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09 Lei n º 10 357 Infrações Administrativas e Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
AlfaCon Concursos Públicos
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com 
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
1
ÍNDICE
Lei nº 10.357/2001 (Controle e Fiscalização de Produtos Químicos – PF) ...................................................2
Conceitos Introdutórios ....................................................................................................................................................2
Objetivo ..........................................................................................................................................................................2
Órgão Responsável ........................................................................................................................................................2
Certificado de Registro Cadastral (CRC) e Certificado de Licença de Funcionamento (CLF) ...............................3
Autorização Especial (AE) – De Caráter Eventual ...................................................................................................4
Renovação Anual do CLF .............................................................................................................................................4
Obrigação de CLF ou AE para Fornecedor e Comprador ........................................................................................4
Autorização Prévia (AP) – Importação ou Exportação ................................................................................................5
Periodicidade de Informações (Envio de Mapas) e Arquivamento por 5 Anos ........................................................5
Alteração ou Suspensão de Atividade (Comunicação Obrigatória) ...........................................................................6
Suspeita de Desvio de Produto (Comunicação Imediata) – até 24h ............................................................................6
Síntese dos Prazos .........................................................................................................................................................7
Generalidades das Infrações Administrativas ..............................................................................................................7
Formalidade ...................................................................................................................................................................7
Medidas Administrativas Cabíveis .............................................................................................................................8
Regularização Obrigatória ...........................................................................................................................................9
Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos ...............................................................................................9
Isentos de Pagamento ...................................................................................................................................................9
Valores ..........................................................................................................................................................................10
Destinação dos Valores Arrecadados .......................................................................................................................11
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Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com 
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
2
Lei nº 10.357/2001 (Controle e Fiscaliza-
ção de Produtos Químicos – PF)
Conceitos Introdutórios
A Lei nº 10.357/2001 é exclusivamente administrativa e não versa sobre matéria penal. Portanto, 
qualquer questão que afirme que incorrerá em crime previsto nessa lei é falsa (há somente infrações admi-
nistrativas). Além dessa lei, outros atos infralegais serão utilizados para regulamentá-la, como a Portaria 
nº 1.274/MJ, de 12 de agosto de 2003, e o Decreto Presidencial nº 4.262, de 10 de junho de 2002.
Objetivo
Estabelece normas de controle1 e fiscalização sobre produtos químicos que direta ou indireta-
mente possam ser destinados à elaboração ilícita de substâncias entorpecentes, psicotrópicas ou que 
determinem dependência física ou psíquica, e dá outras providências.
Art. 1º. Estão sujeitos a controle e fiscalização, na forma prevista nesta Lei, em sua fabricação, produção, 
armazenamento, transformação, embalagem, compra, venda, comercialização, aquisição, posse, doação, 
empréstimo, permuta, remessa, transporte, distribuição, importação, exportação, reexportação, cessão, 
reaproveitamento, reciclagem, transferência e utilização, todos os produtos químicos que possam ser uti-
lizados como insumo na elaboração de substâncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem de-
pendência física ou psíquica.
§1º. Aplica-se o disposto neste artigo às substâncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem de-
pendência física ou psíquica que não estejam sob controle do órgão competente do Ministério da Saúde.
§2º. Para efeito de aplicação das medidas de controle e fiscalização previstas nesta Lei, considera-se 
produto químico as substâncias químicas e as formulações que as contenham, nas concentrações estabe-
lecidas em portaria, em qualquer estado físico, independentemente do nome fantasia dado ao produto e 
do uso lícito a que se destina.
Art. 2º. O Ministro de Estado da Justiça, de ofício ou em razão de proposta do Departamento de Polícia 
Federal, da Secretaria Nacional Antidrogas ou da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, definirá, 
em portaria, os produtos químicos a serem controlados e, quando necessário, promoverá sua atualização, 
excluindo ou incluindo produtos, bem como estabelecerá os critérios e as formas de controle.
Normalmente, os produtos considerados como droga estão dispostos na Portaria nº 344, de 1998, 
do Ministério da Saúde, conforme o Art. 66 da Lei Antidrogas (Lei nº 11.343/2006). No entanto, 
poderá o Ministro de Estado da Justiça determinar que outros produtos químicos que não estejam 
sob o controle do Ministério da Saúde sejam fiscalizados e controlados pelo DPF (§ 1º do Art. 1º), 
mediante portaria, de ofício ou proposto pelo DPF (Departamento de Polícia Federal), pela SENAD 
(Secretaria Nacional Antidrogas) ou pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Órgão Responsável
Art. 3º. Compete ao Departamento de Polícia Federal o controle e a fiscalização dos produtos químicos a 
que se refere o art. 1º desta Lei e a aplicação das sanções administrativas decorrentes. (Grifo nosso)
A competência é do Departamento da Polícia Federal (DPF)2; porém, o candidato deve ter 
muito cuidado, uma vez que, em se tratando de produtos químicos destinados à fabricação de 
armas, munições ou explosivos, a competência será do Exército Brasileiro (Decreto nº 3.665, de 20 de 
novembro de 2000).
1 A gestão de documentos, processos e arquivo, é feita por meio do Sistema Eletrônico de Informações no âmbito da Polícia 
Federal — SEI-PF (Portaria nº 6475-DG/PF, de 05 de julho de 2016).
2 A Polícia Federal por meio da Divisão de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos (DCPQ) realiza o controle e a fis-
calização da fabricação, produção, armazenamento, transformação, embalagem, compra, venda, comercialização, aquisição, posse, 
doação, empréstimo, permuta, remessa, transporte, distribuição, importação, exportação, reexportação, cessão, reaproveitamento, 
reciclagem, transferência e utilização de produtos químicos que possam ser utilizados como insumo na elaboração de drogas ilícitas, 
cumprindo a Lei nº 10.357/2001 (e regulamentações).<http://www.pf.gov.br/servicos-pf/produtos-quimicos>.
http://www.pf.gov.br/servicos-pf/produtos-quimicos
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 ˃ Inspeção prévia e/ou fiscalização (facultativas): é facultado ao Departamento de Polícia 
Federal – DPF realizar inspeção prévia e fiscalização em instalações e locais utilizados ou que 
venham a ser utilizados para o exercício de atividades desenvolvidas com produtos químicos 
controlados.3
 ˃ Ação conjunta: as ações de fiscalização a que se refere este artigo serão executadas, quando ne-
cessário, em conjunto com os órgãos competentes de controle ambiental, de segurança, de saúde 
pública e fiscal.4
Por exemplo, a ação conjunta entre DCPQ (Divisão de Controle e Fiscalização de Produtos 
Químicos do DPF), SENAD (Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas), IBAMA (Instituto Brasi-
leiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), ANVISA (Agência Nacional de Vigilân-
cia Sanitária) e Receita Federal do Ministério da Fazenda, entre outros.
 ˃ Comissão fiscalizatória: a fiscalização será realizada por Comissão criada no âmbito do De-
partamento de Polícia Federal – DPF.5
 ˃ Infração administrativa: dificultar, de qualquer maneira, a ação do órgão de controle e fiscali-
zação (Art. 12, XIII).
Certificado de Registro Cadastral (CRC) e Certificado de Licença de 
Funcionamento (CLF)
Art. 4º. Para exercer qualquer uma das atividades sujeitas a controle e fiscalização relacionadas no art. 
1º, a pessoa física ou jurídica deverá se cadastrar e requerer licença de funcionamento ao Departamento 
de Polícia Federal, de acordo com os critérios e as formas a serem estabelecidas na portaria a que se refere 
o art. 2º, independentemente das demais exigências legais e regulamentares.
§1º. As pessoas jurídicas já cadastradas, que estejam exercendo atividade sujeita a controle e fiscalização, 
deverão providenciar seu recadastramento junto ao Departamento de Polícia Federal, na forma a ser 
estabelecida em regulamento.
§2º. A pessoa física ou jurídica que, em caráter eventual, necessitar exercer qualquer uma das atividades 
sujeitas a controle e fiscalização, deverá providenciar o seu cadastro junto ao Departamento de Polícia 
Federal e requerer autorização especial para efetivar as suas operações. (Grifo nosso)
Essa lei é direcionada não só à pessoa jurídica, mas também à pessoa física (produtor rural) que 
lide com esses produtos.
 ˃ Certificado de Registro Cadastral (CRC): é o documento que certifica que a pessoa jurídica 
ou a pessoa física (no caso de produtor rural), em situação regular, estão devidamente registra-
das na divisão de controle de produtos químicos e aptas a exercer atividades com substâncias 
químicas controladas.6
 ˃ Certificado de Licença de Funcionamento (CLF): é o documento que habilita a pessoa jurídica 
a exercer atividade não eventual com produtos químicos sujeitos a controle e fiscalização, assim 
como, de forma equiparada e em caráter excepcional, a pessoa física que desenvolva atividade 
na área de produção rural.7
 ˃ Cadastramento + CRC + CLF: a emissão do Certificado de Registro Cadastral e do Certificado 
de Licença de Funcionamento está condicionada à aprovação do cadastro da pessoa jurídica.8
3 Caput, Art. 4º, Decreto nº 4.262, de 10 de junho de 2002.
4 Parágrafo único, Art. 4º, Decreto nº 4.262, de 10 de junho de 2002.
5 Caput, Art. 5º, Decreto nº 4.262, de 10 de junho de 2002.
6 FAQ Nucal (DPF), de 02 de fevereiro de 2017. Disponível em: <http://www.pf.gov.br/servicos-pf/produtos-quimicos/duvi-
das-frequentes/faq-nucal>. Acesso em: 07 de outubro de 2017.
7 § 1º, Art. 2º, Portaria nº 1.274/MJ, de 12 de agosto de 2003.
8 § 2º, Art. 4º, Portaria nº 1.274/MJ, de 12 de agosto de 2003.
http://www.pf.gov.br/servicos-pf/produtos-quimicos/duvidas-frequentes/faq-nucal
http://www.pf.gov.br/servicos-pf/produtos-quimicos/duvidas-frequentes/faq-nucal
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 ˃ Validade do CLF (1 ano): o Certificado de Licença de Funcionamento é válido por um ano, contado 
da data de sua emissão,9 sendo obrigatória a sua renovação anualmente, conforme o Art. 5º.
 ˃ São infrações administrativas: deixar de se cadastrar – CRC ou de se licenciar – CLF, no prazo legal 
(Art. 12, I); exercer qualquer atividade sujeita ao controle fiscalizatório desta lei sem a licença de fun-
cionamento – CLF ou a autorização especial – AE (Art. 12, V); bem como o exercício dessas ativida-
des com pessoa física ou jurídica não autorizada ou em situação irregular (Art. 12, VI).
Autorização Especial (AE) – De Caráter Eventual
Art. 4º, §2º. A pessoa física ou jurídica que, em caráter eventual, necessitar exercer qualquer uma das 
atividades sujeitas a controle e fiscalização, deverá providenciar o seu cadastro junto ao Departamento 
de Polícia Federal e requerer autorização especial para efetivar as suas operações. (Grifo nosso)
 ˃ Autorização Especial (AE): é o documento que habilita a pessoa física ou jurídica a exercer, 
eventualmente, atividade com produtos químicos sujeitos a controle e fiscalização.10 Constitui 
ilícito administrativo o exercício sem a AE (Art. 12, V).
 ˃ Cadastramento + AE: a emissão da Autorização Especial está condicionada à aprovação do 
cadastro e à natureza da atividade econômica desenvolvida pelo interessado.11
 ˃ Prazo de validade da AE (60+60): a Autorização Especial é intransferível, terá prazo de 
validade de sessenta dias, contados a partir da data de emissão, prorrogável uma vez por igual 
período, e cobrirá uma operação por produto.12
 ˃ Cadastramento + AE + AP (importar ou exportar): quando se tratar de pedido de Autoriza-
ção Especial para importar, exportar ou reexportar produto químico controlado, a pessoa física 
ou jurídica interessada deverá atender também ao disposto no Art. 7º da Lei nº 10.357, de 2001, e 
o Art. 11 da Portaria nº 1.274/MJ, de 2003 — Autorização Prévia (AP).
Renovação Anual do CLF
Art. 5º. A pessoa jurídica referida no ‘caput’ do art. 4º deverá requerer, anualmente, a Renovação da 
Licença de Funcionamento para o prosseguimento de suas atividades.
 ˃ Momento de renovação (10º mês): a renovação da licença deverá ser requerida 60 (sessenta) 
dias antes do vencimento do Certificado de Licença de Funcionamento.13
 ˃ Cancelamento automático do CLF e do CRC: será automaticamente cancelado o cadastro da 
pessoa jurídica que não requerer a renovação da licença no prazo acima, sem prejuízo da aplica-
ção das medidas administrativas previstas no Art. 14 da Lei nº 10.357, de 2001.14
Portanto, se não efetuar a renovação da licença, perderá não só o CLF, mas também o CRC15 e respon-
derá por ilícito administrativo (Art. 12, I e V). Assim, cancelado o cadastro da pessoa jurídica, deverá, 
então, requerer ao DPF uma nova emissão de Certificado de Registro Cadastral – CRC e do respectivo 
Certificado de Licença de Funcionamento – CLF, por meio de requerimento próprio instruído com o 
comprovante de recolhimento da Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos, formulário ca-
dastral, devidamente preenchido, e cópia autenticada dos documentos que a legislação pertinente exige.16
Obrigação de CLF ou AE para Fornecedor e Comprador
Art. 6º. Todas as partes envolvidas deverão possuir licença de funcionamento, exceto quando se tratar de 
quantidades de produtos químicos inferiores aos limites a serem estabelecidos em portaria do Ministro de 
Estado da Justiça.
9 § 4º, Art. 4º, Portaria nº 1.274/MJ, de 12 de agosto de 2003.
10 § 2º, Art. 2º, Portaria nº 1.274/MJ, de12 de agosto de 2003.
11 § 1º, Art. 10, Portaria nº 1.274/MJ, de 12 de agosto de 2003.
12 § 2º, Art. 10, Portaria nº 1.274/MJ, de 12 de agosto de 2003.
13 Caput, Art. 9º, Portaria nº 1.274/MJ, de 12 de agosto de 2003.
14 § 2º, Art. 9º, Portaria nº 1.274/MJ, de 12 de agosto de 2003.
15 § 3º, Art. 9º, Portaria nº 1.274/MJ, de 12 de agosto de 2003.
16 Caput, Art. 4º, Portaria nº 1.274/MJ, de 12 de agosto de 2003.
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Para realizar operações com produtos químicos sujeitos a controle e fiscalização, todas as 
partes envolvidas — fornecedor e comprador — deverão possuir Certificado de Licença de Fun-
cionamento (CLF) ou Autorização Especial (AE)17, ressalvados os adquirentes ou possuidores de 
produtos químicos sujeitos a controle e fiscalização, em quantidades iguais ou inferiores aos limites 
de isenção especificados nos adendos das listas constantes do Anexo I, da Portaria nº 1.274/MJ, de 
2003. Embora estes adquirentes não necessitem de licença ou autorização prévia do DPF, o fornece-
dor deve cumprir as normas de controle previstas na Lei nº 10.357, de 2001.18
 ˃ Infração administrativa: exercer qualquer das atividades sujeitas a controle e fiscalização, sem 
a devida Licença de Funcionamento – CLF ou Autorização Especial – AE (Art. 12, V); transa-
cionar com pessoa física ou jurídica a qual não tenha autorização ou esteja em situação irregular 
(Art. 12, VI).
Autorização Prévia (AP) – Importação ou Exportação
Art. 7º. Para importar, exportar ou reexportar os produtos químicos sujeitos a controle e fiscalização, nos 
termos dos arts. 1º e 2º, será necessária autorização prévia do Departamento de Polícia Federal, nos casos 
previstos em portaria, sem prejuízo do disposto no art. 6º e dos procedimentos adotados pelos demais 
órgãos competentes.
 ˃ Autorização Prévia (AP): para importar, exportar ou reexportar produto químico sujeito a 
controle e fiscalização, a pessoa física ou jurídica deverá requerer ao DPF a emissão da Au-
torização Prévia – AP correspondente, nos casos previstos na Portaria nº 1.274/MJ, de 2003, 
mediante requerimento próprio instruído com os documentos listados nesta Portaria.19
 ˃ Prazo de validade da AP (60+60): a Autorização Prévia é intransferível, terá prazo de validade 
de sessenta dias, contados a partir da data de emissão, prorrogável uma vez por igual período, e 
cobrirá uma operação por produto.20
 ˃ Infração administrativa: importar, exportar ou reexportar produto químico controlado, sem 
autorização prévia – AP (Art. 12, VIII).
Periodicidade de Informações (Envio de Mapas) e Arquivamento por 5 Anos
Art. 8º. A pessoa jurídica que realizar qualquer uma das atividades a que se refere o art. 1º desta Lei é 
obrigada a fornecer ao Departamento de Polícia Federal, periodicamente, as informações sobre suas ope-
rações.
Parágrafo único. Os documentos que consubstanciam as informações a que se refere este artigo deverão 
ser arquivados pelo prazo de cinco anos e apresentados ao Departamento de Polícia Federal quando soli-
citados.
Art. 9º. Os modelos de mapas e formulários necessários à implementação das normas a que se referem os 
artigos anteriores serão publicados em portaria ministerial.
 ˃ Envio periódico de informações ao DPF: as pessoas jurídicas que exercem atividades sujeitas 
a controle e fiscalização estão obrigadas a informar ao DPF, até o décimo dia útil de cada mês.21
Ressalta-se que existem atividades que não precisam enviar os mapas nem estão sujeitas a 
controle e fiscalização, por sua inexpressiva quantidade ou por não estar o produto classificado na 
portaria de controle (Art. 2º), por exemplo, uma indústria privada de tintas que precise de apenas 5 
ml de determinado produto para testes acerca de uma coloração nova. Por isso, o dispositivo em tela 
é aplicável somente àqueles que se sujeitam ao controle e à fiscalização.
17 Art. 3º, Portaria nº 1.274/MJ, de 12 de agosto de 2003.
18 Caput, Art. 25, Portaria nº 1.274/MJ, de 12 de agosto de 2003.
19 Caput, Art. 11, Portaria nº 1.274/MJ, de 12 de agosto de 2003.
20 § 1º, Art. 11, Portaria nº 1.274/MJ, de 12 de agosto de 2003.
21 Caput, Art. 21, Portaria nº 1.274/MJ, de 12 de agosto de 2003.
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 ˃ Mapas: o aplicativo (software) mapas foi desenvolvido com a finalidade de coletar as informa-
ções referentes a fabricação ou produção, transformação, utilização, reaproveitamento ou re-
ciclagem, comercialização e distribuição, embalagem, armazenamento, transporte, ou outra 
operação envolvendo os produtos químicos controlados por força da lei em vigor.22
 ˃ Arquivamento de documentos (5 anos): as pessoas que se sujeitam ao controle e à fiscalização 
previstos nessa lei devem arquivar os documentos dessa atividade, pelo menos, por 5 (cinco) 
anos e apresentá-los ao Departamento de Polícia Federal quando solicitados.
 ˃ Infração administrativa: omitir as informações a que se refere o Art. 8º desta Lei, ou prestá-las 
com dados incompletos ou inexatos (Art. 12, III); deixar de apresentar ao órgão fiscalizador, 
quando solicitado, notas fiscais, manifestos e outros documentos de controle (Art. 12, IV).
Alteração ou Suspensão de Atividade (Comunicação Obrigatória)
Art. 10. A pessoa física ou jurídica que, por qualquer motivo, suspender o exercício de atividade sujeita a 
controle e fiscalização ou mudar de atividade controlada deverá comunicar a paralisação ou alteração ao 
Departamento de Polícia Federal, no prazo de trinta dias a partir da data da suspensão ou da mudança 
de atividade. (Grifo nosso)
 ˃ Atualizações relevantes (30 dias): a pessoa jurídica possuidora de Certificado de Registro Ca-
dastral – CRC deverá comunicar ao DPF, no prazo de trinta dias, todo e qualquer fato que jus-
tifique a atualização de seu cadastro, mediante preenchimento de formulário próprio.23 Consti-
tuindo em ilícito administrativo a não comunicação (Art. 12, II).
 ˃ Encerramento de atividades (30 dias): a pessoa jurídica que suspender, em caráter definitivo, 
atividade sujeita a controle e fiscalização, deverá requerer ao DPF, no prazo de trinta dias, o can-
celamento de sua licença, anexando ao seu pedido o Certificado de Registro Cadastral, o Cer-
tificado de Licença de Funcionamento e o documento comprobatório da destinação dada aos 
produtos químicos controlados que existiam em estoque na data da suspensão da atividade.24 
Constitui ilícito administrativo a não comunicação (Art. 12, II).
 ˃ Prorrogação ou cancelamento de AE: o pedido de prorrogação ou cancelamento de Autoriza-
ção Especial deverá ser formalizado ao DPF por meio de requerimento próprio.25
 ˃ Prorrogação ou cancelamento de AP: o pedido de prorrogação ou cancelamento de Autoriza-
ção Prévia concedida deverá ser formalizado ao DPF por meio de requerimento próprio.26
Suspeita de Desvio de Produto (Comunicação Imediata) – até 24h
Art. 11. A pessoa física ou jurídica que exerça atividade sujeita a controle e fiscalização deverá informar 
ao Departamento de Polícia Federal, no prazo máximo de vinte e quatro horas, qualquer suspeita de 
desvio de produto químico a que se refere esta Lei. (Grifo nosso)
 ˃ Suspeita de desvio (24 horas): o Art. 11 dessa lei afirma que quando houver suspeita de desvio 
de produto químico das empresas ou pessoa física os quais estejam sujeitos a controle e fiscaliza-
ção devem comunicar ao DPF imediatamente — até 24 horas —, sendo hipótese de ilícito admi-
nistrativo a não comunicação deliberada de suspeita de desvio, para fins ilícitos (Art.12, VII).
 ˃ Furto, roubo ou extravio (48 horas): diferentemente, é se realmente aconteceu furto, roubo 
ou extravio de documentos ou produtos, então se deve imediatamente registrar a ocorrência em 
qualquer unidade policial e comunicar o DPF em até 48 horas, constituindo ilícito administrati-
vo (Art. 12, XII).
22 Programa Mapas (DPF), de 16 de outubro de 2015. Disponível em: <http://www.pf.gov.br/servicos-pf/pro-
dutos-quimicos/programas/programa-mapas>. Acesso em: 07 de outubro de 2017.
23 Caput, Art. 6º, Portaria nº 1.274/MJ, de 12 de agosto de 2003.
24 Art. 7º, Portaria nº 1.274/MJ, de 12 de agosto de 2003.
25 § 4º, Art. 10, Portaria nº 1.274/MJ, de 12 de agosto de 2003.
26 § 2º, Art. 11, Portaria nº 1.274/MJ, de 12 de agosto de 2003.
http://www.pf.gov.br/servicos-pf/produtos-quimicos/programas/programa-mapas
http://www.pf.gov.br/servicos-pf/produtos-quimicos/programas/programa-mapas
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 ˃ São considerados documentos de controle: Certificado de Registro Cadastral (CRC); Certi-
ficado de Licença de Funcionamento (CLF); Autorização Especial (AE); Autorização Prévia de 
importação, exportação ou reexportação (AP); notificação prévia; mapas de controle; e notas 
fiscais, manifestos e outros documentos fiscais.27
Síntese dos Prazos
Generalidades das Infrações Administrativas
Formalidade
Art. 13. Os procedimentos realizados no exercício da fiscalização deverão ser formalizados mediante a 
elaboração de documento próprio.
É obrigatória a formalidade (documentação) do procedimento administrativo realizado, na 
medida em que se trata de um dos requisitos28 do ato administrativo: a forma (escrito). Se o procedi-
mento fiscalizatório referente a esta lei não for formalizado, então será nulo.
 ˃ Auto de fiscalização: a fiscalização realizada será consubstanciada em auto próprio, lavrado 
em três vias, que deverão ser assinadas pelos agentes atuantes na fiscalização e pelo represen-
tante legal ou funcionário da pessoa jurídica fiscalizada que tenha presenciado o ato.29
Igualmente, deverão ser formalizados, mediante lavratura de auto próprio, os procedimentos re-
lacionados à apreensão e à restituição de produtos químicos, coleta de amostra para exame pericial, 
nomeação de depósito, apreensão de documentos suspeitos e outros que se fizerem necessários para 
a elucidação dos fatos.30
Após a fiscalização, será entregue ao representante legal da pessoa jurídica fiscalizada, mediante 
recibo, uma via de cada documento produzido pelos agentes.31
 ˃ Procedimento administrativo independe de ação fiscalizatória (facultativa): é facultado ao 
Departamento de Polícia Federal instaurar procedimento administrativo, independentemente 
de ação fiscalizatória, com vistas a apurar possível prática de infração definida no Art. 12 da Lei 
nº 10.357, de 2001.32
27 Caput, Art. 28, Portaria nº 1.274/MJ, de 12 de agosto de 2003.
28 Requisitos do ato administrativo: competência, finalidade, forma, motivo e objeto (com base na Lei nº 4.717/1965 e 
nas lições de Direito Administrativo).
29 § 1º, Art. 5º, Decreto nº 4.262, de 10 de junho de 2002.
30 § 2º, Art. 5º, Decreto nº 4.262, de 10 de junho de 2002.
31 § 3º, Art. 5º, Decreto nº 4.262, de 10 de junho de 2002.
32 Caput, Art. 7º, Decreto nº 4.262, de 10 de junho de 2002.
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Medidas Administrativas Cabíveis
São cinco medidas administrativas cabíveis que podem ser aplicadas de forma única (isolada) ou 
conjunta com outra (cumulativamente): advertência escrita; apreensão de produto irregular; suspensão ou 
cancelamento de licença de funcionamento – CLF; revogação de autorização especial – AE; e multa.
Art. 14. O descumprimento das normas estabelecidas nesta Lei, independentemente de responsabilidade 
penal, sujeitará os infratores às seguintes medidas administrativas, aplicadas cumulativa ou isolada-
mente:
I – advertência formal;
II – apreensão do produto químico encontrado em situação irregular;
III – suspensão ou cancelamento de licença de funcionamento;
IV – revogação da autorização especial; e
V – multa de R$ 2.128,20 (dois mil, cento e vinte e oito reais e vinte centavos) a R$ 1.064.100,00 (um 
milhão, sessenta e quatro mil e cem reais).
§1º. Na dosimetria da medida administrativa, serão consideradas a situação econômica, a conduta do 
infrator, a reincidência, a natureza da infração, a quantidade dos produtos químicos encontrados em 
situação irregular e as circunstâncias em que ocorreram os fatos.
§2º. A critério da autoridade competente, o recolhimento do valor total da multa arbitrada poderá ser 
feito em até cinco parcelas mensais e consecutivas.
§3º. Das sanções aplicadas caberá recurso ao Diretor-Geral do Departamento de Polícia Federal, na 
forma e prazo estabelecidos em regulamento.
 ˃ Independência de responsabilidade: a aplicação de sanção administrativa prevista nessa lei 
não afasta a de matéria penal (por exemplo, o tráfico de drogas), por serem as esferas penal, ad-
ministrativa e civil independentes entre si, não havendo necessidade de se sobrestar o processo 
administrativo para o fim de se aguardar a decisão da ação penal ou civil.
 ˃ Atos discricionários: as sanções administrativas, bem como o valor da multa, são atos discri-
cionários da autoridade administrativa competente, que, além de respeitar os princípios da pro-
porcionalidade e razoabilidade, deve levar em consideração as circunstâncias do § 1º do Art. 14.
 ˃ Defesa prévia (30 dias): configurada qualquer uma das infrações previstas no Art. 12 da Lei nº 
10.357, de 2001, a pessoa física ou jurídica infratora será notificada para apresentar defesa, no 
prazo de trinta dias.33
 ˃ Decisão: o auto de fiscalização e outras peças que forem produzidas no ato da fiscalização serão 
encaminhados ao Chefe do Órgão Central de Controle de Produtos Químicos, para análise e 
decisão.34 Transcorrido o prazo de defesa, o Chefe do Órgão Central de Controle de Produtos 
Químicos decidirá pela aplicação das medidas administrativas previstas no Art. 14 da Lei nº 
10.357, de 2001, ou pelo arquivamento.35
 ˃ Recurso: da decisão do Chefe do Órgão Central de Controle de Produtos Químicos caberá 
recurso, no prazo de quinze dias, para o Diretor-Geral do Departamento de Polícia Federal, a 
quem compete decidir em última instância administrativa.36 Não se admite o recurso protoco-
lizado fora do prazo (intempestivamente).37
 ˃ Parcelamento (até 5x): quando se tratar da multa — o valor é bem variável (de R$ 2.128,20 até 
R$ 1.064.100,00) — será possível o seu recolhimento em até 5 parcelas mensais e consecutivas, a 
critério da autoridade competente (Art. 14, § 2º).
33 § 1º, Art. 6º, Decreto nº 4.262, de 10 de junho de 2002.
34 Caput, Art. 6º, Decreto nº 4.262, de 10 de junho de 2002.
35 § 2º, Art. 6º, Decreto nº 4.262, de 10 de junho de 2002.
36 § 3º, Art. 6º, Decreto nº 4.262 de 10 de junho de 2002.
37 § 4º, Art. 6º, Decreto nº 4.262 de 10 de junho de 2002.
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Qualquer que tenha sido a decisão (deferimento ou indeferimento de defesa ou de recurso, sanção 
administrativa ou arquivamento), a pessoa física ou jurídica fiscalizada será notificada, mediante re-
cebimento de termo de ciência.38
Regularização Obrigatória
As sançõesadministrativas previstas nessa lei são aplicáveis não só à pessoa jurídica, mas também 
à pessoa física que lide com esses produtos.
Art. 15. A pessoa física ou jurídica que cometer qualquer uma das infrações previstas nesta Lei terá prazo 
de trinta dias, a contar da data da fiscalização, para sanar as irregularidades verificadas, sem prejuízo 
da aplicação de medidas administrativas previstas no art. 14.
§1º. Sanadas as irregularidades, os produtos químicos eventualmente apreendidos serão devolvidos ao 
seu legítimo proprietário ou representante legal.
§2º. Os produtos químicos que não forem regularizados e restituídos no prazo e nas condições estabeleci-
das neste artigo serão destruídos, alienados ou doados pelo Departamento de Polícia Federal a institui-
ções de ensino, pesquisa ou saúde pública, após trânsito em julgado da decisão proferida no respectivo 
processo administrativo.
§3º. Em caso de risco iminente à saúde pública ou ao meio ambiente, o órgão fiscalizador poderá dar des-
tinação imediata aos produtos químicos apreendidos. (Grifo nosso)
 ˃ Regularização em 30 dias: a regularização é obrigatória e independente à sanção administrati-
va aplicada (Art. 14), isto é, a pessoa física ou jurídica autuada DEVERÁ, no prazo de 30 (trinta) 
dias, cumprir os termos do respectivo despacho decisório (sanar a irregularidade constatada)39, 
bem como, se for o caso, pagar a multa que lhe foi aplicada (sanção administrativa).
 ˃ Devolução, destruição, alienação ou doação: depois de sanada a irregularidade, poderão, 
se for o caso, os produtos apreendidos serem devolvidos (Art. 15, § 1º); não se cumprindo tais 
exigências, então os produtos serão destruídos, alienados ou doados — depois do trânsito em 
julgado do processo administrativo (Art. 15, § 2º).
 ˃ Risco iminente: no caso de risco iminente à saúde pública ou ao meio ambiente, adotar-se-ão 
medidas legais imediatas, visando remover, destruir, alienar ou doar às instituições de ensino, 
pesquisa ou saúde pública, os produtos químicos encontrados em situação irregular.40
Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos
Art. 16. Fica instituída a Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos, cujo fato gerador é o 
exercício do poder de polícia conferido ao Departamento de Polícia Federal para controle e fiscalização 
das atividades relacionadas no art. 1º desta Lei.
Art. 17. São sujeitos passivos da Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos as pessoas físicas 
e jurídicas que exerçam qualquer uma das atividades sujeitas a controle e fiscalização de que trata o art. 
1º desta Lei.
 ˃ Fato gerador: a taxa de controle e fiscalização é uma receita do Estado, sendo o momento do 
fato gerador dessa receita aquele em que o DPF exerce o seu poder de polícia administrativa.
Isentos de Pagamento
A isenção de pagamento não se refere ao ato mercantil, mas sim ao sujeito que exerce a ativida-
de envolvendo produtos químicos que podem ser usados na fabricação de drogas ilícitas sujeitos a 
controle e fiscalização pelo DPF.
Art. 18. São isentos do pagamento da Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos, sem prejuízo 
das demais obrigações previstas nesta Lei:
38 § 5º, Art. 6º, Decreto nº 4.262, de 10 de junho de 2002.
39 Art. 8º, Decreto nº 4.262, de 10 de junho de 2002.
40 § 4º, Art. 5º, Decreto nº 4.262, de 10 de junho de 2002.
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I – os órgãos da Administração Pública direta federal, estadual e municipal;
II – as instituições públicas de ensino, pesquisa e saúde;
III – as entidades particulares de caráter assistencial, filantrópico e sem fins lucrativos que comprovem 
essa condição na forma da lei específica em vigor. (Grifo nosso)
Nem todos os órgãos públicos são isentos de pagamento, mas somente os da Administração 
Pública Direta (federal, estadual ou municipal); bem como as instituições de saúde, de pesquisa ou de 
ensino desde que sejam de natureza pública.
Para que uma entidade particular seja isenta de pena, ela deve ter caráter filantrópico, assisten-
cial e sem fins lucrativos que comprovem essa condição na forma da lei específica em vigor — cer-
tificação de entidades beneficentes de assistência social (CEBAS) ou o protocolo de renovação do 
CEBAS e declaração de utilidade pública.41
Valores
Basicamente, há 3 valores diferentes para CRC, CLF e AE, os quais podem ser integrais (Art. 19, 
caput) ou reduzidos — somente sobre os valores do CRC e do CLF (Art. 19, parágrafo único).
Art. 19. A Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos é devida pela prática dos seguintes atos 
de controle e fiscalização:
I – no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais) para: 42
a) emissão de Certificado de Registro Cadastral;
b) emissão de segunda via de Certificado de Registro Cadastral; e
c) alteração de Registro Cadastral;
II – no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais) para: 43
a) emissão de Certificado de Licença de Funcionamento;
b) emissão de segunda via de Certificado de Licença de Funcionamento; e
c) renovação de Licença de Funcionamento;
III – no valor de R$ 50,00 (cinquenta reais) para: 44
a) emissão de Autorização Especial; e
b) emissão de segunda via de Autorização Especial.
41 FAQ Nucal (DPF), de 02 de fevereiro de 2017. Disponível em: <http://www.pf.gov.br/servicos-pf/produtos-
quimicos/duvidas-frequentes/faq-nucal>. Acesso em: 18 de outubro de 2017.
42 Novo valor: R$ 844,49 (Portaria Interministerial nº 47, de 27 de janeiro de 2017).
43 Novo valor: R$ 1.688,97 (Portaria Interministerial nº 47, de 27 de janeiro de 2017).
44 Novo valor: R$ 84,45 (Portaria Interministerial nº 47, de 27 de janeiro de 2017).
http://www.pf.gov.br/servicos-pf/produtos-quimicos/duvidas-frequentes/faq-nucal
http://www.pf.gov.br/servicos-pf/produtos-quimicos/duvidas-frequentes/faq-nucal
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Parágrafo único. Os valores constantes dos incisos I e II deste artigo serão reduzidos de:
I – quarenta por cento, quando se tratar de empresa de pequeno porte;
II – cinquenta por cento, quando se tratar de filial de empresa já cadastrada;
III – setenta por cento, quando se tratar de microempresa. (Grifo nosso)
Destinação dos Valores Arrecadados
Art. 20. A Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos será recolhida nos prazos e nas condi-
ções estabelecidas em ato do Departamento de Polícia Federal.
Art. 21. Os recursos relativos à cobrança da Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos, à 
aplicação de multa e à alienação de produtos químicos previstas nesta Lei constituem receita do Fundo 
Nacional Antidrogas – FUNAD.
Parágrafo único. O Fundo Nacional Antidrogas destinará oitenta por cento dos recursos relativos à 
cobrança da Taxa, à aplicação de multa e à alienação de produtos químicos, referidos no ‘caput’ deste 
artigo, ao Departamento de Polícia Federal, para o reaparelhamento e custeio das atividades de controle 
e fiscalização de produtos químicos e de repressão ao tráfico ilícito de drogas.
Os valores resultantes da cobrança da Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos, 
da aplicação de multa e da alienação de produtos químicos serão recolhidos ao FUNAD (Fundo 
Nacional Antidrogas), por intermédio de guia própria (GRU-FUNAD) instituída pela SENAD (Se-
cretaria Nacional Antidrogas)45, a quem compete a gestão do Fundo Nacional Antidrogas e a fiscali-
zação da aplicação dos recursos repassados pelo Fundo aos órgãos e entidades conveniados.46
45 Caput, Art. 9º, Decreto nº 4.262, de 10 de junho de 2002.
46 V,Art. 24, Anexo I, Decreto nº 9.150, de 4 de setembro de 2017.
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A SENAD (Secretaria Nacional Antidrogas) repassará 80% (oitenta por cento) do total dessa ar-
recadação ao DPF (Departamento de Polícia Federal), até o décimo dia útil de cada mês, para o 
reaparelhamento e custeio das atividades (1) de controle e fiscalização de produtos químicos e (2) de 
repressão ao tráfico ilícito de drogas.47
47 § 1º, Art. 9º, Decreto nº 4.262, de 10 de junho de 2002.
	Lei nº 10.357/2001 (Controle e Fiscalização de Produtos Químicos – PF)
	Conceitos Introdutórios
	Objetivo
	Órgão Responsável
	Certificado de Registro Cadastral (CRC) e Certificado de Licença de Funcionamento (CLF)
	Autorização Especial (AE) – De Caráter Eventual
	Renovação Anual do CLF
	Obrigação de CLF ou AE para Fornecedor e Comprador
	Autorização Prévia (AP) – Importação ou Exportação
	Periodicidade de Informações (Envio de Mapas) e Arquivamento por 5 Anos
	Alteração ou Suspensão de Atividade (Comunicação Obrigatória)
	Suspeita de Desvio de Produto (Comunicação Imediata) – até 24h
	Síntese dos Prazos
	Generalidades das Infrações Administrativas
	Formalidade
	Medidas Administrativas Cabíveis
	Regularização Obrigatória
	Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos
	Isentos de Pagamento
	Valores
	Destinação dos Valores Arrecadados

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