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Conteúdo 2 - Desenvolvimento e sobrevida dos linfócitos

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
CAMPUS DE COXIM
DISCIPLINA DE IMUNOLOGIA
DESENVOLVIMENTO 
E SOBREVIVÊNCIA 
DOS LINFÓCITOS
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Mês Datas Aula
Fevereiro 19 Apresentação da Disciplina
26 Carnaval
Março 04 Introdução à imunologia
11 Imunidade Inata
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25 Reconhecimento do antígeno
Abril 01 Seminarios
08 Prova 01
15 Desenvolvimento e sobrevida dos linfócitos 
Imunidade Mediada por Células T
22 Seminarios
29 Resposta Imune Humoral
Maio 06 Seminarios
13 Prova 02
20 Sistema Imune de Mucosas e Falhas dos mecanismos de defesa do Hospedeiro
27 Seminarios
Junho 03 Alergia e Hipersensibilidade
10 Prova 03
17 PO
A produção de novos linfócitos – linfopoiese –
ocorre nos tecidos linfoides especializados,
que são:
• Medula óssea para a maioria das células B
• Timo para a maioria das células T
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INTRODUÇÃO
 Seleção positiva: seleciona somente os linfócitos que
reagem fracamente com os autoantígenos. Estes, mantém-
se vivos
 Seleção negativa: seleciona linfócitos com receptores
fortemente reativos que podem causar reações
autoimune. Estes devem morrer.
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DESENVOLVIMENTO DOS LINFÓCITOS B
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DESENVOLVIMENTO DOS LINFÓCITOS B
 São de origem linfoide derivados das células-tronco
hematopoiéticas.
 Os centros germinais dos orgãos linfóides secundários
são também lugares de maturação dos linfócitos B.
 A medula óssea produz linfócitos B com diversos
receptores antigênicos e elimina os linfócitos B auto-
reativos.
 Nos orgãos linfóides secundários as células B são
ativadas (por antigéno) e proliferam originando células
plasmáticas (produtoras de Igs) e células memória.
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DESENVOLVIMENTO DOS LINFÓCITOS T
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 São de origem linfoide derivados das células-tronco
hematopoiéticas e migram para o timo, onde maturam
(timo-dependentes).
 Todos os eventos importantes do seu desenvolvimento
ocorrem no timo.
 As células tímicas moldam o repertório de células T
maduras, garantindo a restrição ao próprio MHC bem como
a autotolerância.
DESENVOLVIMENTO DOS LINFÓCITOS T
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 Os precursores das células T proliferam extensivamente
no timo, mas a maioria morre no próprio órgão.
 Passam até uma semana se diferenciando antes de
entrarem em uma fase de intensa proliferação.
 Apenas 2-4% das células deixarão o timo a cada dia
como células T maduras.
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 Logo que os linfócitos B e T completam o seu
desenvolvimento nos tecidos linfoides centrais, eles
são levados na circulação para os tecidos linfoides
periféricos.
 Esses tecidos possuem uma arquitetura
altamente organizada, com áreas distintas de
células B e T.
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 Normalmente, um linfócito deixa o tecido linfoide
periférico e recircula via linfa e sangue até que o antígeno
seja encontrado, ou o linfócito morra.
 Ao encontrar o antígeno, o linfócito para de recircular,
prolifera e se diferencia.
 Diferentes populações de linfócitos são encontradas em
locais específicos nos tecidos linfoides periféricos.
 A polpa branca possui
áreas separadas de células T
e B.
 As células T estão
agrupadas ao redor da
arteríola central.
 Já as células B estão em
regiões mais externas.
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 O alojamento dos linfócitos para as regiões
específicas dos tecidos linfoides periféricos é
mediada por quimiocinas.
 Estas são produzidas pelas células estromais e
pelas células derivadas da medula óssea.
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 As células B ou células T individuais podem sofrer
transformação neoplásica e podem dar origem a
leucemias sanguíneas ou a linfomas residentes nos
tecidos.
TUMORES LINFOIDES
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IMUNIDADE 
MEDIADA POR 
CÉLULAS T
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INTRODUÇÃO
 As células T virgens para participar de uma resposta
imune adaptativa, devem encontrar seu antígeno
específico apresentado como um complexo peptídeo:MHC.
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INTRODUÇÃO
 Durante o reconhecimento do antígeno, as células T
virgens se diferenciam em várias classes funcionais de
células T efetoras especializadas em diferentes atividades.
 As células apresentadoras de antígeno mais importante
na ativação das células T virgens são as células dendríticas,
altamente especializadas.
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LINFÓCITOS T
Linfócitos
T
Após a sua ativação, ele prolifera e se
diferencia em diferentes tipos funcionais de
linfócitos T efetores, com funções divididas
em: Morte, Ativação e Regulação.
Células T
citotóxicas
Células T
auxiliares
Células T
reguladoras
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LINFÓCITOS T
Células T
citotóxicas
Matam as células que estão infectadas com
vírus ou outro tipo de patógeno intracelular.
Células T
auxiliares
Produzem outros sinais adicionais essenciais
que ativam as células B ativadas por
antígenos a diferenciar e produzir anticorpos.
Podem também ativar os macrófagos.
Células T
reguladoras
Suprimem a ativação de outros linfócitos e
auxiliam no controle das respostas imunes.
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COMPLEXO DE HISTOCOMPATIBILIDADE
PRINCIPAL - MHC
O receptor da célula T é especializado em
reconhecer antígenos que foram gerados dentro
das células e apresentados na sua superfície.
Eles reconhecem apenas um tipo de antígeno, os
peptídeos que foram produzidos em outra célula
hospedeira pela degradação das proteínas e
apresentados na superfície celular.
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Os peptídeos só serão reconhecidos se estiverem
ligados a uma molécula do MHC, que são
glicoproteínas de membrana.
Assim, o reconhecimento do antígeno pelas células
T é um complexo de um antígeno peptídico estranho
e uma molécula do MHC.
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 As respostas imunes adaptativas são iniciadas nos
órgãos linfoides periféricos: os linfonodos, o baço e os
tecidos linfoides associados à mucosa, como as Placas de
Peyer do intestino.
 Uma infecção pode ter início em qualquer lugar do
organismo, entretanto, os antígenos patogênicos devem ser
levados aos órgãos linfoides periféricos.
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 As células T virgens migram pelos tecidos linfoides
periféricos inspecionando os complexos peptídeo:MHC na
superfície das células dendríticas.
24HEV – Vênula pós -capilar 
 No final desse período, as células T efetoras tornam-se
capazes de deixar os órgãos linfoides e retornam à corrente
sanguínea para migrar para os locais de infecção.
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 Esse tipo de recirculação só não ocorre no baço, uma vez
que, o mesmo não possui conexão com o sistema linfático.
Todas as células entram do sangue para o baço e depois
voltam para a circulação.
 A eficiência com que as células T inspecionam cada célula
apresentadora de antígeno nos linfonodos é extremamente
alta.
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 A entrada dos linfócitos nos tecidos linfoides depende de
quimiocinas e moléculas de adesão (p.ex.: selectinas,
integrinas).
 A entrada dos linfócitos ocorre em estágios distintos.
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 As respostas de células T iniciam-se nos
órgãos linfoides periféricos por meio das
células dendríticas ativadas:
 Os antígenos introduzidos diretamente na
circulação sanguínea são aprisionados pelas
células apresentadoras de antígenos no
baço.
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 Os patógenos que infectam outros locais, como
um corte na pele, são transportados pela linfa e
são aprisionados nos linfonodos mais próximos ao
local da infecção.
 os patógenos que infectam as superfícies das
mucosas são transportados diretamente através
da mucosa para os tecidos linfoides, como as
tonsilas e as Placas de Peyer do intestino.
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 A maturação das células dendríticas podem ser ativadas:
 por meio dos seus receptores semelhantes ao Toll
(TLR), os quais sinalizam a presença dos patógenos
 pelos tecidos danificados
 por citocinas produzidas durante a resposta
inflamatória
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 As células dendríticas respondem a esses sinais,
migrando para os linfonodos e expressando
moléculas coestimuladoras, para a ativação das
células T virgens.
 Nos tecidos linfoides, as células dendríticas
maduras apresentam o antígeno para as células T
virgens
 As células T irão se dividir e maturar em células
efetoras que entram novamente na circulação.
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 Somente os macrófagos, as células B e as
células dendríticas expressam as moléculas
coestimuladoras necessárias para a ativação
das células T virgens.
 Todas elas expressam essas moléculas
coestimuladorasapenas quando ativadas
durante uma infecção.
Células Apresentadoras de 
Antígenos
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 São as que participam mais
diretamente na apresentação do
antígeno e ativação das células T
virgens.
 É uma linhagem distinta que
produz grande quantidade de
Interferon, principalmente em
resposta a uma infecção viral, mas
não parece ser tão importante para
a ativação das células T virgens.
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CÉLULAS DE LANGERHANS
 São típicas células dendríticas convencionais
imaturas.
 São ativamente fagocíticas.
 Capturam o antígeno na pele, migram para os
órgãos linfoides periféricos e apresentam os
antígenos estranhos para células T
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CÉLULAS DE LANGERHANS
 Nos linfonodos, expressam as moléculas
coestimuladoras e um grande número de moléculas
de adesão que permitem que elas interajam com as
células T.
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CÉLULAS DE LANGERHANS
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MACRÓFAGOS
 São células de varredura que podem ser induzidas por
patógenos para apresentar os antígenos estranhos às células
T virgens.
 Os macrófagos contribuem para a resposta imune
adaptativa atuando como células apresentadoras de
antígenos.
 São encontrados tanto nos tecidos como também nos
órgãos linfoides.
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MACRÓFAGOS
 Uma vez que os microrganismos se ligam aos
receptores, são ingeridos e degradados nos
fagossomas e fagolisossomas, gerando peptídeos
que podem ser apresentados por moléculas do MHC
de classe II.
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CÉLULAS B
 São altamente eficientes na apresentação de
antígenos que se ligam às suas imunoglobulinas de
superfície.
 Se o antígeno contém um componente proteico, a
célula B processará a proteína internalizada em
fragmentos peptídicos e apresentará esses
fragmentos como complexo peptídeo:MHC de classe
II.
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CÉLULAS B
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ATIVAÇÃO DAS CÉLULAS T VIRGENS
 As respostas de células T são iniciadas quando encontram
uma célula apresentadora de antígeno adequadamente
ativada apresentando o ligante peptídeo:MHC adequado.
 À medida que migram, as células T virgens se ligam
transitoriamente a cada célula apresentadora de antígeno
que encontram.
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 A maioria dos encontros de células T com as células
apresentadoras de antígeno, contudo, não resulta em
reconhecimento de um antígeno.
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 No final da fase proliferativa as células T ativadas
se diferenciam em células T efetoras que podem
sintetizar todas as moléculas efetoras necessárias às
suas funções especializadas.
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 Uma vez que uma célula T tenha se diferenciado
em uma célula T efetora, um encontro posterior com
seu antígeno específico resulta em um ataque imune
sem a necessidade de coestimulação.
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ATIVAÇÃO DAS CÉLULAS T VIRGENS POR 
MEIO DAS CÉLULA DENDRÍTICAS ATIVADAS 
POR PATÓGENOS
T 
citotóxicas
T 
auxiliares
T 
reguladoras
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