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Uso de Medicamentos em Gestantes e Lactantes

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UNEF: Unidade de Ensino de Feira de Santana
Docente: Renata Freitas
Discente: Kaio Matheus Freitas de Oliveira
Curso: Farmácia 6º semestre Noturno
"USO DE MEDICAMENTOS EM GESTANTES E LACTANTES"
Quais medicamentos podem ou não podem ser utilizados em gestantes e Lactantes? Justifique
Em caso de:
–Diabetes –Hipertensão –Convulsão –Depressão –Dor
–Diabetes: 
 Podem: Gestantes e Lactantes
Insulina: Tem atuação acelerada e tem sido a terapia de escolha para o tratamento da diabetes na gravidez, sejam diabetes gestacional ou diabetes prévia à gravidez (tipo 1 ou tipo 2).
Não podem: Gestantes e Lactantes
Glimepirida; Categoria C: Administração em ratos. Os fetos que nasceram por cesariana apresentaram um leve retardo no crescimento. Foram observadas deformações no úmero, fêmur e articulação do quadril e do ombro em fetos que nasceram por meio de parto normal, de ratas que receberam altas doses do medicamento. A administração oral de glimepirida na fase avançada da gravidez ou durante a lactação aumentou o número de óbitos fetais e produziu as mesmas deformações de membros citadas anteriormente. Não deve ser administrado durante a gravidez, devido ao risco de dano à criança, Para evitar uma possível ingestão pelo leite materno e possível dano à criança, Glimepirida não deve ser utilizado por mulheres lactantes.
Metformina; Categoria B: Estudos em animais não indicam efeitos prejudiciais à gestação, desenvolvimento embrionário ou fetal, parturição ou desenvolvimento pós-natal. Entretanto, ao planejar uma gravidez e durante o período gestacional, recomenda-se que o pré-diabetes e o diabetes não sejam tratados com Cloridrato de Metformina. Lactantes: Metformina é excretada no leite de ratas lactantes e no leite humano em quantidades muito pequenas. Nenhum efeito adverso foi observado em recém-nascidos amamentados. No entanto, como os dados disponíveis são limitados, a amamentação não é recomendada durante o tratamento com Cloridrato de Metformina
–Hipertensão
Podem: Gestantes 
Metildopa; Categoria A para Gestantes: Uma das melhores indicações nas desordens hipertensivas da gravidez e na hipertensão crônica em pacientes no período gestacional, graças à ampla experiência obtida quanto à segurança, para a mãe e o feto, de sua utilização nesse período. A hipertensão durante a gravidez é extremamente comum.
Categoria C para Lactantes: Não há pesquisas controladas na mulher, ou elas não são disponíveis em mulheres e animais. 
Não podem: Gestantes e Lactantes
Captopril; Categoria D Morbidade e Mortalidade Fetal/Neonatal. Quando usados na gravidez os inibidores da ECA podem causar danos ao desenvolvimento e morte fetal e quando a gravidez for detectada, o captopril deve ser descontinuado o quanto antes. Lactantes: Concentrações de captopril no leite materno correspondem a 1% daquelas existentes no sangue materno. Devido ao potencial do captopril em causar reações adversas severas nos lactentes, deve-se tomar uma decisão entre descontinuar a amamentação ou suspender o medicamento, levando-se em conta a importância do captopril para a mãe.
Olmesartana; Categoria C (primeiro trimestre): Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Categoria D (segundo e terceiro trimestre): Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez. Lactantes: A olmesartana é secretada em concentração baixa no leite de ratas lactantes, mas não se sabe se é excretada no leite humano. Devido ao potencial para eventos adversos sobre o lactente, cabe ao médico decidir entre interromper a amamentação ou o uso do Olmesartana Medoxomila, levando em conta a importância do medicamento para a mãe.
–Convulsão
Podem: Lactantes
Carbamazepina; Categoria D: O benefício da amamentação deverá ser avaliado contra a remota possibilidade de ocorrerem efeitos adversos no lactente. Mães em terapia com Tegretol podem amamentar, mas a criança deve ser observada em relação a possíveis reações adversas (por ex. sonolência excessiva)
Não podem: Gestantes e Lactantes
Carbamazepina; Categoria D: A possibilidade de um aumento de risco de malformação e deve ser feito um screening pré-natal. A deficiência de ácido fólico geralmente ocorre durante a gravidez e os fármacos antiepilépticos agravam esta deficiência que pode contribuir para um aumento da incidência de anomalias congênitas nos filhos de mulheres epilépticas em tratamento. Logo, tem-se recomendado a suplementação de ácido fólico antes e durante a gravidez.
Atropina: Categoria C: Não há pesquisas controladas na mulher, ou elas não são disponíveis em mulheres e animais. Lactantes: Excreção no leite materno, não amamentar. 
–Depressão
Podem: Gestantes 
Amitriptilina: Categoria D: Há evidencias de risco para o feto humano, mas os benefícios de uso na gestante podem justifica-lo, exemplo: se o medicamento for necessário em uma situação de risco iminente, ou para tratar uma doença grave quando não existem outros medicamentos mais seguros, ou se forem ineficazes. Lactantes: É detectável no leite materno deve-se decidir descontinuar o tratamento ou a amamentação.
Podem: Lactantes 
Clomipramina: Categoria C: Na gravidez não há estudos controlados; exposição prolongada resulta em síndrome de privação do RN. Avaliar risco/benefício. Lactantes: Amamentação compatível em doses habituais
Não podem: Gestantes e Lactantes
Carbonato de Lítio: Categoria X: O lítio pode causar má formação fetal quando administrado a mulheres grávidas. Dados sugerem um aumento no número de anomalias cardíacas, entre outras, ao nascimento, causadas pelo lítio, especialmente a anomalia de Ebstein. Se a mulher engravidar durante o tratamento com o lítio, ela deve estar ciente dos potenciais riscos para o feto. A litioterapia deve ser retirada durante o primeiro trimestre de gravidez, se possível, a menos que isso determine um sério dano para a mulher. Lactantes: Uma vez que o lítio é excretado no leite, também não é aconselhável a amamentação natural.
–Dor
Podem: Gestantes e Lactantes
Paracetamol; Categoria B: Não foram realizados estudos clínicos bem controlados em mulheres durante a gestação ou lactação. Os resultados de estudos epidemiológicos indicam que o paracetamol, quando administrado conforme recomendações de prescrição, não afeta adversamente a gestante ou o feto.
Quando administrado à mãe em doses terapêuticas, o paracetamol atravessa a placenta passando para a circulação fetal em 30 minutos após a ingestão. No feto, o paracetamol é efetivamente metabolizado por conjugação com sulfato. Quando administrado conforme recomendado, o paracetamol não representa risco para a mãe ou feto. Lactantes: O paracetamol é excretado no leite materno em baixas concentrações (0,1% a 1,85% da dose materna ingerida). A ingestão materna de paracetamol nas doses analgésicas recomendadas não representa risco para o lactente. 
Não podem: Gestantes e Lactantes
Dipirona monoidratada: Categoria D: Recomenda-se não utilizar dipirona durante os primeiros 3 meses da gravidez. O uso de dipirona durante o segundo trimestre da gravidez só deve ocorrer após cuidadosa avaliação do potencial risco/benefício pelo médico. A dipirona não deve ser utilizada durante os 3 últimos meses da gravidez. Lactantes: Os metabólitos da dipirona são excretados no leite materno. A amamentação deve ser evitada durante e por até 48 horas após a administração de dipirona
Referência 
OZAS, Antonio. MEDICAMENTOS NA GRAVIDEZ E LACTAÇÃO. In: PONTO DE VISTA. Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba: Maria Amalia Pie Abib Andery, 2018. v. 17, p. 38-43.

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