÍDICA CONSUMERISTA Q POR BASE JÁ COMEÇA DESEQUILIBRADA EM RAZÃO DA HIPOSSUFICIENCA DA VULNERABILIDADE, PARCELAS CONTINUADAS E NÃO A VISTA. CARACTERIZA O BINOMI EXCESSO DE ONUS E VANTAGEM. NÃO DÁ PRA USAR A TEORIA DA IMPREVISÃO PQ ELA VISA O REESTABELECIMENTO DA RELAÇÃO JURÍDICA PQ JÁ COMEÇOU DESEQUILIBRADA. A IDEIA É DETECTAR QUE O PROBLEMA ESTA NO INICIO DO CONTRATO, NÃO TEMOS CIRCUNSTANCIA EXTERNA IMPREVISTA ATRAVESSANDO O CONTRATO. OS ELEMENTOS QUE PROPICIAM A CARACTERIZAÇÃO ESTÃO NA BASE DO CONTRATO. 
10MIN.
É POR ISSO QUE SE CHAMA TEORIA DA QUEBRA...É PRECISO ALTERAR AS CLAUSUAS INICIAIS E TENTAR PROPICIAR EQUILIBRIO NO CONTRATO. A PARTIR DE 1990 PASSAMOS A TER DOIS PARÂMETROS, UMA DO DIREITO CIVIL E OUTRA A SEGUNDA, AO CDC.
REQUISITOS:
1 RELAÇÃO DE CONSUMO COM DESEQUILIBRIO NO INICIO – É PRESUMIDO PQ É FRUTO DA HIPOSSUFICENCIA E VULNERABILIDADE
2 OBRIGAÇÕES CONTINUADAS – NÃO A VISTA
3 OCORRENCIA DO BINOMIO – EXCESSO DE ONUS, EXCESSO DE VANTAGEM.
PARA CONTURBAR AINDA MAIS PODE TER ELEMENTE SUPERNIENTE E IMPRIVISIVEL, MAS ELES NÃO SÃO INDISPENSAVEIS A APLICAÇÃO DA TEORIA.
ESSAS DUAS TEORIAS NÃO ATENDIAM TODAS AS SITUAÇÕES DE DESCONFORTO OBRIGACIONAL. EXISTEM RELAÇÕES CIVIS QUE SE MOSTRAM COMO AS DE CONSUMO! MAS COMO COMEÇA ASSIM? PELA NECESSIDADE DA CONTRATAÇÃO, A URGENCIA DO CONTRATO, A IGNORANCIA QTO AOS TERMOS. A RELAÇÃO OBRIGACIONAL SEGUE ADIANTE ATÉ QUE TENHA A CARACTERIZAÇÃO DO BINOMIO. NÃO DA PRA USAR AS OUTRAS TEORIAS, PQ COMEÇA EM DESEQUILIBRIO, QUE AUMENTA ATÉ QUE TENHA O BINOMIO. DAÍ NÃO DÁ PRA USAR A SEGUNDA TEORIA PQ O CENÁRIO É OUTRO, ENTÃO É A ONEROSIDADE EXCESSIVA.
TEORIA DA ONEROSIDADE EXCESSIVA OU DA LESÃO.
REQUISITOS:
1 RELAÇÃO DE NATUREZA CIVIL COM DESEQUILIBRIO NO INICIO
2 OBRIGAÇÕES CONTINUADAS
3 CARACTERIZAÇAÕ DO BINOMIO EXCESSO DE ONUS E DE VANTAGEM.
VAMOS ENCONTRAR NA LEI O RESPALDO PARA APLICAÇÃO DAS TEORIAS.
TEORIA DA IMPREVISÃO: ART. 478 DO CC – NOS CONTRATOS DE EXECUÇÃO CONTINUADA OU DIFERIDA, SE A PRESTAÇÃO DE UMAS DAS PARTES SE TORNAR EXCESSIVAMENTE ONEROSA COM EXTREMA VANTAGEM PARA OUTRO, EM VIRTUDE DE ELEMENTOS EXTRAORDINÁRIOS E IMPREVISÍVEIS...ESSE ART É A RESOLUÇÃO PARA A ONEROSIDADE EXCESSIVA, REUNIU NO TEXTO TODOS OS REQUISITOS PARA A APLICAÇÃO DA TEORIA DA IMPREVISÃO. O ART NÃO É A TEORIA DA IMPREVISÃO! TRAZ OS REQUISITOS.
ART. 317 DO CC – QUANDO POR MOTIVOS IMPREVISÍVEIS SOBREVIER DESPROPORÇÃO MANIFESTA ENTRE O VALOR DA PRESTAÇÃO DEVIDA, PODERÁ O JUIZ CORRIGI-LO A PEDIDO DA PARTE DE MODO QUE ASSEGURE O VALOR DA PRESTAÇÃO...TEORIA DA IMPREVISÃO – PODERÁ O JUIZ CORRIGIR A PEDIDO DE UMA DAS PARTES.
ART. 157 DO CC – OCORRE A LESÃO QUANDO UMA PESSOA SOB PREMENTE NECESSIDADE OU POR INEXPERIENCIA SE OBRIGA A PRESTAÇÃO MANIFESTAMENTE DESPROPORCIONAL A CONTRAPRESTAÇÃO PROPOSTOA. 
§1º APRECIA A DESPROPORÇÃO...AO TEMPO QUE FOI CELEBRADO O CONTRATO – AB INITIO, CARACTERIZA A TEORIA DA ONEROSIDADE EXCESSIVA. OS REQUISITOS SÃO CUMULATIVOS. 
TEORIA DA QUEBRA DA BASE – CDC - ART. 6º, V E NOS INC. QUE REFLETEM AS CLAUSULAS ABUSIVAS ATRELADAS A UM CONTRATO.
PACTA SUN SERVANDA É A REGRA, AS TEORIAS REVISIONISTAS SÃO EXCEPCIONAIS! 
PRINCÍPIO DA BOA FÉ – ART. 422 DO CC!
OS CONTRATANTES SÃO OBRIGADOS A GUARDAR OS PRINCÍPIOS DA PROBIDADE E BOA FÉ!
A PROBIDADE VEIO PARA O CÓDIGO CIVIL E TROUXE A PUBLICIZAÇÃO DO DIREITO PRIVADO, PARA SER APLICADA NAS RELAÇÕES DE DIREITO PRIVADO. ANALISAR SOBRE O VIÉS DO DIREITO PÚBLICO. QUANDO ELA VEM ASSOCIADA A BOA FÉ, A IDEIA É REFORÇAR A BOA FÉ. NÃO SE QUER MAIS BOA FÉ(ZINHA), SE QUER A PROBIDADE DO DIREITO PÚBLICO NAS RELAÇÕES CONTRATUAIS PQ ELA É MUITO MAIS EFETIVA DO QUE A BOA FÉ. POR ISSO FOI AGREGADA, GRUDADA NO PRINCIPIO DA BOA FÉ, PARA DAR MAIS ENFASE. A BOA FÉ QUE ESTÁ AQUI É PRESUMIDA, TEM TRES FUNÇÕES: A TRÍADE DA BOA FÉ. 
A PRIMEIRA CHAMAMOS DE FUNÇÃO INTERPRETATIVA – A BOA FÉ CRIA UM PADRÃO DE CONDUTA E STANDART DE CONDUTA, E ISSO SERVE COMO UM BALIZADOR. ANALISA SE A CONDUTA DOS AGENTES, PARA VER O QUATO ELES SE DISTANCIARAM DO BALIZADOR SOCIAL. EX. PESSOA QUE ESTÁ SAINDO DE UMA LOJA E TOCA O SENSOR DE SEGURANÇA. O QUE ESPERA-SE DO CONSUMIDOR? O QUE SE ESPERA DO LOJISTA? A CONDUTA PADRÃO SOCIALMENTE ACEITA PRA VER SE AGIRAM DE BOA FÉ...
FUNÇÃO INTEGRATIVA – BOA FÉ FUNCIONA COMO MECANISMO DE SUPRIMENTO DE LACUNAS.
FUNÇÃO INFORMATIVA – É A MAIS PERIGOSA EM TERMOS DE APLICABILIDADE E DE EFEITOS! A BOA FÉ CRIA DEVERES ALÉM DO CONTRATO, NÃO ESCRITOS, NÃO PREVISTOS! ORA, SE O QUE TÁ ESCRITO JÁ É DIFÍCIL, IMAGINA O QUE É PRESUMIDO, OCMO POR EX O DEVER DE SIGILO, DE INFORMAÇÃO, ÉTICO, DE COLABORAÇÃO. COMO A GENTE VAI DIAGNOSTICAR ISSO, DEVERES CONEXOS, ALEM DO CONTRATO. O DEVEDOR PODE TER CUMPRIDO A OBRIGAÇÃO PRINCIPAL MAS POR TER DESCUMPRIDO O DEVER CONEXO PODERÁ RESPONDER JUDICIALMENTE.
ACÓRDÃO EM QUE PACIENTE ACIONOU UM MÉDICO REQUERENDO INDENIZAÇÃO POR DESCUMPRIMENTO DE DEVERES CONEXOS. ABDOMNOPLASTIA – RECOMPOR A PAREDE ABDOMINAL QUE ESTAVA EXACERBADA, COMPROMETENDO OUTROS ÓRGAOS. GERALMENTE É ASSOCIADA UMA LIPOASPIRAÇÃO. ELA RELATA NA PET INICIAL QUE A CIRURGIA FOI ABSOLUTAMENTE EXITOSA, A CICATRIZ DE UMA PONTA A OUTRA, ESTÁ NO EXATO TAMANHO DO PROTOCOLO MÉDICO! PORÉM ELA RECLAMA QUE O MÉDICO DEIXOU DE PRESTAR COM O DEVER DE INFORMAÇÃO, DO TAMANHO DA CICATRIZ! ELA NÃO SABIA QUE A CICATRIZ SERIA DAQUELE TAMANHO...MUITOS DESSES PROCEDIMENTOS SÃO VERBAIS, PODE SER ATÉ QUE ELE TENHA DITO. ELA ALEGA QUE SE SOUBESSE O TAM DA CICATRIZ NÃO TERIA FEITO A CIRURGIA. O MÉDICO FOI EFETIVAMENTE CONDENADO. ISSO SE CHAMA DE INADIMPLEMENTO POR VIOLAÇÃO POSITIVA DO CONTRATO, A INDENIZAÇÃO FOI DE 5 MIL REAIS. SE FOI FEITA A CIRURGIA ATRAVÉS DE PLANO DE SAÚDE, AUTORIZADO, O MÉDICO NÃO GANHOU MAIS DO QUE 800 REAIS E VAI TER QUE DEVOLVER 5000! EM ALGUNS CASOS ESSES DEVERES ALÉM DO CONTRATO SE MOSTRAM TEMERÁRIOS. 
O CÓDIGO SE ATEVE A DOIS MOMENTOS – A CONCLUSAO E A EXECUÇÃO, MAS NA VERDADE, FOCA NO MOMENTO CONTRATUAL. A BOA FÉ DEVE SER PRATICADA ANTES E DEPOIS DO CONTRATO, TRATATIVA, PROPOSTA, PÓS: VICIOS REDIBITÓRIOS, EVICÇÃO! SE NÃO IDENTIFICA A BOA FÉ NA FASE PRÉ CONTRATUAL, NEM VAI CONTRATAR. 
ART. 423 E 424 DA PROTEÇÃO AO ADERENTE – NÃO HAVENDO LIBERDADE, A PARTE QUE ADERIU SERÁ FAVORECIDA.
ART. 425 – CONTRATOS ATÍPICOS: NÃO PREVISTOS, PODE SER ESTIPULADO! 
AULA 4
FORMAÇÃO E EXTINÇÃO DOS CONTRATOS
1 FORMAÇÃO: 3 ETAPAS: TRATATIVAS, CONTRATOS PRELIMINARES, CONTRATOS DEFINITIVOS. NÃO HÁ OBRIGATORIEDADE DE PASSAR POR ESSAS ETAPAS, ESTÃO DISPONIVEIS LEGALMENTE MAS PODE SE IR DIRETO DAS TRATATIVAS PARA UM CONTRATO DEFINITIVO SEM PASSAR PELAS PRELIMINARES. 
TRATATIVAS: DOIS MECANISMOS DE OPERAÇÃO: 1 PROPOSTA (ART. 427) E OUTRO ART. 429 OFERTA.
ART. 427 – A PROPOSTA DO CONTRATO OBRIGA O PROPONENTE SOB PENA DE ALGUMA COISA, DE REPARAR OS PREJUIZOS CAUSADOS A OUTRA PARTE NA HIPÓTESE DE NÃO CONTRATAÇÃO. TIPO DE RESPONSABILIDADE? TEM CONTRATO? NÃO = NATUREZA EXTRACONTRATUAL. EMITIU O ACEITE E DECIDE NÃO QUERER MAIS, CORRE RISCO DE RESPONDER.ART 429 – OFERTA AO PUBLICO EQUIVALE A PROPOSTA – TAMBÉM OBRIGA E SE NÃO ESTABELECEU SANÇÃO TEM TAMBEM NATUREZA AQUILIANA – A DIFERENÇA É QUE A PROPOSTA É PARA O JOÃO, E A OFERTA É PARA O PÚBLICO. AS DUAS OBRIGAM SOB PENA DE REPARAÇÃO CIVIL, COMO NÃO TEM CONTRATO = NATUREZA AQUILIANA.
ART. 431 – PEGA RATÃO – A ACEITAÇÃO FORA DO PRAZO COM ADIÇÕES, RESTRIÇÕES OU MODIFICAÇÕES IMPORTARÁ EM NOVA PROPOSTA. SE ACEITOU FORA DO PRAZO OU COM ALTERAÇÃO, É UMA NOVA PROPOSTA, OS PAPEIS SE INVERTEM E O OBRIGADO É QUEM ACEITOU NESSAS CONDIÇÕES. NA RUA SE USA A EXPRESSÃO CONTRAPROPOSTA, QUE EMBORA SEJA USUAL, TECNICAMENTE É EQUIVOCADA, É UMA NOVA PROPOSTA. QUEM EMITE O CONTRATO É PROPONENTE OU POLICITANTE, E QUEM ACEITA É O OBLATO OU POLICITADO. SE O OBLATO ACEITAR COM UMA CLAUSULA A MAIS OU A MENOS, OS PAPEIS SE INVERTEM E ELE PASSA A SER O PROPONENTE. 
ART. 434 – TEORIAS QUE EXPLICAM A EFETIVIDADE DO ACEITE – CONTRATOS ENTRE AUSENTES VALEM APÓS O MOMENTO EM QUE A ACEITAÇÃO É EXPEDIDA, POSTADA! É A TEORIA DA EXPEDIÇÃO, O ACEITE VALE E PRODUZ EFEITOS A PARTIR DO MOMENTO EM QUE FOI EXPEDIDO, EXCETO:
INC. I – RETRATAÇÃO – CONSIDERA-SE INEXISTENTE A ACEITAÇÃO SE ANTES OU COM ELA CHEGAR AO PROPONETE A SUA RETRATAÇÃO (EM CONJUNTO).
INC II – TEORIA DA COGNIÇÃO – O ACEITE VALE QUANDO DO CONHECIMENTO DO PROPONENTE.
INC. III - TEORIA DA RECEPÇÃO – O ACEITE VALE SE CHEGAR ATÉ O PRAZO CONVENCIONADO.
A REGRA É A TEORIA DA EXPEDIÇÃO, SE QUISER ADOTAR ESSAS OUTRAS TERÁ QUE SER CLAUSULADO.
ART. 435 – O DOMICILIO DO CONTRATO É O LOCAL ONDE ELE FOI PROPOSTO!
2 CONTRATOS PRELIMINARES ART. 462 E SS DO CC
FINALIDADE: GARANTIR A CELEBRAÇÃO DO DEFINITIVO. AS PARTES CELEBRAM O PRELIMINAR COM O INTUITO DE ASSEGURAR ESSA GARANTIA. ACONTECE QDO O IMOVEL ESTÁ AINDA EM INVENTARIO, OU DISCUSSÃO JUDICIAL EM FASE FINAL ACERCA DO BEM, OU QDO SERÁ PAGO EM MTAS PARCELAS. 
ART. 462 – O CONTRATO PRELIMINAR DEVE CONTER TODOS OS REQUISITOS ESSENCIAIS – QUALIFICAÇÕES, OBJETO, PREÇO, DATA DE PAGAMENTO, PRAZOS, ESPECIFICAÇÕES, É UMA MINUTA DO DEFINITIVO. NÃO PRECISA TER A FORMA DO DEFINITIVO!
ART. 463 – EU CELEBRO DEETERMINADO CONTRATO PRELIMINAR, (TEM QUE SER REGISTRADO EM CARTÓRIO) COM VOCE E DEPOIS DE DETERMINADO PERÍODO NOTIFICO VC, PARA QUE NO PRAZO DE DEZ DIAS MARCA UMA DATA PARA O PRAZO DEFINITIVO E O CONTRATANTE FICA MUDO. PASSADO OS DEZ DIAS, NOVAMENTE NOTIFICA. ESGOTADO O PRAZO, PODERÁ O JUIZ A PEDIDO DO INTERESSADO.
ART. 464 – INADIMPLENCIA QUANTO AO CONTRATO DEFINITIVO. RESPONSABILIDADE CONTRATUAL! O TIPO DE RESPONSABILIZAÇÃO É DISTINTO DAS TRATATIVAS, ISSO AFETA O ONUS DA PROVA. 
ART. 463 – PODE TER CLÁUSULA DE ARREPENDIMENTO. PODE SER DE EFICÁCIA RECÍPROCA, DEPOIS DE CERTO TEMPO UMA DAS PARTES SE ARREPENDE. NÃO PODE CHAMAR ESSA PARTE DE INADIMPLENTE, NEM EXIGIR PERDAS E DANOS. MAS SE A FÇ DO CONTRATO PRELIMINAR É GARANTIR O CONTRATO DEFINITIVO, A CLAUSULA DE ARREPENDIMENTO ESVAZIOU A GARANTIA. É VALIDA SE ELA RETIRA TOTALMENTE A EFICÁCIA DO NEGÓCIO? NESSE CASO NÃO PODE SER VÁLIDA, DEVE SER DECLARADA NULA, A NÃO SER QUE ATRELADA A CLAUSULA ESTEJA ATRELADA UMA SANÇÃO. AS CLAUSULAS DE ARREPENDIMENTO SÃO LÍCITAS SE SEGUIDAS DE SANÇÃO, SENÃO, SÃO ILÍCITAS PQ AFASTAM A GARANTIA E FEREM A FÇ SOCIAL DO CONTRATO PRELIMINAR.
§ÚNICO – DEVERÁ SER LEVADO AO REGISTRO COMPETENTE – É FORMAL – DEVERÁ = É OBRIGATÓRIO REGISTRAR, O CONTRATO DEFINITIVO PODE NÃO SER FORMAL. SEMPRE QUE SE FALA EM CONTRATO PRELIMINAR TEMOS TENDENCIA A PENSAR NA PROMESSA DE COMPRA E VENDA. MAS O CONTRATO PRELIMINAR ESTÁ SITUADO NA PARTE GERAL, E PORTANTO, SE APLICA A QUALQUER CONTRATO, NÃO É SÓ PARA PROMESSA DE COMPRA E VENDA. 
CONTRATO DEFINITIVO DEMANDA RESPONSABILIDADE CONTRATUAL – PODE SER PRECEDIDO DAS OUTRAS FASES, HJ TEMOS 20 CONTRATOS TÍPICOS. AONDE ESTÃO AS ARRAS? ELAS TEM LUGAR – SÃO UM SINAL Q FIRMA A PRESUNÇÃO DE QUE A PARTE QUER CONTRATAR. O LEGISLADOR CRIOU OS TRES NICHOS MAS NÃO EXIGIU QUE A GENTE PASSE POR ELES OBRIGATÓRIAMENTE. PODE SE TER ARRAS NAS TRATATIVAS, NOS CONTRATOS PRELIMINARES E TAMBÉM NO CONTRATO DEFINITIVO. SÃO UM MERO SINAL, EXISTEM DOIS TIPOS: AS CONFIRMATÓRIAS E AS PENITENCIAIS.
AS CONFIRMATÓRIAS SÃO MAIS PESADAS PQ NÃO ADMITEM ARREPENDIMENTO, EM RAZÃO DISSO, SE HOUVER QUEBRA DAS ARRAS, HAVERÁ INCIDENCIA DE PERDAS E DANOS.
AS ARRAS PENITENCIAIS SÃO MAIS LEVES E PERMITEM ARREPENDIMENTO, E AUTOMATICAMENTE AFASTAM A INCIDENCIA DAS PERDAS E DANOS. QUEM DEFINE AS ARRAS CONFIRMATÓRIAS SÃO OS ART. 418 E 419.
ART. 418 – SE FOI QUEM DEU VAI PERDER, SE FOI QUEM RECEBEU, TERÁ QUE DEVOLVER
ART. 419 – SOMA DESSES DOIS ARTIGOS = A PARTE TERÁ QUE PERDER O VALOR DAS ARRAS E MAIS A INDENIZAÇÃO.
ART. 420 – EM AMBOS OS CASOS NÃO HAVERÁ DIREITO A INDENIZAÇÃO SUPLEMENTAR.
EXTINÇÃO CONTRATUAL.
O CÓDIGO TRATOU DESSA MATÉRIA A PARTIR DO ART. 472 – ANTIGAMENTE A DOUTRINA FALAVA SOBRE O TEMA, A JURISPRUDENCIA ERA UM POUCO SUPERFICIAL, OS ACÓRDÃOS DIVERGIAM. AGORA TEMOS AS MODALIDADES DEFINIDAS NO CÓDIGO, E CADA UMA DELAS TEM EFEITOS DIFERENTES. JÁ SE CONSEGUIU MUITOS AVANÇOS EM TERMOS DE RESULTADOS. SE UMA PESSOA ENTRA COM UMA AÇÃO, ONDE ELA DISCUTE A QUESTÃO DO INADIMPLEMENTO CONTRATUAL DA PARTE ADVERSA. NO FINAL PEDE QUE O JUIZ RESCINDA O CONTRATO. A CAUSA DE PEDIR É O INADIMPLEMENTO E A CAUSA DE PEDIR É A RESCISAO, TECNICAMENTE SERIA DECLARADA INEPTA, O PEDIDO TERIA QUE SER DE RESOLUÇÃO CONTRATUAL, DEVE SE DAR O NOME CORRETO A CAUSA QUE ENSEJA A EXTINÇÃO. EXISTEM TRES MODALIDADES
RESCISÃO – QUANDO A CAUSA FOR UMA NULIDADE ABSOLUTA OU RELATIVA
RESILIÇÃO – QUANDO A CAUSA FOR DESINTERESSE, ELA SE BIFURCA: PODE SER DESINTERESSE UNILATERAL, RECÍPROCO QUE RECEBE O NOME DE DISTRATO.
RESOLUÇÃO – INADIMPLEMENTO E OU EXCESSIVA ONEROSIDADE.
TEM CINCO QUEBRAS AO FINAL.
A RESCISÃO POR NULIDADE ABSOLUTA OU RELATIVA NÃO FOI CONTEMPLADA NO CAPITULA DO EXTINÇAO CONTRATUAL. DEVE-SE IR PARA O ART. 166 (NULIDADE ABSOLUTA) E ART 171 (NULIDADE RELATIVA) QUE ENSEJAM A POSSIBILIDADE DA RESCISÃO.
A SIMULAÇÃO ESTÁ NO ART. 167
VER OS ARTIGOS.
A RESILIÇÃO SE PROJETA DE DUAS MANEIRAS, QDO O DESINTERESSE É DE AMBOS, É DISTRATO – ART. 472.
A RESILIÇÃO UNILATERAL – ART. 473, SE UMA DAS PARTES NÃO TEM INTERESSE, DEVE PRÉ AVISAR A OUTRA DE QUE O CONTRATO SERÁ RESILIDO, A LEI NÃO DIZ QTO TEMPO DE ANTECEDENCIA. NO § ÚNICO SE CARACTERIZAR O VULTO DOS INVESTIMENTOS O PRAZO VAI SER MAIOR, MAS DE QUANTO? JOGA PARA A LEI ESPECIAL, O QUE INTERESSA NÃO É O PRAZO, MAS A OCORRENCIA DA DENUNCIA.
A RESOLUÇÃO PODE SE DAR POR DUAS RAZÕES, POR INADIMPLEMENTO – ART. 474 E 475.
ART. 474 - CLAUSULA RESOLUTIVA EXPRESSA OU TÁCITA.
ART. 475 – RESOLUÇÃO POR INADIMPLEMENTO. POR ISSO O PEDIDO DEVE SER DE RESOLUÇÃO E NÃO DE EXTINÇÃO, POR CAUSA DA HIPOTESE, É DIFERENTE. 
ART. 477 – INADIMPLEMENTO AUTORIZADO – CONTRATOS NÃO CUMPRIDOS GERAM PERDAS E DANOS (475) ESSA É A REGRA, EXCEPCIONALMENTE NÃO GERAM PERDAS E DANOS. ESSA HIPÓTESE FOI CRIADA PELO LEGISLADOR COMO UMA EXCEÇÃO.
ART. 478 – RESOLUÇÃO POR ONEROSIDADE EXCESSIVA – A TEORIA DA IMPREVISÃO AQUI É A SAÍDA PELA TANGENTE. VER OS REQUISITOS QUE ESTÃO NO ARTIGO REFERIDO.
OS AUTORES QUE TRATAM DESSA MATÉRIA ENTENDEM QUE O ART. 479 É DESNECESSÁRIO POR TRATAR DE UM ACERTO, TRANSAÇÃO, ACORDO ENTRE AS PARTES. TEM CAPÍTULO PRÓPRIO NO ART. 840 DO CÓDIGO CIVIL.
ART. 480 – TRATA PONTUALMENTE DOS CONTRATOS UNILATERAIS COM OBRIGAÇÕES POR APENAS UMA DAS PARTES: MANDATO, COMODATO, FIANÇA, MUTUO, DEPÓSITO...PODERÁ PLEITEAR QUE O CONTRATO SEJA REVISADO, É UM MECANISMO DE CONSERVAÇÃO DO CONTRATO PARA RESSALVAR O INTERESSE DAS PARTES. 
AULA 5
RELAÇÃO JURÍDICA OBRIGACIONAL: SUJEITO ATIVO + SUJEITO PASSIVO + OBJETO + VÍNCULO
RELAÇÃO JURÍDICA REAL: SUJEITO ATIVO + OBJETO + VÍNCULO
SÃO COMPELTAMENTE DISTINTAS EM RAZÃO DA FORMATAÇÃO E DOS EFEITOS QUE ESTAS ACABAM POR PROJETAR.
1 SUJEITO ATIVO = CREDOR
2 SUJEITO PASSIVO = DEVEDOR
SERÁ QUE É SEMPRE ASSIM? A EXPRESSÃO SUJEITO ATIVO OU PASSIVO PODEM SER UTILIZADAS AQUI E TAMBÉM NO DIREITO PROCESSUAL. EM CADA CENÁRIO, ELAS TEM FUNÇÕES DIFERENTES. NO DIREITO MATERIAL É ASSIM COMO DESCRITO ACIMA. NO DIREITO PROCESSUAL É S. A = AUTOR E S. J = RÉU. 
NORMALMENTEO SUJEITO ATIVO DO DIREITO MATERIAL FIGURA COMO AUTOR. MAS NADA OBSTA QUE O SUJEITO ATIVO PROCESSUAL SEJA O DEVEDOR, OU SEJA, O SUJEITO PASSIVO DEVEDOR. ISSO OCORRE NUMA REVISIONAL, DECLARATÓRIA NEGATIVA, CONSIGNAÇÃO, ONDE O DEVEDOR É O AUTOR DA AÇÃO, E ENTÃO O SUJEITO ATIVO MATERIAL FIGURA COMO RÉU, SUJEITO PASSIVO PROCESSUAL.
EM SE TRATANDO DE DIREITO MATERIAL O SUJEITO ATIVO = CREDOR - SUJEITO PASSIVO = DEVEDOR SEMPRE. EX. CONTRATO DE COMPRA E VENDA- TEMOS DUAS OBRIGAÇÕES (ART. 481 DO CC). PODE OCORRER QUE UMA PESSOA FIGURE COMO DIREITO ATIVO E PASSIVO EM DETERMINADAS SITUAÇÕES, SUJEITO ATIVO NA TRANSFERENCIA DE DOMINIO, SUJEITO ATIVO NO RECEBIMENTO DO PREÇO, EM RAZÃO DA RECIPROCIDADE DE OBRIGAÇÕES. PODEM SER PESSOAS FÍSICAS, OU JURÍDICAS, DE DIREITO PÚBLICAS OU PRIVADAS, DETERMINADOS OU PASSÍVEIS DE DETERMINAÇÃO, ACONTECE NA PROMESSA DE RECOMPENSA, NA GESTÃO DE NEGÓCIOS. PODEM SER SINGULARES UM DE CADA LADO, PLÚRIMOS VÁRIOS DE CADA LADO, ESSA DIMENSÃO DE QTOS ESTAO EM CADA UM DOS POLOS É IMPORTANTE PARA AVALIAR QUE TIPO DE RESPONSABILIDADE CABE A CADA UM DELES. AINDA NÃO SÃO DETERMINADOS HOJE, MAS AINDA SERÃO. A RELEVÂNCIA É A IDENTIFICAÇÃO DA LEGITIMIDADE DE CADA POLO.
O OBJETO DE UMA OBRIGAÇÃO RELACIONAL, O OBJETO É UMA PRESTAÇAÕ OU OBRIGAÇÃO, DAR, FAZER E NÃO FAZER. A DOUTRINA INTITULA PRESTAÇÕES COMO OBJETO IMEDIATO, PRIMEIRO, PRINCIPAL. MAS EXISTE O OBJETO MEDIATO, SECUNDÁRIO: SE A OBRIGAÇÃO FOR DE DAR O OBJETO MEDIATO É A COISA, O APTO, TERRENO, CARRO...SE A PRESTAÇÃO FOR FAZER, O OBJETO MEDIATO SERÁ A CONDUTA: AULA, PALESTRA, CONSULTA. SE A PRESTAÇÃO FOR NÃO FAZER (NEGATIVA), O OBJETO MEDIATO SERÁ A OMISSÃO CONTRATADA. O CARRO NÃO É O OBJETO DE UMA OBRIGAÇÃO RELACIONAL. O CARRO É O OBJETO DA PRESAÇÃO DE DAR PREVISTA NAQUELA RELAÇÃO OBRIGACIONAL.
VINCULO = ELEMENTO QUE SE ESTABELECE ENTRE AS PARTES QUE GARANTE O CUMPRIMENTO DA RELAÇÃO, SOB PENA DE SANÇÃO. A QUEBRA DO VINCULO OBRIGACIONAL, QUEBRA A CONFIANÇA, SEGURIDADE, IMPOE A SANÇÃO COM CARÁTER REPARATÓRIO. REPARAÇÃO DOS DANOS, COM RESTABELECIMENTO DO STATUS QUO OU INDENIZAÇÃO. MAS PODE TER CARÁTER COERCITIVO = PRISÃO CIVIL QUE HOJE É SOMENTE O INADIMPLEMENTO INJUSTIFICADO DE PENSÃO ALIMENTÍCIO. TEM A SANÇÃO DE CARÁTER EDUCATIVO: TEM FUNÇÃO PREVENTIVO PARA EVITAR QUE O AGRESSOR REITERE A CONDUTA. MAJORAÇÃO DA CONDENAÇÃO. 
OBJETIVAMENTE A SANÇÃO (ART. 389 DO CC) – RESPONDE PERDAS E DANOS, JUROS, ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA, HONORÁRIOS DE ADVOGADOS. A ESSES 4 ELEMENTOS, ACRESCEMOS A CLAUSULA PENAL = A MULTA (ART. 410 E 411 DO CC. A DIFERENÇA ESSENCIAL ENTRE ELES É QUE OS PRIMEIROS TEM NATUREZA LEGAL, SÃO AUTOMATICOS PQ ESTÃO NA LEI, MESMO QUE NÃO ESTEJAM NO CONTRATO. A CLAUSULA PENAL NÃO, ELA TEM CARATER CONTRATUAL, SÓ PODE SER EXIGIDA SE ESTIVER EXPRESSA NO CONTRATO. POSSO EXIGIR OS CINCO DE UMA VEZ SÓ? SIM, PODE SOMAR EM FACE DE TEREM NATUREZA JURIDICA DISTINTA, NÃO HÁ BIS IN IDEM. AS PERDAS E DANOS TEM NATUREZA INDENIZATORIO, OS JUROS TEM NATUREZA REMUNERATÓRIA, A ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA TEM NATUREZA COMPENSATÓRIA, OS HONORÁRIOS DE ADVOGADO TEM NATUREZA RESSARCITÓRIA, CLAUSULA PENAL TEM NATUREZA PUNITIVA. TODOS COM NATUREZA DISTINTA PODEM SER POSTULADOS EM CONJUNTO. 
RELAÇÃO JURÍDICA DE DIREITO REAL – É POSSIVEL RELAÇÃO JURIDICA DE UM SUJEITO ATIVO? TEORIA DA UNIVERSALIDADE PASSIVA: TODOS NÓS SOMOS SUJEITOS PASSIVOS QUE NÃO PODEM TURBAR, DESEQUILIBRAR, AMEAÇAR O EXERCÍCIO DE PROPRIEDADE SOBRE UMA COISA. UNIVERSALIDADE PQ SÃO INDETERMINADOS, MAS NUM SEGUNDO MOMENTO SERAO CONSIDERADOS DETERMINAVEIS. O OBJETO É UMA COISA: RELÓGIO, LIVRO. O QUE DIFERE É O VÍNCULO, NA RELAÇÃO OBRIGACIONAL O VÍNCULO LIGA AS PARTES, NA RELAÇÃO JURÍDICA DE DIREITO REAL O VÍNCULO INCIDE DIRETAMENTE SOBRE O OBJETO, LEVANDO A FALAR EM SEQUELA, DIREITO DE BUSCAR O OBJETO DAS MÃOS DE QUEM QUER QUE ELE ESTEJA. POR ISSO ELAS SÃO ERGA OMNES, OPONÍVEIS CONTRA TODOS, ENQUANTO A PRIMEIRA É ERGA SINGULUM, OPONÍVEL APENAS AS PARTES A QUE SE OBRIGARAM. NA OB. DIR. REAL VÍNCULO INCIDENTE SOBRE O BEM. 
AS RELAÇÕES JURIDICAS DE DIR OBRIGACIONAL SÃO ILIMITADAS – ART. 425 DO CC. PRINCIPIO DA ATIPICIDADE = ALÉM DAS RELAÇÕES OBRIGACIONAIS TIPICAS PODEM SER CELEBRADAS AS ATIPICAS, NÃO PREVISTAS. JÁ NAS DE DIR REAL SÃO LIMITADAS, ART. 1225 DO CC EM TODOS OS SEUS INCISOS, SOMENTE.
QUAL É A NATUREZA JURIDICA DA ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA EM GARANTIA? OBRIGACIONAL OU DE DIREITO REAL? NÃO ESTÁ NO ROL DO 1225, A PRIMEIRA CORRENTE QUE TRATA DESSE ASSUNTO PERGUNTA DE ONDE ELA NASCE? DE UM CONTRATO, VINCULA TRES PARTES A UM CONTRATO DE GARANTIA. ENTÃO NÃO HÁ O QUE DISCUTIR, É OBVIO QUE É OBRIGACIONAL. OUTRA CORRENTE FAZ O SEGUINTE QUESTIONAMENTO: O QUE É MAIS IMPORTANTE,A ORIGEM OU OS EFEITOS? OS EFEITOS SÃO MAIS RELEVANTES E AQUI O VINCULO INCIDE DIRETAMENTE SOBRE O BEM, PERMITINDO O DIREITO DE SEQUELA, BUSCAR DAS MÃOS DE QUEM QUER QUE SEJA. OS EFEITOS OU A ORIGEM SÃO MAIS RELEVANTES? SE CHEGOU A CONCLUSÃO QUE EMBORA ELAS TENHAM FUNDAMENTOS RAZOÁVEIS, DEVE PROSPERAR A QUE DEFENDE QUE É UM DIREITO REAL EM GARANTIA, ALIADA A HIPOTECA, PENHOR. EMBORA NÃO ESTEJA EXPRESSAMENTE DITO, É CONSIDERADA COMO UM DIREITO REAL EM GARANTIA.
O JOÃO COMPROU APTO NA PLANTA, PAGOU A VISTA, É NO 20 ANDAR, MAS A OBRA PAROU NO MEIO, QUAL A NATUREZA DA RELAÇÃO JURIDICA AQUI? É DE DIREITO OBRIGACIONAL. QUAL A NATUREZA JURIDICA DA AÇÃO QUE IREMOS PROPOR? INDENIZATÓRIA OU REIVINDICATÓRIA? AÇÃO INDENIZATÓRIA!
SUPONHAMOS QUE O PEDRO É DONO DE UMA VASTA AREA DE TERRA, E PESSOAS INVADIRAM UM CANTINHO. QUAL A NATUREZA ESTÁ SENDO DISCUTIDA? A POSSE, DIR. REAL. QUAL A NATUREZA JURIDICA DA AÇÃO A SER PROPOSTA? INDENIZATÓRIA OU REIVINDICATÓRIA? AÇÃO REIVINDICATÓRIA! 
A RELAÇÃO JURIDICA OBRIGACIONAL HABILITA AÇÕES DE NATUREZA INDENIZATÓRIA, ENQUANTO AS DE DIR REAL DE NATUREZA REIVINDICATÓRIA.
O QUE É FONTE DAS OBRIGAÇÕES?
HOJE TEMOS QUANTRO FONTES: A LEI, OS CONTRATOS, OS ATOS ILÍCITOS E OS ATOS UNILATERAIS.
LEI – DECORREM DIRETAMENTE DA LEI E NÃO PERSPASSSAM POR NENHUM OUTRO INSTITUTO, EX. ALIMENTOS, OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS, HIPÓTESES LEGAIS DE RESPONSABILIDADE OBJETIVA . ART. 931,932,936 DO CC. ROL DE HIPÓTESES QUE OS PAIS RESPONDEM, OS TUTORES, CURADORES, DONOS DE HOTÉIS, PROFESSORES, EMPREGADORES, ETC. A LEI CRIOU ESSE PARAMETRO INDENIZATÓRIO. 
CONTRATOS – A MAIS OCORRENTES, TODOS GERAM OBRIGAÇÕES, PARA UMA OU AMBAS AS PARTES. COMPRA E VENDA, LOCAÇÃO, COMPROMISSO, ETC.
ATOS ILÍCITOS: CULPOSO OU POR ABUSO DE DIREITO – AMBOS ENSEJAM RESPONSABILIDADE CIVIL E OBRIGAÇAO DE REPARAR O DANO.
ATOS UNILATERAIS: TIPO HÍBRIDO MISTURA NEGÓCIO JURÍDICO UNILATERAL COM BILATERAL, É TIPO AUTONOMO. TEMOS 4 A PARTIR DO ART. 853 - EX. PROMESSA DE RECOMPENSA, GESTÃO DE NEGÓCIO, PAGAMENTO INDEVIDO, ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA.
QUEM ENSEJA A RELAÇÃO OBRIGACIONAL? LEI, CONTRATOS...
MODALIDADES DAS OBRIGAÇÕES – CLASSIFICAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES
1 QUANTO AO VÍNCULO:
A. OBRIGAÇÃO MORAL, NÃO TEM JURISDICIDADE, SÃO SANCIONADAS PELA SOCIEDADE, NÃO HÁ SANÇÃO DE CUNHO JURÍDICO. EX. DAR BOM DIA, BOA TARDE, DESCULPE, ETC.
B. OBRIGAÇÃO NATURAL – SÃO CHAMADAS ASSIM OU DE IMPERFEITAS, PQ ESTÃO NA LEI, JURIDISDICIDADE, MAS NÃO PASSIVEIS DE SANÇÃO. POR ISSO IMPERFEITA, POR OUTRO LADO, SÃO IRREPETÍVEIS, NÃO ADMITE REPETIÇÃO DE INDÉBITO, O DEVEDOR PODE PROPOR MAS NÃO VAI GANHAR, CUMPRIU A OBRIGAÇÃO PQ QUIS, NÃO HAVIA OBRIGATORIEDADE DE CUMPRIMENTO, PAGOU PQ DEVIA E PQ QUIS NÃO PODE COBRAR DE VOLTA. IMPERFEITAS, IRREPETÍVEIS E INSANCIONÁVEIS. EX. DIVIDA DE JOGO (NUNCA HOUVE EM RAZÃO DO CARÁTER ILÍCITO DA OBRIGAÇÃO) E OBRIGAÇÃO PRESCRITA – (NÃO É MAIS POSSÍVEL BUSCAR)
C. OBRIGAÇÃO CIVIL – ESTÃO NA LEI, SÃO PERFEITAS, SANCIONÁVEIS, REPETÍVEIS. 
2.QUANTO AO OBJETO:
1. OBRIGAÇÃO DE DAR – SE SUBDIVIDEM EM CINCO MODALIDADES: 1 DE DAR COISA CERTA OU INFUNGÍVEL (INSUBSTITUÍVEL) – TEM QUE SER AQUELE OBJETO QUE NÃO PODE SER SUBSTITUIDO POR OUTRO, MAS A COISA PODE SE PERDER OU DETERIORAR COM CULPA OU SEM CULPA DO DEVEDOR, VER ART. 334,335 E 336 DO CC. 
2 DE DAR COISA INCERTA FUNGÍVEL (SUBSTITUÍVEL) MAIS TRANQUILA PQ PODE SUBSTITUIR O OBJETO – ART. 245 E 246 DO CC FALA DA POSSIBILIDADE DE CONCENTRAÇÃO– MOMENTO QUE O CREDOR SERÁ CIENTIFICADO DOS OBJETOS QUE LHE FORAM SEPARADOS PARA A ENTREGA. A PARTIR DE ENTÃO VIGORA O DISPOSTO NA LEI QUE REGULA A ENTREGA DA COISA CERTA. ANTES DA ESCOLHA NÃO PODERÁ O DEVEDOR ALEGAR PERDA DA COISA. DEPOIS DA ESCOLHA, COMO VIGORA A LEI DA COISA CERTA, PODE ALEGAR PERDA OU DETERIORAÇÃO. É UM TRATAMENTO EXCEPCIONAL PQ A REGRA GERAL É QUE A OBRIGAÇÃO DE DAR COISA CERTA POSSA SER OBJETO DE PERDA OU DETERIORAÇÃO E A DE DAR COISA INCERTA NÃO. MAS NAS HIPOTESES DE CONCENTRAÇÃO, PODE FALAR EM PERDA E DETERIORAÇÃO. 
3 DE RESTITUIR – IMPLICAM EM DEVOLUÇÃO, EX. CONTRATOS DE COMODATO, DEPOSITO, LOCAÇÃO, IMPOSTO DE RENDA RESTITUIÇÃO POR PARTE DA UNIÃO, MAS PODE TER QUE RESTITUIR COISA FUNGÍVEL: AÇÃO CABÍVEL DE NATUREZA INDENIZATÓRIA OU INFUNGÍVEL: AÇÃO CABÍVEL DE NATUREZA REIVINDICATÓRIA
4 DE CONTRIBUIR – OBRIGAÇÕES CONDOMINIAIS, SÃO VÁRIAS QUE COMPOE A DESPESA.
5 SOLVER DÍVIDA PECUNIÁRIA – DE INDENIZAR,PARTE DO PRESSUPOSTO QUE TD RELAÇÃO OBRIGACIONAL É ECONOMICAMENTE APRECIAVEL E PASSIVEL DE VALORAÇÃO ECONÔMICA. 
2.OBRIGAÇÃO DE FAZER – IMPLICA REALIZAÇÃO DE UMA CONDUTA:
CARÁTER PERSONALISSIMO SÓ PODE SER REALIZADA POR DETERMINADO SUJEITO QUE É INSUBSTITUÍVEL, DECORRENTE DA NATUREZA DA OBRIGAÇÃO OU DECORRENTE DE CONTRATO. EX. CONTRATAÇÃO DO ROBERTO CARLOS.
NÃO PERSONALISSIMA: AQUELA QUE QUALQUER OUTRA PESSOA POSSA REALIZA-LA. A REGRA É QUE SEJA NÃO PERSONALISSIMA. EX. DEIXAR O CARRO PARA LAVAR.
OBRIGAÇÕES DE FAZER PURAS – SE ESGOTAM NA CONDUTA: AULA, PALESTRA, CONSULTA, ETC.
OBRIGAÇÃO DE FAZER SEGUIDA DE TRADIÇÃO: ALÉM DE FAZER, TEM QUE ENTREGAR A COISA. EX. CONTRATAÇAO DE COSTUREIRA PARA FAZER UM VESTIDO DE NOIVA!
3.OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER – OU NEGATIVAS, IMPLICAM OMISSAO, SÃO LÍCITAS, FACTÍVEIS, MAS AS PARTES COMBINARAM NÃO FAZE-LA, NÃO IMPLEMENTÁ-LA. NÃO VENDER, NÃO COBRAR, NÃO TROCAR O CHEQUE ANTES DA DATA. 
AULA 6
CLASSIFICAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES QUANTO A PLURALIDADE DOS OBJETOS
OBRIGAÇÕES CUMULATIVAS – AS PARTES ESTABELECEM DUAS OU MAIS PRESTAÇÃO E O ADIMPLEMENTO DAS PRESTAÇÕES SÓ SE DARÁ SE TODAS AS OBRIGAÇÕES FOREM CUMULATIVAMENTE CUMPRIDAS. EX. DEIXA CAMISA NA LAVANDERIA PARA LAVAR, TERAO QUE LAVAR E PASSAR, NÃO ADIANTA SÓ LAVAR OU SÓ PASSAR! O DEVEDOR SÓ ESTARÁ DESONERADO SE CUMPRIR TODAS AS OBRIGAÇÕES PACTUADAS. SÃO TAMBÉM CHAMADAS DE OBRIGAÇÕES CONJUNTIVAS. 
1:50 MIN.
OBRIGAÇÕES ALTERNATIVAS – SÃO AQUELAS QUE TEMOS DUAS OBRIGAÇÕES NO CONTRATO, MAS O DEVEDOR SE EXONERA CUMPRINDO APENAS UMA DESSAS OBRIGAÇÕES. EX. VAI NA CONCESSIONÁRIA E QUER UM CARRO VERMELHO, O VENDEDOR DISSE QUE VAI CHEGAR NA SEXTA FEIRA, MAS NÃO SABE DIZER AS CORRES. ENTÃO O COMPRADOR ACERTA QUE SE VIER VERMELHO, VAI LEVAR O VERMELHO, SE VIER PRETO, VAI LEVAR O PRETO. NESSE CASO, A CONCESSIONARIA VAI ENTREGAR APENAS UM VEÍCULO. AS PRESTAÇÕES TEM QUE SER HETEROGENEAS PARA QUE HAJA A POSSIBIIDADE DE ESCOLHA, GERALMENTE É ESCOLHIDA A PARCELA PELO DEVEDOR, AS VEZES PODE SER ESCOLHIDA PELO CREDOR, E OUTRAS VEZES POR TERCEIRO, EX. FILHO DO COMPRADOR. SÃO CHAMADAS TBEM DE OBRIGAÇÕES DIJUNTIVAS. COMO SE ABRE PARA O DEVEDOR A POSSIBILIDADE DE CUMPRIR MAIS DE UM OBJETO, É CONSIDERADO UM MECANISMO DE FLEXIBILIZAÇÃO DO ART. 313 DO CC, QUE DIZ...MAS ESSA É UMA REGRA DISPONÍVEL, A OBRIGAÇÃO ALTERNATIVA É CONSIDERADA UM MECANISMO DE DISPONIBILIDADE DA GARANTIA DESTE ARTIGO.
OBRIGAÇÕES FACULTATIVAS – AQUELAS EM QUE TEMOS UM OBJETO DEFINIDO, E TEMOS A FACULDADE DE CUMPRIR A OBRIGAÇÃO COM OUTRO OBJETO NÃO DETERMINADO, NÃO ESPECIFICADO, HÁ UMA PERMISSIBILIDADE NO CONTRATO. NA ALTERNATIVA TEM OS DOIS OBJETOS DEFINIDOS, NA FACULTATIVA TEMOS UM OBJETO DEFINIDO, MAS QUE PODE SER CUMPRIDO COM OUTRO OBEJTO EQUIVALENTE E NÃO PREVISTO. EX. COMPRA APTO NA PLANTA, FAZ A PROMESSA DE COMPRA E VENDA, VEM O MEMORIAL DESCRITIVO DO IMÓVEL, DIZENDO QUE O PISO SERÁ DE PORCELANATO, COR, TAM, MODELO, OU EQUIVALENTE! CADA EQUIVALENCIA É UMA FONTE DE DEMANDAS, PQ O QUE É EQUIVALENTE PARA O DEVEDOR (QUEM VAI ENTREGAR O APTO), NÃO É PARA O CREDOR (QUE VAI RECEBER O APTO! TABMÉM SÃO CONSIDERADAS MECANISMO DE FLEXIBILIZAÇÃO DO ART. 313, MAS ABREM MAIS AINDA A DISPONIBILIDADE E SÃO NA VERDADE PARECIDA COM A DAÇÃO EM PAGTO DO ART. 356! 
313 – GARANTIA DA INTANGIBILIDADE – GARANTIA PARA O CREDOR, MAS ENGESSA O PAGTO DA OBRIGAÇÃO. 
QUAL A DIFERENÇA DA DAÇÃO EM PAGTO DA OBRIGAÇÃO FACULTATIVA – NOS DOIS CASOS, PERMITE-SE QUE O DEVEDOR CUMPRA COM O OBJETO, E NOS DOIS CASOS TEM UMA PALAVRA CHAVE: O CONSENTIMENTO DO CREDOR! O CREDOR TEM QUE CONCORDAR! NA OBRIGAÇÃO FACULTATIVA O CONSENTIMENTO DO CREDOR É PREVIO, SE DÁ NO ATO DA CONTRATAÇÃO, É UMA CLÁUSULA DO CONTRATO. NA DAÇÃO EM PAGTO O CONSENTIMENTO SE DÁ NO ATO DO PAGTO, NA HORA DA EXTINÇÃO! EMBORA SEJA INSTITUTOS QUE FLEXIBILIZAM O 313, A NATUREZA JURÍDICA É DISTINTA. A FACULTATIVA TEM NATUREZA CONSTITUTIVA, CRIA OBRIGAÇÃO NESTES TERMOS. A DAÇÃO EM PAGTO TEM NATUREZA EXTINTIVA, EXTINGUE A OBRIGAÇÃO, MAS A FINALIDADE É A MESMA. 
CLASSIFICAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES QUANTO À FINALIDADE, QUANTO AO CONTEÚDO! EXISTEM TRES POSSIBILIDADES;
OBRIGAÇÃO DE MEIO – AQUELA EM QUE O DEVEDOR NÃO ESTÁ VINCULADO À OBTENÇÃO DO RESULTADO, OU SEJA, ESTARÁ EXONERADO AINDA QUE A OBRIGAÇÃO NÃO TENHA SIDO CUMPRIDA POR COMPLETO, AINDA QUE O RESULTADO FINAL ALMEJADO NÃO TENHA SIDO ALACANÇADO, O QUE SE ANALISA É SE O DEVEDOR SE UTILIZOU DE TODOS OS MECANISMOS DISPONIVEIS PARA CHEGAR NO RESULTADO FINAL. O ADIMPLEMENTO SE DÁ INDEPEDENTE DO RESULTADO. EX. TRABALHO DO ADVOGADO, MÉDICO...É UM TRABALHO QUE VISA CHEGAR NO RESULTADO, E SE ANALISA A SUA CONDUTA. 
OBRIGAÇÃO DE RESULTADO – O DEVEDOR SÓ ESTARÁ EXONERADO SE CUMPRIR COM TODAS AS OBRIGAÇOES CONTRATADAS – E CHEGAR AO RESULTADO PROMEETIDO. EX. ENGENHEIRO, MARCENEIRO, COSTUREIRO...ALGUMAS TAREFAS AS VEZES QUEBRAM A REGRA, EX. O MÉDICO ANESTESISTA, O MÉDICO RADIOLOGISTA, O ADV. EM RELAÇÃO A REALIZAÇÃO DAS AUDIENCIAS, CUMPRIMENTO DOS PRAZOS, OU CONTRATADO PARA PARECER EM RELAÇÃO A DETERMINADA MATÉRIA, SÃO DE RESULTADO SEGUNDO A DOUTRINA. 
ALGUMAS OBRIGAÇÕES FICAM NUMA SEARA HÍBRIDA, ALGUNS DIZEM QUE É UMA OBRIGAÇÃO DE RESULTADO E OUTROS DIZEM QUE É UMA OBRIGAÇÃO DE MEIO. POR EX. UM DENTISTA QUE É OBRIGADO A UM TRATAMENTO DE ORTODONTICO, ALINHAMENTO DE DENTES, PARTE DA JURISPRUDENCIA ENTENDE QUE É DE RESULTADO, OUTRA CORRENTE ENTENDE QUE NÃO, QUE EXISTE POSSIBILIDADE DO RESULTADO VARIAR LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO CADA PACIENTE! A JURISPRUDENCIA E A DOUTRINA OSCILAM AQUI. DA MESMA FORMA O CLAREAMENTO DENTÁRIO! MAS O RESULTADO DEPENDE DE PROCEDIMENTOS PRÓ TRATAMENTOS, INGESTÃO DE CAFÉ, CHIMARRÃO, CHÁ...POR FIM, A CIRURGIA PLÁSTICA ESTÉTICA, O PACIENTE ESTÁ BEM E VAI AO MÉDICO FAZER TRATAMENTO PURAMENTE ESTÉTICO. OSCILA EM TORNO DO PACIENTE, NÃO É O CASO DAQUELE QUE CHEGA COM QUEIMADURA É OBRIGADO A FAZER A PLÁSTICA. 
A CIRURGIA PLÁSTICA ESTÉTICA É UMA OBRIGAÇÃO DE MEIO. EX. SE PEGAR UM FRASCO DE PERFUME E USAR EM DUAS PESSOAS, NUMA FICOU ÓTIMO, NA OUTRA NÃO FICOU TÃO BOM ASSIM. HÁ POR TRÁS DO PERFUME UM SER HUMANO COM TODAS AS SUAS VICISSITUDES. 
O PEDIDO NO PROCESSO – MUITAS VEZES AS AÇÕES INDENIZATÓRIAS SE BASEIAM EM JUÍZO DE VALORAÇÃO ESTÉTICA E NÃO NA LESÃO. MAS SE HOUVE LESÃO ESTÉTICA, TEM QUE INDENIZAR. SE NÃO HOUVE LESÃO VOCE DISCUTE VALORAÇÃO ESTÉTICA E O TJ NÃO PODE FAZER JUÍZO DE VALORAÇÃO ESTÉTICA, SE HOUVE LESÃO DE NERVO = LESÃO FUNCIONAL. MAS SE HOUVE APENAS DISFUNÇÃO PESSOAL, UM DESGOSTO PESSOAL O TRIBUNAL NÃO VAI FAZER VALORAÇÃO SE A PESSOA NÃO GOSTOU DO RESULTADO. 
OBRIGAÇÃO DE GARANTIA – VISAM GARANTIR, AFASTAR RISCOS, EVITAR RISCOS OU MINIMIZÁ-LOS = SEGURO, FIANÇA, AVAL, EVICÇÃO, VÍCIOS REDIBITÓRIOS! CUIDADO COM A HIPOTECA, PENHOR, ANTICRESE, ALIENAÇÃO SÃO GARANTIAS DE ORDEM REAL E NÃO OBRIGACIONAL. 
OBRIGAÇÕES SOLIDÁRIAS – PLURALIDADE DE SUJEITOS = SÃO UMA INVENÇÃO, FICÇÃO JURÍDICA, CRIADA PELA JURISPRUDÊNCIA. NEM SEMPRE DOIS OU MAIS DEVEDORES SÃO SOLIDÁRIOS. A SOLIDARIEDADE RESULTA DA LEI OU POR AJUSTE DAS PARTES. NÃO EXISTE PRESUNÇÃO. 
HIPÓTESES LEGAIS DE SOLIDARIEDADE: 
ART. 265 DO CC – VONTADE DAS PARTES TEM QUE ESTAR NO CONTRATO EM CLÁUSULA EXPRESSA, ACONTECE MUITO EMCONTRATOS BANCÁRIOS. 
ART. 585 DO CC – DUAS OU MAIS PESSOAS FOREM COMODATÁRIAS –NO CONTRATO DE COMODATO, DOS COMODATÁRIOS EM RELAÇÃO ASO COMODANTES!
ART. 680 DO CC – CONTRATO DE MANDATO – O LEGISLADRO ESTABELECEU A SOLIDADRIEDADE DOS MANDANTES PARA O MANDATÁRIO.
ART. 756 – TRANSPORTE CUMULATIVO: PEGA AVIÃO DE PORTO ALEGRE A SAÃO PAULO, LÁ TROCA PARA OUTRA EMPRESA E VAI PARA NOVA IORQUE. E PERDERAM SUA MALA,CONTRA QUAL EMPRESA ENTRA COM A AÇÃO? TODOS OS TRANSPORTADORES RESPONDEM SOLIDARIAMENTE. DEPOIS ELES PODEM DISCUTIR ENTRE SI.
ART. 827 – FIANÇA – BENEFÍCIO DE ORDEM, TEM UMA ORDEM DE EXECUÇÃO, PRIMEIRO EXECUTA O DEVEDOR, PARA DEPOIS O FIADOR, POR ISSO A RESPONSABILIDADE DO FIADOR É SUBSIDIÁRIA, ELE É O SEGUNDO DA FILA.
ART. 829 – O FIADOR EM RELAÇÃO AO DÉBITO AFIANÇADO É SUBSIDIÁRIO, MAS O FIADOR EM RELAÇÃO AOS DEMAIS FIADORES, SÃO SOLIDÁRIOS ENTRE SI! 
ART. 942 – HAVENDO MAIS DE UM OFENSOR, UM RESPONDE POR TUDO E DEPOIS ELES SE RESOLVEM. RESPONDEM SOLIDARIAMENTE.
§Ú – OS PAIS PELOS FILHOS MENORES, O TUTOR E O CURADOR, O EMPREGADOR, OS DONOS DE HOTÉIS, HOSPEDARIAS...
LEI 8245/91 – LOCAÇOES, ART. 2 = SE HOUVER MAIS DE UM LOCADOR OU LOCATÁRIO, A RESPONSABILIDADE É SOLIDÁRIA – AQUI VALE PARA OS DOIS.
§U – HABITAÇÕES COLETIVAS.
CLT – ART. 2º - DEFINE O EMPREGADOR
§2º - EMPRESA PRINCIPAL E SUAS SUBORDINADAS SÃO SOLIDÁRIAS.
EFEITOS DA SOLIDARIEDADE:
SOLIDARIEDADE ATIVA: PLURALIDADE DE CREDORES – O PRINCIPAL É EFEITO É QUE QUALQUER CREDOR PODE BUSCAR O CRÉDITO EM NOME DOS DEMAIS - 267 DO CC. PODE UM DOS CREDORES SOLIDÁRIOS PERDOAR TODA A DÍVIDA SEM O CONSENTIMENTO DOS DEMAIS? ART. 272 – O CREDOR QUE TIVER REMITIDO A DÍVIDA RESPONDERÁ PELOS OUTROS PELAS SUAS PARTES! PODE HAVER PERDÃO INTEGRAL OU PARCIAL DA DÍVIDA.
ART. 271 – SE A OBRIGAÇÃO SE CONVERTER EM PERDAS E DANOS, NADA ALTERA NA SOLIDARIEDADE.
ART. 268 – SE UM DOS CREDORES EXECUTAR O DEVEDOR, QUE AO INVÉS DE PAGAR A ESTE PAGAR A OUTRO CREDOR SOLIDÁRIO, ELE PAGA MAL. PQ A PARTIR DO MOMENTO EM QUE FOI DEMANDADO SÓ PODE PAGAR A QUEM O DEMANDA, SOB PENA DE PAGAR MAL. SE JÁ FOI VALIDAMENTE CITADO PAGOU MAL, SE NÃO FOI CITADO, PAGOU BEM!
ART. 270 – MORTE DE UM DOS CREDORES SOLIDÁRIOS – ELES ASSUMEM O CRÉDITO, MAS SÓ PODEM COBRAR A COTA QUE CORRESPONDERM AO SEU QUINHÃO. A MORTE EXTINGUE A SOLIDARIEDADE ME RELAÇÃO AOS HERDEIROS, PQ SÓ PODEM COBRAR SUA COTA.
SOLIDARIEDADE PASSIVA: PLURALIDADE DE DEVEDORES – PODE PAGAR A UM, E ESTE DARÁ QUITAÇÃO EM NOME DOS DEMAIS. 
SOLIDARIEDADE RECÍPROCA: JUNTA OS EFEITOS DAS DUAS ANTERIORES.