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ERROS INATOS -LEUCINOSE Gabriela Ogasawara - Farmácia Laura Fernandes - Farmácia Mariana Feres - Biomedicina 1 INTRODUÇÃO Também denominada cetoacidúria ou doença do xarope de bordo Urina possui cheiro adocicado parecido com caramelo, que é semelhante ao do xarope de bordo, condimento utilizado nos EUA e Canadá para adoçar panquecas Erro inato do metabolismo dos aminoácidos ramificados como leucina, valina e isoleucina Acúmulo de substancias neuro-tóxicas, como aminoácidos e cetoácidos ramificados no plasma, urina e tecidos Afeta o SNC Herança autossômica recessiva 2 FISIOPATOLOGIA Relacionado a Leucina, Isoleucina e Valina 40% dos aminoácidos essenciais Metabolização no músculo esquelético fonte de energia alternativa ACR sistema de transporte L (MP) interior da célula Grupo amino retirado dos aminoácidos L, V e I α- cetoácidos cetoisocaproico ácido α-cetoisovalérico α-ceto-βmetilvalérico 3 FISIOPATOLOGIA α- cetoácidos mitocôndrias descarboxilação Descarboxilação = C D C C R (complexo desidrogenase dos α- cetoácidos de cadeia ramificada) Complexo enzima quinase e fosfatase E1, E2 e E3 (enzimas) em diferentes cromossomos Fina Rota L I V DXB O QUE OCORRE NA DXB AFINAL? A mutação do E1, E2 e E3 causam uma deficiência do complexo desidrogenase dos α- cetoácidos de cadeira ramificada, dando origem a expressão da doença e sintomas graves, já que ocorre o acúmulo dos aminoácidos leucina, isoleucina e valina. SINTOMAS FASE NEONATAL CLÁSSICA (após 12h de vida) Dificuldade para sugar Corpo rígido Perda de peso Falta de apetite Higlicemia Crises convulsivas Urina de odor adocicado (semelhante ao xarope de bordo) 6 SINTOMAS FASE INTERMEDIÁRIA (5 aos 7 meses) Paciente tolera o consumo normal de aminoácidos, mas quando há infecções, apresenta as mesmas características da fase clássica Crises recorrentes de coma ceto-acidótico Hiperatividade Retardo intelectual 7 SINTOMAS FASE INTERMITENTE (outras etapas da vida) Descompesação metabólica Hipotonia Cabeça para trás Atrofia cerebral de evolução grave Crises convulsivas Coma 8 INCIDÊNCIA Rara, com baixa incidência Afeta principalmente recém-nascidos Mundo: 1/185.000 crianças. Brasil: 1/43.000 recém-nascidos vivos tenha a doença. 9 DIAGNÓSTICO Análise de ácidos orgânicos na urina Teste no pezinho Por meio da detecção do aumento da Leucina, Isoleucina e Valina através das análises de: Aminoácidos por HPLC (quantitativa) Aminoácidos por auto-analisador (quantitativa) Aminoácidos por análise em tandem MS/MS (semi-quantitativa) 10 TRATAMENTO Objetiva a manutenção da síntese proteica, diminuição do catabolismo, prevenção de deficiência de aminoácidos essenciais Dieta hipoproteica, hipercalórica e restrita em aminoácidos Prevenir a deficiência destes compostos em suas formas essenciais Com o tratamento não afeta o desenvolvimento intelectual ou crescimento da criança Tratamento do edema cerebral Hemodiálise ou diálise peritonial EM CASOS MAIS GRAVES MEDIDAS DE URGÊNCIA 11 ACONSELHAMENTO GENÉTICO Investigação diagnóstica Informações sobre o prognóstico Informações sobre o tratamento terapêutico e/ou suportivo Informações sobre etiologia Informações sobre o risco de recorrência ou ocorrência e estratégias de prevenção Discussão de estratégias para detecção de familiares em risco, incluindo testes para detecção do estado do portador 12 CONCLUSÃO (Use esse espaço para discutir os procedimentos a serem seguidos no caso de um acidente no laboratório.) 13 REFERÊNCIAS MALGARIN, J. et al. Aspectos Bioquímicos e Patológicos envolvidos na Leucinose ou Doença do Xarope de Bordo. Maringá, 2005. Disponível em http://www.cesumar.br/prppge/pesquisa/epcc2005/anais/jeferson_malgarin2.pdf. Acesso em 07 de jun de 2019. Sant Joan de Déu. Leucinose (MSUD). Barcelona. Disponível em https://metabolicas.sjdhospitalbarcelona.org/sites/default/files/msud_pt_prov.pdf. Acesso em 07 de jun de 2019. Doença da Urina do Xarope do Bordo. Conheça a doença. Disponível em http://redexaropedobordo.com.br/centros/. Acesso em 07 de jun de 2019. VALADARES, Eugênia Ribeiro. Et al. Tratamento metabólico da doença da urina do xarope de bordo. Belo Horizonte. 2009. Disponível em http://rmmg.org/artigo/detalhes/321. Acesso em 11 de jun de 2019. 14 OBRIGADA!!! 15 .MsftOfcThm_Accent6_Fill { fill:#70AD47; } .MsftOfcThm_Accent6_Fill { fill:#70AD47; } .MsftOfcThm_Accent5_Fill { fill:#5B9BD5; } .MsftOfcThm_Accent5_Fill { fill:#5B9BD5; } .MsftOfcThm_Accent2_Fill { fill:#ED7D31; }
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