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Inquérito Policial Prof. Jucá Conceito procedimento administrativo que tem por finalidade o levantamento de informações a fim de servir de base à ação penal ou às providências cautelares. Regra geral, os inquéritos são realizados pela Polícia Judiciária (Polícias Civis e Polícia Federal) e são presididos por delegados de carreira, entretanto o art. 4º, parágrafo único, do Código de Processo Penal deixa claro que existem outras formas de investigação criminal como, por exemplo, as investigações efetuadas pelas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) e o inquérito realizado por autoridades militares para apurar infrações de competência da Justiça Militar (IPM). Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria. Parágrafo único. A competência definida neste a r t i g o n ã o exc l u i r á a d e a u t o r i d a d e s administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função. (grifo nosso) Características Procedimento Escrito Art. 9o Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade. Características Procedimento Sigiloso Art. 20. A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade. Parágrafo único. Nos atestados de antecedentes que Ihe forem solicitados, a autoridade policial não poderá mencionar quaisquer anotações referentes a instauração de inquérito contra os requerentes, salvo no caso de existir condenação anterior. Características Súmula Vinculante 14 É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento invest igatório real izado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa. Características Indisponibilidade Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito. Características Oficiosidade O início do inquérito independe de provocação e DEVE ser determinado de ofício quando houver a notícia de um crime. A oficiosidade decorre do princípio da legalidade (ou obrigatoriedade) da ação pública. Características Oficialidade Somente órgãos de direito público podem realizar o inquérito policial. Ainda quando a titularidade da ação penal é atribuída ao particular ofendido (ação penal privada), não cabe a este a efetuação dos procedimentos investigatórios. Características Inquisitivo É inquisitivo o procedimento em que as atividades visando à elucidação do fato e à determinação da autoria ficam concentradas em uma única autoridade, no caso a figura do Delegado de Polícia. Este poderá, discricionariamente, decidir como vai proceder para alcançar a finalidade do inquérito. Durante o inquérito não há que se falar em contraditório e ampla defesa, pois ainda não existe acusado e o indiciado não é sujeito de direitos, mas objeto de investigação. Características ATENÇÃO!!! O ÚNICO INQUÉRITO QUE ADMITE O CONTRADITÓRIO É O INSTAURADO PELA POLICIA FEDERAL, A PEDIDO DO MINISTRO DA JUSTIÇA, OBJETIVANDO A E X P U L S Ã O D E E S T R A N G E I R O CONFORME A LEI Nº. 6.815/80. Valor Probatório Como peça meramente informativa, destinada tão somente a autorizar o exercício da ação penal, não pode por si só servir de lastro à sentença condenatória, sob pena de se infringir o princípio do contraditório, garantia constitucional. Vícios Os vícios do inquérito não contaminam ou ocasionam nulidades no processo. Tal fato tem por base o caráter meramente informativo da fase inquisitorial. Necessidade Art. 39. [...] § 5o O órgão do Ministério Público dispensará o inquérito, se com a representação forem oferecidos elementos que o habilitem a promover a ação penal, e, neste caso, oferecerá a denúncia no prazo de quinze dias. (grifo nosso) Início do IP Espécies de ação penal Ação penal pública Incondicionada Condicionada Ação penal privada Início do IP Art. 5o Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado: I - de ofício; II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo. § 1o O requerimento a que se refere o no II conterá sempre que possível: a) a narração do fato, com todas as circunstâncias; b) a individualização do indiciado ou seus sinais característicos e as razões de convicção ou de presunção de ser ele o autor da infração, ou os motivos de impossibilidade de o fazer; c) a nomeação das testemunhas, com indicação de sua profissão e residência. § 2o Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia. § 3o Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito. § 4o O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado. § 5o Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la. Providências Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá: I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais; (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994) (Vide Lei nº 5.970, de 1973) II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais; (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994) III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias; IV - ouvir o ofendido; V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura; VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações; VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias; VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes; IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter. Reprodução simulada dos fatos (reconstituição do crime) Art. 7o Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública. Prazo do IP Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela. Prazos especiais CRIMES CONTRA A ECONOMIA POPULAR – Lei nº. 1.521/51: INDICIADO PRESO OU SOLTO10 DIAS. LEI DE DROGAS – Lei nº. 11.343/06 : INDICIADO PRESO 30 DIAS. INDICIADO SOLTO 90 DIAS INQUÉRITO POLICIAL MILITAR: INDICIADO PRESO 20 DIAS. INDICIADO SOLTO PRAZO DE 40 DIAS PRORROGÁVEL POR MAIS 20 DIAS. POLÍCIA FEDERAL – Lei 5.010/66: INDICIADO PRESO PRAZO DE15 DIAS PRORROGÁVEL POR MAIS15. INDICIADO SOLTO 30 DIAS Contagem dos prazos O prazo para o término do inquérito segue a regra do art. 798 § 1º do CPP, ou seja, despreza-se o dia inicial e inclui-se o dia final. Como exemplo, se determinado inquérito teve início no dia 15 de fevereiro às 16:00h, completará a contagem do primeiro dia às 24:00 do dia 16. Fim do IP Art. 10. […] § 1o A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente. § 2o No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas. Fim do IP Art. 11. Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova, acompanharão os autos do inquérito. Fim do IP Art. 23. Ao fazer a remessa dos autos do inquérito ao juiz competente, a autoridade policial oficiará ao Instituto de Identificação e Estatística, ou repartição congênere, mencionando o juízo a que tiverem sido distribuídos, e os dados relativos à infração penal e à pessoa do indiciado. Arquivamento do IP Art. 28. Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender. Desarquivamento do IP Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia. SÚMULA STF 524: Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do Promotor de Justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas. Desarquivamento do IP o despacho que arquivar o inquérito é irrecorrível, sendo excetuada tal regra somente nos casos de crime contra a economia popular, onde cabe recurso oficial e no caso das contravenções penais previstas nos art. 58 e 60 do Decreto- Lei nº. 6.259/44, quando caberá recurso em sentido estrito. Prática Em concursos públicos - JAMAIS IDENTIFICAR-SE (sem nome, assinatura ou qualquer marca distintiva) PEÇAS A SEREM ESTUDADAS: 1- Portaria (Inaugural) 2- Relatório (Final) 3- Representação (da Autoridade) 4- Despacho (Fundamentado) Portaria CONCEITO -> É a peça jurídica, de exclusiva elaboração do Delegado de Polícia, na qual a Autoridade Policial inaugura, formalmente, o Inquérito Policial, fundado no princípio da legalidade e obrigatoriedade, com vistas a cabal apuração de fato, em tese, criminoso. REQUISITOS descrição objetiva do fato (data, hora e local); indicação preliminar de autoria ou impossibilidade de fazê-lo; classificação provisória do tipo penal correlato; determinação de providências preliminares; determinação de devolução dos autos; aposição do “cumpra-se” da Autoridade; Portaria Chegando ao meu conhecimento, por meio do boletim de ocorrência n.º_____/___,desta Unidade Policial que, no dia___ de______de____,na Rua________,n.º_____,bairro__________,nesta cidade,________________(qualificar o indiciado se houver ou “pessoa não identificada”), por volta das_____horas,____________(descrever o acontecimento de acordo com os dados do problema: ex- desferiu dois tiros de revólver calibre 38 contra a vítima XXX que, alvejada na região abdominal veio a óbito), conduta esta, em tese, subsumida ao artigo_______do______(Código Penal ou Lei Penal Extravagante), declaro instaurado Inquérito Policial para cabal apuração dos fatos e determino ao Senhor(a) Escrivão(ã) de Polícia do meu cargo que Autue e Registre esta, levando a efeito, incontinenti, as seguintes providências: 1- Encarte-se aos autos cópia do Boletim de Ocorrência aludido ; 2- Expeçam-se intimações à vítima, testemunhas e indiciado, colimando colheita formal de suas respectivas versões. Ato contínuo, volvam-me ,conclusos, para ulteriores deliberações. CUMPRA-SE. Cidade, dia, mês e ano. ___________________________ DELEGADO(A) DE POLÍCIA Portaria NOTITIA CRIMINIS – é o conhecimento pela Autoridade Policial de um fato aparentemente criminoso. 1- espontânea (cognição imediata) – conhecimento do fato chega por meio de atividades rotineiras da Autoridade Policial (ex- leitura de jornal, depara-se com cadáver); 2- provocada (cognição mediata) – a notícia chega através da vítima, MP ou juiz; 3-impositiva (cognição coercitiva) – notícia chega por conta de auto de prisão em flagrante delito; 4- inqualificada – famigerada “denúncia anônima”, a notícia chega por meio de escrito ou telefonema inominado. DELATIO CRIMINIS – é a delação (apontamento) à Autoridade Policial acerca da ocorrência de um crime. 1- delatio simples: ocorre quando alguém do povo delata à Autoridade Policial a ocorrência de uma infração (art. 5.º § 3.º CPP). 2- delatio postulatoria: ocorre quando a vítima ou seu representante legal oferece representação nos crimes de ação penal pública condicionada, solicitando deflagração de Inquérito Policial (art. 5.º § 4.º CPP). DO RELATÓRIO CONCEITO: é o documento pelo qual a Autoridade Policial que detém atribuição investigativa dá por esgotadas as diligências cabíveis (no desiderato de elucidação do fato), encaminhando-as ao Poder Judiciário. O RELATÓRIO PODE CONTER JUÍZO DE VALOR DO DELEGADO? - Maior Parte da Doutrina - NÃO; DO RELATÓRIO FUNDAMENTO LEGAL ACERCA DO JUÍZO DE VALOR: art. 52 da Lei n.º 11.343/2006: “Findos os prazos a que se refere o artigo 51 desta Lei, a Autoridade de Polícia Judiciária, remetendo os autos do IP ao Juízo:” Inciso I – relatará sumariamente as circunstâncias do fato, justificando as razões que a levaram à classificação do delito, indicando a quantidade e natureza da substância ou do produto apreendido, o local e as condições em que se desenvolveu a ação criminosa, as circunstâncias da prisão, a conduta, a qualificação e os antecedentes do agente. – grifos nossos CONCLUSÃO: o juízo de valor (comedido) da Autoridade Policial, mormente no bojo do relatório final das investigações, é da essência da tarefa de Polícia Judiciária, desde que não adentre no mérito da condenação ou na propositura de ação penal. – princípio da sobriedade e comedimento (Prof. José Frederico Marques) DO RELATÓRIO Inquérito Policial n.º ____ Natureza: Indiciado: Vítima: Meritíssimo Juiz: Versam os presentes autos de Inquérito Policial instaurado mediante portaria (art. 5.º, I do CPP), ou requisição da Autoridade Judiciária, ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido (art. 5.º, II, do CPP) ou mediante representação (art. 5.º, § 4.º do CPP), por petição (art. 5.º, § 5.º, do CPP), ou por meio de auto de apresentação espontânea (art. 185 do CPP) ou auto de resistência (art. 292 do CPP), ou auto de prisão em flagrante (art. 304 CPP), s o b r e s i t u a ç ã o f á t i c a c o r r e l a t a a o c r i m e d e _ _ _ _ e m t e s e p r a t i c a d o p o r _ _ _ _ _ _ _ _ , n o dia_______de______de______,por volta das ____horas, na___________, bairro de__________, em___________, neste Estado. A testemunha (ou condutor e 1.ª testemunha ), bem como a segunda, ouvida às fls._______ e fls._______, informa que_________(se flagrante, fazer constar voz de prisão em flagrante delito). O indiciado (ou o suspeito) epigrafado confessou (ou negou) a autoria, esclarecendo que________. A vítima, às fls.________, informou__________. A nota de culpa, dada ao autuado (em caso de flagrante) encontra-se à fl._______, pesquisas criminais às fls.__________, exames (pericial, médico-legal, toxicológico) à fl.____. Auto de exibição e apreensão, avaliação, depósito e entrega, alvará de soltura, fiança e quantum(por extenso). Em face do apurado_ notadamente___________(apontar todas as provas e indícios relacionando-os à autoria) concluímos pelo formal indiciamento de____________, por força de convicção técnico-jurídica, lastreada na Constituição Estadual, em face da existência de suficientes indícios da autoria e materialidade do delito em tela. Destarte, em não havendo outras diligências essenciais à comprovação do fato e de suas circunstâncias, respaldado pelo art. 10 § 1.º do CPP, dou por encerrado este Inquérito Policial e remeto-o, tempestivamente, a Juízo. É o Relatório. Cidade, dia, mês e ano. ___________________________ DELEGADO(A) DE POLÍCIA DA REPRESENTAÇÃO DA AUTORIDADE REQUISIÇÃO # REQUISIÇÃO DO MJ # REPRESENTAÇÃO # REPRESENTAÇÃO DA AUTORIDADE # REPRESENTAÇÃO DO OFENDIDO # REQUERIMENTO 1- REQUISIÇÃO: medida instrumental que permite à autoridade requisitante exercer sua função na plenitude (não há vinculação hierárquica); 2- REQUISIÇÃO DO MJ: condição objetiva de procedibilidade em crimes contra a honra cometidos contra o Presidente da República ou Chefe de Estado Estrangeiro (art. 145 § único do CP) 3- REPRESENTAÇÃO: manifestação do direito constitucional de petição (art. 5.º, XXXV CF), de viés administrativo, pelo qual qualquer pessoa provoca o Estado, com vistas a deflagração de apuração. DA REPRESENTAÇÃO DA AUTORIDADE 4- REPRESENTAÇÃO DO OFENDIDO: condição objetiva de procedibilidade em crimes de ação penal pública condicionada ao prévio interesse da vítima (art. 147 § único do CP) 5- REQUERIMENTO: é o pedido/solicitação/rogo feito por quem detém a qualidade de parte (parcial), com viés processual (cível ou penal) ou administrativo ( art. 311 do CPP). 6- REPRESENTAÇÃO DA AUTORIDADE: é figura processual penal pela qual uma Autoridade incompetente (ou sem atribuição legal) dirige à Autoridade competente (ou detentora de atribuição legal) entendimento (manifestação pautada na lei) para que seja determinada certa providência legal, visando o resguardo do resultado útil do processo. DA REPRESENTAÇÃO - PRISÃO PREVENTIVA Ofício n.º_____/__ Cidade, dia, mês e ano. Meritíssimo Juiz: Por força dos elementos de convicção constantes neste Inquérito Policial, ainda não concluído, e com base nos artigos 311 e 312 do CPP, esta Autoridade Policial REPRESENTA a Vossa Excelência no sentido de ser DECRETADA PRISÃO PREVENTIVA (ou CONVERTIDA A PRISÃO EM FLAGRANTE EM PREVENTIVA) de __________(qualificação completa), pelo motivos de fato e de direito abaixo discriminados: 1- (descrever o fato criminoso, desde a sua eclosão até a tomada de conhecimento pela Polícia Judiciária) 2- (esclarecer as primeiras medidas tomadas pela Autoridade Policial, como elaboração de BO, requisições pericias e médico-legais, diligências, oitivas, exibições e apreensões etc.) 3- (resumo do “moddus operandi” do indiciado e como ele se insere nos arts. 312 ou 313 CPP ) 4- (resumir as medidas faltantes ou que devam ser objeto de diligência, investigações, consultas etc.) Destarte, como se depreende dos elementos probatórios colhidos neste Inquérito Policial, notadamente das provas testemunhais e materiais já referidas, reincidência do agente (se este for o caso) REPRESENTO a Vossa Excelência pela DECRETAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA (ou CONVERSÃO DA PRISÃO EM FLAGRANTE EM PREVENTIVA) do indiciado_____(qualificar), como medida de Justiça. ___________________________ DELEGADO(A) DE POLÍCIA Excelentíssimo Senhor Doutor__________ Meritíssimo Juiz de Direito da__________ (local)_______________ Representação - Prisão temporária Ofício n.º_____/__ Cidade, dia, mês e ano. Meritíssimo Juiz: O Boletim de Ocorrência n.º____/__em anexo, proveniente do plantão policial desta cidade (ou qualquer outro documento que dará base fática e jurídica à representação), que versa sobre crime de____(tipificar o delito: rol da Lei n.º 7960/89), fato ocorrido no dia______, na Rua____(local do acontecimento), nesta urbe, envolvendo a pessoa de ___________(qualificar o indiciado), tendo como vítima____________(nome completo). (Descrever e juntar declarações, depoimentos de testemunhas, laudos periciais requisitados, e outras providências idôneas ao embasamento do pedido). Desta forma, sendo imprescindível a medida cautelar ora entabulada para a cabal apuração dos fatos, isto é, para findar as investigações de Polícia Judiciária de modo a preservar o resultado útil do processo vindouro, já que o autor tem influência sobre a vítima, o que poderia colocá-la em iminente perigo de morte (ou diante da ausência de residência fixa do indiciado e/ou impossibilidade de sua efetiva identificação criminal) e com fundamento nos incisos I, II e III da Lei n.º 7960/89, esta Autoridade Policial vem, mui respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, REPRESENTAR PELA DECRETAÇÃO DE PRISÃO TEMPORÁRIA, no período legal de ______(5 ou 30 dias), do indiciado__________(qualificação conhecida, até então, do suspeito). ___________________________ DELEGADO(A) DE POLÍCIA Excelentíssimo Senhor Doutor__________ Meritíssimo Juiz de Direito da__________ (local)_______________ Representação - Interceptação telefônica Ofício n.º_____/__ Cidade, dia, mês e ano. Meritíssimo Juiz: Esta Autoridade Policial vem REQUERER/REPRESENTAR a Vossa Excelência, com base na Lei n.º 9296/96, autorização para a INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA na linha número______, em funcionamento na residência localizada na Rua_______, nesta urbe, instalada em propriedade pertencente a_________ pelos motivos a seguir expostos. A solicitação/representação fundamenta-se em IP instaurado nesta Unidade Policial , registrado sob o número______. No bojo desse procedimento persecutório apurou-se, por meio de inúmeros indícios, que o investigado está inserido no contexto ilícito de tráfico de entorpecentes, roubo de carga e associação criminosa , utilizando-se, para tanto, de artifícios que tornam imprescindível a interceptação de suas comunicações telefônicas. Com efeito, corrobora tal conclusão, o fato do investigado possuir o domínio dos fatos ora apurados, embora não execute os verbos delitivos em epígrafe, circunstância esta que inviabiliza sua formal implicação, a não ser que a medida proposta seja deferida (explicar “modus opernadi”). Malgrado a certeza da materialidade delitiva, outros meios de comprovar o protagonismo criminoso do investigado foram esgotados no transcorrer do feito inquisitivo, amealhando-se provas testemunhais, antecedentes criminais, delações apócrifas, entre outros elementos probandes que sugerem a autoria do investigado, sendo que este juízo de valor efetivo depende da interceptação em cotejo (“ultima ratio” – “nec delicta maneant impunita”). Vale ressaltar que, acaso deferida a medida acautelatória em voga, esta será levada a efeito observando-se vias apropriadas na seara da telecomunicação, utilizando-se esta Autoridade Policial de técnicos especializados e pertencentes ao quadro da empresa concessionária de serviços, conforme dicção expressa do art. 7.º da Lei 9296/96. Por todo exposto esta Autoridade Policial encaminha o presente REQUERIMENTO/REPRESENTAÇÃO à elevada apreciação de Vossa Excelência, na esteira das razões de fato e de direito acima delineadas. ___________________________ DELEGADO(A) DE POLÍCIA Excelentíssimo Senhor Doutor__________ Meritíssimo Juiz de Direito da__________ (local)_______________ AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE Às [...]h do dia [...] do mês de [...] de [200...], na sede do Plantão Policial do [...]Distrito Policial, onde presente se achava a Autoridade Policial Doutor [..........], comigo, Escrivão de Polícia, ai compareceu o CONDUTOR, [ ... nome e RG/RE do condutor ...], conduzindo o preso [ ...nome do preso ...], por infração, em tese, ao artigo [...artigo, parágrafo, inciso, alínea, lei, código etc .....], haja vista ter sido este surpreendido logo após ter [..... sintética descrição daconduta do preso ...] na [ ... endereço do local do crime ...], circunscrição do [....]º D.P. [ ...município ...], do que foram testemunhas [ ...nomes das testemunhas ...]. Entrevistadas as partes e formado seu convencimento jurídico, deliberou a Autoridade Policial por ratificar a voz de prisão dada pelo condutor e, após cientificar o preso quanto aos seus direitos individuais previstos no artigo 5º da Constituição Federal (em especial os de receber assistência de familiares ou de advogado que indicar, de não ser identificado criminalmente senão nas hipóteses legais, de ter respeitadas suas integridades física e moral, de manter-se em silêncio e/ou declinar informações que reputar úteis à sua autodefesa, de conhecer a identidade do autor de sua prisão e, se admitida, prestar fiança e livrar-se solto) determinou a lavratura deste AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO, providenciando-se, conforme documentação adiante acostada, que fica fazendo parte integrante deste: 1) oitiva do condutor com entrega de cópia do termo 2) expedição de recibo de entrega do preso em favor do condutor; 3) oitiva das testemunhas e da vítima; 4) interrogatório do conduzido. Resultando demonstradas, pelos elementos de convicção colhidos, a autoria e a materialidade da infração penal, julgou a Autoridade Policial subsistente este auto de prisão em flagrante delito, determinando ainda a expedição de nota de culpa ao preso. Nada mais havendo, determinou a Autoridade Policial o encerramento deste auto que assina com o autuado e comigo, Escrivão de Polícia, que o digitei e imprimi. Autoridade Policial__________________________________ Autuado __________________________________________ Escrivão de Polícia__________________________________ Auto de Prisão em Flagrante Delito Às [...]h do dia [...] do mês de [...] de [200 ..], na sede do Plantão Policial do [...]º Distrito Policial, onde presente se achava a Autoridade Policial Doutor [..........], comigo, Escrivão de Polícia, ai compareceu o CONDUTOR, [ ... nome e RG/RE do condutor ...], conduzindo o preso [ ...nome do preso ...], por infração, em tese, ao artigo [...artigo, parágrafo, inciso, alínea, lei, código etc .....], haja vista ter sido este surpreendido logo após ter [..... sintética descrição da conduta do preso ...] na [... endereço do local do crime ...], circunscrição do [....]º D.P. [ ...município ...], do que foram testemunhas [ ...nomes das testemunhas ...] Entrevistadas as partes e formado seu convencimento jurídico, deliberou a Autoridade Policial por ratificar a voz de prisão dada pelo condutor e, assim, expedir em favor deste o presente “recibo de entrega do preso” que assina com o condutor e comigo, Escrivão de Polícia, que o digitei e imprimi. Autoridade Policial______________________________ Condutor _____________________________________ Escrivão de Polícia______________________________ Termo de Depoimento do Condutor E Recibo de Entrega de Preso Às [...]h do dia [...] do mês de [...] de [200 ..], na sede do Plantão Policial do [...]º Distrito Policial, onde presente se achava a Autoridade Policial Doutor [..........], comigo, Escrivão de Polícia, na seqüência do auto de prisão em flagrante delito em que é paciente [ ...nome do preso ...] passou-se à inquirição da testemunha [..qualificação completa da testemunha ...]. Alfabetizada. Compromissada, às de costume nada disse. Indagada, às perguntas respondeu: [... respostas da testemunha...]. Nada mais disse nem lhe foi perguntado. Lido e assinado, fica este termo fazendo parte integrante do auto de prisão em flagrante delito epigrafado. Autoridade Policial________________________________ Testemunha _____________________________________ Escrivão de Polícia________________________________ Termo de Depoimento em Auto de Prisão em Flagrante Delito Às [...]h do dia [...] do mês de [...] de [200 ..], na sede do Plantão Policial do [...]º Distrito Policial, onde presente se achava a Autoridade Policial Doutor [..........], comigo, Escrivão de Polícia, na seqüência do auto de prisão em flagrante delito em que é paciente [ ...nome do preso ...] passou-se à inquirição da vítima [..qualificação completa da vítima ...]. Alfabetizada. Indagada, às perguntas respondeu: QUE [...respostas da vítima ...] Nada mais disse nem lhe foi perguntado. Lido e assinado, fica este termo fazendo parte integrante do auto de prisão em flagrante delito epigrafado. Autoridade Policial____________________________ Vítima _____________________________________ Escrivão de Polícia____________________________ Termo de Declarações em Auto de Prisão em Flagrante Delito Às [...]h do dia [...] do mês de [...] de [200 ..], na sede do Plantão Policial do [...]º Distrito Policial, onde presente se achava a Autoridade Policial Doutor [..........], comigo, Escrivão de Polícia, na seqüência do auto de prisão em flagrante delito em que é paciente [ ...nome do preso ...] passou-se ao interrogatório do preso de nome [..............], R.G.nº [.......], de nacionalidade [......], natural de [.....], nascido aos [.....], filho de [......e.......], de profissão [....], residente na [.....] e com endereço de trabalho na [.........]. Sabendo ler e escrever. Preliminarmente foi o interrogado cientificado pela Autoridade Policial quanto aos seus direitos individuais constitucionalmente previstos, em especial os de receber assistência de familiares ou de advogado que indicar, de não ser identificado criminalmente senão nas hipóteses legais, de ter respeitadas suas integridades física e moral, de manter-se em silêncio e/ou declinar informações que reputar úteis à sua autodefesa, de conhecer a identidade do autor de sua prisão e, se admitida, prestar fiança e livrar-se solto. Cientificado da imputação que lhe é feita nestes autos e das provas contra si existentes, ao ser interrogado pela Autoridade Policial, às perguntas respondeu: QUE [....respostas do preso....] Nada mais disse nem lhe foi perguntado. Lido e assinado, fica este termo fazendo parte integrante do auto de prisão em flagrante delito epigrafado. Autoridade Policial_______________________________ Conduzido _____________________________________ Escrivão de Polícia_______________________________ Termo de Interrogatório em Auto de Prisão em Flagrante Delito Distrito Policial: ___.º DP – Bairro ____ B.O. n. ____ NOTA DE CULPA O Doutor _________, Delegado de Polícia, faz saber a “R”, que se acha preso em flagrante delito por haver transgredido o(s): Artigo, parágrafo, inciso, legislação, descrição. Em ___ de _______de 2011, às __:__ horas, na _________, n. ____, Bairro ____, Cidade ____, de que foram condutor e testemunhas: _______, ________ e ________, do que se lhe dá ciência, nesta oportunidade, para que possa tomar as providências que entender de seu interesse, a fim de ser processado na forma legal. Comarca, data _______________ Delegado de Polícia Recebi a via original deste documento na data de hoje. Comarca, data. _______________ “R” Nota de Culpa FIM
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