Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1. Qual indicativo de assistência para o paciente com escala de Glasgow 13 e 8 Em pacientes com pontuação 13 requer constante observação, mas nenhum procedimento com tanto rigor, já em pacientes com pontuação 8 na escala de Glasgow, há a necessidade de atenção redobrada e agilidade na assistência, pois provavelmente esse paciente sofreu um trauma grave e irá necessitar de entubação. 2. Quais são os exames realizados (clínicos, laboratorial e imagem) para iniciar o protocolo de morte encefálica? • Exame Clínico - determinar a ausência de função do tronco cerebral em todos os seus níveis; • Teste de Apnéia - confirmar a ausência de movimentos respiratórios após estimulação máxima dos centros respiratórios com hipercapnia de 55 mmHg; • Exames Complementares – determinar a ausência de função do encéfalo através da realização de exames complementares ou como uma complementação ao exame clínico, nos casos em que parte dele não possa ser realizado; • TC de crânio – tomografia de crânio 3. Cite os ritmos chocáveis e os não chocáveis. Ritmos chocáveis: 1. Fibrilação ventricular (FV) Atividade elétrica caótica, com distribuição de complexos de várias amplitudes, impossibilitando a atividade elétrica organizada e a contração do miocárdio. 2. Taquicardia ventricular sem pulso (TVSP) Taquicardia (>120 bpm) com focos ectópicos ventriculares, chegando a ausência de pulso arterial palpável por deterioração hemodinâmica. Ritmos não chocáveis: 1. Assistolia Ausência completa das atividades elétricas e contráteis do coração. É o tipo de ritmo mais comum e de pior prognóstico. 2. Ritmo Sinusal atividade elétrica sem pulso (AESP) Presença de atividade elétrica organizada, porém com ausência de pulso. 4. Quais são os sinais e sintomas das seguintes afecções: A) angina - A angina é tipicamente uma dor na região central ou à esquerda do tórax, que pode irradiar para as costas, mandíbula ou para o braço esquerdo. A dor costuma ser descrita como um aperto ou uma sensação de pressão no peito e é tipicamente desencadeada por esforço ou emoção. Quando o paciente fica em repouso ou faz uso de nitrato sublingual, a dor desaparece. B) IAM Dor fixa no peito, que pode variar de fraca a muito forte, ou sensação de compressão no peito que geralmente dura cerca de 30 minutos; Ardor no peito, muitas vezes confundido com azia, que pode ocorrer associado ou não à ingestão de alimentos; Dor no peito que se irradia pela mandíbula e/ou pelos ombros ou braços (mais frequentemente do lado esquerdo do corpo); Ocorrência de suor, falta de ar, náuseas, vômito, tontura e desfalecimento; Ansiedade, agitação e sensação de morte iminente. C) AVE Fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo; Confusão mental; Alteração da fala ou compreensão; Alteração na visão (em um ou ambos os olhos); Alteração do equilíbrio, coordenação, tontura ou alteração no andar; Dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente. D) Edema agudo pulmonar Falta de ar extrema ou dificuldade de respirar (dispneia), que piora quando deitado Sensação de sufocamento ou afogamento Ansiedade e inquietação Tosse que produz escarro que pode vir acompanhado de sangue Dor no peito, se o edema for causado por doença cardíaca Arritmia 5. Cite 6 cuidados de enfermagem na assistência ventilatória ao paciente de UTI Higiene oral 3x/dia, previne infecções respiratórias e sepse no jejum prolongado; Observar fixação e posicionamento da cânula endotraqueal, com o objetivo de prevenir a extubação (perdas acidentais) e a ventilação seletiva; Aspirações de secreções, mantendo vias aéreas permeáveis sempre que necessário; Recomenda-se cânulas com cuff de baixa pressão, diminuindo traumas de traqueia, insuflar lentamente até cessar a saída de ar (ideal pressão de 20cmH2O); Controlar e registrar parâmetros do ventilador; Participar do processo de desmame; Acompanhar evolução dos exames gasométricos e radiológicos, garantindo uma assistência de enfermagem adequada à evolução do paciente; 6. O que devemos realizar na avaliação primária do paciente politraumatizado Conduta: 1. Avaliar a responsividade (chamar o paciente) e expansão torácica: • se não responsivo e sem movimentos respiratórios, checar pulso central: • se pulso ausente, iniciar Protocolo BC5 (PCR); e • se pulso presente, abrir VA com manobras manuais (hiperextensão da cabeça e elevação do queixo) e iniciar suporte ventilatório Protocolo BC4 (Parada Respiratória). • se não responsivo com movimentos respiratórios: garantir a permeabilidade de via aérea e considerar suporte ventilatório; e • se responsivo, prosseguir avaliação. 2. Avaliar permeabilidade de via aérea (VA) e corrigir situações de risco com: hiperextensão da cabeça e elevação do queixo, cânula orofaríngea, aspiração e retirada de próteses, se necessário. 3. Avaliar ventilação: • padrão ventilatório; • simetria torácica; • frequência respiratória; e • considerar a administração de O 2. 4. Avaliar estado circulatório: • presença de hemorragias externas de natureza não traumática; • pulsos periféricos ou centrais: frequência, ritmo, amplitude, simetria; • tempo de enchimento capilar; • pele: coloração e temperatura; e • na presença de sangramento ativo, considerar compressão direta, se possível. https://www.minhavida.com.br/saude/temas/ansiedade https://www.minhavida.com.br/saude/temas/dor-no-peito 5. Avaliar estado neurológico: • Escala de Coma de Glasgow; e • avaliação pupilar: foto-reatividade e simetria 7. Cite os principais tipos de choque presente no trauma Choque séptico - Este tipo de choque, também conhecido como septicemia, surge quando uma infecção, que estava localizada em apenas um local, consegue chegar até o sangue e se espalha por todo o corpo, afetando vários órgãos. Choque anafilático - O choque anafilático acontece em pessoas que têm uma alergia muito grave a alguma substância, como acontece em alguns casos de alergia a nozes, picadas de abelha ou pêlo de cachorro, por exemplo. Choque hipovolêmico - O choque hipovolêmico surge quando não existe sangue suficiente para levar o oxigênio até aos órgãos mais importantes como o coração e cérebro. Choque cardiogênico - Este tipo de choque acontece quando o coração deixa de ser capaz de bombear o sangue pelo corpo e, por isso, é mais frequente após um caso de infarto, intoxicação por medicamentos ou infecção generalizada. Choque neurogênico - O choque neurogênico aparece quando existe uma perda repentina dos sinais nervosos do sistema nervoso, deixando de enervar os músculos do corpo e os vasos sanguíneos. 8. Cite 6 cuidados de enfermagem na assistência da insuficiência respiratória aguda Realizar mudança de decúbito frequente para melhorar a ventilação e perfusão dos pulmões; Manter cabeceira do leito levantada; Promover hidratação adequada, propiciando fluidificação das secreções; Aspirar secreções se necessário para manter vias aéreas permeáveis; Estimular deambulação e exercícios ativos e passivos das pernas para prevenir a estase venosa aos pacientes em repouso no leito; Estimular a tosse e expectoração. 9. Cite 4 tipos de monitorização invasiva? invasiva consiste em: pressão arterial invasiva, pressão venosa central, pressão da artéria pulmonar, débito cardíaco, saturação venosa mista e outros parâmetros derivados do cateter de Swan Ganz. Essas fornecem informações qualitativas e quantitativas das pressões intravasculares. - Pressão arterial invasiva: A pressão por este método é medida através de um cateter introduzido na artéria, o qual é conectado em uma coluna liquida. A medida da pressão é obtida através do transdutor de pressão que faz a leitura; é obtida pressão sistólica,diastólica e média. - Pressão Venosa Central (PVC): mensura à pré-carga do ventrículo direito (VD), ou seja, a capacidade de enchimento do ventrículo direito ao final da diástole. - Pressão Artéria Pulmonar (PAP): O cateter da artéria pulmonar fornece parâmetros hemodinâmicos para o diagnóstico, não sendo, uma modalidade terapêutica. - Débito cardíaco: pode ser mensurado de duas formas: com o cateter de quatro vias por termodiluição e o cateter o cateter de sete vias. Na monitorização hemodinâmica invasiva neurológica comumente utilizada, são: pressão intracraniana, temperatura cerebral e oximetria cerebral. 10. Cite 3 condutas de enfermagem para os seguintes Pneumonia: Auxiliar o paciente a tossir produtivamente. Observar o paciente para náusea, vômito, diarréia, erupções e reações nos tecidos moles. Fornecer oxigênio, conforme prescrito, para a dispnéia, distúrbio circulatório, hipoxemia ou delírio. Broncos espasmos: Insuficiência respiratória: Promover a cessação de tabagismo Melhorar a troca gasosa Estimular respiração profunda e tosse 11. Descreva o significado de cada onda presente no eletrocardiograma? A onda P representa a despolarização atrial; As ondas QRS representam a despolarização ventricular, que ocorre em 3 fases: despolarização septal (onda Q), despolarização das paredes ventriculares (onda R) e despolarização das regiões atrioventriculares (onda S); A onda T representa a repolarização ventricular; A repolarização atrial é camuflada no eletrocardiograma, pois ocorre juntamente à despolarização ventricular. 12. Discorra sofre os principais tipos de arritmia Bradicardia: É a condição em que o coração bate muito lentamente, em geral, menos de 60 bpm. Como resultado, o corpo não recebe oxigênio e nutrientes suficientes para funcionar de modo adequado. Fibrilação atrial: A fibrilação atrial é a arritmia cardíaca sustentada mais comum. Caracterizada por batimentos rápidos e irregulares das câmaras superiores do coração, é provocada por um distúrbio elétrico nos átrios Flutter atrial: Assemelha-se à fibrilação atrial, com frequências cardíacas atriais (nas câmaras cardíacas superiores) muito mais rápidas que o normal. No flutter atrial, os batimentos cardíacos quase sempre são regulares, ao passo que, na fibrilação atrial, são caracteristicamente irregulares. Taquicardia Atrioventricular por Reentrada Nodal (TRN): Num coração normal, há um único trajeto elétrico. No meio desse caminho que o estímulo elétrico deve percorrer, há uma estrutura denominada nó atrioventricular que controla a passagem das câmaras superiores (átrios) para as câmaras inferiores (ventrículos) do coração Taquicardia ventricular: A taquicardia ventricular é um grave distúrbio do ritmo do coração, que o faz bater até 400 vezes por minuto. Nesta frequência, o músculo cardíaco praticamente não se contrai e fica como se estivesse tremendo, não sendo capaz de bombear com eficiência o sangue para o corpo. Wolff-Parkinson-White (WPW): A síndrome de Wolff-Parkinson-White (WPW) caracteriza- se por um coração com uma ou mais vias de condução elétrica extras entre os átrios e os ventrículos. Neste caso, o estímulo elétrico normal chega precocemente à parte inferior do coração (ventrículos), sendo enviado de volta para os átrios, em um circuito reentrante. 13. Descreva o algoritmo do trauma? Como o próprio nome já sugere, o método se divide em 5 etapas: A, B, C, D e E. Cada letra representa uma etapa cuja inicial se refere a um termo em inglês. Que tal conhecer uma a uma? A de airway (ou via aérea) Vias aéreas e controle da coluna cervical. Nessa primeira fase do atendimento, o médico deve checar se o paciente está com as vias aéreas desobstruídas. É importante verificar se não há corpos estranhos impedindo a respiração, fraturas de face ou qualquer lesão na coluna cervical. Todo o processo deve ser tátil, verificando sinais de edemas ou sangramentos e observando se a vítima não emite qualquer som durante a respiração, tosse ou apresenta alguma agitação. Garantida a permeabilização, o colar cervical deve ser colocado. B de breathing (ou respiração) Respiração e ventilação. Depois de garantir a permeabilidade das vias respiratórias, é preciso aferir se o cidadão está, de fato, respirando bem. Nesse ponto, é necessário observar os movimentos do tórax, fazer auscultas a fim de eliminar qualquer lesão torácica e, se necessário, utilizar métodos de ventilação mecânica para reestabelecer a função. C de circulation (ou circulação) Circulação com controle de hemorragia. Após os primeiros procedimentos, é preciso impedir que a vítima entre em quadros como a hipovolemia (diminuição anormal do volume do sangue de um indivíduo), que podem trazer como consequência o choque hemorrágico. Assim, apalpar, verificar o dorso e identificar de onde surgiu a hemorragia é o primeiro passo para sua contenção. Impedir que o cidadão continue perdendo sangue durante o atendimento pode ser decisivo para que o óbito não aconteça. Nessa etapa também são aferidos o nível de consciência, a coloração da pele, a frequência e a amplitude do pulso, a perfusão periférica, a pressão arterial e do pulso, ainda notando se há sudorese. D de disability ou (ou incapacidade) Exame neurológico sumário. Uma avaliação primária do nível de consciência da vítima deve ser determinada no momento do primeiro atendimento para que, depois, seja encaminhada e classificada pela Escala de Glasgow. A primeira verificação deve ser feita pelo método AVDI: Alerta, resposta a estímulo Verbal, resposta a estímulo Doloroso ou inconsciente aos estímulos. Depois da primeira classificação, o paciente deve passar por um novo teste ao chegar na unidade de atendimento. E de exposure (ou exposição) Exposição com controle da hipotermia. Para identificar fraturas e hemorragias, a vítima deve ser despida. Para facilitar o trabalho e impedir novos traumas, corta-se a roupa. Nesse procedimento, é comum que a temperatura do corpo baixe, deixando os cidadãos mais suscetíveis à hipotermia. Com isso, outros problemas podem surgir. Assim, antes da remoção da vítima para o atendimento, é preciso garantir que sua temperatura esteja estável. Por isso, é preciso ter mantas térmicas sempre à mão. 14. Do que se trata a RDCn°7 Estabelece padrões mínimos para o funcionamento das unidades de terapia intensiva, visando à redução de riscos aos pacientes, visitantes, profissionais e meio ambiente. 15. Cite o passo a passo do algoritmo do suporte básico de vida? 16. Cite as condutas de enfermagem para os seguintes casos A) Desmaio Manter vias aéreas desobstruídas; Monitorar possíveis vômitos/sangramentos; Caso a vítima não retornar a si, solicitar assistência médica ou encaminhá- la ao hospital mais próximo. B) Convulsão Retirar de perto objetos com que ela possa se machucar; Manter vias aéreas desobstruídas; Lateralizar e proteger a cabeça; C) engasgamento D) fratura Manter o local afetado em nível mais elevado Solicitar assistência médica o mais rápido possível Aplicar compressas frias para diminuir o inchaço E) hemorragia Compressão direta no ferimento e uso do curativo compressivo Elevação do segmento; Compressão arterial; Prevenir o estado de choque; Transportar para hospital o mais rápido possível. 17. Descreva a fisiopatologia da queimadura? 18. Qual a importância da especialização em alta complexidade para enfermagem A área de alta complexidade é bastante ampla, pois conceitualmente envolve um conjunto de procedimentos que envolve a sedimentação de conceitos semiológicos e semiotécnicos, tecnologia do cuidado e a relação custo/benefício nas morbidadespresentes neste campo de atuação. Necessitando que o enfermeiro tenha um vasto preparo e condicionamento para gerenciar o cuidado dos pacientes graves, identificar os potencialmente graves, planejando estratégias de prevenção e se sentindo confortável para tomar decisões que podem ser necessárias no processo saúde/doença em situações de emergência, doenças cardiovasculares e dentro de uma unidade de terapia intensiva.
Compartilhar