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EDEMA AGUDO DE PULMÃO O edema agudo de pulmão(EAP) é uma condição clínica grave freqüentemente secundário à ICC, mas também pode ocorrer por insuficiência renal, SARA, infecções pulmonares, reações de hipersensibilidade, entre outros. Definição Insuficiência Respiratória súbita e progressiva correspondente ao extravasamento de líquido seroso para espaço intersticial e/ou alvéolos pulmonares; Resultando em: Hipoxemia, Comprometimento das trocas gasosas e Diminuição da Complacência Pulmonar. SINTOMATOLOGIA Ansiedade Agitação Sentado, com os membros pendentes Dispnéia Precordialgia Expectoração rósea espumosa, associada aos demais sintomas, em casos extremos EXAME FÍSICO Palidez cutânea e sudorese fria Cianose de extremidades Uso da musculatura respiratória acessória Taquipnéia Estertores crepitantes audíveis em extensão variável do tórax Sibilância difusa Ausculta cardíaca prejudicada pela respiração ruidosa, Elevações pressóricas Fisiopatologia A inundação dos espaços alveolares ocorre obedecendo a uma seqüência previsível de eventos, a qual está dividida em três etapas sucessivas: 1. Congestão Venocapilar 2. Edema Intersticial 3. Edema Alveolar Fisiopatologia Pressão venosa pulmonar Ingurgitamento da vasculatura Pulmonar (Congestão) Aumento no extravasamento de líquido e colóides dos v. capilares p/ o interstício Fluxo linfático Qtde de líquido extravasado > capacidade da drenagem linfática Fisiopatologia Da qtde de líquido no interstício Líquido no espaço extracelular EDEMA INTERSTICIAL Fisiopatologia Aumento da Pressão venosa pulmonar Rompem as junções frouxas do endotélio Rompem as junções íntimas dos alvéolos Extravasamento de líq. com eritrócitos e macromoléc. Inundação dos alvéolos EDEMA ALVEOLAR Etiologia POR DESEQUILÍBRIO DAS FORÇAS DE STARLING: Aumento da pressão capilar pulmonar. Aumento da pressão venosa pulmonar devido a ICC. QUADRO CLÍNICO Dispnéia rapidamente progressiva Taquipnéia Tosse Escarro espumoso e sangüinolento Ansiedade Sudorese Palidez Taquicardia PA aumentada Estertores bolhosos e roncos bilaterais Ritmo de galope Sopros cardíacos TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR Ativar Sistema de Emergência O2 a 100% sob máscara Monitorização + oximetria Via venosa Eletrocardiograma Nitroglicerina SL ou Spray + furosemida (se não houver hipotensão arterial) TRATAMENTO NO SERVIÇO DE EMERGÊNCIA O2 100% + monitor + oximetria + via venosa Cabeceira elevada + MMII em declive Nitratos e diuréticos Tratar a causa subjacente (HAS - ( PAD) Corrigir fatores contribuintes Restrição de fluidos e de sódio TRATAMENTO NO SERVIÇO DE EMERGÊNCIA Torniquetes e sangria – Ultrapassado Antagonistas de cálcio – somente se há disfunção diastólica IECA – captopril 25 mg SL ß2 agonistas em spray – diminuem a taquicardia, arritmias e o trabalho cardíaco, e melhoram a função ventricular :Terbutalina, Albuterol e Salbutamol Teofilina e aminofilina – não indicadas por aumentarem o trabalho cardíaco, arritmias e isquemia Edema agudo ou Asma ? “Shotgun Therapy” Diurético + Beta-agonista TRATAMENTO FARMACOLÓGICO Furosemida – 40-80 mg IV + 80-120 mg IV 1 hora após a dose inicial Nitroglicerina SL ou Spray - 0,4-1,2 mg IV 20 mcg/m, ( 5-10 mcg cada 3-5 min Nitroprussiato de sódio – 10-15 mcg/m até 30-50 mcg/m com PAS > 90 mmHg Morfina 2-5 mg IV cada 10-15 minutos se PAS >/= 100 mmHg e FR >/= 20 mrm TRATAMENTO FARMACOLÓGICO Inotrópicos positivos Dopamina 5 mcg/Kg/min ( até 20 mcg/kg/m Dobutamina 2,5 mcg/Kg/min ( até 10-40 mcg/Kg/min ) Conclusões CPAP tem menor custo e é mais fácil de usar CPAP reduz significativamente a mortalidade CPAP e NPPV reduzem necessidade de intubação orotraqueal CPAP e NPPV não aumentam o risco de infarto do miocárdio Em pacientes hipercápnicos não há diferenças entre CPAP e NPPV Obrigado !
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