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Victor Correa
São Paulo
Rede Internacional de Universidades Laureate
2015
Prática em Serviço
Social I
Victor Correa
São Paulo
Rede Internacional de Universidades Laureate
2015
Sumário
Capítulo 3: O histórico do Serviço Social no Brasil ------------------------------------------9
Introdução ------------------------------------------------------------------------------------------9
1 A origem da questão social no Brasil ------------------------------------------------------ 10
2 A influência da Igreja Católica -------------------------------------------------------------- 15
3 A atuação do assistente social no Brasil --------------------------------------------------- 19
Síntese -------------------------------------------------------------------------------------------- 21
Referências Bibliográficas ---------------------------------------------------------------------- 23
9
Introdução
A gênese do Serviço Social no Brasil – a exemplo de outros países da Europa e da América – 
foi propiciada em razão de transformações nas sociedades, nas relações de trabalho e, ainda, 
pelo contexto socioeconômico. Você saberia dizer, para o caso brasileiro, quais são esses fatos 
históricos? Será que ocorreram concomitantes aos observados na Europa? Qual era o cenário 
econômico e social do país durante o surgimento das primeiras experiências em Serviço Social? 
Essas são algumas das questões que serão respondidas neste texto!
Capítulo 3O histórico do Serviço 
Social no Brasil
10 Laureate- International Universities
O histórico do Serviço Social no Brasil
1. A origem da questão social no Brasil
A origem da questão social esteve sempre associada a aspectos históricos e socioculturais. Um dos 
pontos que merecem destaque é a insurgência social, acarretada por revoluções no continente 
europeu, como a Revolução Francesa, que implementou ideais de igualdade e ressaltou a classe 
burguesa diante do poder do Estado, e a Revolução Industrial, sobretudo em solo inglês, que 
proporcionou uma mudança na estratificação das classes sociais e posicionou a população 
frente a uma forte alteração de hábitos, de cidades e de comportamentos. Esses grandes eventos 
colocaram em pauta as acentuadas demandas sociais que começavam a aparecer com as 
desigualdades.
Outro ponto que norteia a origem do Serviço Social é o de controle da classe burguesa, que 
surgiu com a Revolução Industrial, sobre a classe trabalhadora. A burguesia, que detinha o 
poder político e econômico naquele momento histórico, passou a perceber e a discutir a questão 
social a partir das demandas do proletariado, com a finalidade de promover certo controle sobre 
aquelas classes. Uma vez que – poucos – benefícios sociais fossem concedidos, a conservação 
do poder e a diferença de classes se manteriam.
Por fim, associa-se também a origem da discussão de demandas sociais por meio da relação 
da Igreja Católica com a sociedade. Historicamente, a Igreja Católica foi relacionada a uma 
figura de caridade e auxílio à comunidade e aos pobres; entretanto, esse panorama teve, no 
decorrer da história, sua importância diminuída e se intuiu, então, a necessidade de reconstruir 
e fortalecer aquela antiga imagem. 
É claro que essa não foi uma ação com o objetivo único de fortalecer novamente a imagem do 
catolicismo; a Igreja Católica, ao depreender as mudanças que a sociedade vinha sofrendo, 
também percebeu como os problemas sociais se acentuavam, orientada por questões ideológicas 
que fundamentam a instituição religiosa.
Todos esses pontos estão diretamente relacionados ao surgimento da questão social e a seu 
debate. Como você viu, esse movimento europeu chegou, pouco tempo mais tarde, aos Estados 
Unidos, onde se desenvolveu ainda mais, ao lançar teorias e nomes, como Mary Richmond, que 
expandiu as ações do Social Work, ou Serviço Social.
Na América Latina e, consequentemente, no Brasil, o percurso traçado foi o mesmo, mas mais 
tardio. Esse processo, que nos Estados Unidos já era implementado ainda no final do século XIX, 
apareceu com maior evidência por aqui apenas na década de 1930.
Algumas personalidades ganharam destaque no processo de surgimento da área de Serviço 
Social no país, como as apresentadas na Figura 1.
11
Figura 1 – Personalidades do Serviço Social brasileiro
Fonte: Elaborada pelos autores.
Fonte: <http://goo.gl/MtbQyZ>. Acesso em: 15 maio 2015.
Fonte: <http://goo.gl/oBtwQR>. Acesso em: 15 maio 2015.
Fonte: <http://goo.gl/Lm9X1o>. Acesso em: 15 maio 2015.
Fonte: <http://goo.gl/1pYwAb>. Acesso em: 15 maio 2015.
Antes que você conheça mais profundamente esse processo de constituição do Serviço Social 
no Brasil, bem como a relação que a igreja Católica teve nessa consolidação da área no país, 
é interessante fazer um apanhado histórico, que antecedeu esse momento e permitiu que as 
demandas sociais passassem a se tornar pauta local. Observe o trecho a seguir:
O serviço social, introduzido no Brasil nos anos 30, não pode ser analisado como um fato 
isolado, mas como decorrente de uma situação histórica, de um processo cumulativo de 
acontecimentos na sociedade brasileira nos setores político, econômico, social e religioso. 
(LIMA, 1987, p. 13).
Lima (1987) propõe um retrospecto histórico do Brasil ao fazer uma abordagem ampla sobre 
acontecimentos que propiciaram e acarretaram a formação do Serviço Social e, por consequência, 
do profissional assistente social no país. Para a autora, as demandas de 1930 são decorrentes 
de uma série de acontecimentos e transformações da sociedade brasileira, que você conhecerá 
a seguir.
O primeiro aspecto levantado é o da efervescência econômica no país, principalmente na década 
anterior, de 1920. O Brasil estava, desde a metade do século XIX, sob grande influência da 
exportação cafeeira, que movimentava fortemente a economia nacional. O principal produto de 
exportação brasileira tinha sua produção em larga escala nos estados de São Paulo e parte de 
Minas Gerais, em razão das condições favoráveis de clima e solo. Esses dois estados, portanto, 
detinham considerável poder político e econômico nacional. 
12 Laureate- International Universities
O histórico do Serviço Social no Brasil
Também por isso a sociedade brasileira podia ser definida como “[...] um organismo social no 
qual predominam os interesses do setor agrário exportador, voltado para a produção do café, 
representado pela burguesia paulista e parte da burguesia mineira” (FAUSTO, 1972, p. 227).
Esse potencial domínio desses estados, ainda no período imperial, se fortaleceu ainda mais 
com a Proclamação da República, em 1889, quando houve a implantação de um novo sistema 
político que favorecia o domínio de uma classe social em relação às outras, que era a detentora 
de influências e poderes políticos. Portanto, esse processo, que se ampliou com a Constituição 
de 1891 – dando maior autonomia aos Estados –, se alastrou ao longo do período da Primeira 
República, que vai até 1930.
O período da Primeira República se consolidou com um sistema de dominação paulista e 
mineira, isto é, com a implantação do rodízio de escolha do presidente brasileiro, conhecida 
como “Política do café-com-leite”, a qual se configurou como o ponto mais alto de domínio e 
poder, por meio da monopolização dos dirigentes da nação. Entretanto, na última década desse 
período, notava-se no Brasil um espírito de insatisfação, “[...] numa atitude de contestação ao 
sistema de representação vigente” (LIMA, 1987, p. 14).
Com isso, o próprio processo de consolidação do domínio político e econômico no país favoreceu 
o surgimento das demandas sociais, uma vez que se instalou uma proeminente insatisfação pelo 
sistema de representação então vigente. Acrescenta-se ainda um segundo aspecto, do processo 
de industrialização – tardia –, que ganha seus primeiros passos nesse momento histórico. Observe 
a Figura 2, que retrata uma trabalhadora na década de 1950.
Figura 2 – Trabalhadora industrial da década de 1950
Funcionária de indústria opera uma penteadeirade fios de lã.
Fonte: <http://clubeeditorial.com.br/blog/?p=361>. Acesso em: 15 maio 2015.
Transformar um país predominantemente agrário e de caráter comercial em um predominantemente 
industrial se configurou como outro fator de importância nesse momento, haja vista que alterações 
econômicas são observadas e sentidas nos mais diversos setores sociais, desde uma inflada 
urbanização, sem controle e planejamento, até um processo de desigualdade, oriundo das 
relações de trabalho ainda precárias, que colocavam a sociedade à margem dos cuidados do 
13
Estado. Esse processo industrial, entretanto, só se intensificou após a Segunda Guerra Mundial, 
tendo influência maior em outro momento histórico do Serviço Social no Brasil. Ainda nesse 
período, o processo industrial sofria com o ruralismo vigente, o que o tornava lento e complexo.
Outro ponto considerado por Lima (1987) é o da crise econômica em âmbito mundial, que 
teve lugar no ano de 1929, com a quebra da Bolsa de Valores de Nova York. Tal crise refletiu 
diretamente no Brasil, resultando numa mudança da política financeira até então adotada. Na 
Figura 3, você observa a capa do jornal The London Herald, que retrata a quebra da bolsa.
Figura 3 – Primeira página de jornal londrino
Em tradução livre, a manchete do jornal afirma:
“Wall Street quebra!”. Fonte: <https://goo.gl/TtnI3e>.
Acesso em: 15 maio 2015.
Além dos fatores da política coronelista e monopolista do “Café-com-leite” e das questões 
econômicas, do processo de industrialização e das crises econômicas, outros dois pontos podem 
ser vistos como frutos de uma mesma medida, e com decorrências – limitadamente – parecidas: 
o fim da escravidão e o processo de imigração iniciado no país.
Como você provavelmente imagina, do fim do trabalho escravo decorreu uma intensa necessidade 
por força de trabalho, uma vez que todas as tarefas desempenhadas pelos negros precisariam de 
mão de obra. O que se verificou foi a busca de trabalho em outros países, sobretudo europeus. 
Na Figura 4, você pode observar um dos inúmeros desembarques de navios vindos da Europa 
com imigrantes.
14 Laureate- International Universities
O histórico do Serviço Social no Brasil
Figura 4 – Imigrantes chegando ao Brasil pelo Porto de Santos
Navio de imigrantes europeus chegando ao Porto de Santos, no início do século XX.
Fonte: <http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/a_igualdade_que_nao_veio.html>.
Acesso em: 15 maio 2015.
Assim, o fator “imigração” foi observado desde a abolição da escravatura, em 1888. Um 
processo imigratório, de países europeus, sobretudo de italianos, espanhóis e países do Leste 
europeu se iniciou sob a égide da reformulação do sistema produtivo agropecuário. Com o 
fim da escravidão, as relações de trabalho passaram a ser um ponto-chave nessa discussão. A 
criação desse novo mercado e das transformações nas relações de trabalho “[...] vai explicar o 
aparecimento de novos sentimentos, ideias e valores no processo de interação social”, segundo 
Nagle (1974 apud LIMA, 1987, p. 14).
É válido destacar que tal procedimento levou muitos europeus que chegaram ao Brasil a conviver 
com os negos recém-libertos. Além disso, a despeito da abolição da escravatura e a exemplo 
do que ocorreu durante a Revolução Industrial na Inglaterra, o trabalho era pesado, sem 
regulamentação e, em muitos casos, beirava à escravidão. Observe a Figura 5.
Figura 5 – Trabalhadores do cultivo do café em São Paulo
Imigrantes europeus empregados nas lavouras de café.
Fonte: <http://goo.gl/iIVbrb>. Acesso em: 15 maio 2015.
15
Perceba, na imagem, que homens e mulheres foram empregados e submetidos às mesmas 
condições de trabalho – não muito favoráveis –, o que transparece, entre outros fatores, a 
fragilidade das estruturas de trabalho.
Até agora, você viu que é possível listar variados fatores que se associam ao surgimento e 
desenvolvimento do Serviço Social no Brasil, tais como: i) a abolição da escravatura; ii) o mercado 
do café; iii) a imigração europeia; iv) a Primeira República; v) o processo de industrialização 
brasileiro; e a v) a crise econômica mundial.
Além dos fatos destacados, por fim e não menos importante, pode-se compor, como elemento de 
base para a origem do Serviço Social no Brasil, a questão social iniciada pelos próprios operários. 
Historicamente, os problemas das demandas e necessidades do proletariado, oriundos desse 
primeiro processo de industrialização, não eram tratados como de ordem social, e sim de ordem 
pública, o que levou a um tratamento para a situação de menor relevância quando comparado 
aos outros temas.
As necessidades de uma legislação trabalhista passaram a ser pautadas com maior frequência, 
e, à medida que o processo de industrialização se fortalecia, “[...] a questão social exigia outro 
tratamento” (LIMA, 1987, p. 16). Ao longo da Primeira República – ou República Velha –, pouco 
se fez para melhorar isso: havia leis trabalhistas bastante superficiais que apenas buscavam 
controlar a efervescência do tema. Foi então no Governo de Getúlio Vargas que o movimento 
trabalhista passou a ter outro posicionamento em relação ao Estado.
Todos esses fatores compuseram um ambiente de insatisfação política, reivindicações sociais e 
trabalhistas – inclusive em perspectiva mundial – pelo modo como se desenrolaram os processos 
principalmente nos Estados Unidos e Europa, levando a questão social para outro patamar no 
país. Juntaram-se a isso as doutrinas da Igreja Católica, mediadas por influência europeia, que 
acabaram por fortalecer ainda mais a necessidade de ações na perspectiva do Serviço Social.
2. A influência da Igreja Católica
Ao se analisar a relação da Igreja Católica com o Estado na história do Brasil, as primeiras 
décadas do século XI foram de extrema importância para os rumos da instituição religiosa e, a 
posteriori, do próprio Serviço Social no país. Ainda no Período Imperial, a Igreja era membro 
direto do Estado, e gozava de vantagens e benefícios, além de exercer considerável influência 
nas decisões estatais.
Entretanto, com a Constituição Federal outorgada de 1891, o país observou o rompimento 
entre Estado e Igreja – fato conhecido como laicismo –, o que tornou aquelas vantagens menos 
explícitas, mas certamente ainda presentes no cotidiano e nas estruturas das instituições.
Para alguns autores, a Igreja permaneceu, de início, a mesma instituição “acomodada” de antes, 
desprendida de questões sociais, e defensora de seus interesses e alianças, como destacado no 
trecho: “À margem de algumas divergências, resultantes do espírito laicista da República, nascida 
sob a inspiração do Positivismo transplantado para o nosso meio, Igreja e Estado voltaram a se 
dar rapidamente as mãos” (LIMA, 1973, p. 19).
Porém, alguns acontecimentos anteriores à própria Constituição já inseriam as questões sociais 
nas principais agendas públicas desde 1873, como a questão religiosa implantada pelo Frei Vital 
Maria Gonçalves de Oliveira, Bispo de Olinda, que já mostrava transformações clericais em solo 
brasileiro.
Em 1891, os ensinamentos da encíclica Rerum Novarum, do Papa Leão XIII, alertavam os cristãos 
sobre as injustiças sociais e até mesmo sobre a exploração dos operários – relacionados à 
16 Laureate- International Universities
O histórico do Serviço Social no Brasil
Revolução Industrial –, na tentativa de promover uma nova visão do papel da Igreja.
Para Lima (1987, p. 24), “[...] a alta cúpula da Igreja tinha suas atenções voltadas para o 
combate aos seus inimigos – protestantes, maçons e espíritas –”, não tendo se alterado quanto 
à sua posição social e “[...] permaneceu a mesma diante dos problemas políticos e sociais da 
época, limitando-se, no âmbito espiritual, à propagação da fé”.
Ainda nessa perspectiva de transformações, o Padre Julio Maria faz uma análise da história da 
Igreja no Brasil, incitando à “Igreja do Povo”, “[...] que a Igreja saia dos templos e sacristias e vá 
ao encontro da vida, das questões político-sociais,não para condenar, mas para conviver, para 
assumir, para compreender e amar” (VILLAÇA, 1975, p. 72).
Padre Julio Maria não alcançou o resultado desejado no decorrer do período em que prestou 
seus serviços à Igreja, quando considerado o aspecto de renovação. Já Dom Sebastião Leme, em 
sua Carta Pastoral, acaba de fincar um marco nas posturas da Igreja e do catolicismo no Brasil, 
em 1916 (DE PAULA, 2012). Essa Carta Pastoral, para Lima (1987), representou uma abertura 
para uma Igreja renovadora, participante da vida política e social.
Nesse período, o nome de Jackson Figueiredo passa a ser comentado. O jornalista, convertido 
ao catolicismo, propôs mais que a comunhão da paz e do espírito benevolente. Buscou orientar 
e organizar pessoas que comungavam a mesma ideia, no sentido de aplicar as ideias da Igreja 
de uma forma atuante na sociedade (DE PAULA, 2012). Para Salem (1982, p. 9), “[...] foi graças 
a Jackson de Figueiredo, em conluio com D. Leme, que se presencia pela primeira vez no Brasil 
o engajamento de intelectuais católicos na vida pública”.
Em 1922, Jackson chegou a criar O Centro Dom Vital, ao propor até mesmo a elaboração de 
um partido político católico, medida divergente à de Dom Leme (AZZI, 2003). Esse foi um ano 
de insurgências de opiniões, com a criação do Partido Comunista, no Brasil, e do Movimento 
Modernista, em São Paulo, que buscaram promover um debate quanto ao pensamento crítico da 
época (SALEM, 1982). Na Figura 6, Dom Sebastião Leme.
Figura 6 – Sebastião Leme da Silveira Cintra
Cardeal Leme desempenhou papel de extrema importância política
na história do país e, ainda, do Serviço Social brasileiro.
Fonte: <http://goo.gl/oBtwQR>. Acesso em: 15 maio 2015.
17
E foi essa inicial convergência que originou o ideal de articulação da Igreja às questões sociais, com a 
posterior divergência dos seus posicionamentos, que acabou por instrumentalizar as ideias da Igreja Católica, 
a qual constituiu as primeiras escolas de Serviço Social no Brasil.
Pode-se afirmar que uma das figuras de maior relevância para o avanço da Igreja Católica no campo das 
ações sociais e do crescimento do Serviço Social no Brasil foi Sebastião Leme da Silveira Cintra, o Cardeal 
Leme, que implementou suas obras a partir, sobretudo, do ensino.
A Ação Universitária Católica é criada em 1929 – justamente quando a quebra da Bolsa de Valores de 
Nova York gerou uma grave crise econômica em escala mundial, como você viu –, com a meta de difundir a 
pregação do Evangelho de Cristo. Para isso, jovens católicos deram início a um trabalho de evangelização 
dentro das universidades brasileiras, onde se discutiam, à época, muitas ideias comunistas.
Poucos anos depois, em 1932, o Instituto Católico de Estudos Superiores foi criado pelo Centro Dom Vital, 
organização católica fundada em 1922. A história mostra que, como produto desse instituto, a Universidade 
Católica do Rio de Janeiro seria criada, no ano de 1941 (SALEM, 1982).
Perceba que essas organizações surgiram em um período bastante reduzido de tempo. Em São Paulo, também 
no ano de 1932, criou-se o Centro de Estudos e Ação Social (CEAS), que era coordenado pela Igreja 
Católica. Sua origem concentra-se na oferta do Curso Intensivo de Formação Social para Moças, organizado 
e ministrado pelas Cônegas de Santo Agostinho e, ainda, com a participação de Mademoiselle de Loneux, da 
Escola Católica de Serviço Social de Bruxelas.
Mademoiselle de Loneux foi muito expressiva em sua presença no CEAS. Às suas alunas que concluíram o 
curso, a professora fez um apelo para que seus ensinamentos não se limitassem ao plano individual, mas sim 
para uma contribuição para uma ação social efetiva. Em 1936, por meio do Centro de Estudos e Ação Social, 
foi fundada a primeira escola de Serviço Social no Brasil.
Também em 1936 teve lugar a Primeira Semana de Ação Social, realizada pelo grupo de Ação Social, 
que marcava um processo acadêmico de discussão do Serviço Social no Rio de Janeiro. Em 1937, com 
a realização da segunda edição da Semana de Ação Social, cria-se a Escola de Serviço Social do Rio de 
Janeiro; atualmente, as duas estão ligadas a universidades católicas. Foram as primeiras instituições de ensino 
superior de Serviço Social no país, servindo de base para todas as outras que ainda viriam a ser criadas.
O CEAS, em São Paulo, a partir da fundação da Escola de Serviço Social, originada de sua instituição, acabou 
por ter continuidade por meio de uma postura particular de aplicação de demandas sociais e estudos do 
Serviço Social.
O Instituto Social, com sede em São Paulo, foi criado a partir da atuação com a sociedade paulistana, e teve 
como base uma relação de cooperação estreita com a Escola de Serviço Social e o CEAS, que acabou por 
proporcionar situações diversas de colaboração expressiva entre ambas.
Em 1947, ocorreu um dos fatos mais marcantes para o Serviço Social. Durante o Primeiro Congresso de 
Serviço Social, em São Paulo, houve o reconhecimento do Serviço Social como profissão, um verdadeiro 
marco na criação do campo de Assistência Social no Brasil.
Essa consolidação conquistada quase ao longo de duas décadas criou condições para a formação profissional 
dos primeiros assistentes sociais. A partir de 1950, as teorias de Serviço Social no Brasil se aproximavam dos 
modelos e ideais do Serviço Social norte-americano, com fundamento nos ensinamentos de Mary Richmond.
Assim nesse contexto, a ação dos(as) Assistentes Sociais passa a ser uma ação ideológica, com o objetivo 
de fazer o ajustamento sem levar em conta as bases materiais e a correlação de forças existentes na 
sociedade. Na sequência histórica, o Serviço Social na década de 50 entra em contato com o modelo 
americano de formação, introduzindo na sua construção o pensamento conservador e positivista, ainda 
longe da ideologia libertária marxista. (SOUSA, 2014, p. 4).
18 Laureate- International Universities
O histórico do Serviço Social no Brasil
A análise em caso, proposta por Richmond, é fundamental na constituição do profissional de 
Serviço Social no país. A presença das Escolas de Serviço Social nas cidades de São Paulo e Rio 
de Janeiro fomentou sua instalação no restante do país, “[...] através da fundação de escolas de 
Serviço Social em outros estados” (LIMA, 1987, p. 58).
A referência dessas escolas é um marco no histórico do Serviço Social no Brasil. E elas foram 
fortemente influenciadas pelos ensinamentos franceses e belgas, sobretudo em instituições ligadas 
à Igreja e, por isso, mantinham forte relação com as doutrinas católicas. “Nesta concepção, 
repousavam as bases doutrinárias das escolas católicas de Serviço Social que presidiam o 
trabalho de formação dos profissionais em Serviço Social” (LIMA, 1987, p. 58).
À construção e consolidação efetiva deste profissional se relacionava a implementação de um 
reajustamento dos indivíduos e das coletividades, o qual se daria em indivíduos ou grupos que 
estivessem em uma condição de vida aquém da normalidade, e aptos a lançar mão de seus 
hábitos e comportamentos para promover a reintegração social. 
E foi a partir de uma estruturação universitária – assim como por meio do aperfeiçoamento 
do campo de atuação profissional – que se conseguiu iniciar um processo de performance do 
assistente social, de fato. O pioneirismo dessas escolas propiciou um melhor entendimento do 
ambiente de atuação, com projetos sociais já vividos.
Na Figura 7, você pode observar a primeira turma de formandos em Serviço Social, na cidade 
do Rio de Janeiro.
Figura 7 – Formandos da primeira turma de Serviço Social
Formandos e membros na Igreja Católica na formatura. 
Fonte: <http://goo.gl/k1WhZc>. Acesso em: 15 maio 2015.
19
3. A atuação do assistente social no Brasil
Lima (1987) ressalta a importância da atuação dos primeiros profissionais do Serviço Social no 
Brasil, que corroboraram para a consolidação desse novo campo de trabalho. Segundo a autora, 
as Escolas de Serviço Social, de São Paulo e Rio de Janeiro, nãose pautavam apenas no ensino, 
mas na aplicação de projetos sociais e na implantação do Serviço Social em órgãos públicos e 
até mesmo no setor privado, visando à consolidação dessa área de atuação e tendo como meta 
não inserir seus estudantes em um campo desconhecido ou não aceito pelo mercado.
A fase inicial do serviço social foi muito rica, marcada por lutas e vitórias decorrentes 
do pioneirismo. As escolas não se limitavam ao ensino, mas também implantavam 
serviço social nos diversos órgãos públicos e instituições particulares, estando sempre 
prontas a cooperar com as instituições a participar de encontros, congressos nacionais e 
internacionais, a criar obras sociais e outras atividades, norteando suas ações pelo ideal 
de servir. (LIMA, 1987, p. 64).
Ao considerar esse pressuposto, você será apresentado a um levantamento dos primeiros 
passos da profissionalização do Serviço Social no Brasil, na busca por encontrar os aspectos de 
proatividade e iniciativa para que projetos e atividades pioneiros fossem colocados em prática. 
Uma lembrança que explicita os motivos do desconhecimento – ou ao menos falta de interesse 
geral – desses feitos está atrelada ao fato de que havia uma correlação com desprendimentos 
de princípios cristãos na sua atuação, o que favoreceu a falta ou a nulidade de sua divulgação.
Já no ano de 1935, em São Paulo, foi criado um Departamento de Assistência Social, alocado na 
Secretaria da Justiça e Negócios do Interior, que mais tarde passou a se intitular Departamento 
de Serviço Social, em 1958. Esse órgão buscou centralizar em uma instituição oficial do governo 
as atividades de assistência social, ao controlar projetos de iniciativa privada e até mesmo 
coordenar os serviços públicos.
No Rio de Janeiro, o primeiro momento do Serviço Social de fato foi conhecido no ano de 1939, 
no Juizado de Menores, onde se observou a incorporação das ideias e práticas do Serviço Social. 
Maria Josephina Rabello Albano, que pertenceu à primeira turma da Escola de Serviço Social 
do Rio de Janeiro, também foi a primeira a estagiar no Juizado, ligado ao Ministério da Justiça.
Pereira (1943, p. 31 apud LIMA, 1987, p. 65) afirma que “[...] o serviço social no Juizado de 
Menores foi o primeiro serviço social oficial que introduziu em seu quadro de colaboradores 
uma assistente social”. O Ministério do Trabalho concedeu no mesmo ano uma abertura para a 
atuação do assistente social, na fiscalização do trabalho de mulheres e menores, o que permitiu, 
também, maior acesso ao mercado de trabalho aos profissionais dessa nova área de atuação.
Não muito tempo depois, as demandas assistencialistas passaram a tomar conta das medidas 
governamentais, nas mais diversas esferas. No Rio de Janeiro, em 1941, surgiu o Serviço de 
Assistência ao Menor (SAM), que fortalecia o elo com a Escola de Serviço Social; em âmbito 
nacional, um ano mais tarde, também foi criada a LBA, Legião Brasileira de Assistência, que 
surgiu, como você se lembra, em razão das demandas de assistência social diante das dificuldades 
provenientes da Segunda Guerra Mundial.
Já voltado à iniciativa privada, também se pode destacar este processo de fortalecimento do 
Serviço Social: seus profissionais consolidaram métodos teóricos e científicos na aplicação e 
atendimento de demandas que as empresas, porventura, requeressem.
No Rio de Janeiro, um caso conhecido é o da cooperação entre assistentes sociais e a Associação 
do Lar Proletário, fundada em 1936, fomentada com a implementação de variados projetos. Outro 
exemplo esteve relacionado ao feminismo, por meio da Associação das Senhoras Brasileiras, que 
buscava a implantação de serviços sociais em suas obras e atividades.
20 Laureate- International Universities
O histórico do Serviço Social no Brasil
É importante ressaltar o trabalho obscuro das primeiras assistentes sociais que, preparando 
o campo de penetração do serviço social nas diversas instituições, facilitaram o caminho 
de seu reconhecimento social. Embora não existisse ainda nenhuma regulamentação 
federal, é indiscutível que se começasse a encarar seriamente a necessidade dela. (LIMA, 
1987, p. 66).
Ao se notar o acentuado crescimento da área do Serviço Social, percebeu-se, também, a 
necessidade de sua regulamentação. Esses fatos anteriormente citados só mostraram que o 
processo assistencialista vinha se consolidando na sociedade, ao imprimir a efetiva prática dos 
serviços prestados e bons resultados.
Em 1946, foi instaurada a Associação Brasileira de Escolas de Serviço Social (ABESS), órgão 
que buscava coordenar e orientar as escolas de Serviço Social que estavam surgindo e se 
desenvolvendo no país. Para essa criação, foi essencial a participação das duas primeiras escolas 
de serviço social do Brasil, as do Rio de Janeiro e de São Paulo, haja vista que ambas já se 
mostravam mais consolidadas e capazes de levantar as demandas que a área possuía. Segundo 
Lima (1987, p. 66), junto com a ABESS, também em 1946, surgiu a ABAS – Associação Brasileira 
de Assistentes Sociais, que tinha por finalidade a “[...] atualização das técnicas de serviço social 
e o aperfeiçoamento cultural do assistente social”, ao agir um como complemento do outro.
Nos anos seguintes, o que se pôde notar foi uma maior comunicação e intercâmbio com o 
Serviço Social de outros países, do que decorreu muito aprendizado, sobretudo ao se analisar 
as especificidades de cada um, e também promoveu ensinamentos a partir das experiências 
nacionais.
Com isso, os eventos internacionais – sobretudo que englobassem diferentes regiões, uma vez 
que permitiam a discussão aprofundada das demandas de cada um – passaram a ser recorrentes. 
Em consequência disso, um intercâmbio cultural se fortaleceu, e este aprimoramento pôde ser 
estudado pelas universidades em todo o mundo.
21
Ao longo do texto, você conheceu todo o processo de formação do Serviço Social no Brasil, assim 
como seus elementos básicos e principais fatos que fomentaram as questões sociais e exigiram, 
em seu desenvolver, um tratamento aprimorado.
Como você pôde notar, foram muitos acontecimentos e muitas instituições criadas ao longo dos 
séculos XIX e XX que contribuíram para o surgimento e desenvolvimento do Serviço Social no 
Brasil. Na Tabela 1, você observa, de maneira resumida, os principais. 
SínteseSíntese
Tabela 1 – Eventos e instituições de destaque para o Serviço Social no Brasil
Ano
1873
1891
1891
1916
1922
1929
1935
1941
1942
1947
1932
1932
1946
1936
1937
O Bispo de Olinda já sinalizava algumas transformações clericais no Brasil.
A encíclica Rerum Novarum, do Papa Leão XIII, alertava os cristãos sobre as injustiças 
sociais e a exploração de operários.
Incorporação das ideias e práticas do Serviço Social ao Juizado de Menores do Rio de 
Janeiro.
Promulgação da Constituição Federal: rompimento entre Estado e Igreja e maior 
autonomia aos estados.
A Carta Pastoral de Dom Sebastião Leme demonstrou uma nova postura da Igreja 
Católica diante de questões políticas e sociais.
Criação do Centro Dom Vital por Jackson Figueiredo.
Criação da Ação Universitária Católica.
Departamento de Assistência Social.
Criação do Serviço de Assistência ao Menor no Rio de Janeiro.
Criação da Legião Brasileira de Assistência.
Primeiro Congresso de Serviço Social e reconhecimento do profissional de Serviço Social
Criação do Instituto Católico de Estudos Superiores.
Fundação da Associação Brasileira de Escolas de Serviço Social.
Fundação da Primeira Escola de Serviço Social do Brasil.
Criação da Escola de Serviço Social do Rio de Janeiro.
Criação do Centro de Estudos e Ação Social.
Fundação da Associação Brasileira de Assistentes Sociais.
Primeira Semana de Ação Social.
Segunda Semana de Ação Social.
Fundação da Associação Lar Proletário.
Criação do Instituto Social.
Fato
Fonte: Elaborada pelos autores.
22 Laureate- International Universities
O histórico do Serviço Social no Brasil
Todos esses processos históricos vividos, que antecederamo surgimento das demandas sociais, 
são cruciais para seu entendimento. 
No entanto, outro ponto precisa ser levado em consideração: o cenário histórico, anterior a todos 
esses marcos listados na Tabela 1, propiciou o surgimento – ou a evidenciação – de demandas 
sociais no país, e a partir dele é que se começou a refletir e debater essa questão. 
Além disso, deve-se considerar também o fato de que a consolidação do Serviço Social no Brasil 
deve ser analisada de maneira ampla e aglutinadora – ao considerar o cenário socioeconômico 
da década de 1920 e todos os eventos posteriores a esse período –, e não segmentada sobre 
cada evento ou fato histórico.
Nessa seara, Lima (1987) elenca o cenário socioeconômico da década de 1920 como um fator 
que favoreceu a publicidade das desigualdades sociais, que deu base para o surgimento do 
Serviço Social. Para a autora, o período do Governo Vargas constitui-se em um momento-chave, 
visto que proporcionou o debate da questão social de fato.
Além disso, outro ponto importante que você estudou foi a relevância que a Igreja Católica tem 
na consolidação do Serviço Social, seja pelos seus ideais, seja por sua força política, seja na 
implementação de “[...] atividades [que] objetivaram o conhecimento de problemas sociais do 
momento, a ação face a esses problemas e esclarecimentos acerca de outras doutrinas contrárias 
aos princípios cristãos” (LIMA, 1987, p. 47).
SínteseSíntese
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AZZI, Riolando. Os pioneiros do Centro Dom Vital. Rio de Janeiro: Educam, 2003. 
DE PAULA, Christiane Jalles. Conflitos de gerações: Gustavo Corção e a juventude católica. 
Horizonte, v. 10, n. 26, p. 619-637, 2012.
FAUSTO, Boris. Pequenos ensaios de história da República: 1889 – 1945. São Paulo: 
CEBRAP, 1972.
LIMA, Arlete Alves. Serviço social no Brasil: a ideologia de uma década. 3. ed. São Paulo: 
Cortez, 1987.
SALEM, Tânia. Do centro d. Vital à universidade católica. Universidades e instituições 
científicas no Rio de Janeiro. Brasília: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e 
Tecnológico (CNPq), 1982, p. 97-134.
SOUSA, Marisa. O percurso histórico do serviço social. Revista Alumni, Itu, n. 6, ago. 2014.
VILLAÇA, Antônio Carlos. O pensamento católico no Brasil. Rio de Janeiro: Zahar. 1975.
ReferênciasBibliográficas
	Introdução
	3. A atuação do assistente social no Brasil
	2. A influência da Igreja Católica
	1. A origem da questão social no Brasil
	Síntese
	Bibliográficas

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