Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Faculdade de Ciências Contábeis –FACIC Faculdade Visconde de Cairu – FAVIC Matemática Financeira Prof.a Vilma Vergasta – vilmavalente@globo.com 8667-9701 9292-1288 3 , Em termos econômicos, o homem passou por diversas fases. No princípio, colhia diretamente da natureza os produtos de que necessitava. Com o decorrer do tempo e o crescimento das populações, os recursos oferecidos tornaram-se insuficientes para atender as necessidades de todos os indivíduos de uma dada região. Uma primeira saída foi expandir as áreas de exploração. Outra, após esgotada essa possibilidade, foi desenvolver técnicas cada vez mais sofisticadas de dominação da natureza, buscando levá-la a produzir aquilo de que mais necessitasse. Atualmente, o cálculo financeiro e a análise de investimentos são ferramentas imprescindíveis para a tomada de decisões e na gestão financeira quer seja das empresas ou das pessoas. Podemos definir a matemática financeira como um conjunto de técnicas e formulações matemáticas, com o objetivo de analisar situações financeiras envolvendo o valor do dinheiro no tempo. Em outras palavras, a matemática financeira representa o conjunto de técnicas que discutem as relações envolvendo duas variáveis principais: o dinheiro e o tempo. Todas as análises financeiras são respaldadas por informações representadas sob a forma da evolução do dinheiro no tempo. As operações financeiras são operações feitas com dinheiro com finalidade de fazê-lo evoluir ao longo do tempo. Para que tais operações sejam executadas, são necessários cálculos adequados a cada situação e o estudo desses cálculos é o objeto da Matemática Financeira. A matemática financeira trata do conceito do valor do dinheiro no tempo. Empréstimos ou investimentos realizados no presente terão seu valor aumentado no futuro. Inversamente, valores disponíveis no futuro, se considerarmos ou avaliarmos no presente, terão seus valores reduzidos. DEFINIÇÕES Em matemática financeira, alguns termos têm significados mais restritos ou mais específicos do que em economia geral. Para evitar possíveis ambiguidades, definiremos o entendimento de cada um dos termos fundamentais que serão usados a seguir. Capital: É a quantidade de moeda (ou dinheiro) que um indivíduo tem disponível e concorda em ceder a outro temporariamente, mediante determinada remuneração. Aquele que cede é chamado de investidor e aquele que recebe é chamado de tomador. Os tomadores remuneram os investidores pela transferência do capital pela simples razão de que sua posse define o poder aquisitivo (e consequentemente a capacidade de satisfação Faculdade de Ciências Contábeis –FACIC Faculdade Visconde de Cairu – FAVIC Matemática Financeira Prof.a Vilma Vergasta – vilmavalente@globo.com 8667-9701 9292-1288 4 de desejos e necessidades) daqueles que o detém. Em todo o capital, devem-se considerar, em função dos juros produzidos, três valores conceituais distintos, a saber: O valor inicial, ou capital aplicado, assim considerado no ato do seu investimento; O valor final, ou montante, representado no vencimento pela soma do capital e dos juros correspondentes ao tempo do seu comprometimento; Um certo valor intermediário, dito atual, assumido pelo capital numa data qualquer anterior ao vencimento, o qual corresponde à diferença entre o valor nominal do montante atingido na data do vencimento e os juros correspondentes que falta decorrer, diferença essa que equivale, à mesma taxa, à soma do capital e de seus juros correspondentes ao tempo decorrido. A determinação do valor atual do capital serve de base à operação do desconto. Portanto, sob o ponto de vista financeiro, capital é qualquer valor representado por dinheiro ou bens comercializáveis, aplicados com o fim de produzir juros, os quais representam a renda do seu investimento. A notação que será usada para indicar o capital, ou valor presente, ou ainda valor de aplicação será C, ou PV (present value = valor presente) nas calculadoras financeiras. Juro: Como se sabe, o capital é um fator de produção e, como tal, é remunerado. Assim, ao lado do trabalho que é remunerado com o salário, da terra que é remunerada com o aluguel, da capacidade administrativa que é remunerada com o lucro, da técnica que é remunerada com o royalty, das artes e cultura que são remuneradas com os direitos autorais, o capital é remunerado com os juros. A remuneração do capital no tempo é chamada de juros e pode ser entendida como um direito inerente ao capital. Os juros são, portanto, o custo do capital durante determinado período de tempo. Equivale, portanto, ao rendimento. A notação que será utilizada para indicar juros será j. Taxa de Juros: Também denominada custo de oportunidade do dinheiro. Representa umamedida relativa de incidência do valor do dinheiro no tempo. A unidade de medida de juros é chamada taxa de juros ou simplesmente taxa. A taxa corresponde à remuneração paga pelo uso, durante determinado tempo, de uma unidade de capital (taxa unitária) ou de cem unidades de capital (taxa centesimal ou taxa percentual). Em nossas fórmulas utilizaremos sempre a taxa unitária, onde taxa e tempo devem se referir à mesma unidade. A taxa unitária será indicada por i (interest rate = taxa de juros). Tempo: Toda transação financeira deve necessariamente prever quando e por quanto tempo se dará a cessão do capital. O “quando” se define pelas datas de início e término da operação (ou de transferência do capital do investidor para o tomador e vice-versa); o “quanto” (duração ou vigência da operação), pelo prazo decorrido entre essas datas, expresso numa certa unidade de tempo. Também denominado período de capitalização. Corresponde à duração (em dias, meses, trimestres, anos etc) da operação financeira. É comumente expresso em unidades do período a que a taxa se refere. Por convenção, em matemática financeira deve-se evitar alterações na taxa de juros. Quando taxa e número Faculdade de Ciências Contábeis –FACIC Faculdade Visconde de Cairu – FAVIC Matemática Financeira Prof.a Vilma Vergasta – vilmavalente@globo.com 8667-9701 9292-1288 5 de períodos apresentarem unidades diferentes, o tempo é que deve ser modificado e ajustado. Indicaremos o tempo pela letra n, de número de períodos. Montante: Quando um investidor aplica um capital por certo tempo a determinada taxa, no final desse período de tempo ele tem à sua disposição não só o valor inicial (capital) aplicado, mas também os juros que lhe são devidos. Esse total, soma de capital e juros, é chamado montante. O montante pode, então, ser considerado como o valor final do capital aplicado, sendo também chamado de valor futuro ou valor acumulado. Será indicado por M ou FV (future value = valor futuro) nas calculadoras financeiras. Regimes financeiros de capitalização: A sucessiva incorporação dos juros ao capital inicial ao longo do tempo pode ser feita em dois regimes distintos. No regime de juros simples, os juros são calculados sobre o valor inicialmente aplicado, não incidindo, portanto, juros sobre juros, variando a taxa linearmente em função do tempo. No regime de juros compostos, a taxa de juros incide sobreo valor inicial, acrescido dos juros acumulados até o período anterior, variando a taxa exponencialmente em função do tempo. Se forem feitos gráficos para representar os dois regimes, o simples representará uma função do primeiro grau e o composto uma função exponencial, razão pela qual são também chamados de convenção linear e convenção exponencial, respectivamente. Fluxo de Caixa: Chama-se fluxo de caixa um conjunto de entradas e saídas, dispostas ao longo do tempo. O fluxo de caixa é geralmente representado por um diagrama constituídopor um eixo horizontal que representa a linha do tempo, tendo acima as entradas e abaixo as saídas de caixa. A unidade de tempo, para maior facilidade de cálculo, deve ser escolhida, sempre que possível, de acordo com o período de capitalização dos juros. Muitos problemas de juros e montante e, principalmente, de renda têm sua resolução facilitada quando são representados por um diagrama de fluxos de caixa. Dada a operação e definido o correspondente fluxo de caixa, a solução do problema será obtida pela aplicação das fórmulas corretas e respectivos parâmetros, devendo-se ler cuidadosamente o problema, atentando para o que está sendo fornecido e para o que está sendo pedido, anotando as frases e os dados numéricos mencionados. Faculdade de Ciências Contábeis –FACIC Faculdade Visconde de Cairu – FAVIC Matemática Financeira Prof.a Vilma Vergasta – vilmavalente@globo.com 8667-9701 9292-1288 6 Os regimes de capitalização demonstram como os juros são formados e sucessivamente incorporados ao capital no decorrer do tempo. Nesta conceituação podem ser identificados dois regimes: simples (ou linear) e composto (ou exponencial). O regime de capitalização simples comporta-se como se fosse uma P.A., crescendo os juros de forma linear ao longo do tempo. O juro produzido em cada período é constante e proporcional ao capital inicial. Neste critério, os juros somente incidem sobre o capital inicial da operação, não se registrando juros sobre o saldo dos juros acumulados. APLICAÇÕES PRÁTICAS Os juros simples, pela sua facilidade de cálculo, são utilizados comumente em negócios entre pessoas físicas. São utilizados também em operações comerciais como argumento de venda, pois, por esse regime, através de artifícios de cálculos, as taxas de lucro poderão parecer maiores e as taxas de juros menores. No mercado financeiro, só é utilizado em aplicações de curto prazo como open market ou overnight e em descontos de títulos. Para todos os papéis de renda, sistema financeiro de habitação, crediários, utiliza- se o regime de capitalização composta. REGRAS BÁSICAS Nas fórmulas, tanto o prazo da operação como a taxa de juros devem necessariamente estar expressas na mesma unidade de tempo. Por exemplo, admita que um fundo de poupança esteja oferecendo juros de 6% a.m. e os rendimentos creditados mensalmente. Neste caso, o prazo a que se refere a taxa (mês) e o período de capitalização do fundo (mensal) são coincidentes, atendendo à regra básica. Se uma aplicação for efetuada pelo prazo de um mês, mas os juros definidos em taxa anual, não há coincidência nos prazos e deve ocorrer necessariamente um “rateio”. É indispensável para o uso das fórmulas financeiras transformarem a taxa de juros anual para o intervalo de tempo definido pelo prazo, ou vice-versa, o que for considerado mais apropriado para os cálculos. Somente após a definição do prazo e da taxa na mesma unidade é que as fórmulas de matemática financeira podem ser operadas. FÓRMULAS DE JUROS SIMPLES Os juros são calculados multiplicando-se o valor presente, a taxa de juros e o prazo de aplicação. A taxa de juros e o prazo devem estar sempre na mesma unidade: Faculdade de Ciências Contábeis –FACIC Faculdade Visconde de Cairu – FAVIC Matemática Financeira Prof.a Vilma Vergasta – vilmavalente@globo.com 8667-9701 9292-1288 7 j = Cin onde: j = valor dos juros C = capital i = taxa unitária de juros n = prazo Esta fórmula é básica tanto para o cálculo dos juros como dos outros valores mediante simples dedução algébrica: i = taxa C = capital n = tempo A taxa unitária obtém-se dividindo a percentual por 100. Ex.: 3% i = 3/100 = 0,03 2,5% = 2,5/100 = 0,025 30% = 30/100 = 0,3 EXEMPLOS: 1 – Determinar os juros de um empréstimo de $60.000, a uma taxa de juros simples de 4% a.m., durante três trimestres. C = 60.000 n = 3 trimestres = 9 meses i = 4/100 = 0,04 j = 60.000 x 0,04 x 9 = 21.600 Faculdade de Ciências Contábeis –FACIC Faculdade Visconde de Cairu – FAVIC Matemática Financeira Prof.a Vilma Vergasta – vilmavalente@globo.com 8667-9701 9292-1288 8 2 – Qual o capital que aplicado à taxa de 4,5% a.s., durante quatro semestres rendeu $2.500 de juros simples? J = 2.500 n = 04 i = 4,5/100 = 0,045 C = 2.500 = 13.888,89 0,045 x 4 3 – A que taxa um capital no valor de $9.800 aplicado durante três meses rendeu 2.500 de juros simples? J = 2.500 C = 9.800 n = 03 i = 2.500 = 0,085, 9.800 x 3 4 – Durante quanto tempo um capital de 1.000 ficou aplicado a 25% a.t., para render 1.750 de juros simples? J = 1.750 C = 1.000 i = 25/100 = 0,25 n = 1.750 = 7 trimestres, 1.000 x 0,25 MONTANTE E CAPITAL Define-se montante de um capital, aplicado à taxa “i” e pelo prazo de “n” período, como sendo a soma do juro mais o capital inicial, isto é: M = C + J No entanto, sabe-se que: J = Cin, logo: M = C + Cin, onde M = C (1 + in). Evidentemente, o valor de C desta fórmula pode ser obtida através de simples transformação algébrica: Essa taxa é unitária e corresponde, em termos percentuais, a 8,5% a.m. (0,085 x 100), uma vez que a taxa refere-se à mesma unidade de tempo usada no problema para quantificar o mesmo número de período “n” Pois a taxa utilizada no problema refere-se ao período trimestral Faculdade de Ciências Contábeis –FACIC Faculdade Visconde de Cairu – FAVIC Matemática Financeira Prof.a Vilma Vergasta – vilmavalente@globo.com 8667-9701 9292-1288 9 C = ou C = M A expressão (1 + in) é definida como fator de capitalização dos juros simples. Ao multiplicar um capital corrige-se o seu valor para uma data futura, determinando o montante. O inverso, ou seja, (1/1+in) é denominado de fator de descapitalização simples ou fator de atualização. Ao se aplicar o fator sobre um valor expresso em uma data futura, apura-se o seu equivalente numa data atual. EXEMPLOS: 1 – Qual é o montante de um capital de $2.500 aplicado à taxa de 18% a.s., pelo prazo de 02 anos? C = 2.500 i = 18/100 = 0,18 n = 04 semestres M = 2.500 ( l + 0,18 x 4) = 4.300 2 – Qual o capital que aplicado à taxa de 85% a.a., durante 3 anos, deu um retorno de 18.700? M = 18.700 i = 85/100 = 0,85 n = 03 C = 18.700 = 5.267,60 1 + 0,85x3 TAXA PROPORCIONAL E TAXA EQUIVALENTE Toda operação envolve dois prazos: o prazo a que se refere a taxa e juros; e o prazo de capitalização dos juros. O crédito direto do consumidor promovido pelas Financeiras é um exemplo de operação com prazos iguais. Caracteristicamente, a taxa cobrada é definida ao mêse os juros capitalizados também mensalmente. Porém, em inúmeras outras operações estes prazos não são coincidentes. O juro pode ser capitalizado em prazo inferior ao da taxa, devendo-se nesta situação ser definido como o prazo da taxa será rateado ao período de capitalização. Por exemplo, sabe-se que a Caderneta de Poupança paga aos seus depositantes uma taxa de juros de 6% a.a., a qual é agregada ao principal todo mês através de um percentual proporcional de 0,5%. Têm-se Faculdade de Ciências Contábeis –FACIC Faculdade Visconde de Cairu – FAVIC Matemática Financeira Prof.a Vilma Vergasta – vilmavalente@globo.com 8667-9701 9292-1288 10 aqui dois prazos: prazo da taxa = ano e prazo de capitalização = mês. É necessário, para o uso das fórmulas, expressar estes prazos diferentes na mesma base de tempo. Ou transforma-se o prazo específico da taxa para o de capitalização ou, de maneira inversa, o período de capitalização passa a ser expresso na unidade de tempo da taxa de juros. No regime de juros simples, diante de sua própria natureza linear, esta transformação é processada pela denominada taxa proporcional de juros, que é obtida da divisão entre a taxa de juros considerada na operação e o número de vezes em que ocorrerão os juros. EXEMPLOS 1 – Sendo dada a taxa de juros de 24% a.a., determinar a taxa proporcional mensal. im = 24 = 2% a.m. 12 2 – Um capital de 500.000, se aplicado a 4% a.m. ou 24%a.s., pelo prazo de um ano, produz o mesmo montante de juros: j = 500.000 x 0,04 x 12 = 240.000 j = 500.000 x 0,24 x 2 = 240.000 Duas taxas se dizem equivalentes se, aplicadas a um mesmo capital e pelo mesmo intervalo de tempo, produzem o mesmo volume de juros. No regime de juros simples, taxas proporcionais e taxas equivalentes são consideradas a mesma coisa, sendo indiferente a classificação de duas taxas de juros como proporcionais ou equivalentes. JURO EXATO E JURO COMERCIAL É comum nas operações de curto prazo, onde predominam as aplicações de juros simples, ter-se o prazo definido em número de dias. Nestes casos, o número de dias pode ser calculado de duas maneiras: a) pelo tempo exato, utilizando-se efetivamente o calendário do ano civil (365 dias). O juro apurado desta maneira denomina-se juro exato; b) pelo ano comercial, o qual admite o mês com 30 dias e o ano com 360 dias. Tem-se, por este critério, a apuração do denominado juro comercial ou ordinário, que utilizaremos na resolução dos problemas apresentados. Por exemplo, 120% a.a. equivale, pelos critérios anunciados, à taxa diária de: Faculdade de Ciências Contábeis –FACIC Faculdade Visconde de Cairu – FAVIC Matemática Financeira Prof.a Vilma Vergasta – vilmavalente@globo.com 8667-9701 9292-1288 11 a) juro exato: 120 365 = 0,32876% a.d. b) juro comercial: 120 360 = 0,33333% a.d. Observaremos que o juro comercial diário é ligeiramente superior ao exato pelo menor número de dias considerado no intervalo de tempo. PERÍODOS NÃO INTEIROS Podem ocorrer situações em que o prazo de aplicação (n) não é um número inteiro de períodos a que se refere a taxa dada, sendo necessário considerarem-se frações de períodos para que não se cometa erro no valor final. Com taxa e prazo em unidades diferentes, procure preservar a taxa, ajustando o prazo para a unidade da taxa. EXEMPLOS: a) Reduzir 02 anos 03 meses e 12 dias: Inicialmente ajustamos o período em dias: 720d + 90d + 12d = 822 dias Ano = Dividimos a quantidade de dias encontrada pelo número de dias no ano: 822 360 = 2,283333 a Mês = Dividimos a quantidade de dias encontrada pelo número de dias no mês: 822 30 = 27,4 m Trimestre = Dividimos a quantidade de dias encontrada pelo número de dias no trimestre: 822 90 = 9,133333 t Semestre = Dividimos a quantidade de dias encontrada pelo número de dias no semestre: 822 180 = 4,566667 s Bimestre = Dividimos a quantidade de dias encontrada pelo número de dias no bimestre: 822 60 = 13,7 b Faculdade de Ciências Contábeis –FACIC Faculdade Visconde de Cairu – FAVIC Matemática Financeira Prof.a Vilma Vergasta – vilmavalente@globo.com 8667-9701 9292-1288 12 Quadrimestre = Dividimos a quantidade de dias encontrada pelo número de dias no quadrimestre: 822 120 = 6,84 q b) Reduzir 14,5m a ano, meses e dias: Como 14,5m é maior que 12 meses, dividimos inicialmente por 12: 14,5m = 14,5 12 = 1,2083 a (01 ano + 0,2083 a) A parte inteira corresponde à quantidade de ano. Neste caso, 01 ano. A parte decimal (0,2083) multiplicamos por 12 para conhecermos a quantidades de meses: 0,2083a = 0,2083 x 12 = 2,4996m (02 meses + 0,4996 m) A parte inteira corresponde à quantidade de meses. Neste caso, 02 meses. A parte decimal (0,4996) multiplicamos por 30, para conhecermos a quantidade de dias 0,4996m = 0,4996 x 30 = 14,98 ≈ 15d logo: 14,5m = 1a 2m 15d c) Reduzir 4,08a a ano, meses e dias 4,08a = 4a + 0,08a = A parte inteira corresponde à quantidade de anos (quatro). A parte decimal (0,08) multiplicamos por 12: 0,08a = 0,08 x 12 = 0,96m = A parte inteira corresponde à quantidade de meses (zero). A parte decimal (0,96) multiplicamos por 30: 0,96m = 0,96 x 30 = 28,8 ≈ 29d, logo, 4,08a = 4a 29d Faculdade de Ciências Contábeis –FACIC Faculdade Visconde de Cairu – FAVIC Matemática Financeira Prof.a Vilma Vergasta – vilmavalente@globo.com 8667-9701 9292-1288 13 1) Determinar o rendimento e o valor de resgate de uma aplicação de $50.000, por um prazo de 04 trimestres, a uma taxa de 2,5%a.m. Resp.: $15.000 e $65.000 2) Determine os juros simples correspondentes a uma aplicação de R$ 25.000,00 a 1,6% a.s., durante 02 anos. Resp.: R$ 1.600,00 3) Calcular os juros recebidos por um investidor ao aplicar $25.000 durante 06 meses e 10 dias, a uma taxa de 2%a.m. Resp.: $3.166,67 4) Quero que meu capital seja aplicado a uma taxa tal que dobre em 09 meses. Qual é a taxa que devo usar? Resp.: 11,11% a.m. 5) Qual deveria ser a taxa anual para que um capital qualquer rendesse, em 03 anos, 3/5 do seu valor? Resp.: 20%a.a. 6) Qual a taxa mensal de juros simples para um capital triplicar em um ano? Resp.: 16,67% a.m. 7) Durante quanto tempo deve ficar colocado um capital, à taxa de 11% ao mês, para que seus juros se igualem ao capital? Resp.: 9m 3d 8) Determinar a taxa mensal de juros simples que faz com que um capital investido por 06 bimestres renda juros igual à metade do valor aplicado. Resp.: 4,17%a.b. 9) Um capital de R$ 3.000,00 foi colocado a 5,7% a.t., durante 01 ano, 03 meses e 20 dias. Qual o montante final? Resp.: R$3.893,00 10) Em quanto tempo R$120.000,00 aplicados a 15% a.a., produziriam juros de $80.000,00? Resp.: 4 anos, 5 meses e 10 dias. 11) O montante, após um empréstimo por 18 meses, é 8/5 do capital emprestado. Qual a taxa usada na operação? Resp.: 3,33% a.m. 12) Determinar o capital que diminuído de seu juros 1 ano e 7 meses, à taxa de 3%aa, reduz-se a R$ 13.716 . R: R$ R$ 14.400,00 13) A que taxa anual o capital de R$ 137.950,00 em 15 anos renderá juros equivalentes aos seus 3/5? Resp: 4% a.a. Faculdade de Ciências Contábeis –FACIC Faculdade Visconde de Cairu – FAVIC Matemática Financeira Prof.a Vilma Vergasta –vilmavalente@globo.com 8667-9701 9292-1288 14 14) Emprestei, há 1 ano e 3meses, R$ 600.000,00 e recebi hoje de juros correspondentes 30% da importância aplicada. A que taxa anual esteve emprestado meu capital? Resp: 24% a.a. 15) Uma geladeira é vendida à vista por R$1.500,00 ou então a prazo com R$ 450,00 de entrada mais uma parcela de R$1.200,00 após 04 meses. Qual a taxa mensal de juros simples do financiamento? Resp.: 3,57% a.m. 16) Uma loja vende um equipamento, cujo preço a vista é $110.000, com uma entrada de $50.000 e mais um pagamento de $74.400, em 60 dias. Qual a taxa mensal de juros simples cobrada pela loja? Resp.: 12% ao mês 17) Uma loja vende um televisor por $1.500 a vista. A prazo, vende por $1.800, sendo $200 de entrada e o restante após um ano. Qual é a taxa de juros anual cobrada? Resp.: 23,06% 18) Um investidor depositou $400.000,00 num banco, a prazo fixo por dois meses, à taxa de 3% a.m. (juros simples). Sabendo que, sobre os juros, incide uma taxa de 30% de imposto de renda, determine o valor dos juros recebido. Resp.: R$ 16.800,00 19) Maria Clara aplicou $82.000,00 num banco, a prazo fixo por três meses, à taxa de 6% a.m. (juros simples). Sabendo que, sobre os juros, incide uma taxa de 20% de imposto de renda, determinar o valor dos juros recebido. Resp.: R$11.808,00 20) Um investidor depositou $140.000,00 num banco, a prazo fixo por seis meses, à taxa de 2% a.m. (juros simples). Sabendo que, sobre os juros, incide uma taxa de 25% de imposto de renda, determine o valor da taxa de juros simples mensal de rendimento líquido. Resp.: 1,5% a.m. 21) Uma empresa realizou um investimento no Banco Alfa por um prazo de 24 meses, a uma taxa de 22%a.a. No vencimento, resgatou a aplicação e investiu todo o montante no Banco Beta, a uma taxa de 25% a.a. por um prazo de 32 meses, retirando ao final um valor de R$550.000. Qual o valor inicialmente aplicado no Banco Alfa? Resp.: $229.166,67 22) No ano passado, dei $30.000 emprestados a um amigo que me prometeu pagá-los depois de 180 dias com juros simples de 12% a.m. Na data em que devia saldar a dívida, procurou-me para pedir mais $20.000 emprestados, propondo-se a pagá-los, juntamente com o montante anterior com juros de 15% a.m. após 60 dias, o que realmente cumpriu. Quanto me pagou? Resp.: $93.080 23) Uma pessoa tomou um empréstimo a juros simples de 9%a.a. Quarenta e cinco dias depois a dívida e contraiu um novo empréstimo duas vezes maior que o primeiro, pelo prazo de 10 meses a juros simples de 6% a.a. Sabendo que pagou ao todo$111.250,00 de juros, calcular o valor do primeiro empréstimo. Resp.: $1.000.000,00 Faculdade de Ciências Contábeis –FACIC Faculdade Visconde de Cairu – FAVIC Matemática Financeira Prof.a Vilma Vergasta – vilmavalente@globo.com 8667-9701 9292-1288 15 24) Coloquei $20.000 a 10% a.m., e, noutra instituição financeira, coloquei $18.000 a 12% a.m. Depois de quanto tempo os montantes serão iguais? Resp. 1a 15d 25) Manoel aplicou 25% do seu capital à taxa de 17% a.m. durante 05 meses. Os restantes 75% foram aplicados a 14% a.m. durante 06 meses. Qual o capital total investido se ele recebeu de juros, R$168.500,00? Resp.: R$200.000,00 26) Três sétimos de um capital foi posto a juros simples, durante 01 ano, à taxa de 15% a.m. O restante, a 13% a.m., por 16 meses. Qual o capital aplicado se a soma dos juros foi R$ 411.600,00. Resp.: R$210.000,00 27) Dois capitais, o primeiro igual a R$1.100, e o segundo igual a R$500, estiveram aplicados a juros simples durante 03 meses. Qual a taxa de aplicação do primeiro se o segundo aplicado à taxa de 10% a.m. rendeu R$246,00 menos que o primeiro? Resp.: 12% a.m. 28) Um capital ficou depositado durante 02 anos, à taxa de 4% a.a. Findo este período, o montante foi reaplicado a 6% a.a. durante 18 meses. Determinar o capital inicial, sabendo que o montante final foi de $17.658,00. Resp.: $15.000,00 29) A diferença entre dois capitais é de $7.000 e ambos estiveram aplicados à mesma taxa durante 06 meses, sendo que o capital maior rendeu $2.880, enquanto o menor rendeu $2.250. Calcule os capitais e a taxa anual de juros. Resp.: C1 = $32.000; C2 = $25.000; i = 18% a.a 30) Dividir um capital de $19.000 em duas partes de modo que uma parte aplicada à taxa de 7% a.m., durante 02 meses produza o mesmo rendimento que a outra parte aplicada em 03 meses à taxa de 8% a.m. Resp.: C1 = $12.000; C2 = $7.000 31) Dois capitais foram colocados a juros simples, o primeiro à taxa de 20% a.a. e o segundo a 40% a.a. Calcular os capitais sabendo que somados montam R$500, e que os dois produziram em um ano juros totais de R$130. Resp.: C1 = 350 C2 = 150 Faculdade de Ciências Contábeis –FACIC Faculdade Visconde de Cairu – FAVIC Matemática Financeira Prof.a Vilma Vergasta – vilmavalente@globo.com 8667-9701 9292-1288 16 Chama-se título de crédito um documento comprobatório de uma dívida. Exemplos de títulos de crédito: Nota Promissória, Duplicata, Letras de Câmbio, Cheque, Ação, Certificados de Depósitos, Cadernetas de Poupança, entre outros. Alguns títulos de crédito podem sofrer a operação de desconto, que consiste em o portador resgatar o título antes do vencimento, recebendo por ele um valor menor do que aquele que receberia se aguardasse a data de seu vencimento. Os títulos de crédito que podem ser descontados são a Nota Promissória, a Duplicata, a Letra de Câmbio e mais recentemente o Cheque. Esses títulos têm sempre um valor declarado, chamado valor nominal ou valor de face, que corresponde ao valor que pode ser recebido pelo título na data de vencimento, que também vem ali declarada. Quando o portador de um título de crédito precisa de dinheiro, pode resgatá-lo antes do seu vencimento, mediante endosso, numa corretora de valores ou banco que procede à operação de desconto. Mas, ao resgatar o título antes do vencimento, o portador não recebe o valor total ali declarado. Esse valor, que é o valor final ou valor nominal N do título, sofre um desconto d que será tanto maior quanto maior for a antecipação do pagamento em relação à data de vencimento. O valor recebido pelo portador se diz valor atual, valor líquido, valor resgatado ou ainda valor descontado do título e representa a diferença entre o valor nominal e o desconto feito. Indicaremos o valor atual por V, ( V = N – d ). DESCONTO RACIONAL OU DESCONTO “POR DENTRO” O desconto racional, também chamado desconto real, desconto verdadeiro ou desconto “por dentro”, é o desconto calculado sobre o valor atual do título. Supondo que faltam “n” períodos de tempo para o vencimento do título de valor nominal “N” e que a instituição financeira que vai descontá-lo utiliza-se da taxa “i” de desconto racional e que seu valor atual Vr na data do desconto, tem-se para o desconto racional “dr” a expressão: dr = Vrin Na prática, porém, não é possível calcular o desconto racional com essa fórmula, uma vez que o valor atual só é conhecido após o cálculo do desconto. Substituindo-se, então, Vr , por V = N – d, temos: Faculdade de Ciências Contábeis –FACIC Faculdade Visconde de Cairu – FAVIC Matemática Financeira Prof.a Vilma Vergasta – vilmavalente@globo.com 8667-9701 9292-1288 17 dr = (N - dr ) in dr = Nin- drin dr + drin = Nin , donde dr = in Nin 1 Uma vez descontado racionalmente o título, pode-se determinar seu valor atual “Vr” pela diferença: Vr = N – dr Vr = in Nin N 1 = in NinNinN 1 logo : Vr = in N 1 v A operação de desconto racional pode ser considerada como a operação inversa da capitalização, uma vez que: PV = in FV 1 e Vr = in N 1 O valor nominal do título pode ser considerado como seu valor futuro e o valor atual do título pode ser considerado como seu valor presente. Isso significa que, se uma pessoa investir certo capital em um título que vai proporcionar juros à taxa “i”, durante certo número de períodos “n”, e se esse título for descontado racionalmente “n” períodos antes do vencimento à mesma taxa “i”, seu portador vai receber, como valor atual, exatamente o mesmo capital aplicado. Ex.: Uma pessoa pretende saldar um título de $ 5.500, três meses antes do seu vencimento. Sabendo-se que a taxa de juros corrente é de 40% a.a, qual o desconto e quanto vai obter? a) Desconto dr = 5.500 x 0,40/12 x 3 = 550 = $500 1+ 0,40/12 x 3 1,1 b) Valor descontado: Vr = 5.500 - 500 = $ 5.000 $5.000 é o próprio valor atual do compromisso. De fato, nos próximos 3m e à taxa de 40% a.a, a aplicação de $ 5.000 iria render: j = 5.000 x 0,40/12 x 3 = $ 500 Observa-se que $500 é o valor dos juros que a pessoa deixa de receber (ou de ganhar) por saldar o compromisso antes do vencimento. Em forma literal : dr = j Faculdade de Ciências Contábeis –FACIC Faculdade Visconde de Cairu – FAVIC Matemática Financeira Prof.a Vilma Vergasta – vilmavalente@globo.com 8667-9701 9292-1288 18 CONCLUSÃO: No regime de juros simples, o desconto racional, aplicado ao valor nominal é igual ao juro devido sobre o capital (valor descontado); desde que ambos sejam calculados à mesma taxa. Ou seja, a taxa da operação é também a taxa de desconto, daí ser denominado de desconto por dentro. DESCONTO COMERCIAL OU DESCONTO “POR FORA” O desconto comercial também denominado desconto “por fora”, é calculado sobre o valor nominal do compromisso que seja saldado “n” períodos antes de seu vencimento. dc = N i n Uma vez descontado comercialmente, pode-se determinar o valor atual Vc do título pela diferença: Vc = N – d Vc = N – Nin, Logo: Vc = N(1 – in ) e N = in Vc 1 Consideremos o exemplo do item anterior onde N = 5.500, n = 3m, i = 40% a.a. dc = 5.500 x 0,40/12 x 3 = $550 Vc = 5.500 (1 - 0,40/12 x 3) = $4.950 (menos do que receberia se o desconto fosse o racional). Nos próximos 3m e à taxa de 40% a.a, a aplicação de $ 4.950 iria render: j = 4.950 x 0,40/12 x 3 = $ 495 e M= $5.445 No desconto comercial, é preciso distinguir entre a taxa de desconto utilizado na operação e a taxa implícita que é cobrada de fato. dc j DESCONTO BANCÁRIO Corresponde ao desconto comercial acrescido de uma taxa pré-fixada (h), cobrada sobre o valor nominal. Faculdade de Ciências Contábeis –FACIC Faculdade Visconde de Cairu – FAVIC Matemática Financeira Prof.a Vilma Vergasta – vilmavalente@globo.com 8667-9701 9292-1288 19 OBS.: Esta taxa de despesa bancária é referida frequentemente como sendo as despesas administrativas do banco ou Instituição que faz a operação. O desconto bancário pode ser entendido como uma extensão do desconto comercial, daí alguns autores não estabelecerem distinção entre esses descontos. Temos o valor do desconto bancário, por definição: db = dc + Nh db = N i n + Nh, logo: db = N (in + h) E o valor descontado bancário: Vb = N – db Vb = N – ( Nin + Nh) Vb = N [1 - (in + h)], logo Vb = N (1 – in – h) Valor Nominal bancário: N = hin Vb 1 Ex.: Um título de R$ 5.500,00 foi descontado no Banco X, que cobra 2% como despesas administrativas. Sabendo-se que o título foi descontado 3m antes de seu vencimento e que a taxa corrente em desconto comercial é de 40% a.a., qual o desconto bancário? Quanto recebeu o proprietário do título? db = 5.500 (0,40 / 12 x 3)+0,02) = $ 660 (desconto bancário) Vb = 5.500 (1 - 0,40 / 12 x 3 - 0,02) - $ 4.840 (valor descontado bancário). Compare-se este valor que o proprietário recebeu ao descontar seu título 3m antes, com aquele obtido via desconto racional ($ 5.000) e via desconto comercial não corresponde à taxa implícita na operação. J = 4.840 x 0,40/12 x 3 = 484 e M = 5.324 CONCLUSÃO: É preciso, portanto, no caso dos descontos comercial e bancário, calcular a taxa que realmente está sendo cobrada na operação, ou seja, a taxa de juros efetiva ou implícita. Faculdade de Ciências Contábeis –FACIC Faculdade Visconde de Cairu – FAVIC Matemática Financeira Prof.a Vilma Vergasta – vilmavalente@globo.com 8667-9701 9292-1288 20 TAXA EFETIVA DE DESCONTO Primeira definição: É a taxa de juros que aplicada sobre o valor descontado, comercial ou bancário gera no período considerado um montante igual ao valor nominal. Taxa efetiva para desconto comercial ie = n V N c 1 Taxa efetiva p/ desconto bancário ie = n V N b 1 Ex.: Vb = 100.000, n = 2m, N = 106.951,87, i = 0,03. Qual a taxa efetiva cobrada pelo banco? ie = 2 1 000.100 87,951.106 = 0,0347 = 3,47% am. Segunda definição : É a taxa que conduz, pelo desconto racional, a um valor igual ao calculado pelo desconto comercial. ie = in i 1 Ex.: i = 40% a.a n = 3m ie = 3. 12 40,01 12 40,0 = 0,037 ie=3,7%a.m. No caso do desconto bancário, o único cuidado que se exige é calcular a taxa proporcional correspondente às despesas administrativas (h), colocando-a na mesma unidade de tempo da taxa de desconto. Ex.: h = 2% n = 3m , logo h = 2% ÷ 3 = 0,67%a.m. i = 40/12 = 3,33% a.m. Portanto, a taxa de desconto bancário agora é: i = 0,0333 + 0,0067 = 0,04 ie = 0,04 = 0,045 a.m = 4,5% ao mês 1 – 0,04 x 3 Faculdade de Ciências Contábeis –FACIC Faculdade Visconde de Cairu – FAVIC Matemática Financeira Prof.a Vilma Vergasta – vilmavalente@globo.com 8667-9701 9292-1288 21 RELAÇÃO ENTRE DESCONTO RACIONAL E COMERCIAL Sabemos que dc > dr e que: dr = N i n dc = N i n 1 + in Dividindo dc por dr : r c d d = in Nin Nin 1 = 1 + in , portanto dc ÷ dr = 1 + in, onde dc = dr (1 + in) e dr = dc ÷ (1 +in) O desconto comercial pode ser entendido como sendo o montante do desconto racional calculado para o mesmo período e à mesma taxa. Ex: O desconto comercial de um título descontado 3m antes de seu vencimento e à taxa de 40% a.a. é de $ 550. Qual é o desconto racional? dr = dc = 550 dr = R$ 500,00 1 + in 1,1 Faculdade de Ciências Contábeis –FACIC FaculdadeVisconde de Cairu – FAVIC Matemática Financeira Prof.a Vilma Vergasta – vilmavalente@globo.com 8667-9701 9292-1288 22 1) Determinar o desconto racional das hipóteses seguintes: VALOR NOMINAL TAXA PRAZO DE ANTECIPAÇÃO a) $10.000 b) 7.500 c) 8.200 d) 3.000 23% a.a. 29% a.a. 20,5% a.a. 26% a.a. 03 meses 100 dias 01 ano e 02 meses 03 meses e 20 dias Resp. a) $543,74 b)$559,13 c)$1.582,65 d) 220,79 2) Determinar o valor atual racional dos seguintes títulos VALOR NOMINAL TAXA PRAZO DE ANTECIPAÇÃO a) $20.000 b) 12.500 c) 6.420 d) 5.000 15,9% a.a. 21% a.a. 30% a.a. 26,4% a.a. 50 dias 125 dias 08 meses 181 dias Resp. a)$19.567,88 b)$11.650,49 c)$5.350,00 d)$4.414,10 3) O valor nominal de um título é de $2.700. Se o dinheiro valer 36% ao ano e o título for saldada 03 meses antes do vencimento, de quanto será o desconto por dentro obtido? Qual o valor atual? Resp. dr = $222,94 Vr = $2.477,06 4) Se o desconto racional concedido for de $57,63, qual será a taxa considerada, uma vez que o valor nominal é de $600 e o período de antecipação cinco meses? Resp.: 25,5%a.a. 5) Um título de valor nominal $1.300 foi resgatado antes do vencimento, sendo por isso bonificado com um desconto racional de $238,78. Considerando a taxa de 27% ao ano, qual foi a antecedência? Resp.: 10 meses 6) O valor atual de uma promissória é de $1.449,28, tendo sido adotada a taxa de 18% ao ano. Qual será o prazo de antecedência, se o desconto racional for de $50,72? Resp.: 2m10d 7) Um título cujo resgate foi efetuado 145 dias antes do vencimento foi negociado à taxa de 23% ao ano. Qual era o valor nominal do título, uma vez que o valor atual racional recebido foi de $1.921,95? Resp.: $2.100,00 Faculdade de Ciências Contábeis –FACIC Faculdade Visconde de Cairu – FAVIC Matemática Financeira Prof.a Vilma Vergasta – vilmavalente@globo.com 8667-9701 9292-1288 23 8) Se o desconto comercial for de $1.125, qual será o valor nominal, se a taxa considerada for de 27% ao ano e o prazo de antecedência 100 dias? Resp.: $15.000,00 9) Calcular o desconto comercial das hipóteses seguintes: VALOR NOMINAL TAXA PRAZO ATÉ VENCIMENTO a) $12.500 b) 18.000 c) 20.000 d) 22.000 37 % a.a. 35 % a.a. 28 % a.a. 27 % a.a. 250 dias 03 meses 08 meses 04 meses e 12 dias Resp.: a)$3.211,80 b)$1.575,10 c)$3.733,33 d)$2.178,00 10) Determinar o valor descontado comercial das hipóteses apresentadas na questão anterior. Resp.: a)$9.288,20 b)$16.425,00 c)$16.266,67 d)$19.822,00 11) Uma nota promissória foi descontada quatro meses antes de seu vencimento à taxa de 26% ao ano. Sabendo-se que o valor atual comercial foi de $18.266,67, qual seria seu valor nominal? Resp.: $20.000,00 12) Um título com valor nominal de $12.000, foi descontado com antecedência de 05 meses. Qual a taxa mensal contratada se o desconto comercial foi de $1.500? Resp. 2,5%a.m 13) O valor nominal de um título é 15 vezes o desconto comercial a 30% ao ano. Qual seria o prazo de antecipação, se o desconto comercial for de $640? Resp. 2m 20d 14) O valor atual de um título é de $23.600, considerando-se a taxa de 28% ao ano e o prazo de antecipação de 72 dias. Pergunta-se: qual é o desconto comercial? Resp. $1.400,00 15) Se a taxa de juros corrente for de 30% ao ano, qual será o valor atual comercial se o desconto de um título no valor de $18.000 ocorrer 90 dias antes de seu vencimento? Resp. $16.650,00 16) Pelo valor nominal de $10.000 uma pessoa recebeu $9.556,94 como sendo o valor atual comercial. Qual foi a antecipação, se a taxa de juros adotada tivesse sido de 29% ao ano? Resp. 1m 25d 17) Qual será o desconto bancário em uma operação onde o valor nominal é de $7.000 e o prazo de antecipação é de 105 dias? Considerar juros correntes de 23,5% ao ano e taxa administrativa de 2%. Resp. $619,79 Faculdade de Ciências Contábeis –FACIC Faculdade Visconde de Cairu – FAVIC Matemática Financeira Prof.a Vilma Vergasta – vilmavalente@globo.com 8667-9701 9292-1288 24 18) João, necessitando comprar um carro, pediu empréstimo de $17.000 pelo prazo de 03 meses. Sabendo-se que o Banco Alfa cobra 2% de despesas administrativas e que a taxa de juros de mercado é de 28,4% ao ano, qual o preço do carro, hoje? Resp. $15.453,00 19) Se uma empresa necessitar de $10.740 para saldar uma duplicata, que compromisso deverá assumir para 90 dias, se a taxa corrente for de 36% ao ano e o banco cobrar 1,5% de taxa de serviço? Resp. $12.000,00 20) Um empréstimo de $4.000 foi retirado de um banco cuja taxa administrativa é de 2,5%. Se o desconto bancário fosse de $564 e a taxa de juros 27,84% ao ano, qual seria o prazo contratado para tal empréstimo? Resp. 05 meses 21) Um título a vencer em 90 dias, no valor de $10.000, foi descontado comercialmente por $9.375. Qual é a taxa de desconto e qual a taxa efetiva? Resp.: i = 25%a.a. ie = 26,67%a.a. 22) Uma duplicata de valor nominal de $8.000 foi descontada 90 dias antes de seu vencimento a 23,5% ao ano. Qual é o desconto comercial? Qual a taxa efetiva? Resp.: $470,00 ie=24,97%a.a 23) Um fornecedor oferece 03 meses de prazo em suas vendas. O cliente que optar pelo pagamento a vista receberá um desconto de 10% sobre o valor nominal. Que taxa de juro anual efetiva está sendo cobrada? Resp.: i = 44,44%a.a. 24) O Banco Alfa cobra 2% de taxa de serviço e como taxa de juros emprega 26% ao ano. Qual é o desconto bancário de um título com valor nominal de $3.000 e vencimento a 04 meses? Qual a taxa efetiva? Resp.: d = $320,00 ie= 35,82%a.a. 25) Uma empresa vai ao banco para descontar uma duplicata de $7.200 com vencimento a 05 meses. Se a taxa de juros for de 25% ao ano e a taxa de serviço de 2,5%, qual será o valor líquido recebido e a taxa efetiva paga pela empresa? Resp.: $6.270,00 ie= 35,6%a.a. 26) Se o banco exigir 2% como taxa administrativa, qual será a taxa efetiva se a taxa de juros corrente for de 27% ao ano e os prazos de desconto forem: a) um mês b) três meses c) 6 meses. Resp. a) 53,26%a.a. b) 38,36%a.a. c) 36,69%a.a. Faculdade de Ciências Contábeis –FACIC Faculdade Visconde de Cairu – FAVIC Matemática Financeira Prof.a Vilma Vergasta – vilmavalente@globo.com 8667-9701 9292-1288 25 Quando nos referimos à capitalização composta significa dizer que os juros produzidos num período serão acrescidos ao valor aplicado e no próximo período também produzirão juros. A capitalização composta caracteriza-se por representar uma função exponencial. É também chamado de juros sobre juros, considerando-se que a base de cálculo dos juros é o valor capitalizado até o período imediatamente anterior. O intervalo após o qual os juros serão acrescidos ao capital aplicado denominaremos de período de capitalização, assim, se mencionarmos que é capitalizado mensalmente, isto quer dizer que o período de capitalização é um mês e passado um mês da aplicação os juros serão acrescidos ao valor aplicado, passando a render juros, como o valor inicialmente aplicado. Em economia inflacionária recomenda-se sempre o uso de capitalização composta, pois a aplicação de capitalização simples produz distorçõesaté no curtíssimo prazo. Se um capital C for aplicado a uma taxa i dada para certo período, os montantes constituídos no fim de cada um dos n períodos em que o capital ficar aplicado serão, respectivamente: M1 = C (1 +i) M2 = M1 (1+i) = C (1 + i ) (1 + i ) = C (1 + i ) 2 M3 = M2 (1 + i ) = C (1 + i ) 2 (1 + i ) = C (1 + i )3 M = C (1 + i)n = montante no fim de n períodos O capital também pode ser determinado a partir do montante: C = ni M )1( Os juros podem ser calculados pela diferença: j = M – C J = C (1 + i)n – C, logo j = C [(1 + i)n – 1] C = – Faculdade de Ciências Contábeis –FACIC Faculdade Visconde de Cairu – FAVIC Matemática Financeira Prof.a Vilma Vergasta – vilmavalente@globo.com 8667-9701 9292-1288 26 A expressão (1 + i)n é comumente chamada de fator de PV para FV, o que significa que é o fator que, multiplicado por PV, determina FV (fator de capitalização composta). Por razão análoga, a expressão (1 + i)-n (fator de descapitalização composta) é chamado d e fator de FV para PV. Esses dois fatores, que só dependem de “n” e “i”, são encontrados em tabelas financeiras para cada valor de “n” e de “i” . Podemos determinar o prazo de capitalização (n): (1 + i)n = M/C n log (1 + i ) = log M – log C n = )1log( C log - M log i A taxa (i) pode ser assim determinada: (1 + i )n = M/C (1 + i) = n C M i = 1n C M Nas calculadoras científicas ou financeiras utilizaremos as seguintes teclas para cálculos de capitalização composta: Yx 1/x ou x-1 log ou ln x y n i PV FV, cujas orientações serão vistas em sala de aula. CONSIDERAÇÕES SOBRE A TAXA DE JUROS TAXAS PROPORCIONAIS E TAXAS EQUIVALENTES – Os conceitos vistos para taxas proporcionais e taxas equivalentes no regime de juros simples são os mesmos para o regime de juros compostos. No entanto, enquanto no regime de juros simples as taxas proporcionais se confundem, favorecendo muitas vezes até uma identidade entre esses dois conceitos, no regime de juros compostos a diferença entre os conceitos é essencial, pois as taxas proporcionais na são equivalentes e fazem capitais iguais, em tempos iguais, produzirem montantes diferentes. Vejamos um exemplo: Três investidores, A, B e C, tinham, cada um, $10.000 para aplicar. A aplicou a 24% a.a., B aplicou a 12% a.s. e C aplicou a 2% a.m. Quais os montantes de cada um deles depois de decorrido um ano? Faculdade de Ciências Contábeis –FACIC Faculdade Visconde de Cairu – FAVIC Matemática Financeira Prof.a Vilma Vergasta – vilmavalente@globo.com 8667-9701 9292-1288 27 A M = 10.000 (1,24)1 = 12.400,00 B M = 10.000 (1,12)2 = 12.544,00 C M = 10.000 (1,02)12 = 12.682,42 Verifica-se nesse exemplo que, embora as taxas de 24% a.a., 12%a.s e 2% a.m sejam proporcionais duas a duas, quando foram aplicadas sobre capitais iguais, por prazos iguais, produziram montantes diferentes, sendo tanto maior o montante quanto maior for o número de capitalizações ocorridas durante o ano. Sendo assim, o cálculo de taxas equivalentes, no regime de juros compostos, não se restringe a uma simples proporção como ocorre no regime de juros simples. TAXA NOMINAL – Quando o período a que se refere a taxa for diferente do período de capitalizações, temos a taxa nominal, que é expressa normalmente para periodicidade anual, sendo transformada em taxa para periodicidade menor de forma proporcional. Ex.: A taxa mensal proporcional à taxa nominal de 24% a.a. é igual a 24/12 = 2% a.m. A taxa semestral proporcional à taxa nominal de 30% a.a. é igual a 30/2 = 15% a.s. TAXA EFETIVA – É a taxa que realmente é paga no período em que foi fornecida, independentemente do período de capitalizações. Isto quer dizer que se um capital foi aplicado durante um tempo a determinada taxa, não importa o período de capitalização, que o resultado final, o montante, será o mesmo. Quando queremos ajustar uma taxa ao período de capitalização utilizaremos equivalência de taxas. TAXA EQUIVALENTE – Dizemos que duas taxas são equivalentes quando um valor é aplicado por um prazo e, calculado o montante com as diversas taxas, obtemos o mesmo resultado. A taxa equivalente é calculada através da equivalência, aplicando-se o critério de capitalização composta: (1+ia) = (1+id) 360 = (1+im) 12 = (1+ib) 6 = (1+it) 4 = (1+iq) 3 = (1+is) 2 Tomemos como primeiro exemplo as aplicações daqueles três investidores: (1+is) 2 = 1,24 is = 124,1 = 11,3552% a.s. (1+im) 12 = 1,24 im = 124,112 1,808758% a.m. Investidor A M = 10.000 (1,14) = 12.400 Investidor B M = 10.000 (1,113552)2 = 12.400 Investidor C M = 10.000 (1,01808758)12 = 12.400 Faculdade de Ciências Contábeis –FACIC Faculdade Visconde de Cairu – FAVIC Matemática Financeira Prof.a Vilma Vergasta – vilmavalente@globo.com 8667-9701 9292-1288 28 PRATICANDO: a) Qual a taxa semestral equivalente a 10% a.m.? 77,15%a.s. b) Qual a taxa mensal equivalente a 24% a.a.? 1,809%a.m c) Qual a taxa anual equivalente a 2% a.m. 26,824%a.a. d) Qual a taxa semestral equivalente a 24% a.a? 11,355%a.s. e) Qual a taxa semestral equivalente a 2% a.m.? 12,616%a.s. f) Qual a taxa diária equivalente a 78% a.s.? 0,32085%a.d. g) Qual a taxa bimensal equivalente a 12% a.s.? 3,85%a.b h) Qual a taxa quadrimestral equivalente a 20% a.t.? 27,519%a.q. i) Qual a taxa trimestral equivalente a 28% a.a.? 6,366%a.t. j) Qual a taxa trimestral equivalente a 3% a.b? 4,534%a.t. Faculdade de Ciências Contábeis –FACIC Faculdade Visconde de Cairu – FAVIC Matemática Financeira Prof.a Vilma Vergasta – vilmavalente@globo.com 8667-9701 9292-1288 29 ATENÇÃO: TAXA NOMINAL TAXA PROPORCIONAL TAXA EFETIVA TAXA EQUIVALENTE 1) Uma pessoa tem condições de aplicar seu dinheiro a 1,5% a.m., no mercado de capitais, capitalizável mensalmente. Se um amigo lhe pedir emprestado $12.000 por um ano, quanto deverá devolver para que sua aplicação seja equivalente neste período? Resp.: $14.347,42 2) O capital de $29.200, produziu o montante de $44.000 em um ano. Considerando a capitalização mensal, qual é a taxa mensal de juros? Resp.:3,47% a.m. 3) Qual o capital que, aplicado a 6% a.m., capitalizável mensalmente, produz o montante de $313.669,20 após 03 anos? Resp.: $38.500 4) O capital de $25.000, aplicado à taxa de 11,36% a.s., capitalizável semestralmente, produz o montante de $37.800. Quanto tempo ficou aplicado? Resp.: 3s 5m 2d 5) Quais os juros de $20.000, no fim de 02 anos e meio, a taxa efetiva de 20% a.a.? Resp.: $11.548,82 6) Um capital de $140.000 rendeu $59.090 de juros numa capitalização trimestral. Sabendo-se que ficou aplicado dois anos, qual a taxa trimestral de juros? Qual a taxa efetiva anual de juros? Resp.: i = 4,5% ao trimestre e 19,25% ao ano 7) Determinar o montante composto de $35.000 durante 03a 7m 25d a juros de 10% a.t., capitalizável trimestralmente? Resp.: $140.883,848) Calcular a taxa anual equivalente a: a) 5% ao mês Resp.: 79,58% b) 12% ao semestre Resp.: 25,44% c) 8% ao trimestre Resp.: 36,05% d) 10% ao quadrimestre Resp.: 33,1% 9) Calcular a taxa mensal equivalente a: a) 10% ao bimestre Resp.: 4,88% b) 60% ao ano Resp.: 3,99% c) 30% ao semestre Resp.: 4,46% d) 15% ao trimestre Resp.: 4,76% Faculdade de Ciências Contábeis –FACIC Faculdade Visconde de Cairu – FAVIC Matemática Financeira Prof.a Vilma Vergasta – vilmavalente@globo.com 8667-9701 9292-1288 30 10) Uma pessoa deposita $45.000 numa instituição financeira por 03 anos à taxa nominal de 24% a.a. Calcular o montante, sabendo que no 1º ano os juros são capitalizados semestralmente, no 2º ano trimestralmente e no 3º ano mensalmente. Resp.: $90.380,36 11) Uma pessoa aplicou num banco um valor que, após 09 meses, rendeu $2.480. Sabendo que a taxa é de 0,85% a.m., capitalização mensal, qual foi o valor aplicado? Resp.: $31.331,62 12) Uma pessoa recebeu um montante de $606.852,26, de um capital de $500.000, à taxa de 2,2% a.m., capitalizável mensalmente. Calcule o tempo que este capital ficou empregado. Resp.: 8m 27d 13) Uma pessoa emprestou um valor, para após 24 meses receber um total de $150.699,68. Sendo a taxa capitalizável mensalmente de 3,5% a.m., qual é o valor do capital emprestado? Resp.: $66.000 14) Uma pessoa recebeu $106.627,10 de juros, sobre um capital de $500.000 à taxa de 2,8% a.b., capitalizável bimestralmente. Qual o tempo que este capital ficou aplicado? Resp.: 7 Bimestres 15) O capital de $32.000 produziu um montante de $78.371 em 1 ano. Sendo mensal a capitalização, qual a taxa de juros? Resp.: 7,75% a.m. 16) Quanto tempo ficou aplicado um capital de $1.200 para formar um montante de $3.200, à taxa de 14,594177% a.m., capitalizável mensalmente? Resp.: 7m 6d 17) Milena um aparelho de som há 06 meses por R$800,00. Estando o aparelho em ótimo estado de conservação e desejando vendê-lo com um retorno de 2% a.m. sobre o capital aplicando na compra, calcule o preço de venda considerando o regime de juros compostos. Resp.: R$900,93 18) Determinar o valor dos juros pagos por um empréstimo de $2.000 contratado a juros efetivos de 5%a.m. pelo prazo de 25 dias. Resp.: $82,99 19) Um financiamento de $5.000 foi contratado a uma taxa efetiva de 12%a.t. Se foi liquidado após 60 dias, calcular o total de juros pagos pelo financiamento. Resp.: 392,40 20) Pretende-se daqui a 06 meses comprar um automóvel de R$25.000,00. Calcular a aplicação necessária em um investimento que rende juros efetivos de 13% a.m., de modo que o veículo possa ser comprado com os juros ganhos na aplicação. Resp.: R$ 23.106,39 Faculdade de Ciências Contábeis –FACIC Faculdade Visconde de Cairu – FAVIC Matemática Financeira Prof.a Vilma Vergasta – vilmavalente@globo.com 8667-9701 9292-1288 31 21) Uma pessoa depositou num banco um valor, a juros compostos. Sabendo que após seis meses tinha um saldo de $9.918,21 e, passados mais 05 meses, o saldo passou a $30.267,98, calcule a taxa efetiva mensal de juros e quanto foi aplicado. Resp.: 25% a.m. C =$2.600 22) Uma pessoa depositou um valor num banco, com capitalização mensal. Sabendo que após oito meses o saldo era de $15.445,37 e após 12 meses, do depósito, o saldo passou a ser de $51.301,88, calcule o valor aplicado. Resp. $1.400 23) Uma pessoa depositou um valor num banco, com capitalização mensal. Sabendo que após oito meses o saldo era de $15.445,37 e após 12 meses, do depósito, o saldo passou a ser de $51.301,88, calcule a taxa de juros. Resp.: 35% a.m. 24) Após seis meses, determinado capital formou um montante de $1.559,95. Sendo a taxa de 36,9% a.t. e a capitalização mensal, qual foi o valor aplicado? Resp.: $777,74 25) Um investidor aplicou 35% de seu capital a 14% ao ano e o restante a 18% ao ano. No final de dois anos, a diferença entre os montantes acumulados nas duas aplicações totalizou R$16.650,00. Determine o capital total investido, considerando o regime de juros compostos. Resp.: R$36.983,56 26) João Paulo aplicou 25% de seu capital a 15% ao ano, 35% de seu capital a 18% ao ano e o restante a 12% ao ano, no regime de juros compostos. Determine o valor do principal aplicado, sabendo que os juros acumulados no final de dois anos foram de R$8.750,00. Resp.: R$27.367.27 27) Uma pessoa tomou dois empréstimos. O primeiro por 03 meses a juros efetivos de 5% a.m. e o segundo por 10 meses a juros de 4% a.m. Sabendo-se que pagou ao todo R$11.181,14 de juros, e que o primeiro empréstimo é igual à metade do segundo, calcular o valor do primeiro empréstimo. Resp.: C1 = R$10.000,00 28) Um empréstimo teve no primeiro mês uma taxa de juros equivalente a 3%, no segundo uma taxa de 8%, no terceiro 5% e no quarto uma taxa de 10%. Qual a taxa acumulada? Resp.: 28,48% 29) Alexandre aplicou R$40.000,00 (valor presente) em um CDB com prazo igual a 220 dias que teve as seguintes rentabilidades: durante os primeiros 108 dias, o CDB foi remunerado a uma taxa igual a 2,45% a.m., e no restante do tempo a remuneração atingiu 22,80% a.a. Calcule a taxa de juros compostos mensal efetiva da aplicação. Considere o ano comercial. Resp.: i=2,0809% a.m. 30) Apliquei uma quantia à taxa de 4% a.m., em regime de juros compostos. Depois de 05 meses, a taxa foi elevada para 12% a.m. e o meu capital ficou ainda aplicado por 03 meses a essa nova taxa, quando, então, retirei o montante de R$170.930,97. a) Qual era o capital inicial? Resp.: C = R$ 100.000,00 b) A que taxa média mensal esteve aplicado? Resp.: 6,93% Faculdade de Ciências Contábeis –FACIC Faculdade Visconde de Cairu – FAVIC Matemática Financeira Prof.a Vilma Vergasta – vilmavalente@globo.com 8667-9701 9292-1288 32 Em época de inflação, é preciso muito cuidado para analisar taxas de juros nas operações financeiras ou taxas de crescimento de vendas ou de lucro nas operações comerciais ou mesmo taxa de variação de preços ou salários. Várias vezes uma taxa aparentemente alta fica muito baixa, ou até negativa, quando se considera a inflação do período. Tem-se, assim, uma taxa aparente e uma taxa real. Por taxa aparente entende-se aquela que vigora nas operações correntes. Taxa aparente é a que se obtém sem que seja considerada a inflação do período; taxa real é a obtida depois que se exclui a inflação do período. A taxa real considera os efeitos negativos inflacionários do período considerado. Para estimá-la, é necessário expurgar a perda ou o ganho inflacionário decorrente do processo de alta geral dos preços. Ela pode ser negativa ou positiva, dependendo se a taxa de inflação excedeu ou não a taxa efetiva. Suponha que um capital “C” tenha sido aplicado e tenha produzido o montante “M” no fim de certo período. Suponha-se, ainda, que a taxa de inflação do período tenha sido “i”. Se não for considerada essa inflação, a taxa de ganho do investidor será a taxa aparente ia, e a relação entre o capital e o montante será: M = C (1 + ia) Considerando-se a inflação, é fácil perceber que o montante produzido é resultado de um capital acrescido da taxa real de juros i, e sucessivamente acrescido da taxa de inflação: M = C (1 + ir) (1 + ii) Comparando-se essas duas igualdades, tem-se: (1+ia) = (1+ir) (1+ii) em que: ia = (1+ir) (1+ii) – 1 TAXAAPARENTE ir = 1 + ia - 1 TAXA REAL 1 + ii ii = 1 + ia - 1 TAXA INFLACIONÁRIA 1 + ir Faculdade de Ciências Contábeis –FACIC Faculdade Visconde de Cairu – FAVIC Matemática Financeira Prof.a Vilma Vergasta – vilmavalente@globo.com 8667-9701 9292-1288 33 Exemplo: O salário de um funcionário público era de $500 e, depois de um aumento concedido pelo governo, passou a ser de $635. a) Qual a taxa aparente e qual a taxa real de aumento desse funcionário se a inflação do período foi de 22,5%? b) E se a inflação do período foi de 28,2%? a) ia = 135 = 27% 500 1+ ia 1 = 1,27 - 1 = 0,0367 ir = 3,67% 1 + ii 1,225 A taxa aparente é de 27%, mas o aumento real do salário foi de apenas 3,67%. b) i = 135 = 27% 500 ir = i + ia - 1 = 1,27 - 1 = – 0,0094 ir = – 0,94% 1 + ii 1,282 A taxa aparente é a mesma, 27%, mas houve um decréscimo real de 0,94% no salário do funcionário. Faculdade de Ciências Contábeis –FACIC Faculdade Visconde de Cairu – FAVIC Matemática Financeira Prof.a Vilma Vergasta – vilmavalente@globo.com 8667-9701 9292-1288 34 1) Uma aplicação financeira rende juros nominais de 6% a.a., capitalizados mensalmente. Qual a taxa de juros efetiva anual ganha pela aplicação e qual a taxa de rendimento anual real se a taxa de inflação foi de 5,5% a.a. Resp.: 6,17%a.a. e ir = 0,64%a.a 2) Calcular a taxa aparente anual que deve cobrar uma financeira para ganhar 80/o a.a. de juros reais, a uma inflação de 5% a.a. Resp. 13,4% a.a. 3) A taxa de juros para aplicações de curto e médio prazo, em um banco, é de 40% a.a. Que remuneração real recebe o cliente, se a inflação for de 30% a.a. Resp. 7,69% a.a. 4) Que taxa de inflação anual ocorreu para que um aplicador ganhe 12% a.a. de juros reais; caso a taxa aparente seja de 25% a.a. Resp. 11,61%a.a. 5) Por um capital de $6.000 aplicado por 02 anos, o investidor recebeu $5.179,35 de juros. Qual é a taxa de juros real ganha, se a inflação for de 30% a.a. Resp. 5%a.a. (real) 36,5% a.a.(aparente) 6) Uma pessoa aplica $10.000 em uma instituição financeira que paga 7% a.a. mais a inflação. Que montante receberá o investidor após 03 anos, se a inflação for de 25%a.a. Resp. M=23.926 7) Uma pessoa comprou uma casa por $80.000 e vendeu-a, após 01 ano, por $120.000. De quanto deve ser a inflação mensal para que o investidor ganhe 10%a.a. como juros reais? Resp. 2,62% a.m. Faculdade de Ciências Contábeis –FACIC Faculdade Visconde de Cairu – FAVIC Matemática Financeira Prof.a Vilma Vergasta – vilmavalente@globo.com 8667-9701 9292-1288 35 Da mesma forma que os juros compostos podem ser considerados como uma sucessão de juros simples, calculados períodos por períodos, os descontos compostos também podem ser considerados como uma sucessão de descontos simples, calculados períodos por períodos. No sistema de capitalização composta também podem ser definidos os dois tipos de descontos que foram definidos para o regime de capitalização simples, isto é, o desconto comercial e o desconto racional. Na prática, os descontos compostos têm pouca aplicação. O racional é utilizado para equivalência de capitais com juros compostos e o comercial é utilizado em uma técnica de depreciação. Estudaremos apenas o desconto racional composto. DESCONTO RACIONAL N = V(1 + i)n V = ni N )1( D = ni N N )1( i = 1n V N )1log( loglog i VN n ou )1( iLn LnVLnN n A expressão desconto com taxa de juros compostos é também utilizada para significar o desconto racional composto, pois, analogamente ao que acontece com o desconto racional simples, se o valor nominal de um titulo for considerado como um valor futuro e seu valor atual for considerado como um valor presente, pode-se, facilmente, verificar a equivalência entre as fórmulas: ni FV PV )1( e ni N V )1( Faculdade de Ciências Contábeis –FACIC Faculdade Visconde de Cairu – FAVIC Matemática Financeira Prof.a Vilma Vergasta – vilmavalente@globo.com 8667-9701 9292-1288 36 EQUIVALÊNCIA DE CAPITAIS No regime de capitalização composta, dois (ou mais) capitais são equivalentes, com uma taxa dada, se seus valores, calculados em qualquer data (data focal), com essa taxa, forem iguais. Também nesse regime de capitalização podem-se ter capitais equivalentes com desconto comercial composto ou capitais equivalentes com juros compostos (ou desconto racional composto), conforme a sistemática de cálculo usada na equivalência. Na prática, apenas é utilizada a equivalência com juros compostos. Em juros compostos, segundo a teoria vista de desconto e capitalização, a data de comparação pode ser qualquer uma, já que, se dois capitais forem equivalentes em uma certa época, eles o serão em qualquer outra. Entretanto, como veremos, ao fazer a comparação entre duas formas de pagamento, é mais conveniente escolher uma época em que haja o maior número possível de capitais, a fim de facilitarmos nosso trabalho. Antes de passarmos aos exemplos, recordemos, com a figura abaixo, como se capitaliza e descapitaliza em juros compostos. Para levar o capital A da época 1 para a época 6, basta que o multipliquemos por (1 + i)5, pois capitalizamos o valor A por 5 períodos ( 6 – 1 = 5); Se quisermos voltar o capital D da época 07 para a época 03, teremos de dividi-lo por (1 + i)4 , pois estamos agora descapitalizando o valor D por 4 períodos (7 – 3 = 4). Ex. 01: Uma firma empreiteira fez um empréstimo de $200.000 e ficou de pagá-lo em duas vezes, dentro de 4 e 6 bimestres, respectivamente, a juros de 10% a.b. Sabendo-se que as prestações são iguais, qual o valor de cada uma delas? A B C D 0 1 2 3 4 5 6 7 8 Faculdade de Ciências Contábeis –FACIC Faculdade Visconde de Cairu – FAVIC Matemática Financeira Prof.a Vilma Vergasta – vilmavalente@globo.com 8667-9701 9292-1288 37 Usando a época zero como data de comparação (data focal zero) 200.000 = 64 )1,1()1,1( NN 200.000 = 0,683013N + 0,564474N 1,2474873N = 200.000 N = 160.322,27 Usando a época seis como data de comparação (data focal seis) 200.000(1,1)6 = N(1,1)2 +N 354.312,20 = 1,21N + N 2,21N = 354.312,20 N = 160.322,27 Ex. 02: Uma indústria fez um empréstimo e ficou de pagar, depois de 05 quadrimestres, o montante de R$1.000.000, tendo os juros sido contratados a 12% a.q. Decorrido 01 quadrimestre, a indústria quer liquidar a dívida com dois pagamentos iguais, efetuando o primeiro imediatamente e o segundo depois de 02 quadrimestres. Qual o valor de cada pagamento? Usando a data focal zero: 35 12,1 N 12,1 N 12,1 000.000.1 567.426,85 = 0,892857N + 0,71178N 1,604637N = 567.426,85 N = 353.616,96 N N 0 1 23 4 5 quadrimestres N N 0 1 2 3 4 5 6 bimestres 200.000 1.000.000 Faculdade de Ciências Contábeis –FACIC Faculdade Visconde de Cairu – FAVIC Matemática Financeira Prof.a Vilma Vergasta – vilmavalente@globo.com 8667-9701 9292-1288 38 Usando a data focal cinco 1.000.000 = N(1,12)4 + N(1,12)2 1.000.000 = 1,573519N + 1,254400N 2,827919N = 1.000.000 N = 353.616,92 Ex. 03: O preço a vista de uma casa é de $500.000. O vendedor facilita a transação, propondo o seguinte: 100.000 de entrada, duas parcelas semestrais de $200.000 cada e um pagamento final de $157.010,59. Se a taxa contratada for de 3% a.m., de hoje a quanto tempo será o último pagamento? Usando a data focal zero 500.000 = 100.000 + n126 03,1 59,010.157 03,1 000.200 03,1 000.200 500.000 – 100.000 – 167.498,85 – 140.275,97 = n03,1 59,010.157 92.225,17 = n03,1 59,010.157 Considerando que $157.010,59 representa o valor nominal e $92.225,17 representa o valor atual à taxa de desconto de 3%a.m., nos resta calcular o prazo para o pagamento deste valor final usando a fórmula: )1log( loglog i VN n = 03,1log 17,225.92log59,010.157log = 18 meses 157.010,59 100.000 200.000 200.000 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 .................... n meses 500.000 Faculdade de Ciências Contábeis –FACIC Faculdade Visconde de Cairu – FAVIC Matemática Financeira Prof.a Vilma Vergasta – vilmavalente@globo.com 8667-9701 9292-1288 39 CONSIDERAR, EM TODAS AS QUESTÕES, JUROS COMPOSTOS; A TAXA SERÁ SEMPRE EFETIVA, COM EXCEÇÃO DAS QUESTÕES QUE MENCIONAR TAXA NOMINAL. 1) Um título de valor nominal de $20.000 foi resgatado três meses antes de seu vencimento, tendo sido contratada a taxa de juros compostos de 2,5% a.m. Qual o valor do desconto? Resp. 1.428, 2) Ao descontar uma NP no valor de $5.000 no vencimento, a financeira informou que sua taxa efetiva de desconto composto era de 30% a.a. Se o desconto fosse efetuado 02 meses antes do vencimento, qual seria o valor líquido recebido? Resp. $4.786, 3) Numa operação de desconto, o possuidor de um título recebeu $10.000 como valor de resgate. Sabendo-se que a antecipação fora de 06 meses e o desconto composto de $1.402, pergunta-se qual foi a taxa de juros anual adotada. Resp.: 30% a.a. 4) Numa antecipação de 06 meses, o desconto composto foi de $720. Qual o valor nominal do título, supondo-se uma taxa de 30% a.a? Resp.: $5.856, 5) Uma empresa prevê pagamentos de $250.000 daqui a um, dois e três meses. Quanto deverá aplicar hoje, à taxa de 1,6%a.m. para fazer frente a esses pagamentos? Resp.: $726.624,98 6) Um terno é vendido em uma loja por $800 de entrada mais uma parcela de $400 após um mês. Um comprador propõe dar $200 de entrada. Nessas condições, qual o valor da parcela mensal, sabendo-se que a loja opera a uma taxa de juros compostos de 4%a.m.? Resp.: $1.024 7) Uma financeira oferece a um cliente dois títulos, vencendo o primeiro em 01 ano, no valor de $15.000, e o segundo em 01 ano e meio, no valor de $25.000. O cliente aceita assinando uma Nota Promissória, com vencimento para 06 meses. Sabendo-se que a taxa de juros considerada na operação foi de 30% a.a., qual o valor da Nota Promissória em seu vencimento? Resp.: $32.386,64 Faculdade de Ciências Contábeis –FACIC Faculdade Visconde de Cairu – FAVIC Matemática Financeira Prof.a Vilma Vergasta – vilmavalente@globo.com 8667-9701 9292-1288 40 8) Certa pessoa contraiu uma dívida, comprometendo-se a saldá-la em dois pagamentos: o primeiro de $2.500 e o segundo, 06 meses após o primeiro, de $3.500. Contudo, no vencimento da primeira parcela, não dispondo de recursos, o devedor propôs adiamento de sua dívida. O esquema apresentado foi: pagamento de $4.000 daí a 03 meses e o saldo em 09 meses. Se a taxa de juros considerada foi de 2,5% a.m., qual o saldo restante? Res.; $2.252,51 9) Um carro está a venda por $20.000 de entrada e $20.000 após 06 meses. Um comprador propõe pagar $25.000 como segunda parcela, o que será feito, entretanto, após 08 meses. Neste caso, quanto deverá dar de entrada, se a taxa de juros de mercado for de 2%a.m. Resp.: $16.422,16 10) Um sítio é posto a venda em uma imobiliária por $500.000 a vista. Como alternativa, a imobiliária propõe: entrada de $100.000, uma parcela de $200.000 para 01 ano e dois pagamentos iguais, vencendo o primeiro em 06 meses e o segundo em 01 ano e meio. Qual o valor destes pagamentos, se a taxa de juros adotada for de 5% a.m.? Resp.: $248.449,30 11) Uma fábrica de tecidos fez um empréstimo para pagar em 04 prestações mensais iguais, bimestrais e consecutivas, no valor de $100.000 cada, vencendo a primeira dois bimestres após o empréstimo. Se, agora, a fábrica quiser saldar a dívida com dois pagamentos iguais, efetuando o primeiro quatro bimestres após o empréstimo e o segundo três bimestres após o primeiro pagamento, qual o valor de cada um desses novos pagamentos, supondo-se para a segunda transação a taxa de 10% a.b.? Resp.: $240.909,90 12) Um conjunto de sofás é vendido a vista por $1.500 ou a prazo em três prestações mensais sem entrada, sendo a segunda igual ao dobro da primeira e a terceira o triplo da primeira. Obtenha o valor da segunda prestação, sabendo-se que a loja opera a uma taxa de juros compostos de 5%a.m. Resp.: $559,92 13) Um aparelho de som é vendido à vista por $3.000, podendo também ser financiado da seguinte forma: Entrada de 30%, duas parcelas mensais e consecutivas, sendo a segunda igual ao dobro da primeira e vencendo a primeira dois meses após a compra. Qual o valor de cada prestação se a loja opera a uma taxa de juros de 4%a.m.? Resp.: $770,04 e $1.554,08 14) Carlos pretende vender um equipamento pelo preço de $50.000 a vista. Entretanto, em face das dificuldades de venda a vista, está disposto a fazer o seguinte plano de pagamento: Entrada de $10.000 mais $10.000 no fim de três meses e duas parcelas, sendo a segunda de 50% superior à primeira, vencíeis em seis meses e um ano, respectivamente. Admitindo-se que a taxa de juros de mercado é de 4%a.m., qual o valor da última Faculdade de Ciências Contábeis –FACIC Faculdade Visconde de Cairu – FAVIC Matemática Financeira Prof.a Vilma Vergasta – vilmavalente@globo.com 8667-9701 9292-1288 41 parcela (que vence em 01 ano)? Resp.: $27.017,60 15) Carlos pretende vender o seu terreno pelo preço de $600.000 a vista. Entretanto, em face das dificuldades de venda a vista, está disposto a fazer o seguinte plano de pagamento: Entrada de $120.000 mais $250.000 no fim de seis meses e duas parcelas, sendo a segunda de 50% superior à primeira, vencíeis em 01 ano e 15 meses, respectivamente. Admitindo-se que a taxa de juros de mercado é de 6%a.m., qual o valor da última parcela (que vence em 15 meses)? Resp.: $405.782 16) Uma empresa deve pagar três títulos. O primeiro de $250.000 exigível em 03 meses, o segundo de $300.000 exigível em 06 meses e o terceiro de $450.000 exigível em 09 meses. A empresa pretende substituir esses três títulos por um único de $1.542.683. Admitindo-se o regime de juros compostos e uma taxa mensal de 8%, determine o prazo do novo título. Resp.: 12 meses 17) Uma empresa deve pagar três títulos. O primeiro
Compartilhar