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ITPAC Apendicite Profa .Viviane Tiemi Kenmoti ANATOMIA a. íleo cecal e a. apendicular 2-10 cm, largura 0.5cm 2.5 cm abaixo da vic Variação de posição do apêndice cecal Apêndice retrocecal subseroso Apendicite aguda Causa mais comum de abdome agudo de tratamento cirúrgico 250 mil casos / ano (USA) 5-40 anos, pico 20 anos: hiperplasia do tecido linfóide Após a puberdade: mais comum em homens Raro: cças pequenas e idosos ( atrofia do apêndice) Mortalidade: < 1% 3% :Perfuração 15% perfuração em idosos Apendicite aguda Evento desencadeante: obstrução do lúmen apendicular Hiperplasia linfóide: causa mais comum? Fecalito? Corpo estranho, tumores Obstrução →estase →proliferação bacteriana e secreção de muco →distensão do apêndice →obstrução venosa e linfática →edema →necrose→perfuração ( 48h) Perfuração do apêndice Perfuração livre Peritonite difusa Bloqueio de id e omento Abscesso/plastrão Germes mais comuns: gram – ( E. coli) e anaeróbios ( bacterioides fragillis) Apendicectomia é mais comum em mulheres 10-20%: branca Quadro clinico Quando suspeitar? 1. Inicia com dor abdominal em epigástrio ou periumbilical irradiada para FID (12-24h)-50% 2. Seguida de anorexia ( 90%) e náuseas e vômitos ( 80%) 3. Febre baixa:37,5 e 38ºC. Dor abdominal Fatores de piora da dor: Movimentação Tosse Não melhora com a evacuação e com a eliminação de flatos 25% dos casos: dor inicia na FID, sem o caráter migratório Sintomas associados Anorexia; comum, ppte em criança Vômitos: 1-2 episódios Febre alta: perfuração, peritonite difusa Constipação > diarréia Característica clínica de acordo com a localização Retrocecal Raro : rigidez Dor em região lombar Manobra psoas positivo Pélvico Diarréia, dor em hipogástrio Polaciúria e tenesmo Não tem rigidez abdominal ou dor em fid Manobra Obturador Características clínicas especiais Recém nascido Diagnóstico tardio Distensão, vômitos, irritabilidade Crianças: Vômitos: frequente Aversão a alimento Diarréia Febre alta Maior taxa de perfuração Características clínicas especiais Idosos: Gangrena e perfuração: comuns Sintoma atípicos Aao Febre baixa, leucocitose discreta Elevada mortalidade Obesos: Exame fisico Usg Características clínicas especiais Gravidez Causa mais comum de cirurgia extra uterina Mais comum : dois primeiros trimestres 5º m: utero empurra o ceco para qsd Sintomas e laboratório se confundem com gravidez Vlp: 2º T Mortalidade fetal : 3 a 5% nas fases iniciais 20% nos casos de perfuração Exame fisico 1. Inspeção e ausculta 1. Flexão de MID 2. Distensão abdominal 3. Quieto no leito Ausculta RHA ↓ ou ausentes Palpação Ponto de mc Burney Achados: 1. Hiperestesia cutânea 2. Aumento da tensão em FID ou em todo o abdome 3. Massa palpável 4. Dor em FID 5. Dor à descompressão brusca em FID ( Blumberg) ou difusamente Exame físico Sinais semiológicos 1. Sinal de Rovsing, Psoas e Obturador 2. Sinal de Lapinsky: Dor à compressão da FID enquanto o paciente eleva o MMII esticado 3. Sinal de Lenander: Diferença das temperaturas axilar e retal maior do que 1ºC 4. Sinal de Dunphy: Dor na FID que piora com a tosse 5. Sinal de Summer: hiperestesia em FID 6. Punho percussão: dor em FID à punho percussão do calcâneo Exame físico Exame físico Exame físico Dor à mobilização do colo uterino? Abscesso pélvico ou apendicite pélvica Toque retal e vaginal Diagnostico diferencial DIPA 1. Dor iniciado em abdome inferior 2. Dor bilateral que piora durante o exame pélvico 3. Febre e leucocitose 4. Historia de leucorréia 5. Historia de contato sexual recente ou uso de diu Diagnóstico diferencial-mulheres Cisto de ovário roto ou torção de ovário 1. Dor de inicio súbito em fid Diagnóstico diferencial-mulheres Gravidez ectopica rota Ovulação dolorosa/dor do meio Rotura do folículo ovariano Mittelschmerz Sem leucocitose e sem febre Diagnóstico diferencial-mulheres 1. Ileite de crohn 2. Diverticulite de cólon direito 3. Pielonefrite 4. Litíase renal 5. ITU 6. GECA 7. Úlcera péptica perfurada 8. Torção testicular 9. Pancreatite Diagnóstico diferencial-adultos Ppais: GECA e adenite mesentérica Pneumonia, meningite, diverticulite de Meckel Diagnóstico diferencial-crianças Adenite mesenterica Dor em cólica, aumento de linfonodos cervicais História de ivas, amigdalite, GECA Diverticulite de Meckel Intussussepção ≤ 2 anos Dor em cólica Massa palpável em fid Fezes sanguinolentas Diagnóstico diferencial-crianças CLÍNICO Diagnóstico Leucocitose de 12.000-18.000 Leucograma normal com desvio a esquerda Raro ter leucograma normal sem desvio Urina I com piúria devido a proximidade do apêndice com o ureter Amilase Laboratório Íleo localizado Apendicolito (5%) Perda do contorno da gordura peritoneal Apagamento do psoas Rx de abdome Pneumoperitônio: considerar outro diagnóstico Pneumonia de base Rx de tórax S:85% E:90% Critérios : Apêndice não compressivo >7mm de diâmetro Apendicolito Interrupção da continuidade ecogênica da submucosa Liquido periapendicular Massa apendicular Imagem em alvo Usg de abdome Indicação: 1. US inconclusivo 2. Obesos 3. Abscesso 4. Massa palpável 5. Suspeita de perfuração 6. Suspeita de tumor 7. Sintomas subagudos Tc de abdome Técnica ideal :contraste vo e ev Íleo terminal e ceco devem ser preenchidos com contraste Cortes finos com 5mm Os achados aumentam com a gravidade da doença Tc de abdome Dúvida diagnóstica Obesos e idosos Acurácia diagnóstica:93-100% Retirar ou não o apêndice normal????? Sim se outra causa não for identificada Laparoscopia diagnóstica Complicações da apendicite aguda 1. Perfuração 2. Peritonite 3. Pileflebite 4. Apendicite hiperplasica/pseudotumoral Dor mais intensa e febre alta Raro antes de 12h Extremos de idade Consequência Bloqueio → plastrão e processo localizado Peritonite generalizada Perfuração Íleo paralítico Rigidez generalizada Sinais de irritação peritoneal difusa Fatores de risco para peritonite generalizada Idosos e crianças Imunossuprimidos Diabéticos Apendice pelvico Cirurgia prévia: impede omento de chegar ao local Peritonite generalizada Quadro clinico arrastado-1 semana Exame fisico: tumoração em fid , sem repercussão clinica Tto : atb+ drenagem percutânea se abscesso Posterior: apendicectomia de intervalo( 6-10sem) Cirurgia nesses casos leva a uma maior taxa de complicações Apendicite hiperplasica/pseudotumoral Tratamento Cirurgia Sempre cirúrgico? Aberta ou VLP? CI de videolaparoscopia? 1. Múltiplas cirurgias anteriores 2. Distensão abdominal 3. Instabilidade hemodinâmica Antibiotico profilaxia ou terapia? Perfuração , necrose ou de abscessos localizados Tratamento cirúrgico laparotômico Quando tem indicação de incisão mediana? 1. Dúvida diagnóstica 2. Peritonite difusa 3. Plastrão Tratamento cirúrgico Técnica cirúrgica convencional FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS – FAPAC Apendicectomia -Técnica cirúrgica Acadêmica: Priscila S. BastosOrientadora: Dra. Viviane Tiemi Kenmoti 1. Incisão transversa em ponto de Mc Burney. 2. Dissecção por planos até a cavidade abdominal. 3. Identificação de apêndice edematoso e com fibrina. 4. Ligadura do mesoapêndice. 5. Confecção da bolsa de tabaco. 6. Ligadura da base do apêndice e secção do mesmo. 7. Sutura por planos. 8. Peça cirúrgica. Paciente em decúbito dorsal, sob raquiamestesia, realizadas a anti-sepsia e colocação de campos esterilizados. Diverticulite de Meckel DII Salpingite Ressecção: Incisão específica Doença de Crohn Apêndice normal…. Classificação Hiperêmica: intraluminal, mucosa Edematosa: edema da parede Fibrinosa: extensão até a serosa Flegmonosa: coleção purulenta no lúmen Gangrenosa / Perfurativa Classificação Complicações pós operatorias 1. Infecção 2. Obstrução intestinal 3. Fistulas 4. Eventração 5. Evisceração 6. Hernia incisional Mais comum Ppal local: Pele: mais comum Intra abdominal ( abscesso) Apendicite não perfurada: Infecção de pele< 5% Abscesso intra abdominal < 1% Tto do abscesso intra abdominal: 1. Drenagem percutânea + atb 2. Se piora clinica com atb, indicar LE 1. Infecção do sitio cirurgico 2.Obstrução intestinal 1-1.3% Maioria nos primeiros 6m po 3..Fistulas Maioria fecha espontaneamente 1. Anatomia: 1. Como esta em relação à valvula ileocecal? 2. Qual a localização mais comum da ponta do apendice? 3. Qual a porção do apendice que é fixa? 4. Como encontrar a base do apendice durante a cirurgia? 2. Por que existe um pico aos 20 anos? 3. Qual a faixa etaria mais rara? 4. Faixa etaria mais comum 5. Evento desencadeante... 6. Quando o apendice perfura, quais os dois caminhos a seguir? 7. Germes mais comuns 8. Apendicectomia é mais comum em que sexo? 9. Diagnostico diferencial em adulto 10. Diagnostico diferencial em mulheres Relembrando 1. Diagnostico diferencial em criança 2. Quadro clinico tipico 1. Em quanto tempo mais ou menos a dor migra pra FID? 2. Qual o sintoma mais confiavel? 3. Se houver alteração do habito intestinal, qual o padrao mais encontrado? 4. Febre alta sugere qual complicação? 5. Perfuração ocorre gte após quanto tempo? 6. Em um paciente com apendicite retrocecal e subseroso, responda/; 1. Apresenta rigidez abdominal? 2. Qual a localização da dor? 3. Confunde com qual patologia? 7. Qual sintoma associado é muito comum em criança? 8. Apendicite na gravidez 1. Qual a causa mais comum de cirurgia extra uterina na gravidez? 2. Qual o periodo que mais ocorre? 3. Por que o diagnostico é mais dificil? Relembrando 1. Quando pode usar a vlp? 2. Qual a mudança que ocorre a partir do 5ºM de gestação? 1. O que chama a atenção na inspeção? 2. O que se tem de alterado na palpação? 3. Onde fica o ponto de Mc Burney? 4. Quais os sinais semiologicos? 5. Sinal de Rovsing, psoas , obturador 6. Sinal de Lapinsky: 7. Sinal de Lenander: 8. Sinal de Dunphy: 9. Sinal de Summer: 10. Punho percussão: 11. O sinal de Lopez-Cross 12. Relembrando 1. Como é feito o diagnostico? 2. Quais são os achados nos exames laboratoriais? 3. Leucograma normal exclui? 4. Rx de torax com pneumoperitonio faz parte da patologia? 5. Qual exame de imagem solicitaria inicialmente? 6. Qual o melhor exame de imagem? 7. Quais as indicações de tc? 8. Na duvida diagnostica, alem da TC qual outro procedimento poderia ser realizado? 9. Se durante a laparoscopia, o apendice estiver normal, retira ou não? 10. Quais são as complicações da apendicite aguda? 11. Sobre a perfuração livre, sem bloqueio, responda: 1. Qual o quadro clinico 2. Qual a idade mais comum: extremos de idade 3. Quais são as 2 consequências? Relembrando 1. Quando suspeitar de peritonite generalizada? 2. O que significa pileflebite? Qual o quadro clinico? 3. Apendicite sempre tem indicação cirurgica? 4. Quando não tem indicação cirúrgica de urgencia? 5. Apendicite pseudotumoral 1. Quando suspeitar? 2. Qual a conduta? 3. Quanto tempo apos se faz a apendicectomia ? 6. Tratamento cirurgico 1. Via de acesso de escolha? 2. Quais são as vias de acesso laparotomica? 3. Indicação de incisao mediana 7. Quando tem indicação de atb terapeutico? 8. Qual atb usar? 1. Profilatico? 2. Terapeutico? Relembrando 1. Há necessidade de invaginação do coto apendicular? 2. Se durante a apendicectomia, o apendice estiver normal., qual a conduta? 3. Se não encontrar outra causa, qual a conduta? 4. Cite complicações PO 5. Quais os locais mais comuns de infecção de sitio cirurgico? 6. Paciente com abscesso abdominal, qual a conduta? 7. As fistulas do apendice ocorrem por qual motivo? Tem indicação de reabordagem cirurgica? 8. Paciente com apendicite e distensao abdominal, qual a causa da distensao? Relembrando Fim
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