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APENDICITE AGUDA E PLASTRÃO APENDICULAR

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Bittencourt 
APENDICITE AGUDA E PLASTRÃO APENDICULAR 
APENDICITE AGUDA 
• Principal causa de abdome agudo e emergência 
cirúrgica mais comum 
• Incidência máxima entre 10 e 30 anos de idade 
• Mais comum em homens 
 
FISIOPATOLGOIA 
Obstrução da luz apendicular (apendicolito, tumor de 
ceco/apêndice, semente etc.)→ supercrescimento 
bacteriano e aumento da secreção de muco → obstrução 
luminal e aumento da pressão da parede → isquemia 
mucosa → processo inflamatório → gangrena → 
perfuração, se não tratada e ocorre 48h após o início dos 
sintomas (geralmente). 
 
HISTÓRIA CLÍNICA 
• Dor migratória periumbilical → fossa ilíaca direita 
• Anorexia 
• Náusea e vômitos (alguns episódios) 
• Febre alta 
• Íleo adinâmico (presente em qualquer processo 
inflamatório abdominal) 
 
EXAME FÍSICO 
• Ponto de McBurney doloroso = traça uma linha da 
crista ilíaca anterossuperior até a cicatriz umbilical 
e aperta nos 2/3 da cicatriz → dor 
 
Mas o apêndice tem variação anatômica: pré-ileal, 
pós-ileal, subileal, pélvico, subcecal, paracecal e 
retrocecal. Além disso, o cólon pode se apresentar 
de forma sub-hepática, pélvica (dor suprapúbica) 
→ localização diferente do ponto de mcBurney 
 
Hernia de Amyand → apêndice como conteúdo da hérnia 
inguinal 
 
• Sinal de Blumberg = dor intensa à descompressão 
brusca do ponto de McBurney = sinal de irritação 
peritoneal. É sugestivo de apendicite aguda. 
 
 
 
• Sinal de Rovsing = palpação na FIE com dor à 
direita. Também é sugestivo. 
 
 
• Sinal do Obturador = paciente em decúbito dorsal 
faz uma rotação interna, queixando dor à direita. 
Pacientes com apêndice retrocecal apresentam 
mais dor. 
 
 
• Sinal do Psoas 
 
 
• Sinal de Dunphy = dor em fossa ilíaca direita ao 
tossir 
 
 
EXAMES LABORATORIAIS 
• Leucocitose 
o 10% sem leucocitose 
o > 20.000 sugere apendicite complicada 
gangrena ou perfuração 
• PCR aumentado 
• EAS: Piócitos positivos 
 
US ABDOMINAL 
• Sensibilidade 85% // Especificidade 90% 
• Apêndice >7mm 
• Lesão em alvo (dupla parede) 
• Exame de escolha em gestantes e crianças 
 
 
 
 
TC DE ABDOME = principal exame 
• Sensibilidade 90% // Especificidade 80 a 90% 
• Apêndice > 7mm 
• Lesão em alvo 
• Borramento gordura apendicular 
• Apendicolito 
• Abscesso periapendicular 
• Indicações 
o Sintomas atípicos 
o Complicações 
o Pacientes com alto risco cirúrgico 
o Diagnóstico diferencial 
 
 
Espessamento da parede 
 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
• Linfadenite mesentérica 
• Gastroenterite Aguda (diarreia) 
• Ureterolitíase (hematúria no EAS) 
• Pielonefrite Aguda 
• DII 
• Divertículo de Meckel 
• Tuberculose Intestinal 
• Úlcera péptica perfurada 
• DIP 
• Cisto ovariano roto 
• Gravidez ectópica 
 
ESCORE DE ALVARADO 
• Teste de triagem 
• Reduzir a proporção de falsos-negativos 
 
Sintomas Migração da dor 
Anorexia 
Náusea e/ou vômitos 
1 
1 
1 
Sinais Defesa de parede no QID 
Dor à descompressão 
Elevação da temperatura 
2 
1 
1 
Laboratório Leucocitose 
Desvio à esquerda 
2 
11 
Total 10 
Mais de 7 pontos = alta probabilidade de apendicite 
AVALIAÇÃO E TRATAMENTO 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APENDICECTOMIA ABERTA 
 
 
Incisão de McBurney (oblíqua) OU Daves (transversa) OU 
laparotomia infraumbilical se complicada. Localiza o 
apêndice. Disseca a artéria apendicular. Ligadura da artéria. 
 
Ligadura dupla na base do apêndice. Alguns cirurgiões 
ainda fazem uma bolsa no ceco (sepultamento do coto 
apendicular), mas atualmente alguns estudos mostram que 
não é necessário. 
 
APENDICECTOMIA VIDEOLAPAROSCÓPICA 
 
10mm intraumbilical + 10mm porta da câmera + 5mm 
suprapúbico do porta instrumento. 
 
 
 
 
ANTIBIÓTICO 
• Fase I e II: antibioticoprofilaxia no momento da 
indução anestésica (não complicada) 
• Fase III e IV: antibioticoterapia. Cada hospital tem 
seu protocolo, mas geralmente na fase III mantém 
72h de ATB e na fase IV por 7 dias. Pode ser oral. 
 
PLASTRÃO APENDICULAR 
• Fase tardia da apendicite. Raro. 
• É uma massa inflamatória, que ocorre numa fase 
tardia da apendicite (após 5 a 7 dias) 
• Bloqueio por intenso processo inflamatório → 
desenvolve a massa, sem muitos sintomas. 
• Palpação de massa inflamatória em FID 
• Sintomas de apendicite aguda menos 
pronunciados (náuseas, vômitos e febre) e dor em 
FID, com mais de uma semana de evolução 
• Exame de escolha: TC (DD com tumor). Não 
visualiza o apêndice, mas o abcesso. 
 
 
 
TRATAMENTO 
• Conservador = paciente bem clinicamente 
o Reduz complicações 
o Menor taxa de colectomia D 
desnecessária 
o Menor permanência hospitalar 
o Se operar nessa fase, pode resultar em 
lesões de outros órgãos em uma doença 
benigna. Então não opera para reduzir 
complicações. 
o Antibioticoterapia 
• Drenagem de abcesso volumoso, guiada por US ou 
TC 
• Apendicectomia eletiva com intervalo, depois de 6 
a 10 semanas 
o Colonoscopia antes da apendicectomia 
em pacientes adultos = 5% dos tumores 
de cólon podem manifestar como 
apendicite. 
 
 
 
QUESTÕES 
1. A 
2. C (fase II) 
3. D (não é patognomônico, letra A o que tá errado é 
rotação externa, letra C é sinal do psoas) 
4. B (não é necessário fazer TC, paciente com história 
típica) 
5. D 
6. A 
7. B 
8. C 
9. A

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