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SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM SEPSE Acadêmicos: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE ENFERMAGEM NO PROCESSO DE CUIDAR DO PACIENTE CRÍTICO Aline Conceição da Silva Erica Larissa Pantoja de Souza Giselle Gomes Colares Heloísa Nunes dos Reis Rosa Keully Tiffany Mota Guerreiro Professoras: Profa PhD. Cleisiane Xavier Profa. Dra. Lilian de Oliveira Corrêa Profa.Esp. Jéssica Souza e Souza Resposta inflamatória sistêmica do hospedeiro frente a uma infecção1 Evolui para falência de múltiplos órgãos > óbito 2 Resposta exacerbada ou inadequada4 Letalidade 30% a 50%3 Grupo de risco: idosos, imunocomprometidos, diabéticos, insuficiência renal dialítica, alcoólatras, internados em UTI 5 Aspectos gerais 1/25 INFECÇÃO BACTEREMIA SRIS Agente infeccioso ASSOCIADO à resp. inflamatória Conjunto de sinais clínicos + dados laboratoriais que indiquem resposta inflamatória Presença de bactérias viáveis no sangue recuperáveis por hemocultura) conceitos: COLONIZAÇÃO Agente infeccioso em um sítio ou tecido NÃO associado à resp. inflamatória T: >38 ou <36 FC > 90 bpm FR: >20 ou PaCO2 <32 mmHg L: >12.000/mm³ ou 4.000/mm³ Sepse: SRIS secundária à inf. Choque séptico:: PA < 90 mmHg ou PAM<60 Grave: disfunção + hipoperfusão org. +hipotensão arterial CS refratário: altas doses de vasopressores p/ manter PA 2/25 MOLÉCULAS DESENCADEANTES (Endotoxinas, exotoxinas, ácido teicóico, etc) MEDIADORES PRIMÁRIOS (TNF, IL-1, C5a) Ativação da resposta imune celular e humoral MEDIADORES SECUNDÁRIOS (TNF, IL-1, C5a) INFECÇÃO (Bactéria, vírus, fungos, etc) CHOQUE SDMO (Síndrome da Disfunção de Múltiplos Órgãos) Fisiopatologia 3/25 Antibióticos; Cristaloides; Drogas vasoativas; Corticosteroides; Heparina; Anabolizantes - glutamina + insulina; Primeiras 6 horas desde a revelação dos sintomas e achados da sepse. 2 Tratamento 4/25 Júnior, 2021; Oliveira, 2020. Papel do Enfermeiro O enfermeiro é o profissional de grande importância na busca de sinais que sugerem infecções, além de realizar o diagnóstico precoce da sepse, reduzindo dessa forma a taxa de mortalidade. (FREITAS ET AL., 2012) 6/25 Hipertermia ou hipotermia Rebaixamento do nível de consciência Confusão mental / Delirium Taquicardia Taquipneia Hipoxemia Oligúria Exame físico 7/25 Escore SOFA Avalia objetivamente o avanço de uma disfunção orgânica em pacientes que apresentam alguma infecção, bem como a mortalidade diante de um estado de saúde crítico de um indivíduo Sistemas respiratório, cardiovascular, hepático, renal, neurológico e de coagulação 8/25 Escore SOFA 9/25 Risco de Infecção Risco de aspiração Risco para integridade da pele prejudicada Integridade da pele prejudicada SEGURANÇA/PROTEÇÃO Diagnósticos de Enfermagem Ventilação espontânea prejudicada Risco de perfusão tissular cardíaca diminuída ATIVIDADE/REPOUSO Troca de gases prejudicada ELIMINAÇÃO E TROCA 10/25 Intervenções de Enfermagem Manter cabeceira elevada a 45° e repouso no leito Objetiva minimizar o risco de broncoaspiração e pneumonia associada à ventilação mecânica; Monitorar padrão ventilação/perfusão A hiperventilação somada a dados gasométricos posteriores tornam-se sinalizadores precoce da sepse. Mensuração de SpO2 e leitura de gasometrias arterial e venosa A Elevação de lactato sérico pode identificar hipoperfusão em pacientes de risco que não apresentam hipotensão (KNOBEL, 2005) 11/25 Intervenções de Enfermagem Manter acesso vascular pérvio; o acesso venoso periférico deverá ser calibroso para assegurar uma infusão volêmica rápida e garantida Avaliar nível de consciência; A avaliação do nível de consciência nos pacientes com quadro de infecção normalmente encontra alterações cognitivas, logo pacientes acometidos com quadro grave de sepse é esperado que se apresentem confusos, letárgicos, agitados e desorientados. Monitorar débito urinário (≥ 0,5 ml/kg/h); Débito urinário protraído (<0,5 ml/kg/h) e uremia são indicadores de possível evolução para a Insuficiência Renal. (KNOBEL, 2005) 12/25 Caso clínico FOB, 65 ANOS SEXO MASCULINO TRABALHADOR RURAL ANALFABETO PROCEDENTE DE IRANDUBA-AM, DESACOMPANHADO DOR EM FLANCO D E DORSO HÁ 2 DIAS (8/10) NOS ÚLTIMOS 6 MESES: EPISÓDIOS DE FEBRE INTERMITENTE, ANOREXIA E MAL-ESTAR HIPERTENSO, DIABÉTICO ETILISTA, TABAGISTA 13/25 caso clínico SINAIS E SINTOMAS Febril (TA=38,9 °C), choroso, ansioso Taquidispneico (25 irpm), tosse com expectoração, MV diminuídos, estertores crepitantes macicez em hemitórax D, Rx Taquicárdico (120 bpm). Hipotenso (90x65 mmHg), cianose periférica, hipoperfusão Emagrecido, Abscessos hepáticos 14/25 Exames de Imagem 15/25 Exames Laboratoriais HEMOGRAMA RESULTADO Hemácias 4,7 milhões/mm3 Hemoglobina 11,5 g/dl Hematócrito 39% Leucócitos 25100 /mm3 Bastões 9% Neutrófilos 51,2% Plaquetas 250000 mm3 TRANSAMINASES RESULTADOS AST 28 U/L ALT 15 U/L 16/25 Exames Laboratoriais 17/25 BILIRRUBINA RESULTADO Total 0,9 mg/dl Conjugada 0,2 mg/dl Não-conjugada 0,7 mg/dl UREIA e CREATININA Ureia 1,7 mg/dl Creatinina 1,7 mg/dl LACTATO (DHL) 2,4 mmol/l 18/25 19/25 20/25 21/25 Regulação Perfusão tissular periférica prejudicada R a comprometimento da microcirculação sanguínea E por edema em MMII 2+/4, cianose periférica, pulso pedioso diminuído, enchimento capilar > 3s 1. Avaliar pulso periférico e características (E E) 2. Medir circunferência de MMII (E E) 3. Estimular deambulação (E E) 4. Verificar índice tornozelo braquial (Enf) 5. Avaliar cianose de extremidade Enf) Melhora da microcirculação sanguínea 22/25 Referências PEREIRA JUNIOR GA et al. Fisiopatologia da sepse e suas implicações terapêuticas. Medicina, Ribeirão Preto, 31: 349-362, jul./set. 1998. JÚNIOR, et al. Caracterização das principais formas de tratamento sepse em pacientes internados em unidade de terapia intensiva. Revista Eletrônica Acervo Científico, Vol. 36. Belém, 2021. DOI: https://doi.org/10.25248/REAC.e8814.2021. OLIVEIRA, et al. Revisão dos protocolos no tratamento da sepse. Revista Cadernos de Medicina, Vol. 02, N.03. Rio de janeiro: EDITORA UNIFESO, 2020. Disponível em: https://www.unifeso.edu.br/revista/index.php/cadernosdemedicinaunifeso/article/view/1649. https://www.hcrp.usp.br/revistaqualidade/uploads/Artigos/204/204.pdf SANCHO, Letícia. BARBOSA, Tiago. Um caso clínico de SEPSE. Sanarmed, 2019. Disponível em: https://www.sanarmed.com/sepse-caso-clinico/ Acesso em 22, jan 2023. 25/25 https://www.sanarmed.com/sepse-caso-clinico/ Obrigado!
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