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Aula 01-InqueritoPolicial (1)

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Inquérito Policial
Prof. Jucá
Conceito
procedimento administrativo que tem por finalidade o 
levantamento de informações a fim de servir de base à ação penal 
ou às providências cautelares. 
Regra geral, os inquéritos são realizados pela Polícia Judiciária 
(Polícias Civis e Polícia Federal) e são presididos por delegados de 
carreira, entretanto o art. 4º, parágrafo único, do Código de 
Processo Penal deixa claro que existem outras formas de 
investigação criminal como, por exemplo, as investigações 
efetuadas pelas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) e o 
inquérito realizado por autoridades militares para apurar 
infrações de competência da Justiça Militar (IPM).
Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas 
autoridades policiais no território de suas 
respectivas circunscrições e terá por fim a 
apuração das infrações penais e da sua autoria. 
Parágrafo único. A competência definida neste 
a r t i g o n ã o exc l u i r á a d e a u t o r i d a d e s 
administrativas, a quem por lei seja cometida a 
mesma função. (grifo nosso)
Características
Procedimento Escrito 
Art. 9o Todas as peças do inquérito policial serão, 
num só processado, reduzidas a escrito ou 
datilografadas e, neste caso, rubricadas pela 
autoridade.
Características
Procedimento Sigiloso 
Art. 20. A autoridade assegurará no inquérito o sigilo 
necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da 
sociedade. 
Parágrafo único. Nos atestados de antecedentes que Ihe 
forem solicitados, a autoridade policial não poderá 
mencionar quaisquer anotações referentes a instauração de 
inquérito contra os requerentes, salvo no caso de existir 
condenação anterior.
Características
Súmula Vinculante 14 
É direito do defensor, no interesse do 
representado, ter acesso amplo aos elementos de 
prova que, já documentados em procedimento 
invest igatório real izado por órgão com 
competência de polícia judiciária, digam respeito 
ao exercício do direito de defesa.
Características
Indisponibilidade 
Art. 17.  A autoridade policial não poderá mandar 
arquivar autos de inquérito.
Características
Oficiosidade 
O início do inquérito independe de provocação e 
DEVE ser determinado de ofício quando houver a 
notícia de um crime. A oficiosidade decorre do 
princípio da legalidade (ou obrigatoriedade) da 
ação pública.
Características
Oficialidade 
Somente órgãos de direito público podem realizar 
o inquérito policial. Ainda quando a titularidade 
da ação penal é atribuída ao particular ofendido 
(ação penal privada), não cabe a este a efetuação 
dos procedimentos investigatórios.
Características
Inquisitivo 
É inquisitivo o procedimento em que as atividades visando à 
elucidação do fato e à determinação da autoria ficam 
concentradas em uma única autoridade, no caso a figura do 
Delegado de Polícia. Este poderá, discricionariamente, 
decidir como vai proceder para alcançar a finalidade do 
inquérito. Durante o inquérito não há que se falar em 
contraditório e ampla defesa, pois ainda não existe acusado e 
o indiciado não é sujeito de direitos, mas objeto de 
investigação.
Características
ATENÇÃO!!! 
O ÚNICO INQUÉRITO QUE ADMITE O 
CONTRADITÓRIO É O INSTAURADO 
PELA POLICIA FEDERAL, A PEDIDO DO 
MINISTRO DA JUSTIÇA, OBJETIVANDO A 
E X P U L S Ã O D E E S T R A N G E I R O 
CONFORME A LEI Nº. 6.815/80.
Valor Probatório
Como peça meramente informativa, destinada tão 
somente a autorizar o exercício da ação penal, não 
pode por si só servir de lastro à sentença 
condenatória, sob pena de se infringir o princípio 
do contraditório, garantia constitucional.
Vícios
Os vícios do inquérito não contaminam ou 
ocasionam nulidades no processo. Tal fato tem por 
base o caráter meramente informativo da fase 
inquisitorial.
Necessidade
Art. 39. [...] 
§ 5o O órgão do Ministério Público dispensará o 
inquérito, se com a representação forem oferecidos 
elementos que o habilitem a promover a ação 
penal, e, neste caso, oferecerá a denúncia no prazo 
de quinze dias. (grifo nosso)
Início do IP
Espécies de ação penal 
Ação penal pública 
Incondicionada 
Condicionada 
Ação penal privada
Início do IP
Art. 5o  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado: 
   I - de ofício; 
   II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento 
do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo. 
        § 1o  O requerimento a que se refere o no II conterá sempre que possível: 
        a) a narração do fato, com todas as circunstâncias; 
        b) a individualização do indiciado ou seus sinais característicos e as razões de convicção ou 
de presunção de ser ele o autor da infração, ou os motivos de impossibilidade de o fazer; 
        c) a nomeação das testemunhas, com indicação de sua profissão e residência. 
        § 2o  Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso 
para o chefe de Polícia. 
        § 3o  Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em 
que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e 
esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito. 
              § 4o  O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, 
não poderá sem ela ser iniciado. 
              § 5o  Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a 
inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.
Providências
  Art. 6o  Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá: 
        I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das 
coisas, até a chegada dos peritos criminais; (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994) (Vide 
Lei nº 5.970, de 1973) 
     II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais; 
(Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994) 
       III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias; 
       IV - ouvir o ofendido; 
         V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III do 
Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe 
tenham ouvido a leitura; 
        VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações; 
       VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras 
perícias; 
       VIII  - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer 
juntar aos autos sua folha de antecedentes; 
     IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, 
sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e 
quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter.
Reprodução simulada dos fatos 
(reconstituição do crime) 
Art. 7o  Para verificar a possibilidade de haver a 
infração sido praticada de determinado modo, a 
autoridade policial poderá proceder à reprodução 
simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a 
moralidade ou a ordem pública.
Prazo do IP
Art. 10.  O inquérito deverá terminar no prazo de 
10 dias, se o indiciado tiver sido preso em 
flagrante, ou estiver preso preventivamente, 
contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em 
que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 
30 dias, quando estiver solto, mediante fiança 
ou sem ela.
Prazos especiais
CRIMES CONTRA A ECONOMIA POPULAR – Lei nº. 
1.521/51: 
INDICIADO PRESO OU SOLTO10 DIAS. 
LEI DE DROGAS – Lei nº. 11.343/06 : 
INDICIADO PRESO 30 DIAS. 
INDICIADO SOLTO 90 DIAS 
INQUÉRITO POLICIAL MILITAR: 
INDICIADO PRESO 20 DIAS. 
INDICIADO SOLTO PRAZO DE 40 DIAS PRORROGÁVEL 
POR MAIS 20 DIAS. 
POLÍCIA FEDERAL – Lei 5.010/66: 
INDICIADO PRESO PRAZO DE15 DIAS PRORROGÁVEL 
POR MAIS15. 
INDICIADO SOLTO 30 DIAS
Contagem dos prazos
O prazo para o término do inquérito segue a 
regra do art. 798 § 1º do CPP, ou seja, despreza-se 
o dia inicial e inclui-se o dia final. Como exemplo, 
se determinado inquérito teve início no dia 15 de 
fevereiro às 16:00h, completará a contagem do 
primeiro dia às 24:00 do dia 16.
Fim do IP
Art. 10.  […] 
§ 1o  A autoridade fará minucioso relatório do que 
tiver sido apurado e enviará autos ao juiz 
competente. 
§  2o  No relatório poderá a autoridade indicar 
testemunhas que não tiverem sido inquiridas, 
mencionando o lugar onde possam ser 
encontradas.
Fim do IP
Art. 11. Os instrumentos do crime, bem como os 
objetos que interessarem à prova, acompanharão 
os autos do inquérito.
Fim do IP
Art. 23. Ao fazer a remessa dos autos do inquérito 
ao juiz competente, a autoridade policial oficiará 
ao Instituto de Identificação e Estatística, ou 
repartição congênere, mencionando o juízo a que 
tiverem sido distribuídos, e os dados relativos à 
infração penal e à pessoa do indiciado.
Arquivamento do IP
Art.  28.    Se o órgão do Ministério Público, ao 
invés de apresentar a denúncia, requerer o 
arquivamento do inquérito policial ou de 
quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de 
considerar improcedentes as razões invocadas, 
fará remessa do inquérito ou peças de informação 
ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, 
designará outro órgão do Ministério Público para 
oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, 
ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.
Desarquivamento do IP
 Art. 18.   Depois de ordenado o arquivamento do 
inquérito pela autoridade judiciária, por falta de 
base para a denúncia, a autoridade policial 
poderá proceder a novas pesquisas, se de outras 
provas tiver notícia. 
SÚMULA STF 524: Arquivado o inquérito 
policial, por despacho do juiz, a requerimento do 
Promotor de Justiça, não pode a ação penal ser 
iniciada, sem novas provas.
Desarquivamento do IP
o despacho que arquivar o inquérito é irrecorrível, 
sendo excetuada tal regra somente nos casos de 
crime contra a economia popular, onde cabe 
recurso oficial e no caso das contravenções penais 
previstas nos art. 58 e 60 do Decreto- Lei nº. 
6.259/44, quando caberá recurso em sentido 
estrito.
Prática
Em concursos públicos - JAMAIS IDENTIFICAR-SE (sem 
nome, assinatura ou qualquer marca distintiva) 
PEÇAS A SEREM ESTUDADAS: 
1- Portaria (Inaugural) 
2- Relatório (Final) 
3- Representação (da Autoridade) 
4- Despacho (Fundamentado)
Portaria
CONCEITO -> É a peça jurídica, de exclusiva elaboração do Delegado de Polícia, na qual a Autoridade 
Policial inaugura, formalmente, o Inquérito Policial, fundado no princípio da legalidade e 
obrigatoriedade, com vistas a cabal apuração de fato, em tese, criminoso. 
REQUISITOS
descrição objetiva do fato (data, hora e local);
indicação preliminar de autoria ou impossibilidade de fazê-lo;
classificação provisória do tipo penal correlato;
determinação de providências preliminares;
determinação de devolução dos autos;
aposição do “cumpra-se” da Autoridade;
Portaria
Chegando	ao	meu	conhecimento,	por	meio	do	boletim	de	ocorrência	n.º_____/___,desta	Unidade	Policial	que,	no	
dia___	 de______de____,na	 Rua________,n.º_____,bairro__________,nesta	 cidade,________________(qualificar	 o	
indiciado	 se	 houver	 ou	 “pessoa	 não	 identificada”),	 por	 volta	 das_____horas,____________(descrever	 o	
acontecimento	de	acordo	com	os	dados	do	problema:	ex-	desferiu	dois	tiros	de	revólver	calibre	38	contra	a	
vítima	 XXX	 que,	 alvejada	 na	 região	 abdominal	 veio	 a	 óbito),	 conduta	 esta,	 em	 tese,	 subsumida	 ao	
artigo_______do______(Código	Penal	ou	Lei	Penal	Extravagante),	declaro	instaurado	Inquérito	Policial	para	
cabal	apuração	dos	fatos	e	determino	ao	Senhor(a)	Escrivão(ã)	de	Polícia	do	meu	cargo	que	Autue	e	Registre	
esta,	levando	a	efeito,	incontinenti,	as	seguintes		providências:	
1-	Encarte-se	aos	autos	cópia	do	Boletim	de	Ocorrência	aludido	;	
2-	Expeçam-se	intimações	 	à	vítima,	testemunhas	e	indiciado,	colimando	colheita	formal	de	suas	respectivas	
versões.	
Ato	contínuo,	volvam-me	,conclusos,	para	ulteriores	deliberações.	
CUMPRA-SE.	
Cidade,	dia,	mês	e	ano.	
___________________________	
DELEGADO(A)	DE	POLÍCIA
Portaria
NOTITIA CRIMINIS – é o conhecimento pela Autoridade Policial de um fato aparentemente criminoso. 
1- espontânea	(cognição	imediata) – conhecimento do fato chega por meio de atividades rotineiras da 
Autoridade Policial (ex- leitura de jornal, depara-se com cadáver); 
2- provocada	(cognição	mediata) – a notícia chega através da vítima, MP ou juiz; 
3-impositiva	(cognição	coercitiva) – notícia chega por conta de auto de prisão em flagrante delito; 
4- inqualificada – famigerada “denúncia anônima”, a notícia chega por meio de escrito ou telefonema inominado. 
DELATIO CRIMINIS – é a delação (apontamento) à Autoridade Policial acerca da ocorrência de um crime.
1- delatio simples: ocorre quando alguém do povo delata à Autoridade Policial a ocorrência de uma infração 
(art. 5.º § 3.º CPP).
2- delatio postulatoria: ocorre quando a vítima ou seu representante legal oferece representação nos 
crimes de ação penal pública condicionada, solicitando deflagração de Inquérito Policial (art. 5.º § 4.º CPP).
DO	RELATÓRIO
CONCEITO: 
é o documento pelo qual a Autoridade Policial que detém atribuição investigativa dá 
por esgotadas as diligências cabíveis (no desiderato de elucidação do fato), 
encaminhando-as ao Poder Judiciário. 
O RELATÓRIO PODE CONTER JUÍZO DE VALOR DO DELEGADO?
- Maior Parte da Doutrina - NÃO;
DO	RELATÓRIO
FUNDAMENTO LEGAL ACERCA DO JUÍZO DE VALOR:
art. 52 da Lei n.º 11.343/2006: 
“Findos os prazos a que se refere o artigo 51 desta Lei, a Autoridade de Polícia Judiciária, 
remetendo os autos do IP ao Juízo:”
Inciso I – relatará sumariamente as circunstâncias do fato, justificando as razões que a levaram 
à classificação do delito, indicando a quantidade e natureza da substância ou do produto 
apreendido, o local e as condições em que se desenvolveu a ação criminosa, as circunstâncias 
da prisão, a conduta, a qualificação e os antecedentes do agente. – grifos nossos
CONCLUSÃO: o juízo de valor (comedido) da Autoridade Policial, mormente no bojo do relatório 
final das investigações, é da essência da tarefa de Polícia Judiciária, desde que não adentre no 
mérito da condenação ou na propositura de ação penal. – princípio da sobriedade e 
comedimento (Prof. José Frederico Marques)
DO	RELATÓRIO
Inquérito Policial n.º ____ Natureza: Indiciado: Vítima: 
Meritíssimo Juiz: 
 Versam os presentes autos de Inquérito Policial instaurado mediante portaria (art. 5.º, I do CPP), ou requisição da 
Autoridade Judiciária, ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido (art. 5.º, II, do CPP) ou mediante 
representação (art. 5.º, § 4.º do CPP), por petição (art. 5.º, § 5.º, do CPP), ou por meio de auto de apresentação 
espontânea (art. 185 do CPP) ou auto de resistência (art. 292 do CPP), ou auto de prisão em flagrante (art. 304 CPP), 
s o b r e s i t u a ç ã o f á t i c a c o r r e l a t a a o c r i m e d e _ _ _ _ e m t e s e p r a t i c a d o p o r _ _ _ _ _ _ _ _ , n o 
dia_______de______de______,por volta das ____horas, na___________, bairro de__________, em___________, 
neste Estado. 
 A testemunha (ou condutor e 1.ª testemunha ), bem como a segunda, ouvida às fls._______ e fls._______, informa 
que_________(se flagrante, fazer constar voz de prisão em flagrante delito). 
O indiciado (ou o suspeito) epigrafado confessou (ou negou) a autoria, esclarecendo que________. 
A vítima, às fls.________, informou__________. 
A nota de culpa, dada ao autuado (em caso de flagrante) encontra-se à fl._______, pesquisas criminais às fls.__________, 
exames (pericial, médico-legal, toxicológico) à fl.____. 
Auto de exibição e apreensão, avaliação, depósito e entrega, alvará de soltura, fiança e quantum(por extenso). 
Em face do apurado_ notadamente___________(apontar todas as provas e indícios relacionando-os à autoria) concluímos 
pelo formal indiciamento de____________, por força de convicção técnico-jurídica, lastreada na Constituição 
Estadual, em face da existência de suficientes indícios da autoria e materialidade do delito em tela. 
Destarte, em não havendo outras diligências essenciais à comprovação do fato e de suas circunstâncias, respaldado pelo 
art. 10 § 1.º do CPP, dou por encerrado este Inquérito Policial e remeto-o, tempestivamente, a Juízo. 
É o Relatório. 
Cidade, dia, mês e ano. 
___________________________ 
DELEGADO(A) DE POLÍCIA
DA	REPRESENTAÇÃO	DA	AUTORIDADE
REQUISIÇÃO # REQUISIÇÃO DO MJ # REPRESENTAÇÃO # REPRESENTAÇÃO 
DA AUTORIDADE # REPRESENTAÇÃO DO OFENDIDO # REQUERIMENTO 
1- REQUISIÇÃO: medida instrumental que permite à autoridade requisitante exercer sua 
função na plenitude (não há vinculação hierárquica); 
2- REQUISIÇÃO DO MJ: condição objetiva de procedibilidade em crimes contra a honra 
cometidos contra o Presidente da República ou Chefe de Estado Estrangeiro (art. 145 § 
único do CP) 
3- REPRESENTAÇÃO: manifestação do direito constitucional de petição (art. 5.º, XXXV 
CF), de viés administrativo, pelo qual qualquer pessoa provoca o Estado, com vistas a 
deflagração de apuração. 
DA	REPRESENTAÇÃO	DA	AUTORIDADE
4- REPRESENTAÇÃO DO OFENDIDO: condição objetiva de procedibilidade em crimes 
de ação penal pública condicionada ao prévio interesse da vítima (art. 147 § único do CP) 
5- REQUERIMENTO: é o pedido/solicitação/rogo feito por quem detém a qualidade de 
parte (parcial), com viés processual (cível ou penal) ou administrativo ( art. 311 do CPP). 
6- REPRESENTAÇÃO DA AUTORIDADE: é figura processual penal pela qual uma 
Autoridade incompetente (ou sem atribuição legal) dirige à Autoridade competente (ou 
detentora de atribuição legal) entendimento (manifestação pautada na lei) para que seja 
determinada certa providência legal, visando o resguardo do resultado útil do processo.
DA	REPRESENTAÇÃO	-	PRISÃO	PREVENTIVA
Ofício n.º_____/__ 
Cidade, dia, mês e ano. 
Meritíssimo Juiz: 
Por força dos elementos de convicção constantes neste Inquérito Policial, ainda não concluído, e com base nos artigos 311 
e 312 do CPP, esta Autoridade Policial REPRESENTA a Vossa Excelência no sentido de ser DECRETADA PRISÃO 
PREVENTIVA (ou CONVERTIDA A PRISÃO EM FLAGRANTE EM PREVENTIVA) de 
__________(qualificação completa), pelo motivos de fato e de direito abaixo discriminados: 
1- (descrever o fato criminoso, desde a sua eclosão até a tomada de conhecimento pela Polícia Judiciária) 
2- (esclarecer as primeiras medidas tomadas pela Autoridade Policial, como elaboração de BO, requisições pericias e 
médico-legais, diligências, oitivas, exibições e apreensões etc.) 
3- (resumo do “moddus operandi” do indiciado e como ele se insere nos arts. 312 ou 313 CPP ) 
4- (resumir as medidas faltantes ou que devam ser objeto de diligência, investigações, consultas etc.) 
Destarte, como se depreende dos elementos probatórios colhidos neste Inquérito Policial, notadamente das provas 
testemunhais e materiais já referidas, reincidência do agente (se este for o caso) REPRESENTO a Vossa Excelência 
pela DECRETAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA (ou CONVERSÃO DA PRISÃO EM FLAGRANTE EM 
PREVENTIVA) do indiciado_____(qualificar), como medida de Justiça. 
___________________________ 
DELEGADO(A) DE POLÍCIA 
Excelentíssimo Senhor Doutor__________ 
Meritíssimo Juiz de Direito da__________ 
(local)_______________
Representação - Prisão temporária
Ofício n.º_____/__ 
Cidade, dia, mês e ano. 
Meritíssimo Juiz: 
O Boletim de Ocorrência n.º____/__em anexo, proveniente do plantão policial desta cidade (ou qualquer outro 
documento que dará base fática e jurídica à representação), que versa sobre crime de____(tipificar o delito: rol da Lei 
n.º 7960/89), fato ocorrido no dia______, na Rua____(local do acontecimento), nesta urbe, envolvendo a pessoa de 
___________(qualificar o indiciado), tendo como vítima____________(nome completo). 
(Descrever e juntar declarações, depoimentos de testemunhas, laudos periciais requisitados, e outras providências idôneas 
ao embasamento do pedido). 
Desta forma, sendo imprescindível a medida cautelar ora entabulada para a cabal apuração dos fatos, isto é, para findar as 
investigações de Polícia Judiciária de modo a preservar o resultado útil do processo vindouro, já que o autor tem 
influência sobre a vítima, o que poderia colocá-la em iminente perigo de morte (ou diante da ausência de residência 
fixa do indiciado e/ou impossibilidade de sua efetiva identificação criminal) e com fundamento nos incisos I, II e III da 
Lei n.º 7960/89, esta Autoridade Policial vem, mui respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, 
REPRESENTAR PELA DECRETAÇÃO DE PRISÃO TEMPORÁRIA, no período legal de ______(5 ou 30 dias), 
do indiciado__________(qualificação conhecida, até então, do suspeito). 
___________________________ 
DELEGADO(A) DE POLÍCIA 
Excelentíssimo Senhor Doutor__________ 
Meritíssimo Juiz de Direito da__________ 
(local)_______________
Representação - Interceptação telefônica
Ofício n.º_____/__ Cidade, dia, mês e ano. Meritíssimo Juiz: 
Esta Autoridade Policial vem REQUERER/REPRESENTAR a Vossa Excelência, com base na Lei n.º 9296/96, autorização para a 
INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA na linha número______, em funcionamento na residência localizada na Rua_______, nesta urbe, 
instalada em propriedade pertencente a_________ pelos motivos a seguir expostos. 
A solicitação/representação fundamenta-se em IP instaurado nesta Unidade Policial , registrado sob o número______. No bojo desse procedimento 
persecutório apurou-se, por meio de inúmeros indícios, que o investigado está inserido no contexto ilícito de tráfico de entorpecentes, roubo de 
carga e associação criminosa , utilizando-se, para tanto, de artifícios que tornam imprescindível a interceptação de suas comunicações 
telefônicas. 
Com efeito, corrobora tal conclusão, o fato do investigado possuir o domínio dos fatos ora apurados, embora não execute os verbos delitivos em 
epígrafe, circunstância esta que inviabiliza sua formal implicação, a não ser que a medida proposta seja deferida (explicar “modus opernadi”). 
Malgrado a certeza da materialidade delitiva, outros meios de comprovar o protagonismo criminoso do investigado foram esgotados no transcorrer 
do feito inquisitivo, amealhando-se provas testemunhais, antecedentes criminais, delações apócrifas, entre outros elementos probandes que 
sugerem a autoria do investigado, sendo que este juízo de valor efetivo depende da interceptação em cotejo (“ultima ratio” – “nec delicta 
maneant impunita”). 
Vale ressaltar que, acaso deferida a medida acautelatória em voga, esta será levada a efeito observando-se vias apropriadas na seara da 
telecomunicação, utilizando-se esta Autoridade Policial de técnicos especializados e pertencentes ao quadro da empresa concessionária de 
serviços, conforme dicção expressa do art. 7.º da Lei 9296/96. 
Por todo exposto esta Autoridade Policial encaminha o presente REQUERIMENTO/REPRESENTAÇÃO à elevada apreciação de Vossa 
Excelência, na esteira das razões de fato e de direito acima delineadas. 
___________________________ 
DELEGADO(A) DE POLÍCIA 
Excelentíssimo Senhor Doutor__________ 
Meritíssimo Juiz de Direito da__________ 
(local)_______________ 
AUTO DE PRISÃO EM 
FLAGRANTE
	 Às [...]h do dia [...] do mês de [...] de [200...], na sede do Plantão Policial do [...]Distrito Policial, onde presente se 
achava a Autoridade Policial Doutor [..........], comigo, Escrivão de Polícia, ai compareceu o CONDUTOR, [ ... nome e 
RG/RE do condutor ...], conduzindo o preso [ ...nome do preso ...], por infração, em tese, ao artigo [...artigo, 
parágrafo, inciso, alínea, lei, código etc .....], haja vista ter sido este surpreendido logo após ter [..... sintética descrição 
daconduta do preso ...] na [ ... endereço do local do crime ...], circunscrição do [....]º D.P. [ ...município ...], do que 
foram testemunhas [ ...nomes das testemunhas ...]. Entrevistadas as partes e formado seu convencimento jurídico, 
deliberou a Autoridade Policial por ratificar a voz de prisão dada pelo condutor e, após cientificar o preso quanto aos 
seus direitos individuais previstos no artigo 5º da Constituição Federal (em especial os de receber assistência de 
familiares ou de advogado que indicar, de não ser identificado criminalmente senão nas hipóteses legais, de ter 
respeitadas suas integridades física e moral, de manter-se em silêncio e/ou declinar informações que reputar úteis à sua 
autodefesa, de conhecer a identidade do autor de sua prisão e, se admitida, prestar fiança e livrar-se solto) determinou a 
lavratura deste AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO, providenciando-se, conforme documentação 
adiante acostada, que fica fazendo parte integrante deste: 
	 1) oitiva do condutor com entrega de cópia do termo 
	 2) expedição de recibo de entrega do preso em favor do condutor; 
	 3) oitiva das testemunhas e da vítima; 
	 4) interrogatório do conduzido. 
	 Resultando demonstradas, pelos elementos de convicção colhidos, a autoria e a materialidade da infração penal, 
julgou a Autoridade Policial subsistente este auto de prisão em flagrante delito, determinando ainda a expedição de nota 
de culpa ao preso. Nada mais havendo, determinou a Autoridade Policial o encerramento deste auto que assina com o 
autuado e comigo, Escrivão de Polícia, que o digitei e imprimi. 
	 Autoridade Policial__________________________________ 
	 Autuado __________________________________________ 
	 Escrivão de Polícia__________________________________ 
Auto	de	Prisão	em	Flagrante	Delito
	 Às	 [...]h	do	dia	 [...]	do	mês	de	 [...]	de	 [200	 ..],	 na	 sede	do	Plantão	Policial	do	
[...]º	 Distrito	 Policial,	 onde	 presente	 se	 achava	 a	 Autoridade	 Policial	 Doutor	
[..........],	comigo,	Escrivão	de	Polícia,	ai	compareceu	o	CONDUTOR,	[	...	nome	e	
RG/RE	do	condutor	...],	conduzindo	o	preso	[	...nome	do	preso	...],	por	infração,	
em	tese,	ao	artigo	 [...artigo,	parágrafo,	 inciso,	alínea,	 lei,	 código	etc	 .....],	haja	
vista	 ter	 sido	 este	 surpreendido	 logo	 após	 ter	 [.....	 sintética	 descrição	 da	
conduta	 do	 preso	 ...]	 na	 [...	 endereço	 do	 local	 do	 crime	 ...],	 circunscrição	 do	
[....]º	 D.P.	 [	 ...município	 ...],	 do	 que	 foram	 testemunhas	 [	 ...nomes	 das	
testemunhas	...]	Entrevistadas	as	partes	e	formado	seu	convencimento	jurídico,	
deliberou	a	Autoridade	Policial	por	ratificar	a	voz	de	prisão	dada	pelo	condutor	
e,	assim,	expedir	em	favor	deste	o	presente	“recibo	de	entrega	do	preso”	que	
assina	com	o	condutor	e	comigo,	Escrivão	de	Polícia,	que	o	digitei	e	imprimi.	
	 Autoridade	Policial______________________________	
	 Condutor	_____________________________________	
	 Escrivão	de	Polícia______________________________	
Termo	de	Depoimento	do	Condutor	E	
Recibo	de	Entrega	de	Preso
	 Às	[...]h	do	dia	[...]	do	mês	de	[...]	de	[200	..],	na	sede	do	Plantão	Policial	do	[...]º	
Distrito	 Policial,	 onde	 presente	 se	 achava	 a	 Autoridade	 Policial	 Doutor	 [..........],	
comigo,	Escrivão	de	Polícia,	na	 seqüência	do	auto	de	prisão	em	 flagrante	delito	
em	que	é	paciente	 [	 ...nome	do	preso	 ...]	passou-se	à	 inquirição	da	testemunha	
[..qualificação	completa	da	 testemunha	 ...].	Alfabetizada.	Compromissada,	às	de	
costume	 nada	 disse.	 Indagada,	 às	 perguntas	 respondeu:	 [...	 respostas	 da	
testemunha...].	Nada	mais	disse	nem	lhe	foi	perguntado.	Lido	e	assinado,	fica	este	
termo	fazendo	parte	integrante	do	auto	de	prisão	em	flagrante	delito	epigrafado.	
		
	 Autoridade	Policial________________________________	
	 Testemunha	_____________________________________	
	 Escrivão	de	Polícia________________________________	
Termo	de	Depoimento	em 

Auto	de	Prisão	em	Flagrante	Delito
	 Às	[...]h	do	dia	[...]	do	mês	de	[...]	de	[200	..],	na	sede	do	Plantão	Policial	do	[...]º	
Distrito	Policial,	onde	presente	se	achava	a	Autoridade	Policial	Doutor	[..........],	
comigo,	Escrivão	de	Polícia,	na	seqüência	do	auto	de	prisão	em	flagrante	delito	
em	 que	 é	 paciente	 [	 ...nome	 do	 preso	 ...]	 passou-se	 à	 inquirição	 da	 vítima	
[..qualificação	 completa	 da	 vítima	 ...].	 Alfabetizada.	 Indagada,	 às	 perguntas	
respondeu:	 QUE	 [...respostas	 da	 vítima	 ...]	 Nada	 mais	 disse	 nem	 lhe	 foi	
perguntado.	Lido	e	assinado,	 fica	este	termo	fazendo	parte	 integrante	do	auto	
de	prisão	em	flagrante	delito	epigrafado.	
		
	 Autoridade	Policial____________________________	
	 Vítima	_____________________________________	
	 Escrivão	de	Polícia____________________________	
Termo	de	Declarações	em

Auto	de	Prisão	em	Flagrante	Delito
	 Às	[...]h	do	dia	[...]	do	mês	de	[...]	de	[200	..],	na	sede	do	Plantão	Policial	do	[...]º	Distrito	Policial,	onde	
presente	se	achava	a	Autoridade	Policial	Doutor	 [..........],	comigo,	Escrivão	de	Polícia,	na	seqüência	do	
auto	de	prisão	em	flagrante	delito	em	que	é	paciente	[	...nome	do	preso	...]	passou-se	ao	interrogatório	
do	preso	de	nome	[..............],	R.G.nº	[.......],	de	nacionalidade	[......],	natural	de	[.....],	nascido	aos	[.....],	
filho	 de	 [......e.......],	 de	 profissão	 [....],	 residente	 na	 [.....]	 e	 com	 endereço	 de	 trabalho	 na	 [.........].	
Sabendo	 ler	e	escrever.	Preliminarmente	 foi	o	 interrogado	cientificado	pela	Autoridade	Policial	quanto	
aos	 seus	 direitos	 individuais	 constitucionalmente	 previstos,	 em	 especial	 os	 de	 receber	 assistência	 de	
familiares	ou	de	advogado	que	indicar,	de	não	ser	identificado	criminalmente	senão	nas	hipóteses	legais,	
de	ter	respeitadas	suas	integridades	física	e	moral,	de	manter-se	em	silêncio	e/ou	declinar	informações	
que	 reputar	 úteis	 à	 sua	 autodefesa,	 de	 conhecer	 a	 identidade	do	 autor	 de	 sua	prisão	e,	 se	 admitida,	
prestar	fiança	e	livrar-se	solto.	Cientificado	da	imputação	que	lhe	é	feita	nestes	autos	e	das	provas	contra	
si	existentes,	ao	ser	interrogado	pela	Autoridade	Policial,	às	perguntas	respondeu:	QUE	[....respostas	do	
preso....]	 Nada	 mais	 disse	 nem	 lhe	 foi	 perguntado.	 Lido	 e	 assinado,	 fica	 este	 termo	 fazendo	 parte	
integrante	do	auto	de	prisão	em	flagrante	delito	epigrafado.	
		
	 Autoridade	Policial_______________________________	
	 Conduzido	_____________________________________	
	 Escrivão	de	Polícia_______________________________	
Termo	de	Interrogatório	em

Auto	de	Prisão	em	Flagrante	Delito
 Distrito Policial: ___.º DP – Bairro ____ 
 B.O. n. ____ 
 
NOTA DE CULPA 
 
 O Doutor _________, Delegado de Polícia, faz saber a “R”, que se acha preso em flagrante delito por 
haver transgredido o(s): Artigo, parágrafo, inciso, legislação, descrição. 
 Em ___ de _______de 2011, às __:__ horas, na _________, n. ____, Bairro ____, Cidade ____, de 
que foram condutor e testemunhas: _______, ________ e ________, do que se lhe dá ciência, nesta 
oportunidade, para que possa tomar as providências que entender de seu interesse, a fim de ser 
processado na forma legal. 
 
 Comarca, data 
 _______________ 
 Delegado de Polícia 
 
 Recebi a via original deste documento na data de hoje. 
 Comarca, data. 
 _______________ 
 “R” 
Nota	de	Culpa
FIM

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