Buscar

RESENHA CRITICA - AVALIAÇÃO DE EMPRESAS E CUSTO DE CAPITAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA
Resenha Crítica de Caso 
Camila Rodrigues da Silva
Trabalho da disciplina Avaliações de Empresas, Fusões e Aquisições
 Tutor: Prof. Katia Pinto da Silva
Cataguases
2020
AVALIAÇÃO DE EMPRESAS E CUSTO DE CAPITAL
Referência: LUEHRMAN, Timothy A. Avaliação de Empresas e Custo de Capital. Harvard Business School, 212-S12. Novembro 2011. 
Disponível em: Biblioteca Virtual Estácio. Acesso em: 19/03/2020
O presente estudo de caso relata avaliação de empresas e como calcular o custo de capital para essa análise, sintetizando a economia financeira do problema, considerações praticas relacionadas aos cálculos e finalizando na conclusão de conselhos prudentes.
No contexto de uma avaliação de fluxo de caixa descontado (FCD), o termo “custo de capital” se refere à taxa de desconto que é aplicada, ou seja, denota o custo de oportunidade dos fundos relacionado ao projeto ou a empresa em questão. O custo de oportunidade dos fundos é o rendimento esperado sobre um investimento alternativo com o mesmo risco. Esta é a taxa de desconto correta que se deduz da suposição maximização de valor: um investidor que busque a maximização de valor demandará o mesmo rendimento esperado sobre um projeto que o poderia obter sobre um investimento alternativo com risco idêntico. 
Os mercados de capital representam, em grande parte, o conjunto de oportunidades dos investidores para investimentos competitivos. Em poucas palavras, o mercado é importante porque representa oportunidades genuínas de comprar e vender todo tipo de ativos.
O custo de oportunidade dos fundos se compõe de duas partes fundamentais: o valor cronológico e o prêmio de risco. O valor cronológico representa o rendimento que os investidores recebem por serem pacientes, mas sem correr nenhum risco. O prêmio de risco é o rendimento adicional esperado que os investidores demandam por correr riscos; a menos que lhes seja oferecido um prêmio de risco, os investidores adversos ao risco não estarão dispostos a manter ativos arriscados.
O CAPM (Capital Asset Pricing Model) demonstra o modo de medir e definir o risco. Os investidores que maximizam o valor diversificarão e, portanto, o único risco pelo que podem ganhar um prêmio de risco é o risco não diversificável ou risco sistemático. O risco sistemático se mede estatisticamente mediante o parâmetro beta, que é o coeficiente de uma regressão linear dos rendimentos de um determinado ativo arriscado sobre os rendimentos de mercado. Os fluxos de caixa esperados que devem ser descontados não incluem os escudos fiscais pelas deduções de juros corporativos. A “receita” convencional de fluxos líquidos (FCN) que devem ser descontados utilizando o WACC (Custo médio ponderado do capital) começa com as EBIT (Lucro antes de Juros e impostos). Aplica-se uma taxa impositiva, t, diretamente às EBIT e logo se procede: FCN = EBIT (l-t) + depreciação - gastos de capital - aumento em capital liquido de trabalho.
Os impostos implícitos neste cálculo equivalem a EBIT(t), um montante mais alto que o que pagaria uma corporação alavancada. A renda tributável real da corporação será (EBIT-Juros) e conta tributária será (EBIT-Juros) t. A diferença entre os dois cálculos de impostos é Juros (t), o escudo fiscal de interesse para o ano em questão, e o montante no qual a receita convencional de fluxos de caixa líquidos supera os impostos.
Se tratando dos cálculos do custo de capital, as razões de estrutura de capital da fórmula de WACC refletem as taxas objetivo a longo prazo para a empresa em questão. Utiliza-se as taxas objetivo porque as projeções de fluxo de caixa são previsoras e, portanto, o WACC também deve ser. A equação básica é: Ke= E(re) = rf + βe (EMRP); onde Ke denota o custo de capital, que equivale ao rendimento esperado de equilíbrio sobre o capital e βe denota o beta das ações da empresa em questão. Analisando separadamente, a taxa sem risco é uma analise do fluxo de caixa descontado da referida empresa incluindo um valor terminal que reflete o valor derivado dos fluxos de caixa além do período discreto de prognóstico. Os referidos fluxos de caixa estariam significativamente sobre descontados se utilizasse por exemplo uma taxa sem risco a curto prazo tomada de uma curva invertida de rendimento. 
No Beta é importante verificar a consistência entre a estrutura objetivo de capital do WACC e o grau de alavancagem presente no período de amostra usado para calcular o beta da empresa em questão. E por fim, Prêmio de mercado de capital, um tratamento completo da EMRP transcende o alcance desta breve nota. Surgem muitas dificuldades ao estimar a ERMP, e em qualquer caso, a maioria de empresas e seus assessores profissionais adotam um ponto de vista concernente aos problemas e uma estimativa pontual preferida da EMRP que se espera que seja usada por todos na organização.
Ao abordar o WACC, a gama de opções de alavancagem, o WACC é bastante estável. Teoricamente, o WACC pode subir ou baixar dependendo se o grau de alavancagem que se examina é maior ou menor que o ótimo. A implicação importante é que se um analista calcula uma grande mudança no WACC devido unicamente ao câmbio na alavancagem, provavelmente cometeu um erro em alguma parte. 
Em conclusão, o estudo de caso sintetiza os principais procedimentos de avaliação de uma empresa e como utilizar o custo para esta avaliação, o custo de capital como custo de oportunidade. Com base em informações e através dos cálculos práticos, é possível fazer o levantamento de alternativas administrativas para solução de problemas.

Continue navegando