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Lesões traumáticas dos dentes - Giovanna

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LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
Giovanna Barbosa Brito de Sousa Bione
DISCIPLINA DE CIRURGIA BUCO-MAXILO-FACIAL
2019.1
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
INTRODUÇÃO
Trauma
Mudanças abruptas do aspecto facial 
Intensa angústia emocional ao paciente ou familiares
HUPP, 2009
https://www.google.com/search?rlz=1C1HLDY_pt-BRBR777BR777&biw=1367&bih=633&tbm=isch&sa=1&ei=HJr6XO-oCZKy5OUPz7KC-AQ&q=trauma+dental&oq=trauma+dental&gs_l=img.3..0l3j0i8i30l7.17680.19089..19294...0.0..0.177.1023.0j6......0....1..gws-wiz-img.......0i67j0i5i30.-JAF4yKsOlg#imgrc=ahZDqiGak3yaWM:
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LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
O papel do clínico: lidar com os danos físicos do paciente e com o seu estado emocional, proporcionando circunstâncias favoráveis ao reparo das lesões
INTRODUÇÃO
Como?
Limpando, desbridando e recolocando os tecidos em suas posições anteriores. 
HUPP, 2009
INTRODUÇÃO
A aparência final do paciente dependerá de alguns fatores:
LOCAL, TIPO E
GRAU DA LESÃO
HABILIDADE DO CLÍNICO EM REALIZAR O REPOSICIONAMENTO
TECIDUAL
CAPACIDADE DE CICATRIZAÇÃO DOS TECIDOS
DO PACIENTE
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
HUPP, 2009
OBJETIVO DO TRATAMENTO
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
Restabelecer a forma e função normais do aparelho mastigatório
Prevenir o surgimento das reabsorções radiculares
HUPP, 2009
PRINCÍPIOS DO MANEJO AO TRAUMATIZADO
Observar o estado geral do paciente, principalmente em emergências hospitalares:
Avaliar nível de consciência
Avaliar sinais vitais
Avaliar extensão e gravidade das lesões
O tempo transcorrido desde a lesão inicial até o tratamento é importante, pois o risco secundário de infecção aumenta com o lapso de tempo
PETERSON, 2008
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
PRINCÍPIOS DO MANEJO NO TRAUMA DENTOALVEOLAR
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
Na anamnese, além da avaliação geral do estado do paciente, é imprescindível os questionamentos:
Quem é paciente?
	Anamnese; o manejo de lesões e sua etiologia podem diferir entre crianças, adolescentes e adultos
Quando, como e onde ocorreu?
	Tempo é um fator crucial no sucesso do tratamento, além do grau de contaminação e da extensão da lesão
Tratamento usado desde que a lesão ocorreu
	Principalmente em relação à dentes avulsionados
Alguém observou dentes ou pedaços de dentes nos local?
	Para descartar possível aspiração ou deglutição de fragmentos ou dentes inteiros
HUPP, 2009
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
HUPP, 2009
SEQUÊNCIA DO EXAME CLÍNICO
FERIDAS EXTRAORAIS DE TECIDOS MOLES
FERIDAS INTRAORAIS DE TECIDOS MOLES
FRATURAS DOS MAXILARES OU DO PROCESSO ALVEOLAR
	Verificadas por meio da palpação; mas, como a dor pode ser intensa após o traumatismo, o exame pode tornar-se difícil. Sangramento no assoalho da boca ou no vestíbulo labial pode indicar uma fratura dos maxilares. Segmentos fraturados do processo alveolar podem ser detectados por exame visual e palpação.
EXAME DAS COROAS DENTÁRIAS QUANTO À PRESENÇA DE FRATURAS OU EXPOSIÇÃO PULPAR
AVALIAR
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
SEQUÊNCIA DO EXAME CLÍNICO
DESLOCAMENTO DENTÁRIO
	Mais comumente, eles estão deslocados na direção vestíbulo-lingual; porém, também podem estar extruídos ou intruídos. No tipo mais severo de deslocamento, os dentes são avulsionados
MOBILIDADE DENTÁRIA
	Devem ser conferidos em ambas as direções, vertical e horizontal. Pois, um dente que não pareça estar deslocado, mas que apresenta mobilidade considerável, pode ter sofrido fratura radicular. Caso os dentes adjacentes movam-se junto com o dente que está sendo testado, deve-se suspeitar de fratura dentoalveolar
PERCUSSÃO DENTÁRIA
	Avalia danos ao ligaMento periodontal
TESTES DE VITALIDADE (comum falso negativo em lesões agudas)
AVALIAR
HUPP, 2009
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
AVALIAÇÃO IMAGINOLÓGICA
Os exames mais comuns de serem usados, no consultório odontológico, são as radiografias do tipo oclusal e periapical
HUPP, 2009
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
HUPP, 2009
AVALIAÇÃO IMAGINOLÓGICA
Radiografias panorâmicas também são válidas no estudo de traumatizados
Radiografias e/ou tomografias torácias e abdominais são um recurso quando há suspeita de aspiração ou deglutição de fragmentos ou elemento dentário
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
HUPP, 2009
AVALIAÇÃO IMAGINOLÓGICA
Tomografia cone bean dos maxilares também são usadas no diagnóstico de fraturas unitárias ou em dissociação de raízes
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
HUPP, 2009
AVALIAÇÃO IMAGINOLÓGICA
Informações fornecidas pelas imagens radiográficas
Presença de fratura radicular.
	O feixe central dos raios X deve ser paralelo à linha de fratura;
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
HUPP, 2009
AVALIAÇÃO IMAGINOLÓGICA
Informações fornecidas pelas imagens radiográficas
2. Grau de extrusão ou intrusão.
Os deslocamentos dentários podem mostrar um alargamento do espaço do ligamento periodontal ou deslocamento da lâmina dura. Dentes extruídos podem demonstrar uma radiotransparência periapical cônica. Dentes intruídos podem apresentar mínimos achados radiográficos por causa da íntima adaptação da lâmina dura com a superfície radicular. Frequentemente, contudo, dentes intruídos mostram ausência do espaço do ligamento periodontal.
Aumento do espaço do ligamento periodontal ao redor de vários dentes deslocados coronariamente.
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
HUPP, 2009
AVALIAÇÃO IMAGINOLÓGICA
Informações fornecidas pelas imagens radiográficas
3. Presença de doença periapical pré-existente.
4. Extensão do desenvolvimento radicular.
5. Tamanho da câmara pulpar e canal radicular.
6. Presença de fratura dos maxilares.
7. Fragmentos de dentes e corpos estranhos alojados nos tecidos moles.
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
Frequentemente associadas aos traumas dentoalveolares
ABRASÃO
CONTUSÃO
LACERAÇÃO
HUPP, 2009
LESÕES EM TECIDOS MOLES
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
HUPP, 2009
Abrasão
Causada pela fricção entre um objeto e uma superfície de tecido mole, normalmente superficial
Geralmente, bastante dolorosas e com sangramento mínimo
O dentista pode encontrar abrasões na ponta de nariz, lábios, bochechas e mento em pacientes que sofreram traumatismo dentoalveolar. 
Devem ser totalmente limpas a fim de remover todo corpo estranho, por substâncias degermantes e irrigação salina normal
Em abrasões profundas e contaminadas com sujeira ou outro material, pode ser necessário anestesiar a área e usar uma escova para remover completamente os detritos.
LESÕES EM TECIDOS MOLES
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
HUPP, 2009
Contusão
Indica que ocorreu algum rompimento no interior dos tecidos, resultando em hemorragia subcutânea ou submucosa sem descontinuidade na superfície dos tecidos moles
Frequentemente encontradas concomitantemente às lesões dentoalveolares ou fraturas dos ossos faciais. 
Importância das contusões, do ponto de vista diagnóstico, é que deve-se investigar se há fraturas ósseas.
Geralmente não requer tratamento (aplicação de gelo ou curativos compressivos pode diminuir a formação de hematoma)
LESÕES EM TECIDOS MOLES
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
HUPP, 2009
LESÕES EM TECIDOS MOLES
Laceração
Solução de continuidade nos tecidos epiteliais e subepiteliais.
Tipo mais frequente de ferida de tecidos moles, causada comumente por um objeto afiado
Algumas só envolvem a superfície externa, mas podem se estender profundamente, rompendo nervos, vasos sanguíneos, músculos e outras cavidades anatômicas e estruturas importantes.
O dentista frequentemente encontra lacerações nos lábios, assoalho da boca, língua, mucosa labial, vestíbulo bucolabial egengiva, causadas pelo traumatismo
Tratamento cirúrgico envolve quatro etapas principais: (1) limpeza, (2) desbridamento, (3) hemostasia e (4) fechamento com suturas
OBS: CONSIDERAR A NECESSIDADE DE PROFILAXIA ANTITETÂNICALESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES DENTOALVEOLARES
LESÕES EM TECIDOS MOLES
LESÕES DENTÁRIAS SEM ENVOLVIMENTO DE TECIDOS DE SUPORTE
	Fissura coronária
	Fratura coronária vertical ou horizontal
	Fratura corono-radicular
	Fratura horizontal da raiz
LESÕES DENTÁRIAS COM ENVOLVIMENTO DE TECIDOS DE SUPORTE
	Sensibilidade
	Subluxação
	Intrusão
	Extrusão
	Deslocamentos laterais, vestibulares e linguais
	Avulsão
FRATURAS DO PROCESSO ALVEOLAR
HUPP, 2009
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
ANDREASEN, 1990; HUPP, 2009
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES DENTOALVEOLARES
LESÕES DENTÁRIAS SEM ENVOLVIMENTO DE TECIDOS DE SUPORTE
Fissuras
	Limitadas ao esmalte  geralmente, não há necessidade de tratamento; quando múltiplas, faz-se rebaixamento seletivo da borda incisal ou restauração para preencher com resina e evitar pigmentação
Simetria restabelecida através de desgaste seletivo de dentes adjacentes
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES DENTOALVEOLARES
LESÕES DENTÁRIAS SEM ENVOLVIMENTO DE TECIDOS DE SUPORTE
Fraturas coronárias
	O tratamento segue os princípos da dentística: deve-se avaliar a profundidade e se houve exposição pulpar
ANDREASEN, 1990; HUPP, 2009
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES DENTOALVEOLARES
LESÕES DENTÁRIAS SEM ENVOLVIMENTO DE TECIDOS DE SUPORTE
Fraturas coronárias
	Fraturas em esmalte e dentina requerem restauração, a fim de vedar os túbulos dentinários e restaurar estética (através da colagem do fragmento dental ou restauração com resina composta)
	
ANDREASEN, 1990; HUPP, 2009
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES DENTOALVEOLARES
LESÕES DENTÁRIAS SEM ENVOLVIMENTO DE TECIDOS DE SUPORTE
Fraturas coronárias
	Quando há exposição pulpar, o capeamento é indicado se cinco condições estiverem presentes: (1) a exposição é muito pequena, (2) o paciente é visto logo em seguida ao traumatismo, (3) não há fratura radicular, (4) o dente não foi deslocado e (5) não há nenhuma restauração grande ou profunda que possa indicar uma inflamação crônica da polpa.
	Conduta: pó/pasta de hidróxido de cálcio + cimento de hidróxido de cálcio + cimento de ionômero de vidro + sistema adesivo + resina composta
		
			
ANDREASEN, 1990; HUPP, 2009
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES DENTOALVEOLARES
LESÕES DENTÁRIAS SEM ENVOLVIMENTO DE TECIDOS DE SUPORTE
Fraturas coronárias
Quanto maior a imaturidade apical do dente, mais favorável é a resposta que o dentista pode esperar do capeamento pulpar.
	A pulpotomia é a remoção asséptica do tecido pulpar inflamado e lesionado até o nível da polpa saudável clinicamente, seguida da aplicação de hidróxido de cálcio. Empregada em grandes exposições, nas quais o ápice não está fechado. Nesses casos, deve ser uma medida temporária para manter a vitalidade da polpa radicular até o ápice estar fechado. Após isso, a terapia endodôntica deve ser instituída.
ANDREASEN, 1990; HUPP, 2009
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES DENTOALVEOLARES
LESÕES DENTÁRIAS SEM ENVOLVIMENTO DE TECIDOS DE SUPORTE
Fraturas coronárias			
Pulpotomia
Capeamento
ANDREASEN, 1990; HUPP, 2009
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES DENTOALVEOLARES
LESÕES DENTÁRIAS SEM ENVOLVIMENTO DE TECIDOS DE SUPORTE
Fraturas corono-radiculares
	O tratamento depende da localização destas e da variação anatômica local. 
ANDREASEN, 1990; HUPP, 2009
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES DENTOALVEOLARES
LESÕES DENTÁRIAS SEM ENVOLVIMENTO DE TECIDOS DE SUPORTE
Fraturas corono-radiculares
	Se a fratura não se estende muito apicalmente, o dente pode ser restaurado e a polpa não está exposta, o dente deverá ser tratado como para as fraturas coronárias.
	Se a polpa é envolvida e o dente é restaurável, é empregado o tratamento endodôntico. 
	Se, por outro lado, o dente não puder ser restaurado, ele deverá ser removido.
	Se houver uma fratura alveolar, a extração deve ser prorrogada por várias semanas para permitir a consolidação da fratura, prevenindo, assim, a perda desnecessária de osso alveolar na hora da extração
ANDREASEN, 1990; HUPP, 2009
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES DENTOALVEOLARES
LESÕES DENTÁRIAS SEM ENVOLVIMENTO DE TECIDOS DE SUPORTE
Fraturas corono-radiculares
	Dependendo da extensão apical, pode ser necessário executar procedimentos periodontais ou ortodônticos para tornar a margem apical da fratura acessível à restauração.
Gengivectomia para exposição da área fraturada subgengivalemente
ANDREASEN, 1990; HUPP, 2009
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES DENTOALVEOLARES
LESÕES DENTÁRIAS SEM ENVOLVIMENTO DE TECIDOS DE SUPORTE
Fraturas corono-radiculares
	Dependendo da extensão apical, pode ser necessário executar procedimentos periodontais ou ortodônticos para tornar a margem apical da fratura acessível à restauração.
Extrusão ortodôntica da área fraturada subgengivalmente
ANDREASEN, 1990; HUPP, 2009
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES DENTOALVEOLARES
LESÕES DENTÁRIAS SEM ENVOLVIMENTO DE TECIDOS DE SUPORTE
Fraturas radiculares
	Relativamente incomuns e apresentam padrão de cicatrização complexos devido ao acometimento simultâneo da polpa, ligamento periodontal, cemento e dentina. 
ANDREASEN, 1990; HUPP, 2009
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES DENTOALVEOLARES
LESÕES DENTÁRIAS SEM ENVOLVIMENTO DE TECIDOS DE SUPORTE
Fraturas radiculares
	Se a fratura está acima ou perto da margem gengival, o dente, ou o fragmento coronário, deve ser removido e o tratamento endodôntico, realizado na raiz. Esta pode, então, receber uma restauração com pino e núcleo.
	Fraturas localizadas entre o terço médio e apical da raiz têm um bom prognóstico quanto à sobrevivência da polpa e cicatrização dos fragmentos radiculares entre si. Essas fraturas devem ser tratadas com reposicionamento e imobilização semi-rígida por 2 a 3 meses. Durante este tempo, a união da fratura com tecido calcificado normalmente ocorre e o dente permanece vital.
	Nesses casos, é de fundamental importância que haja o acompanhamento periódico.
ANDREASEN, 1990; HUPP, 2009
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES DENTOALVEOLARES
LESÕES DENTÁRIAS COM ENVOLVIMENTO DE TECIDOS DE SUPORTE
Sensibilidade
	Trauma deixa o dente sensível à percussão e mastigação. Geralmente, não há necessidade de tratamento urgente, mas recomenda-se fazer alívio sintomático através de alguns procedimentos, como: prescrição de analgésicos, recomendar alimentos líquidos e pastosos por 2 semanas e retirar o dente de oclusão, pelo desgaste do dente antagonista
ANDREASEN, 1990; HUPP, 2009
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES DENTOALVEOLARES
LESÕES DENTÁRIAS COM ENVOLVIMENTO DE TECIDOS DE SUPORTE
Subluxação
	Trauma leva ao rompimento de algumas fibras do ligamento periodontal e mobilidade do dente, mas sem deslocá-lo. Frequentemente, ocorre ligeiro sangramento na margem/sulco gengival.
	Se o dente está apenas ligeiramente móvel, a retirada do contato oclusal é o tratamento efetivo. Se o dente está extremamente móvel, é recomendada sua esplintagem aos dentes adjacentes por 7-10 dias. 
Dente 11: concussão/sensibilidade
Dente 21: subluxação
ANDREASEN, 1990; HUPP, 2009
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES DENTOALVEOLARES
LESÕES DENTÁRIAS COM ENVOLVIMENTO DE TECIDOS DE SUPORTE
Luxação: INTRUSÃO
	Trauma leva ao deslocamento apical do dente para dentro do alvéolo promovendo fratura compressiva deste, tendo pior prognóstico
	À percussão, o dente emite um som metálico similar a um dente anquilosado, distinguindo-se, dessa forma, de um dente parcialmente erupcionado ou não-erupcionado (tom surdo).
ANDREASEN, 1990; HUPP, 2009
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES DENTOALVEOLARES
LESÕES DENTÁRIAS COM ENVOLVIMENTO DE TECIDOS DE SUPORTE
Luxação: INTRUSÃO
	Em casos de dentes com formação radicular incompleta, pode haver a re-erupção espontânea em 3 meses, necessitandode controle periódico.
	Em dentes decíduos, pode-se esperar a re-erupção espontânea ou optar pela extração profilática, para minimizar riscos ao folículo do permanente.
	Os tratamentos comumente usados nessas situações são a extrusão ortodôntica, por um período de 3-4 meses e a esplintagem por um período de 2-3 meses. 
ANDREASEN, 1990; HUPP, 2009
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES DENTOALVEOLARES
LESÕES DENTÁRIAS COM ENVOLVIMENTO DE TECIDOS DE SUPORTE
Luxação: EXTRUSÃO
	Deslocamento parcial do dente para fora de seu alvéolo e é comum a ruptura do feixe vásculo-nervoso do ligamento periodontal.
	Se a extrusão for recente, faz-se a reposição manual do dente à posição original, associada a esplintagem por 1-3 semanas.
ANDREASEN, 1990; HUPP, 2009
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES DENTOALVEOLARES
LESÕES DENTÁRIAS COM ENVOLVIMENTO DE TECIDOS DE SUPORTE
Luxação: DESLOCAMENTOS LATERAIS, VEST E LINGUAL
	Associados à fraturas de paredes alveolares e tecidos moles
	À percussão, escuta-se som semelhante ao de um dente intruído (metálico)
	Para o tratamento, de maneira semelhante às outras luxações, faz-se o reposicionamento manual e esplintagem por 2-8 semanas.
ANDREASEN, 1990; HUPP, 2009
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES DENTOALVEOLARES
LESÕES DENTÁRIAS COM ENVOLVIMENTO DE TECIDOS DE SUPORTE
Luxação: AVULSÃO
	É a situação mais grave que um dente pode apresentar. 
	
	Os fatores mais importantes para determinar o sucesso das medidas de tratamento são: o tempo em que o dente esteve fora do seu alvéolo, o estado do dente e dos tecidos periodontais e a maneira pela qual o dente foi preservado antes do reimplante. 
	Alguns fatores importantes a serem considerados antes de realizar o re-implante: não deve haver doença periodontal avançada prévia, o alvéolo deve estar intacto, não deve haver contraindicação ortodôntica (apinhamento), tempo não pode exceder 2 horas, ápice aberto tem melhor prognóstico.
ANDREASEN, 1990; HUPP, 2009
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES DENTOALVEOLARES
LESÕES DENTÁRIAS COM ENVOLVIMENTO DE TECIDOS DE SUPORTE
Luxação: AVULSÃO
ANDREASEN, 1990; HUPP, 2009
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES DENTOALVEOLARES
LESÕES DENTÁRIAS COM ENVOLVIMENTO DE TECIDOS DE SUPORTE
Luxação: AVULSÃO
	Após a avulsão, recomenda-se ao paciente enxaguar o dente com saliva, água filtrada ou solução salina e reposicionar o dente, sempre segurando-o pela coroa.
	Caso não seja possível o paciente realizar o reposicionamento, deve-se armazenar o dente em um meio adequado, sendo a SOLUÇÃO SALINA BALANCEADA DE HANKS e o LEITE as melhores opções.
	Se o dente estiver fora de seu alvéolo por mais de 20 minutos, ele não deverá ser reimplantado até que seja colocado na solução salina balanceada de Hanks por 30 minutos e depois em doxiciclina (1 mg/20 mL de solução salina) por 5 minutos. Após
isso, o dente poderá ser reimplantado e esplintado por 7-10 dias (não há necessidade de remover todo o coágulo do alvéolo).
ANDREASEN, 1990; HUPP, 2009
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES DENTOALVEOLARES
LESÕES DENTÁRIAS COM ENVOLVIMENTO DE TECIDOS DE SUPORTE
	O sistema de esplintagem mais usado é o da resina composta com ataque ácido, um fio de aço de resistência moderada, mas com alguma flexibilidade, adaptado às superfícies vestibulares de um ou dois dentes de cada lado do dente avulsionado.
ANDREASEN, 1990; HUPP, 2009
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES DENTOALVEOLARES
FRATURAS ALVEOLARES
	Pequenas fraturas do processo alveolar, frequentemente acompanham o traumatismo dentário, mas lesões ao processo alveolar podem ocorrer de forma independente, sendo na maioria dos casos, o segmento ósseo com um único dente, porém, com maior frequência, vários.
ANDREASEN, 1990; HUPP, 2009
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES DENTOALVEOLARES
FRATURAS ALVEOLARES
	O tratamento deste tipo de lesão, consiste, primeiramente, em colocar o segmento fraturado em sua posição adequada, procedimento pode ser facilmente executado pela aplicação de pressão digital após a administração da anestesia apropriada, e então estabilizá-lo (4 semanas) até que a cicatrização óssea ocorra.
	Porém, a irregularidade das margens do segmento dento-ósseo torna a Redução clínica extremamente difícil, fazendo com que o tratamento cirúrgico aberto seja necessário. 
ANDREASEN, 1990; HUPP, 2009
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES DENTOALVEOLARES
FRATURAS ALVEOLARES
	Nos dentes cujos ápices radiculares estejam expostos dentro da fratura, o tratamento endodôntico deve ser realizado dentro de 1 a 2 semanas para prevenir a reabsorção radicular inflamatória e infecção.
Reabsorção radicular inflamatória depois de vários meses após o traumatismo sem
tratamento do canal radicular.
ANDREASEN, 1990; HUPP, 2009
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES DENTOALVEOLARES
TRATAMENTO DA POLPA E APICIFICAÇÃO
	A polpa pode ser lesada durante quaisquer dos traumatismos dentários, como resultado de exposição direta, resposta inflamatória por proximidade à exposição, efeito concussivo ou rompimento da artéria nutriente da polpa.
	Em qualquer lesão dentária, a possibilidade de degeneração pulpar é real e sua detecção precoce é imperativa. Se uma polpa degenera, ocorre uma resposta inflamatória que leva à reabsorção dentária e à anquilose.
ANDREASEN, 1990; HUPP, 2009
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES DENTOALVEOLARES
TRATAMENTO DA POLPA E APICIFICAÇÃO
	O tratamento do canal radicular não deve ser executado no momento da reposição e reimplante do dente; em todos os dentes com o forame apical fechado, o tratamento endodôntico deve ser instituído após cerca de 2 semanas.
	É realizado um preparo biomecânico padrão do sistema de canais radiculares. Contudo, em vez de preencher o canal com guta-percha, o clínico trata-o de forma similar à técnica de apicificação; isto é,
uma mistura de 1:1 de hidróxido de cálcio e sulfato de bário é colocada dentro do canal durante 6 a 12 meses (de 3 em 3 meses).
ANDREASEN, 1990; HUPP, 2009
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
BARBIERI, et al., 2008
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES DENTOALVEOLARES
TRANSPLANTE DENTÁRIO
	É um procedimento descrito para substituição de primeiros e segundo molares, por terceiros molares inclusos, que pode ser usado após fraturas corono-radiculares.
	O transplante dental pode ser realizado pela técnica convencional ou imediata em uma única etapa, que consiste em realizar a extração do dente a ser transplantado e o preparo da cavidade óssea alveolar para o qual esse dente será transferido ou pela técnica mediata, em duas etapas, na qual o alvéolo cirúrgico é preparado na primeira etapa. Após um período inicial de cicatrização de aproximadamente 14 dias, realiza-se, na segunda etapa, a exodontia e o transplante. 
	Deve-se fazer endodontia convencional após 1 ano ou após o fechamento apical + estabilização por 3-4 meses.
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS DENTES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDREASEN, J. O.; ANDREASEN, F. M. Fundamentos de traumatismo dental: guia de tratamento passo a passso. ArtMed, 1990.
BARBIERI, Ana Amélia et al. Cirurgia de transplante autógeno pela técnica imediata. Revista Cirurgia Traumatologia Buco-Maxilo-facial, Camaragibe, v. 8, n. 3, p. 35-40, 2008.
HUPP, JR; TUCKER, MR. Cirurgia Oral e Maxilo-Facial
Contemporanea, 5. ed. Elsevier, Rio de Janeiro, 2009.
MILORO, Michael. Princípios de cirurgia bucomaxilofacial de Peterson. In: Princípios de cirurgia bucomaxilofacial de Peterson. 2008.

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