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Recursos Físicos em Fisioterapia Fisioterapia Universidade Federal de Uberlândia (UFU) 65 pag. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 1. CORRENTES DIADINÂMICAS - CORRENTES DE BERNARD CARACTERÍSTICAS Monofásicas Polarizada Interrompidas (pulsada) Baixa frequência (50 e 100 Hz) Ação superficial TIPOS DIFÁSICA FIXA (DF) f = 100 Hz; T = 10 ms; sem pausas (contínua) Analgesia; Transtornos circulatórios Prepara a área para o uso de outras correntes MONOFÁSICA FIXA (MF) f = 50 Hz; T = 10 ms com intervalos de 10 ms entre eles Estimular o tecido conjuntivo a agir nos processos dolorosos espasmódicos (produz contrações musculares de intensidade baixa) CURTO PERÍODO (CP) Correntes MF e DF conectadas alternadamente, sem intervalos de repouso (contínua) Analgesia LONGO PERÍODO (LP) Corrente monofásica com duas formas de onda variando a amplitude (intensidade) 5s para formar uma DF de 100 Hz mantendo 10s em MF de 50 Hz; sem intervalo entre elas Analgésica RITMO SINCOPADO (RS) Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Monofásica de 50 Hz com pausas intercaladas Estimulante (ativa circulação, metabolismo e trofismo) Indicada para atrofias musculares leves (produz contrações musculares) APLICAÇÃO Tempo de aplicação: até 10 minutos Se o tratamento for superior a 3 minutos de uma corrente na mesma área inverter a polaridade na metade dessa aplicação (zerar a intensidade, desligar a corrente, inverter a polaridade, ligar novamente e aumentar a intensidade lentamente) CONTRA-INDICAÇÕES E PRECAUÇÕES Marca-passo Área cardíaca Lesões pele Perda da sensibilidade Gestação Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 2. CORRENTES GALVÂNICAS – GALVANOTERAPIA Características: unidirecional/monofásica (polo positivo para o negativo), contínua, baixa frequência (até 1000 Hz), intensidade fixa durante a aplicação (miliamperagem – mA). EFEITOS EFEITOS POLARES DIRETAMENTE NA PELE SOB OS ELETRODOS Polo positivo (ânodo) Polo negativo (cátodo) Vermelho Retirada de líquidos Preto Acúmulo de líquidos Reação ácida (↓ pH) Anaforese (rejeição de íons positivos) Reação alcalina (↑ pH) Cataforese (rejeição de íons negativos) Se houver excesso de carga → queimadura química tipo ácida Aneletrotônus (sedação elétrica nervosa) Se houver excesso de carga → queimadura química tipo alcalina Cateletrotônus (excitação elétrica nervosa) Pele ressecada e endurecida no local Vasoconstrição Pele úmida e amolecida no local Vasodilatação ELETROFORESE Processo de rearranjo iônico os íons se dispersam pelo meio e se associam com outros próximos, devido as cargas elétricas existentes entre eles (atraindo-se, rejeitando-se e orientando-se). ELETRÓLISE Separação dos íons numa solução líquida íons positivos para o polo negativo; íons negativos para o polo positivo. EFEITOS INTERPOLARES NO INTERIOR DOS TECIDOS, NO SEGMENTO INTERPOSTO ENTRE OS ELETRODOS/POLOS Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 1. Ação vasomotora e trófica Resultado da ativação da circulação e movimento iônico intracelular. Hiperemia local (desaparece ± 1 hora após estimulação, variável): ↑ oxigenação tecidual, ↑ irrigação, ↑ defesa, ↑ aporte de nutrientes e íons, ↑ metabolismo favorece reparação tecidual. 2. Ação sobre o sistema nervoso Efeito de galvanonarcose. Efeito ascendente/descendente da corrente galvânica: um eletrodo próximo/em cima da coluna vertebral e o outro eletrodo na extremidade do membro sendo tratado. Polaridade (posição dos eletrodos) depende do objetivo: - Redução dos sinais elétricos nervosos (efeito sedativo): eletrodo positivo próximo/em cima da coluna vertebral e o eletrodo negativo na extremidade do membro. - Estimulante dos sinais elétricos nervosos: eletrodo negativo próximo/em cima da coluna vertebral e o eletrodo positivo na extremidade do membro. Aneletrotônus (sedação aumenta o limiar das fibras nervosas sensitivas, diminui os estímulos dolorosos) e cateletrotônus (estimulação). DOSIMETRIA (mA/cm2) Medir a área do eletrodo (cm2) multiplicar a área por 0,15 e 0,20 o valor obtido será a margem de segurança para modular intensidade ainda assim, respeitar a subjetividade do paciente dentro dessa margem de segurança. O excesso de dose (intensidade muito alta) acarretará em queimaduras químicas no paciente. A intensidade da corrente (calculada) geralmente não será sentida pelo paciente, porém lembre-se que o objetivo da galvanoterapia NÃO depende da estimulação sensorial, e sim dos efeitos eletroquímicos gerados. TAMANHO DO ELETRODO Eletrodos de mesmo tamanho para efeito aneletrotônus ou cateletrotônus. Eletrodos de tamanhos diferentes para efeito galvânico/polar somente sob um (1) eletrodo (eletrodo menor, ativo) CALCULAR A DOSE BASEADO NA ÁREA DO ELETRODO MENOR. - Eletrodo metálico SEMPRE deve estar revestido por uma esponja umedecida. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark APLICAÇÃO - Aplicações variam entre 10-15 minutos. 1. Processo Agudo Eletrodo positivo sobre o foco inflamatório agudo. Objetivo é bloquear a reação inflamatória exagerada: ↓ metabolismo, vasoconstrição, coagulação e sedação da dor inflamatória. 2. Processo Crônico Eletrodo negativo sobre a área lesada. Objetivos: melhorar o metabolismo, eliminar o edema, restabelecer a circulação sanguínea, aliviar a dor INDICAÇÕES Artralgia Artrose Artrite Bursite Cervicalgia Ciatalgia Contusão Distensão Entorse Mialgia Neurite Tendinite Algumas afecções estéticas CONTRAINDICAÇÕES Extremos cronológicos Região precordial Neoplasias Olhos Pacientes com distúrbios de sensibilidade Ferida aberta Gônadas Útero gravídico Pacientes mentalmente confusos Endopróteses metálicas CORRENTE MICROGALVÂNICA - Polarizada (mantém os polos negativo e positivo); - Baixa intensidade (microamperagem, µA); - Mesmos efeitos polares da corrente galvânica tradicional; INDICAÇÕES Principalmente tratamento de estrias (microgalvanopuntura). Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Polo positivo (placa grande, eletrodo dispersivo) colocado em uma região corporal distante da área tratada; polo negativo (caneta com agulha na ponta, eletrodo ativo) perfura o trajeto da estria. Intensidade para tratamento de estrias: 300-400 µA CONTRAINDICAÇÃO - Durante o uso de medicamentos à base de corticoides e esteroides (provocam estrias); - Estrias decorrentes da Síndrome de Cushing; CUIDADOS Não associar tratamentos abrasivos (ácidos e mecânicos) durante a microgalvanopuntura. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 3. CORRENTES INTERFERENCIAIS Princípios curativos e de resolução tecidual. o Alguma ação analgésica resultante Pelateoria das comportas de dor (como no TENS) Por ativação do SN Simpático, com liberação de catecolaminas Corrente bifásica (alternada) sinusoidal; pulsada; intensidade em miliamperagem (mA). Corrente interferencial: duas correntes de média frequência (distintas) que interagem (“interferem”) e produzem uma 3ª corrente resultante, de baixa frequência (AMF). AMF: a verdadeira frequência terapêutica, dentro do limite de alcance biológico (150 Hz). Efeitos sensoriais e motores. FREQUÊNCIA Corrente de média frequência, porém com efeitos de baixa frequência. A média frequência diminui a impedância cutânea (↑ frequência ↓ resistência). Possibilidade de utilizar intensidades mais baixas. Frequência Portadora (f1): 2000 – 4000 Hz (na maioria dos aparelhos) Frequência Moduladora (f2): Baseada na f1: a diferença f2 – f1 (AMF – Modulação de Amplitude e Frequência) não deve ultrapassar 150 Hz (variação de 1 a 150 Hz para f2) Dois canais liberando corrente simultaneamente: 1º canal: f1 2º canal: f2 = f1 + AMF TIPOS 1. Tetrapolar Interferência é “manual”, ocorre entre os quatro eletrodos (dentro do organismo). a. Interferência Fixa ou Estática Lesões localizadas (pontuais, local definido do trauma): entorses, luxações, pós-fratura, pós-operatório. A ordem dos canais (qual libera f1 e f2) não é importante Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark A dor não necessariamente se manifesta no local lesionado. Eletrodos posicionados em “x” ou cruz “+”. O foco da lesão NUNCA deve estar no centro dos eletrodos, deve estar entre dois eletrodos de canais distintos: A corrente AMF incidirá em ± 45° entre os eletrodos de canais distintos. A intensidade de AMF diminui conforme se afasta dos eletrodos diminuição dos efeitos terapêuticos. Tempo de aplicação: mínimo de 25 minutos. Intensidade da corrente (mA): de acordo com a sensação subjetiva do paciente. Sensação de compressão ou aperto sobre o local da lesão ocasionado pela passagem da corrente. Somente a sensação sensorial (formigamento) significa que a AMF não está incidindo sobre a lesão reposicionar os eletrodos. * Quando o paciente referir à sensação objetivada será necessário aumentar um pouco mais a intensidade até o limite de sensação forte. Não deve ser incomoda. b. Varredura Automática Lesão sem local definido, dor difusa, pontos gatilho (trigger points), drenagem de edemas. * O vetor resultante 𝐴𝑀𝐹⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗ “gira” para cima e para baixo na região de 45° entre os eletrodos distintos aumenta a área de estimulação efetiva: Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Tempo de aplicação: no mínimo 30 minutos. Intensidade da corrente (mA): de acordo com a sensação subjetiva do paciente. Sensação de compressão ou aperto sobre o local da lesão ocasionado pela passagem da corrente. Somente a sensação sensorial (formigamento) significa que a AMF não está incidindo sobre a lesão reposicionar os eletrodos. * Quando o paciente referir à sensação objetivada será necessário aumentar um pouco mais a intensidade até o limite de sensação forte. Não deve ser incomoda. 2. Bipolar Interferência ocorre automaticamente dentro do aparelho. Para regiões limitadas, onde a tetrapolar não seria possível. Aplicação: fazer um “sanduiche” com os eletrodos e o local de aplicação. PARÂMETROS 1. Tetra ou Bipolar 2. F1 (portadora) 3. F2 (moduladora) e AMF 4. ∆AMF (se disponível) 5. Slope (se disponível) 6. Sweep (se disponível) 7. Tempo de aplicação INDICAÇÕES Para o tratamento de tecidos moles, articulações, processos de drenagem (especialmente articular). PARA EVITAR ACOMODAÇÃO Programas disponíveis em alguns equipamentos: 1. Sweep Variação de frequência durante o tratamento ∆AMF O ∆AMF será somado ao AMF, cuidado para não exceder a frequência ideal. É aconselhável que o ∆AMF seja no máximo 50% do valor de AMF. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark o Por exemplo: se escolhermos uma frequência terapêutica (AMF) de 80 Hz, o valor do ∆AMF poderá ser 40 Hz (pode ser no máximo 70 Hz atingindo a frequência máxima de 150 Hz) e a variação no espectro será de 80 Hz até 120 Hz (AMF + ∆AMF). 2. Slope Como será a variação da frequência (∆AMF). o Lenta (triangular 6:6), média (trapezoidal 1:5:1) ou brusca (quadrada 1:1). Tempo (em segundos) que a frequência leva para sair do valor mínimo (AMF), chegar ao valor máximo (AMF + ∆AMF) e voltar ao valor mínimo (AMF). o “Espectro de frequência” a corrente interferencial varia/passa por todos os valores de frequência entre o mínimo e o máximo. o A frequência não muda direto de um valor para outro, a mudança é gradativa. 3. Se houver acomodação mesmo com ∆AMF e Slope, variar a intensidade (mA). FASES DA LESÃO 1. Fase Aguda Processo inflamatório agudo, edema quente, limitação dos movimentos, dor intensa. - Variação de frequência: 90 – 150 Hz (terapêutica)*. - Tempo de aplicação: 30 – 60 minutos. - Variação triangular (lenta, 6:6). * As frequências mais elevadas (90 – 150 Hz) têm maior seletividade para fibras sensoriais e promovem estímulos menos vibratórios ideal para processos agudos. * Ação sobre o metabolismo local, estimulação de processos de reparação e drenagem. 2. Fase Subaguda Intermediaria entre os estágios extremos. - Variação de frequência: 40 - 80 Hz. - Tempo de aplicação: ≈30 minutos. - Variação trapezoidal (media, 1:5:1). NÃO é a forma do pulso, é a forma de variação da frequência. O pulso é sinusoidal. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark * Estimulação de fibras sensoriais e motoras. * Ação sobre o metabolismo, aumenta o processo de reparação e drenagem. 3. Fase Crônica Fase mais tardia do processo de recuperação tecidual suporta mais carga de estimulação. - Variação de frequência: 5 - 30 Hz. - Tempo de aplicação: ≈30 minutos. - Variação quadrada (brusca, 1:1). * Estimulação de fibras sensoriais e motoras. * Remoção de resíduos metabólicos, relaxamento muscular, analgesia (liberação de opióides endógenos), reparo tecidual. CUIDADOS Posicionamento correto dos eletrodos se preciso marcar na pele o local da lesão antes de colocar os eletrodos. Posicionar o paciente de maneira confortável aplicação longa. Se possível despir a região recebendo os eletrodos. Se possível remover pelos em excesso. O tratamento é prolongado, podendo passar das 10 sessões tradicionais. Dependendo do tipo e grau da lesão será necessário repetir a aplicação mais de uma vez ao dia. EFEITOS BIOLÓGICOS Estimulação de membranas excitáveis (musculos, nervos e células sensoriais) incluídas as fibras nervosas simpáticas e parassimpáticas. Modificação da permeabilidade das membranas celulares e dos mecanismos de transporte através da membrana celular. Ação sobre o funcionamento das organelas celulares, especialmente do reticulo endoplasmático que se estende pelas fibras musculares e contém íons cálcio necessários para o acoplamento eletromecânico (são liberados na excitação e desencadeiam a contração). Deslocamento de moléculas portadoras de carga e, consequentemente, transporte osmótico de água no tecido. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack(gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Efeito nutritivo devido à vasodilatação controlada pelo sistema nervoso vegetativo e por influência das organelas celulares controladoras do metabolismo. ALGUMAS INDICAÇÕES Síndrome do túnel do carpo Epicondilite Lombalgia e cervicalgia Fasciíte plantar Entorse articular Pubalgia (dor na região do púbis) Trigger Point Contraturas Processos inflamatórios Fibromialgia Edema CONTRAINDICAÇÕES Pacientes eletricamente susceptíveis, usuários de marca-passo. Áreas com resposta sensorial prejudicada. Pacientes incapazes de relatar desconforto e dor. Aplicação transtorácica, na região dos olhos, nervos do saio carotídeo, transcerebral. Aplicação sobre tumores, áreas com insuficiência circulatória e perigo de hemorragia. Não usar simultaneamente com hipertermoterapia. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 4. ELETRODIAGNÓSTICO – AVALIAÇÃO ELÉTRICA MUSCULAR TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES Tipo I, Tônicas, Vermelhas Tipo IIa, Tônico- fásicas, Vermelhas Tipo IIb, Fásicas, Brancas Velocidade de contração lenta Velocidade de contração rápida Velocidade de contração rápida Maior capacidade de metabolismo aeróbio (via oxidativa) Obtêm energia por via glicolítica e oxidativa Anaeróbias (utilizam ATP e glicogênio armazenados localmente – via glicolítica) Grandes quantidades de mitocôndrias e mioglobina Pobres em mioglobina Responsáveis pela contração estática ou postural Responsáveis pelas contrações dinâmicas, com movimentos breves e pouca força Resistentes a fadiga Media resistência à fadiga Pouco resistentes a fadiga Frequências de estimulação: 30-40 Hz Frequências de estimulação: > 60 Hz Inervadas por pequenos motoneurônios: Baixa velocidade de condução Pequena amplitude de pulso Frequência de descarga baixa Inervadas por grandes motoneurônios: Elevada velocidade de condução Grandes amplitudes de pulso Frequência de descarga elevada Tipo I Tipo IIa Tipo IIb Cor da fibra muscular Vermelha Vermelha Branca Irrigação vascular Alta Alta Pobre Diâmetro da fibra muscular Pequeno Médio Grande Velocidade de contração Lenta Rápida Rápida Tipo de contração Longa (20 – 100 ms) Media Curta (10 – 15 ms) Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Resistência à fadiga Muito alta Alta Baixa Tensão tetânica Baixa Intermediaria Elevada Fibras / unidade motora Baixa Intermediaria Elevada Frequência de descarga Baixa Intermediaria Elevada Recrutamento Primeiras Intermediarias Últimas Fonte de ATP Fosforilação oxidativa Fosforilação oxidativa Glicólise anaeróbia ATPase fibrilar Baixa Alta Alta Conteúdo de glicogênio Baixo Intermediário Alto Mitocôndrias Elevado Elevado Baixo Mioglobina Elevado Elevado Baixo Lesão no nervo ou lesão no próprio musculo diminui a capacidade de trabalho do componente muscular. CURVAS I/T E A/T i/T intensidade/tempo; A/T acomodação/tempo Permitirão ver como os musculos (ou nervos) respondem frente a um estimulo elétrico (em relação à forma, intensidade e duração do estimulo). Também podem ser utilizadas para adequar a estimulação para cada indivíduo especificamente. A estimulação para as curvas i/T e A/T deve ser feita nos pontos motores (nervosos ou musculares). Pontos motores nervosos: pontos de máxima estimulação de um nervo. Área onde o nervo está mais próximo da superfície cutânea. Sua estimulação levará à estimulação de todos os musculos inervados por esse nervo a partir do ponto motor. Pontos motores musculares: área de máxima estimulação de um determinado musculo. Estimulação desse ponto estimulará somente o musculo em questão. 1) Localizar o ponto motor Utilizando corrente monopolar 1 eletrodo grande (dispersivo) nas raízes nervosas vinculadas ao musculo e 1 eletrodo pequeno/pontual (ativo; cátodo negativo) móvel. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Utilizar pulsos retangulares, monofásicos, com largura de pulso de 1 milissegundo, com tempos de repouso de 1 segundo entre os pulsos. Aumentar a intensidade até conseguir estimulo motor, contração mínima intensidade deve ser confortável ao paciente. Mantenha a intensidade constante, deslocando o eletrodo ativo pelo musculo até obter a melhor/maior contração será ai o ponto motor. o O musculo pode ter mais de 1 ponto motor. Coloque um eletrodo fixo (autoadesivo; cátodo negativo) no ponto motor. Esse eletrodo fixo deve ser menor que o dispersivo, o qual é mantido nas raízes nervosas. 2) Realizar as curvas i/T e A/T Para a curva i/T pulsos monofásicos retangulares. Para a curva A/T pulsos progressivos (linear, triangular, exponencial ou sinusoide). Fazer primeiro a curva i/T e depois A/T a diferença entre elas é o tipo de pulso (retangular ou progressivo). Fazer estimulações com intensidade crescente em diferentes larguras de pulso. Até gerar um limiar motor mínimo. Larguras de pulso a testar: 1000; 700; 500; 200; 100; 50; 30; 20; 10; 5; 3; 2; 1; 0,5; 0,3; 0,2; 0,1 e 0,05 milissegundos. Repouso de 1-2 segundos entre os pulsos. Anotar os resultados em um gráfico (qual intensidade foi efetiva em cada largura de pulso). NA CURVA I/T TEMOS: Reobase intensidade mínima para gerar contração. Tempo (ponto) útil muscular largura de pulso mínima para gerar contração muscular, com intensidade mínima igual à reobase. Umbral (limiar) farádico intensidade mínima para que um pulso de 1 ms gere contração. Cronaxia largura de pulso para gerar contração muscular com intensidade igual à 2x a reobase. o Em condições normais é < 1ms. Ramo reobásico trajeto na curva i/T que vai desde a reobase até o tempo útil muscular. Fundamentado na ‘lei do tudo ou nada’ abaixo dessa linha não será gerada contração muscular; acima será gerada contração muscular Limiar Motor. Ramo cronáxico trajeto na curva que contém o valor de cronaxia. Abaixo do ‘tempo útil muscular’ quanto menor a largura de pulso, maior a intensidade para alcançar o limiar motor. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Área quadrangular de resposta acima da curva i/T. Todos os valores de largura de pulso e intensidade gerarão contração. O valor de cronaxia nos informa o estado do complexo neuromuscular: Entre 1 – 3 ms denervação parcial, leve comprometimento. Entre 3 – 6 ms denervação parcial, comprometimento moderado. Entre 6 – 30 ms comprometimento grave. > 30 ms denervação completa, totalmente comprometido. NA CURVA A/T TEMOS: Umbral galvano-tetânico intensidade para conseguir estimulo motor mínimo, com largura de pulso de 1000 ms (similar à reobase). Ângulo de deflexão tempo para que pulsos progressivos provoquem contração com intensidade mínima. o Entre 10 – 30 ms em condições normais. Umbral farádico intensidade mínima para que um pulso monofásico progressivo de 1 ms gere contração. Ramo de acomodação trajeto na curva que vai do ‘umbral galvano-tetânico’ até o ângulo de deflexão. Indica como está a acomodação da fibra muscular. o Em condições normais forma um ângulo de 45° com a horizontal. Ramo de faradização trajeto na curva que vai desde o ângulo de deflexão até valores de largura de pulso mais baixos (abaixo do ângulo de deflexão). Área triangular de resposta acima da curva A/T. Todos os valores de intensidade e largura de pulso geram contração. o Indica o índice/coeficiente de acomodação 𝑢𝑚𝑏𝑟𝑎𝑙 𝑔𝑎𝑙𝑣𝑎𝑛𝑜 −𝑡𝑒𝑡â𝑛𝑖𝑐𝑜 ÷ 𝑟𝑒𝑜𝑏𝑎𝑠𝑒. o Entre 3 – 6 condições normais. o Entre 2,7 – 1,5 denervação parcial o < 1,5 denervação completa o > 7 hipersensibilidade à acomodação O índice de acomodação pode ser calculado com largura de pulso de 500 ms se o paciente não tolerar 1000 ms: o Entre 2,5 – 3,5 condições normais. o Entre 1,5 – 1,1 denervação parcial o < 1,1 denervação completa Estimulação elétrica muscular: Complexo neuromuscular integro: estimular com pulso retangular. Complexo neuromuscular lesionado/denervado: estimular com pulso progressivo. CONDIÇÕES MANIFESTADAS NOS GRÁFICOS I/T E A/T Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 1. Hiperexcitabilidade Geração de umbral motor com estímulos mínimos, a curva i/T fica muito baixa. 2. Fibrose muscular Curvas mais elevadas que as normais, o estímulo motor se alcança com valores de intensidade mais altos que o normal. Poderão aparecer algumas formas em ‘dente’ na curva. Acomodação normal. 3. Denervação parcial Curvas mais elevadas que as normais, o estímulo motor se alcança com valores de intensidade mais altos que o normal. Sem formação de ‘dentes’ nas curvas. Valor do índice de acomodação baixo. 4. Denervação completa Curvas altas e deslocadas à direita do gráfico. Valor do índice de acomodação baixo. Valores de ‘ponto útil muscular’, cronaxia e ângulo de deflexão elevados. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 5. LASERTERAPIA A escolha de uma determinada luz terapêutica tem relação com o valor do seu comprimento de onda (λ) define o tipo de célula ou tecido (cromóforo: moléculas capazes de absorver radiação luminosa) que irá absorver a onda. Laser e LED: sempre emitidos em um único comprimento de onda. o Laser: Luz Amplificada por Emissão Estimulada de Radiação o LED: Emissão de Luz por Diodo Luz Intensa Pulsada (IPL): emite vários comprimentos de onda simultaneamente permite sua absorção por diferentes células ao mesmo tempo. Luz: radiação eletromagnética. Energia transmitida através de fótons. Espectro de emissão desde o ultravioleta, passando pela luz visível até o infravermelho. A luz tem natureza de onda. Cada cor corresponde a um comprimento de onda específico. POTÊNCIA Indica os efeitos teciduais que essas energias irão promover, especialmente em relação ao efeito térmico final. Potência Exemplos Temperatura Atingida Efeitos Alta Laser cirúrgico > 100 °C Efeitos ablativos Média Laser terapêutico e IPL ≈ 60 °C Efeito térmico concentrado nas áreas tratadas. Mais indicado para tratamentos dérmicos (estética). Baixa Laser terapêutico e LED Sem efeito térmico considerável Produz fotobioestimulação celular. Efeitos fotoquímicos. Fotobiomodulação (normalização da região). MEIO DE EMISSÃO DO LASER Gás Argônio, CO2, Hélio Neônio Sólido Nd: YAG; Erb: YA Semicondutores Diodo Arseneto de Gálio (AsGa); Arseneto de Gálio e Alumínio (AsGaAl) GERADORES DE LASER DE BAIXA POTÊNCIA Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark TIPO DE LASER COMPRIMENTO DE ONDA FORMA DE ONDA FEIXE DISTÂNCIA APLICAÇÃO DA PELE HENE 632,8 nm Contínua Visível (luz vermelho alaranjado) Pode ficar a uma distância moderada da área tratada ASGA 904 nm Pulsada Não visível (infravermelho) Contato direto com a pele (pontual) ALGAINP 670 nm Contínua ou Pulsado Visível (luz vermelha) Bem próximo da pele (sem contato) ASGAAL 830 nm Contínua Não visível (infravermelho) Contato direto com a pele (pontual) TIPO DE LASER PENETRAÇÃO POTÊNCIA DE PICO CROMÓFORO ALVO PRINCIPAL HENE Superficial (10 – 15 mm) 2 – 10 mW Hemácias ASGA Mais profunda 15 – 30 mW Hemoglobina e água ALGAINP Superficial 15 – 30 mW ASGAAL Mais profunda 30 mW Hemoglobina e água CLASSIFICAÇÃO/ CATEGORIAS DE LASER Categoria Descrição I e II Potência muito baixa; não produzem efeitos na pele (luz visível). IIIA e IIIB Potência baixa ou média, luz no espectro vermelho visível ou infravermelho – recursos terapêuticos – laserterapia de baixa intensidade IV Potência elevada usado em cirurgias (bisturi), tratamento de tumores, peelings, remoção de pelos e tatuagens, cauterizações pontuais, dentre outros. EFEITOS NO TECIDO Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Temperatura Atingida Efeitos no Tecido 43 °C Retração e hiperemia 50 °C Redução da atividade metabólica 60 °C Desnaturação de proteínas 80 °C Coagulação e desnaturação do colágeno > 100 °C Carbonização, vaporização, corte DOSE Intensidade de energia absorvida pelos tecidos (fluência): Joules/cm2. CONSIDERAÇÕES GERAIS 1. Fototermólise seletiva Acontece um estimulo térmico sobre um determinado tecido biológico, provocado por pulsos de radiação que são absorvidos de maneira seletiva pelo cromóforo alvo. 2. Pulso do Laser O laser térmico deve apresentar pulsos com duração menor que o ‘Tempo de Relaxamento Térmico’ (TRT) do tecido alvo a fim de evitar a difusão do calor nos tecidos adjacentes. As células resfriam no intervalo entre os pulsos. A duração do pulso é ajustada de acordo com o TRT da estrutura alvo. 3. Principais cromóforos biológicos Água, melanina, hemoglobina e oxihemoglobina. Espectro nas cores amarelo e verde: bem absorvidos pela melanina, hemoglobina e oxihemoglobina. Pouco absorvidos pela água. Luz infravermelha (não visível): bem absorvida pela água. 4. Escolha do Laser ideal Optar pelo comprimento de onda no qual o cromóforo alvo tenha absorção máxima. Considerar a profundidade da estrutura alvo: deve estar dentro do limite de penetração daquele comprimento de onda no organismo. 5. Interação do Laser com os tecidos Acontece nas interfaces. Resulta dos fenômenos de reflexão, refração, transmissão, absorção e dispersão. Dependem do comprimento de onda do Laser e da natureza do tecido alvo. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Dependem da teoria de Termólise Seletiva, TRT e dos cromóforos presentes no tecido. 6. Comprimento de onda Distância percorrida por uma porção de energia numa oscilação completa da onda e corresponde ao espaço percorrido entre duas cristas da onda. Medida em nanômetros. 7. Lei de Grothus-Drayer A luz somente pode produzir efeitos quando é absorvida pelo tecido. A energia luminosa é convertida em energia térmica e bioquímica (laser). 8. Ressonância (a uma determinada frequência) Cada comprimento de onda terá um tipo diferente de interação para cada cromóforo específico. PROPRIEDADES DO LASER Laser transforma energia externa (elétrica, ótica, química) em energia luminosa. 1. Monocromatismo (luz monocromática) Radiação que demonstra apenas uma forma retilínea. A cor da radiação é única um único comprimento de onda definido no espectro eletromagnético.2. Coerência As ondas propagam-se com a mesma fase no espaço e no tempo. Coordenação das ondas entre si. Todas as ondas emitidas têm mesmo comprimento e mesma orientação, mesma frequência e velocidade de propagação. Contribui para manter a potência luminosa do feixe não há interferência entre os raios. Interferência: sobreposição de 2 ou mais ondas. As ondas se somam ou se anulam produzem máximas ou mínimas intensidades. 3. Direcionalidade/ Polarização Luz não coerente: diverge em várias direções, perde o foco, produz iluminação difusa, perde a intensidade conforme a distância aumenta. Laser (coerente): feixes paralelos, sem divergência, maior colimação, permite direcionamento para um ponto determinado, mínima dispersão, possibilita foco, sem perda de intensidade conforme a distância aumenta. Alguns tipos de Laser por diodo podem sofrer divergência à partir de certa distância (requer máxima aproximação da ponteira do local tratado) observar especificações técnicas no manual. 4. Modos de emissão (pulsado ou contínuo) Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 5. Parâmetros a. Comprimento de onda b. Fluência/ densidade de energia c. Tamanho do feixe de luz d. Duração do pulso PRINCIPAIS EFEITOS LASER BAIXA POTÊNCIA Analgesia local, redução edema, anti-inflamatório, estimulação da cicatrização de feridas de difícil evolução. O efeito sobre o tecido/estrutura depende principalmente da quantidade de energia depositada e do tempo em que esta energia foi absorvida. 1. Efeitos não térmicos Os efeitos não térmicos produzidos por radiação laser de baixa potência estão embasados na capacidade de produzir a normalização de diferentes processos metabólicos mediante conversão de energia luminosa em energia bioquímica, inibindo ou estimulando processos de regeneração. 2. Ação primária/ efeitos diretos No ponto de aplicação, profundidade compatível com a penetração do laser, duram o tempo da aplicação. Fotoquímico, fototérmico, fotoelétrico: estimula reações celulares, normaliza potencial de membrana. 3. Ação secundária/ efeitos indiretos Consequência dos efeitos primários. Área mais extensa, perduram após a aplicação. Aumento da microcirculação local, efeitos tróficos, anti-inflamatórios, regulação vascular. 4. Efeitos bioquímicos Estimula liberação de substancias (histamina, bradicinina, serotonina); modificação de reações enzimáticas normais; aumenta o número de leucócitos e atividade fagocitária; estimula a produção de tecido de granulação; ação fibrinolítica e antibacteriana. 5. Outros Aumenta velocidade de regeneração de fibras nervosas lesionadas, acelera formação calo ósseo, aumenta o trofismo da pele sobre fibroblastos (formação de fibras colágenas e elásticas). APLICANDO O LASER DE BAIXA POTÊNCIA 1. Pontual Caneta parada enquanto o laser está sendo aplicado Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Distância entre os pontos de 1 cm 2. Varredura Caneta movimentada sobre a área que se deseja aplicar o laser DOSE Processo Agudo Doses baixas (1 a 3 J/cm2) Subagudo Doses médias (3 a 4 J/ cm2) Crônico Doses altas (5 a 7 J/ cm2) Ação anti-inflamatória 1 a 3 J/cm2 Ação circulatória 1 a 3 J/cm2 Ação analgésica 2 a 4 J/cm2 Ação regenerativa 3 a 6 J/cm2 CUIDADOS O uso indevido do Laser pode gerar danos graves observar as recomendações de segurança. É obrigatório o uso de óculos protetores (terapeuta e o paciente) independente da potência de emissão do laser. O óculos deve ser específico para cada comprimento de onda. Contraindicação absoluta: exposição direta sobre os olhos. Não devem ser utilizados comprimentos de onda menores que 400 nm faixa próxima aos raios ultravioleta, há risco de provocar lesões irreversíveis na pele, inclusive indução de câncer. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 6. MICROCORRENTES CARACTERÍSTICAS NÃO polarizada (≠ da corrente microgalvânica) Intensidade baixa (medida em µA menor que mA) Corrente alternada/bifásica Pulsos de forma retangular Baixa frequência (0,5 – 3,0 Hz) Baixa intensidade (até 600 µA) Capacidade de penetrar na célula A frequência é chamada de randômica sofre variação automática e irregular. A frequência é extremamente baixa (< 5 Hz) pois a microcorrente está fundamentada em repetir com a máxima proximidade a corrente endógena (corrente biológica). A intensidade baixa NÃO estimula fibras nervosas sensoriais, nem inervação motora não há percepção da corrente pelo paciente. EFEITOS Efeito de bioestimulação, estimulação da fisiologia celular: restabelece as capacidades energéticas celulares, favorece condutância e capacitância celulares restaura homeostase. Normaliza a atividade no interior da célula após esta ter sofrido alguma lesão ↑ produção de ATP ↑ síntese proteica ↑ oxigenação ↑ troca iônica ↑ absorção de nutrientes ↑ eliminação de resíduos metabólicos Estimula drenagem linfática (↓ edema) Pode neutralizar polaridade oscilante de células deficientes/lesadas. INDICAÇÕES ↓ dor Acelera processo cicatricial Combate efeitos flogísticos (provenientes da resposta imunológica, sobretudo dos efeitos das citocinas) ↓ inflamação ↓ processo degenerativo ↓ processos infecciosos Tratamento de feridas Tratamento de úlceras Tratamento de fraturas não consolidadas Tratamento de queimaduras Uso no pós-operatório (↓ edema) Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark CONTRAINDICAÇÕES Praticamente não apresentam. Mas, evitar em: Pacientes com equipamento eletrônico (tipo marca-passo) O uso em pacientes com câncer é questionável Pacientes com problemas cardíacos greves ou epilepsia CUIDADOS Nas aplicações transcerebrais Sobre laringe e faringe Aplicação transtorácica precordial (região adiante do coração) Tratamento ao longo do seio carotídeo PARÂMETROS A SEREM DETERMINADOS 1. Intensidade da corrente 100 – 200 µA (geralmente 200 µA) 2. Tempo de estimulação > 20 minutos; pode chegar a 1 hora 3. Tipos e posicionamento dos eletrodos depende do objetivo do tratamento e do tecido tratado 4. Frequência (se disponível) < 5 Hz Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 7. DIATERMIA POR MICRO-ONDAS Aquecimento profundo (menos que ondas curtas e ultrassom). O aquecimento ocorre por rotação de dipolos e distorção molecular. Radiação eletromagnética uma antena no aparelho irradia micro-ondas para a superfície a ser tratada. Ao alcançar a superfície do corpo as micro-ondas podem sofrer refração, transmissão, reflexão e absorção fatores que irão determinar a distribuição de energia dentro do corpo. o Esses fatores dependem de: comprimento de onda, frequência, composição do tecido sendo tratado. ↑ penetração da onda ↓ condutividade elétrica dos tecidos. ↑ absorção da onda ↑ condutividade elétrica dos tecidos. ↑ conteúdo de água dos tecidos (fluidos) ↑ condutividade elétrica. ↑ comprimento de onda ↑ penetração da onda nos tecidos ocorre absorção em tecidos mais profundos. ↓ frequência ↑ penetraçãoda onda nos tecidos. f = 2450 MHz (comprimento de onda de 122,5 nm). f = 915 MHz (comprimento de onda de 327 nm). 𝑃𝑟𝑜𝑓𝑢𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑃𝑒𝑛𝑒𝑡𝑟𝑎çã𝑜 = 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑛𝑣𝑜𝑙𝑣𝑖𝑑𝑜 𝑛𝑜 𝑚𝑢𝑠𝑐𝑢𝑙𝑜𝑎𝑞𝑢𝑒𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 (𝑚𝑢𝑠𝑐𝑢𝑙𝑜 + 𝑔𝑜𝑟𝑑𝑢𝑟𝑎) Indica a eficácia do aquecimento profundo (= 1 aquecimento perfeito). Frequências de uso terapêutico. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Somente as radiações que são absorvidas têm potencial de gerar efeito terapêutico profundo. Transmissão, refração e reflexão modificam somente a interface onde a onda interage com o tecido. APLICAÇÃO Antena de emissão de 2-6 cm da região a ser tratada, perpendicular a esta. ↑ distância da fonte de energia à superfície corporal ↓ intensidade de energia que o tecido recebe (𝑖 = 1 𝑑2⁄ ). Saco de areia: interposição entre a pele e o aparelho com um saco de areia: ↓ as perdas de calor por irradiação difusa; torna o campo homogeneamente concentrado (atua mais profundamente); ↓ dose necessária para produzir aquecimento. EFEITOS BIOLÓGICOS Térmicos Aquecimento profundo nos tecidos principal efeito. Vasodilatação na área aquecida maior circulação de sangue o Consequente aumento do suprimento de nutrientes e oxigênio Eliminação de resíduos metabólicos Assiste na resolução da inflamação Relaxamento muscular por via reflexa sensitiva Alivio de dor e espasmo em musculos profundos ↑ extensibilidade do colágeno ↓ rigidez articular Liquefação de fibroses e edemas densos Aumento da velocidade de processos metabólicos A Cronaxia (tempo mínimo necessário que deve durar um estímulo elétrico para promover a 1ª contração muscular) ocorre mais rápido com o aumento de temperatura Profilaxia de lesões: diminui resistência elástica e viscosa da musculatura diminui o risco de rompimento de musculos/tendões/ligamentos Eleva a capacidade das articulações de suportarem maior carga o Aumenta a produção de liquido sinovial Pode estimular a lipólise (associado ou não a estímulos mecânicos) Se a intensidade do calor for moderada: estimulação do sistema parassimpático suor, sedação, relaxamento muscular. Se a intensidade do calor for forte: estimulação do sistema simpático dor, irritação e contração muscular de defesa. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark O uso da termoterapia sobre nervo periférico aumenta o limiar nociceptivo na região suprida pelo nervo. APLICAÇÃO 1. Paciente O operador deve: Examinar a sensibilidade térmica e dolorosa do paciente Excluir contraindicações Assegurar que todos os objetos metálicos (anéis, joias, óculos metálicos etc.) sejam removidos da área de tratamento Remover aparelhos auditivos Remover bandagens e roupas Assegurar que a pele esteja seca Pedir ao paciente para relatar imediatamente qualquer sensação percebida durante o tratamento 2. Aparelho O operador deve assegurar que: Os cabos estejam conectados corretamente Os cabos ou aplicadores não encostem em superfícies metálicas O aplicador esteja alinhado apropriadamente para transferência máxima de energia As gônadas não estejam sujeitas à radiação Os cabos não sejam colocados perto de tecidos do paciente que não se pretenda tratar O suporte do paciente (por ex., cadeira ou cama) não seja metálico e que todos os objetos metálicos sejam mantidos pelo menos 3 metros distantes do aplicador e dos cabos 3. Durante o tratamento Assim que a unidade é ligada o operador deve: Permanecer a pelo menos 0,5 m dos cabos O fisioterapeuta que aplica o tratamento não deve ficar na linha direta do feixe ou dentro da área a 2 m da antena Assegurar que o paciente mantenha a posição correta enquanto durar a aplicação Assegurar que o paciente não seja deixado sozinho durante o tratamento a menos que tenha um interruptor de mão confiável Assegurar que o paciente não toque o aparelho Assegurar que não haja outra pessoa nas proximidades do aparelho 4. Dosagem Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark A sensação térmica do paciente é o indicador mais importante da dosagem testa-la na área a ser tratada antes de começar a primeira aplicação. Uma classificação simples da dose: Alta: claro aumento de calor. Média: efeitos térmicos fracos, porém aparentes. Baixa: efeitos térmicos não são observáveis, há alguns efeitos fisiológicos. Dose I – Não existe percepção térmica pelo paciente, aquecimento abaixo do limite de percepção térmica. Dose II – Leve aquecimento, percepção térmica levemente notável. Dose III – Sensação subjetiva de calor agradável. Dose IV – Sensação máxima tolerável – irritante. 5. Tempo de Aplicação Não exceder 15 minutos (energia gerada com grande velocidade de condução – elevação da temperatura tecidual é relativamente rápida). RISCOS 1. Queimaduras devido a: a. Técnica precária b. Inabilidade dos tecidos de dissipar calor c. Inabilidade do paciente de detectar o calor (sensação térmica diminuída) d. Tratamento sobre áreas com metal na superfície ou implantado e. Tratamento de feridas abertas úmidas ou sobre curativos úmidos a água concentra micro-ondas f. Tratamento perto dos olhos, incluindo os sinus e articulação temporomandibular 2. Exacerbação de sintomas após tratamento de: a. Condições inflamatórias b. Distúrbios infecciosos c. Áreas de aumento da tensão dos fluidos como bursite, edema, efusão sinovial d. Condições hemorrágicas a menstruação é pouco provável de ser afetada por micro-ondas devido à sua penetração limitada e. Doença cardíaca grave 3. Insuficiência cardíaca devida a choque elétrico ou interferência em marca-passos cardíacos 4. Alastramento de patologias existentes incluindo tumores, tuberculose ativa e infecções agudas Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 5. Início de gestação (primeiros 3 meses) o calor pode ser teratogênico Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 8. DIATERMIA POR ONDAS CURTAS (OC) Radiação não ionizante. Aquecimento profundo. Ondas de rádio com comprimento de onda curto (11,062 metros). f = 27,12 Mhz (Mega Hz). 1 Hz = 1 ciclo/segundo 1 KHz = 1.103 = 1000 ciclos/segundo 1 MHz = 1.106 = 1.000.000 ciclos/segundo Há presença de um campo eletromagnético responsável pelos efeitos fisiológicos. Durante a aplicação de OC o paciente torna-se parte do circuito através de eletrodos do tipo capacitivo, ou bobina de indução. Circuito primário: equipamento Circuito secundário: eletrodo e paciente A interação entre o campo eletromagnético e os tecidos biológicos depende do seu conteúdo de água (↑ água ↑ condutibilidade). Tecidos mais vascularizados são melhores condutores. Há vibração das moléculas [com carga (íons e proteínas) e dipolares (água e algumas proteínas)] nos tecidos e, assim, aquecimento dentro deles conversão de energia cinética em térmica. Duas placas metálicas eletricamente carregadas uma placa é positiva e a outra é negativa Quando em contato com o corpo, gerará uma força eletromotriz as cargas iônicas do corpo deslocarão As polaridades entre os eletrodos se alternam milhões de vezes por segundo, gerando muita movimentação dos íons conversão de energia cinética em térmica ONDAS CURTAS PULSADAS (OCP) Alguns aparelhos de OC permitem que a energia eletromagnética seja aplicada ao paciente em disparos curtos de energia campo interrompido/pulsado. Entre os pulsos nenhuma OC é emitida tecidos submetidos a menor carga térmica. **Mesmas características das ONDAS CURTAS CONTÍNUAS. f = 26,95 – 27,28 MHz 1. Fase Aguda Frequência entre 20 – 50 Hz Potência média até 20W Dose sublimiar Devem estar sincronizados! Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 2. Fase Subaguda Frequência acima de 80 Hz Potência média acima de 20W Dose limiar PARAMETROS CONTROLAVEIS Frequência de repetição do pulso (FRP; Hz) somente no OCP Duração do pulso (DP; µs) Pico de potência do pulso (PPP; Watts) 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑚é𝑑𝑖𝑎 = 𝐹𝑅𝑃 (𝐻𝑧) × 𝐷𝑃 (𝒔𝒆𝒈) × 𝑃𝑃𝑃 (𝑊) FRP: número de pulsos emitidos em 1 segundo 15 – 800 Hz. DP: duração de cada pulso 25 – 400 µs. PPP: amplitude (intensidade) do pulso 100 – 1000 W. Potencia expressa em Watts (W) velocidade com que se realiza um trabalho. Trabalho (Joules) = Watts x tempo Potência média: indica a medida da dose de OCP que o paciente recebe. EFEITOS TERAPÊUTICOS 1. Térmicos Aquecimento profundo nos tecidos principal efeito. Vasodilatação na área aquecida maior circulação de sangue o Consequente aumento do suprimento de nutrientes e oxigênio Eliminação de resíduos metabólicos Assiste na resolução da inflamação Relaxamento muscular por via reflexa sensitiva Alivio de dor e espasmo em musculos profundos ↑ extensibilidade do colágeno ↓ rigidez articular Liquefação de fibroses e edemas densos Aumento da velocidade de processos metabólicos OCC: o paciente recebe a Potência de Pico que o aparelho libera. OCP: sempre calcular a Potência Media para determinar a intensidade/dose. Potência de Pico e Largura de Pulso variam entre os aparelhos olhar esses parâmetros no manual do equipamento. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark A Cronaxia (tempo mínimo necessário que deve durar um estímulo elétrico para promover a 1ª contração muscular) ocorre mais rápido com o aumento de temperatura Profilaxia de lesões: diminui resistência elástica e viscosa da musculatura diminui o risco de rompimento de musculos/tendões/ligamentos Eleva a capacidade das articulações de suportarem maior carga o Aumenta a produção de liquido sinovial Pode estimular a lipólise (associado ou não a estímulos mecânicos) Se a intensidade do calor for moderada: estimulação do sistema parassimpático suor, sedação, relaxamento muscular. Se a intensidade do calor for forte: estimulação do sistema simpático dor, irritação e contração muscular de defesa. O uso da termoterapia sobre nervo periférico aumenta o limiar nociceptivo na região suprida pelo nervo. 2. Não-térmicos Respostas fisiológicas à irradiação por OCP que não são devidas ao aumento na temperatura do tecido. ↑ vascularização periférica e formação de novos vasos ↑ número de atividade celular na área de lesão ↑ depósito de colágeno e sua orientação ↑ depósito de fibrina e sua orientação ↑ crescimento e reparação nervosa periférica ↓ tempo de reabsorção de hematomas ↓ edema APLICAÇÃO O paciente é ligado ao circuito por meio de um aplicador capacitivo ou uma bobina indutora: Técnica indutiva: Eletrodos rígidos em forma de tambor Com ou sem contato com a região a ser tratada Método de transferência por radiação Maior efetividade em tecidos mais profundos Técnica capacitiva: 1. Placas metálicas flexíveis (eletrodos maleáveis) o Folhas metálicas chatas cobertas com espessa camada de borracha e feltro. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark o Colocadas em baixo ou em volta da região a ser tratada. 2. Discos metálicos rígidos (mais comuns) o Eletrodos metálicos chatos, arredondados, envolvidos por cobertura plástica transparente. o O aparelho de OC possui braços ajustáveis para posicionar os eletrodos próximo da região a ser tratada. o O campo de OC é gerado entre os eletrodos. Tempo de Aplicação: máximo 20 minutos. ARRANJO DOS ELETRODOS Eletrodos devem ser de tamanho igual. o Quanto maior a diferença no tamanho dos eletrodos maior aquecimento no eletrodo de maior tamanho. Eletrodos devem ser mais largos que a região a ser tratada. Eletrodos em ângulo reto, paralelos à superfície do corpo. Eletrodos não podem estar muito próximos e nem muito distantes da pele 2 – 4 cm. o Distancia contada à partir da placa metálica, e não da cobertura de borracha. 1. Aplicação contra planar (transversa) Um eletrodo de cada lado do membro. O tecido que se pretende tratar estará entre os dois eletrodos. 2. Aplicação coplanar Os dois eletrodos colocados do mesmo lado do membro. Não muito próximos ou muito distantes (≈ 10 centímetros). 3. Aplicação longitudinal Um eletrodo em cada extremidade do membro. O campo eletromagnético será orientado na mesma direção dos tecidos. A corrente seguirá a via de menor resistência e maior condução músculos. DOSAGEM OC Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Parâmetros OC: frequência, potência, tempo de irradiação, método de aplicação, tipo de campo usado. Parâmetros OCP: frequência, potência, tempo de irradiação, método de aplicação, tipo de campo usado, pico de potência, potência media, força do pulso, período de repouso/número de pulsos por segundo. Respeitar a sensação térmica subjetiva do paciente ter em mente que essa sensação térmica será de calor superficial, não de calor profundo. Uma classificação simples da dose: Alta: claro aumento de calor. Média: efeitos térmicos fracos, porém aparentes. Baixa: efeitos térmicos não são observáveis, há alguns efeitos fisiológicos. Para OCP: Casos agudos doses baixas FRP + DP + PPP os mais baixos possíveis. Casos crônicos doses altas FRP + DP + PPP máximos. PROCEDIMENTOS 6. Paciente O operador deve: Examinar a sensibilidade térmica e dolorosa do paciente Excluir contraindicações Assegurar que todos os objetos metálicos (anéis, joias, óculos metálicos etc.) sejam removidos da área de tratamento Remover aparelhos auditivos Remover bandagens e roupas Assegurar que a pele esteja seca Pedir ao paciente para relatar imediatamente qualquer sensação percebida durante o tratamento 7. Aparelho O operador deve assegurar que: Os cabos estejam conectados corretamente Os cabos ou aplicadores não encostem em superfícies metálicas Os fios dos eletrodos não se cruzem ou encostem na pele do paciente Colocar uma toalha entre os eletrodos e a pele O aplicador esteja alinhado apropriadamente para transferência máxima de energia As gônadas e órgãos vitais não estejam sujeitos à radiação Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Os cabos não sejam colocados perto de tecidos do paciente que não se pretenda tratar O suporte dopaciente (por ex., cadeira ou cama) não seja metálico e que todos os objetos metálicos sejam mantidos pelo menos 3 metros distantes do aplicador e dos cabos 8. Durante o tratamento Assim que a unidade é ligada o operador deve: Permanecer a pelo menos 0,5 m dos cabos Assegurar que o paciente mantenha a posição correta enquanto durar a aplicação Assegurar que o paciente não seja deixado sozinho durante o tratamento a menos que tenha um interruptor de mão confiável Assegurar que o paciente não toque o aparelho Assegurar que não haja outra pessoa nas proximidades do aparelho SEGURANÇA 1. Riscos Esses incluem: Queimaduras Exacerbação de sintomas, especialmente quando são usadas doses térmicas Alastramento de patologias existentes, por ex. tumores, tuberculose ou patógenos infecciosos Insuficiência cardíaca devido a choque elétrico ou interferência com marca- passos cardíacos Gestação precoce (primeiro trimestre) 2. Contraindicações Os seguintes fatores contraindicam o uso de OC: Marca-passos implantados (os campos eletromagnéticos podem interferir nesses, caso a proteção isolante do marca-passo seja insuficiente) Metal nos tecidos ou fixadores externos (o metal concentra o campo magnético) Sensação térmica comprometida (podem ocorrer queimaduras e aquecimento excessivo) Pacientes que não cooperam (por ex., não cooperam fisicamente devido a distúrbios de movimento ou não cooperam mentalmente devido à incapacidade ou idade) Gestação Áreas hemorrágicas (mulheres que estejam menstruando devem ser alertadas que pode ocorrer um aumento temporário no sangramento se a pelve for irradiada) Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Tecido isquêmico Tumores malignos as células cancerosas se proliferam em resposta ao aquecimento e que a temperatura nos tumores tende a se elevar mais que nas células ao redor e, portanto, não deve ser aplicada nem mesmo uma dose baixa de OCP) Tuberculose ativa Trombose venosa recente Paciente febril Áreas da pele afetadas por sessões de raios X Sobre órgãos vitais As situações a seguir devem ser tratadas com cuidado: Epífise em crescimento 3. Segurança do operador Aplicam-se os mesmos cuidados que para o paciente. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 9. FORTALECIMENTO MUSCULAR – ELETROESTIMULAÇÃO NEUROMUSCULAR (NMES): CORRENTES RUSSA, AUSSIE E FES Para ocorrer fortalecimento muscular é necessário que haja recrutamento de fibras musculares. O recrutamento pode ser de duas maneiras: 1. Voluntário Via aferente o Querer realizar o movimento Via eferente o Poder realizar o movimento 2. Estímulos elétricos Via eferente Unidade motora: neurônio + fibra nervosa motora + fibras musculares. A eletroestimulação depende das condições fisiológicas da unidade motora. Eletroestimulação poderá ser feita em duas situações: 1. Dependente da integridade da unidade motora lesão sem comprometimento nervoso utilizaremos correntes com parâmetros dentro das condições fisiológicas. 2. Dependente do grau da lesão com comprometimento nervoso correntes cujos parâmetros podem ser alterados com a intenção de um possível recrutamento muscular. TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES Tipo I, Tônicas, Vermelhas Tipo IIa, Tônico- fásicas, Vermelhas Tipo IIb, Fásicas, Brancas Velocidade de contração lenta Velocidade de contração rápida Velocidade de contração rápida Maior capacidade de metabolismo aeróbio (via oxidativa) Obtêm energia por via glicolítica e oxidativa Anaeróbias (utilizam ATP e glicogênio armazenados localmente – via glicolítica) Grandes quantidades de mitocôndrias e mioglobina Pobres em mioglobina Responsáveis pela contração estática ou postural Responsáveis pelas contrações dinâmicas, com movimentos breves e pouca força Resistentes a fadiga Media resistência à fadiga Pouco resistentes a fadiga Ambas geram resposta motora em musculos com condições normais de inervação Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Frequências de estimulação: 30-40 Hz Frequências de estimulação: > 60 Hz Inervadas por pequenos motoneurônios: Baixa velocidade de condução Pequena amplitude de pulso Frequência de descarga baixa Inervadas por grandes motoneurônios: Elevada velocidade de condução Grandes amplitudes de pulso Frequência de descarga elevada Não existe musculo que seja constituído por um único tipo de fibra. Há possibilidade de conversão de um tipo em outro fundamental para adaptação às mudanças de trabalho ou atividades. Tipo I Tipo IIa Tipo IIb Cor da fibra muscular Vermelha Vermelha Branca Irrigação vascular Alta Alta Pobre Diâmetro da fibra muscular Pequeno Médio Grande Velocidade de contração Lenta Rápida Rápida Tipo de contração Longa (20 – 100 ms) Media Curta (10 – 15 ms) Resistência à fadiga Muito alta Alta Baixa Tensão tetânica Baixa Intermediaria Elevada Fibras / unidade motora Baixa Intermediaria Elevada Frequência de descarga Baixa Intermediaria Elevada Recrutamento Primeiras Intermediarias Últimas Fonte de ATP Fosforilação oxidativa Fosforilação oxidativa Glicólise anaeróbia ATPase fibrilar Baixa Alta Alta Conteúdo de glicogênio Baixo Intermediário Alto Mitocôndrias Elevado Elevado Baixo Mioglobina Elevado Elevado Baixo Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Lei do “tudo ou nada”: se a intensidade (mA) e a duração (µs) do estímulo forem adequadas, haverá contração. Se forem inadequadas/insuficientes não haverá contração. - Para provocar uma resposta nos tecidos excitáveis, o estímulo elétrico deve possuir uma adequada amplitude (intensidade medida em mA) e um tempo de geração de cada pulso elétrico (µs) capaz de gerar um potencial de ação. Umbral de excitação: amplitude (intensidade) mínima necessária para gerar um potencial de ação. ELETROESTIMULAÇÃO NEUROMUSCULAR (NMES) ALVO Fibra muscular. OBJETIVOS Recuperação funcional Aumento de volume Reestabelecer a sensação de contração muscular (pós-operatório e pós-trauma) Aumento de forma e massa muscular melhorar a estabilidade ativa de uma articulação Manter as condições funcionais do musculo Reduzir os níveis de gordura subcutânea (eletrolipólise) INDICAÇÕES Estimulo elétrico • Conduzido pelos motoneurônios até a fibra Gera eletroestimulação Gera despolarização Gera contração muscular Obedece a lei do "tudo ou nada" Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Reduzir o tempo necessário para recuperação de atrofias ou desequilíbrios musculares secundários à imobilização ou limitação de atividades. Musculo imobilizado ou com recrutamento limitado: sujeito a hipotrofia e perda (parcial ou total) de movimento (devido a fibrose das capas conjuntivas que separam fascículos e fibrilas). TREM DE PULSOS Sequência de pulsos elétricos com as mesmas características (forma, tempo, intensidade) repetidos numa frequência de forma ordenada a fim de manter a contração muscular periódica/sustentada. Contração sustentada: responsávelpelo aumento da força e da massa muscular. RECRUTAMENTO DE UNIDADES MOTORAS 1. Contração Voluntária Recrutamento das unidades motoras menores para as maiores, conforme o incremento de força necessária ou imposta. Não há recrutamento de 100% das fibras motoras. 2. Contração por Estimulação Elétrica Recrutamento das unidades motoras maiores (superficiais, inervam fibras rápidas) para as menores (profundas, inervam fibras lentas e resistentes) conforme aumenta a intensidade (mA) do estimulo. Recruta mais unidades motoras do que a contração voluntária. Contração Voluntária Contração por Estimulação Elétrica Atividade de grupos musculares Atividade restrita ao musculo estimulado Treinamento leva a outros efeitos além da contração muscular O aumento da atividade é restrito ao musculo alvo, com pouco ou nenhum efeito sistêmico secundário Unidades motoras individuais são ativadas de modo gradual e hierárquico As unidades motoras de mesmo tamanho e a uma mesma distância do eletrodo são ativadas Unidades motoras mais largas são recrutadas somente quando são aplicadas forças de maior intensidade Unidades motoras mais próximas do eletrodo de estimulação são ativadas primeiro. Unidades mais largas são recrutadas primeiro Contração muscular suave a gradativa Contração muscular mais brusca Fadiga muscular ocorre mais lentamente Fadiga muscular ocorre mais rapidamente ACOMODAÇÃO Ocorre mais rápida no nervo do que no musculo. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark LARGURA DE PULSO 150 µs: musculatura dos membros superiores 400 µs: musculatura dos membros inferiores > 150 e < 400 µs: tronco superior e abdômen Geralmente nos eletroestimuladores convencionais (Russa, Aussie, NMES) a largura de pulso já vem definida (“fixa”) em 400 µs. Os geradores FES oferecem a possibilidade de ajustar a largura de pulso. A largura de 400 µs pode ser usada em qualquer grupo muscular. FES Utilizada para contração de musculos plégicos (paralisados) ou paréticos com objetivos funcionais, além dos musculos idôneos/íntegros. o Paresia: paralisia incompleta ou diminuição da motricidade em uma ou mais partes do corpo, devida a lesão dos centros nervosos ou das vias motoras, ou devida a lesões do sistema nervoso periférico, inclusive na junção neuromuscular. Empregada no controle da espasticidade (aumento do tônus muscular decorrente de hiperexcitabilidade do reflexo do estiramento). o Efeitos imediatos: inibição reciproca e relaxamento do musculo espástico e estimulação sensorial de vias aferentes. o Efeitos tardios: agem na neuroplasticidade, podem modificar as propriedades viscoelásticas musculares e favorecer a ação e o desenvolvimento de unidades motoras de contração rápida. Pulso quadrado, bifásico e simétrico/balanceado. OBS.: Somente lesões cerebrais e medulares altas tem capacidade de responder a esses estímulos. Enfermidades que acometem neurônio motor inferior ou placa motora não respondem adequadamente ao FES. RUSSA E AUSSIE Funcionam com ‘trem de pulsos’. Bipolares (bifásicas), simétrica/balanceada. FREQUÊNCIA DOS PULSOS ELÉTRICOS 1. FES Baixa frequência: máximo de 150 Hz (alcance biológico). o Fibras tônicas: 30 – 40 Hz. o Fibras fásicas: > 60 Hz (máximo 150 Hz). o Se forem musculos de grande força (“força explosiva”) frequência > 100 Hz (máximo 150 Hz) “Potencialização Muscular”. 2. Russa Melhor faixa de resposta dos musculos Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Média frequência: frequência portadora de 2500 Hz (fixa no aparelho) Frequência moduladora de até 150 Hz: o Fibras tônicas: 30 – 40 Hz. o Fibras fásicas: > 60 Hz (máximo 150 Hz). o Se forem musculos de grande força (“força explosiva”) frequência > 100 Hz (máximo 150 Hz) “Potencialização Muscular”. Largura de pulso: 10 ms * Existem alguns programas que podem ser utilizados com referencial, alterando seus parâmetros para adequar às necessidades de cada situação: considerar local da lesão, gravidade, idade do paciente, se o tratamento é inicial ou continuidade. NÃO utilizar protocolos fixos! Utilize os programas apenas como um referencial na escolha do tratamento. AUSSIE Eletroestimulação de elevada intensidade e poucas repetições (10 – 15 ciclos de contração) promove aumento da força muscular e hipertrofia. Eletroestimulação prolongada (acima de três semanas) de baixa intensidade e elevado número de repetições (serie de 10 contrações) produz aumento na resistência e modificações bioquímicas no musculo (↑ atividade oxidativa, ↑ mioglobina, ↑ mitocôndrias e ↑ número de capilares). FES, Russa e Aussie: Frequências de até 10 Hz promovem vibração muscular, sendo uteis para ativar a circulação promovem atividade metabólica regional. o Chamadas “aquecimento muscular” utilizar antes de iniciar uma sessão de fortalecimento. o Também podem ser utilizadas para finalizar uma sessão de fortalecimento. o Remoção de catabólitos, ácido lático e toxinas; promovem a liberação de β-endorfinas (reduz a dor característica após uma atividade física). o Tempo < 5 minutos, intensidade suficiente para promover “sacudidas” musculares. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Modalidade de Aussie Analgesia Fortalecimento Muscular Frequência Portadora 4000 Hz 1000 Hz Largura de Pulso 4 ms 2 ms Frequências Moduladoras Processo agudo: 1 – 30 Hz Processo subagudo: 40 – 80 Hz Processo crônico: 90 – 150 Hz Fibras tônicas – 30 a 40 Hz Fibras fásicas – acima de 60 Hz Modo de corrente Contínuo Sincrônico ou recíproco Intensidade Confortável Suficiente para gerar contrações musculares (mA) Fases da eletroestimulação Não se aplica Rampa de subida, tempo ON, rampa de descida, tempo OFF A função analgesia da Aussie pode ser feita em tempo menor 15 minutos. Comparando com o TENS, cuja analgesia deve ser de no mínimo 30 minutos. FASES DA ELETROESTIMULAÇÃO 1. Rampa de subida (Rise) Período de recrutamento das fibras musculares. Aumento gradativo da intensidade (mA) da corrente até conseguir contração de todas as fibras (contração mantida na fase ON). Preferível que não seja extremamente rápido/brusco proporcionando uma contração rítmica até chegar ao platô máximo de contração. Medido em segundos. 2. Fase de manutenção/ sustentação (ON) Momento de contração máxima sustentada, ocorrerá encurtamento das fibras musculares e supressão gradativa da atividade circulatória. Medido em segundos. 3. Rampa de descida (Decay) Diminuição gradativa da intensidade (mA) da corrente. Período para as fibras retornarem ao estado de repouso. Evite que seja de forma brusca, evitando possíveis lesões articulares. Medido em segundos. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 4. Repouso (OFF) Momento em que as fibras retornam ao seu estado de repouso, ocorrerá liberação da circulação. Medido em segundos. Deve ser maior que o tempo ON (2-3 x). Parâmetros de 1 a 4: dependem de cada situação tratada (segmento lesionado, patologia, condições musculares e articulares). A estimulação é feita em series de “x” contrações (ON-OFF), com um período de descanso entre elas. Por exemplo: 3 series de 10 contrações (ON-OFF), com intervalo de 1 minutoentre cada serie. Os resultados de força e aumento de massa são intensificados quando se soma algum tipo de resistência na fase de sustentação (ON) da eletroestimulação. Essa resistência poderá ser manual ou mecânica (haltere, tornozeleira, etc.) chamado de “exercício dinâmico”. PROCEDIMENTOS Determinar os parâmetros da corrente. Determinar o tipo e a posição correta dos eletrodos (nos pontos motores musculares). Acionar o equipamento e gradativamente aumentar a intensidade da corrente. Observar a resposta do musculo ao estimulo, a contração deverá ser lenta e rítmica. O aumento da intensidade deve ser feito assim que terminar a ‘rampa de subida’, na fase ON (NUNCA na fase OFF), até que seja ajustada a intensidade ideal deve promover uma contração visível, mas sem causar dor. A frequência também pode ser ajustada até que se encontre uma à qual o musculo responda melhor (mais confortável ao paciente). o Desligar a corrente (STOP no aparelho) para mudar a frequência não mexer nos outros parâmetros. Orientar o paciente para movimentar o segmento durante a estimulação e relaxar durante a pausa. O paciente não pode sentir dor. Na percepção de dor ou fadiga interromper a estimulação. Modo sincronizado: corrente em todos os canais simultaneamente. Modo recíproco: libera corrente em canais alternados. FADIGA MUSCULAR Um dos principais fatores que indicam que a eletroestimulação deve ser interrompida. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Causas: tempo ON excessivo, tempo OFF insuficiente, resistência grande imposta durante o movimento, escolha de parâmetros inapropriados ás condições musculares. Sinais de fadiga: Diminuição da vivacidade da contração Diminuição do desenvolvimento de tensão isométrica Presença de tremor Presença de dor e rigidez muscular Possibilidade de fadiga com contração muscular eletro estimulada > contração voluntária. PRINCIPAIS EFEITOS CELULARES DA ELETROESTIMULAÇÃO Aumento da permeabilidade de membrana Fibrinogênese e osteogênese Aumento da microcirculação arterial, venosa e linfática Aumento da síntese proteica Aumento da atividade enzimática Aumento da concentração mitocondrial PRINCIPAIS EFEITOS MUSCULARES DA ELETROESTIMULAÇÃO Acelera recuperação do músculo fatigado após esforço Aumenta resistência aeróbica e incrementa modalidades de força Permite trabalho seletivo e intenso sem fadiga psicológica e estresse geral, minimizando risco de lesão Desenvolve rede de capilares próximos das fibras rápidas com aumento substancial da microcirculação sanguínea da área Favorece hipertrofia (aumento da massa mitocondrial) Utiliza grandes quantidades de fibras que recebem em curtos períodos de tempo grande dose de treinamento (comparada a exercícios voluntários) Modifica tipologia e elasticidade das fibras musculares Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 10. TENS - ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA CARACTERÍSTICAS Corrente analgésica Não polarizada evita o efeito químico galvânico Bifásica (alternada) Assimétrica diminui efeito de acomodação o Fase positiva: pulso quadrado o Fase negativa: pulso triangular Balanceada (compensada) as duas fases (negativa e positiva) tem a mesma duração (µs) e mesma intensidade (mA) Baixa frequência AÇÕES Induz a liberação de GABA (principal neurotransmissor inibidor do SNC). “Bloqueia” as fibras nervosas que conduzem informação de dor ao SNC. Induz também a liberação de endorfinas (atuam como analgésico endógeno). Estimula fibras nervosas sensoriais e motoras (ambas de grande diâmetro e mielinizadas, fibras de condução elétrica rápida). Essas fibras ativam sistemas analgésicos descendentes, os quais inibem a transmissão nociceptiva das fibras tipo C (finas, não mielinizadas) redução ou inibição da dor (“fechamento do portão da dor”). TIPOS DE TENS 1. Convencional f = 90 – 130 Hz T = 20 – 50 µs Processos agudos estimulação sensorial Aplicação > 30 minutos Intensidade deve ser elevada, mantendo a sensação de formigamento intenso deve ser confortável ao paciente Liberação de GABA 2. Acupuntura f = < 10 Hz T = 180 – 250 µs Processos crônicos estimulação motora Aplicação 30 minutos raras vezes ultrapassar esse tempo porque as contrações musculares podem gerar desconforto ao paciente Intensidade deverá ser elevada até que seja possível perceber leves ‘sacudidas’ musculares Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Liberação de β-endorfinas, promove relaxamento das fibras musculares, retirada de toxinas e melhora do metabolismo local 3. Burst Frequência de base: 80 - 120 Hz Rajadas 2 - 8 Hz T = >200 μs Processos crônicos (“crônico crônico”) com musculo contraturado Aplicação 30 minutos raras vezes ultrapassar esse tempo porque as contrações musculares podem gerar desconforto ao paciente Intensidade deverá ser elevada até que seja possível perceber leves ‘sacudidas’ musculares Os estímulos são mais intensos que no modo Acupuntura 4. Breve-intenso Frequência (Hz), Largura do pulso (µs) e Intensidade (mA) muito elevadas f = 50 – 100 Hz; T = 180 – 250 µs Produz estímulos sensoriais e motores, gerando contrações tetânicas ou vibracionais Pode gerar desconforto ao paciente Não ultrapassar 10 minutos de aplicação Convencional Acupuntura Burst Breve- intenso Frequência 90 – 130 Hz < 10 Hz Frequência de base: 80 - 120 Hz Rajadas 2 - 8 Hz 50 – 100 Hz Largura do pulso 20 – 50 µs 180 – 250 µs >200 μs 180 – 250 µs Intensidade (respeitando subjetivo do paciente) 12 - 20 mA 30 - 80 mA 30 - 60 mA 30 - 80 mA Tempo de estimulação > 30 minutos 30 minutos 30 minutos Não ultrapassar 10 minutos Sensação Formigamento sem contração Contrações musculares rítmicas Contrações rítmicas + formigamento Contrações tetânicas Indicação Dor aguda Dor crônica Casos crônicos Alívio imediato - antes de mobilizações Document shared on www.docsity.com Downloaded by: GabriellBlack (gabrielsilva1006magalhaes@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark CLASSIFICAÇÃO DA DOR 1. Dor aguda Paciente não consegue realizar nenhum tipo de movimento em função da dor extrema que refere Desaparece quando cessa o estímulo nocivo 2. Dor Crônica Paciente sente dor, mas consegue realizar movimentos com alguns graus de expansão (pode não ser completo na sua amplitude) Persistente mesmo na ausência do estímulo nocivo 3. Dor de origem química Quando os musculos estiverem por muito tempo contraturados eles sofrerão déficit circulatório e acumulo de toxinas responsáveis pela manifestação da dor A dor química se elimina gerando contrações musculares seguidas de descansos/pausas que provocam bombeamento muscular 4. Dor de origem mecânica Devido a hiperpressões persistentes sobre certos tecidos, encurtamentos e desgarros tissulares, contraturas e atrofias musculares, alterações morfológicas palpáveis Para combater as dores mecânicas usaremos correntes dirigidas ao trabalho muscular para conseguir que os musculos relaxem, alonguem e desbridem ou liberem outros tecidos 5. Dor neurálgica Se origina por pressão ou pinçamento de raízes nervosas, comprometimento do nervo em seu trajeto, agressão tóxica das fibras nervosas, desmielinização,
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