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PLANO HORIZONTAL: - Relação Central: localização e posicionamento da mandíbula no plano horizontal. PLANO VERTICAL: - Dimensão Vertical: posicionamento da mandíbula em relação à maxila. RELAÇÃO CÊNTRICA Está relacionada com o estudo da posição mandibular inicial, relativa à posição ocupada pelos côndilos nas cavidades glenóides; É UMA RELAÇÃO ESTRITAMENTE CRÂNIO-MANDIBULAR; Constitui a posição básica de referência horizontal para o correto posicionamento da mandíbula em relação à maxila. OCLUSÃO CÊNTRICA Posição de máximo contato oclusal ou máxima intercuspidação; (MIH) Independe da posição condilar; Diz respeito a DENTES – portanto mesmo na ausência dos dentes, por força deste reflexo, o indivíduo fechará a mandíbula em oclusão cêntrica, partindo de qualquer posição assumida anteriormente; Registro difícil e inseguro; Pode adaptar-se a interferências, desvios, e todas as classes de interferências. DAWSON: “Posição que a mandíbula ocupa em relação à maxila, quando o conjunto côndilo-disco está alinhado e na posição superior contra a eminência, independente da posição dos dentes ou da DV”. Oclusão Cêntrica Relação Cêntrica RELAÇÃO CÊNTRICA RELAÇÃO ESTRITAMENTE CRÂNIO-MANDIBULAR; Deve ser utilizada para que se possa posicionar a mandíbula horizontalmente em relação à maxila, em uma correta dimensão vertical e constituir-se na chave de todas as posições funcionais e relações intermaxilares; É de suma importância para as próteses totais por representar o ponto de partida para qualquer tentativa de restauração articular e a base para o balanceio que promove maior estabilidade, eficiência mastigatória e contribuindo, ainda, para a preservação dos rebordos alveolares. POSICIONAMENTO DA MANDIBULA EM RELAÇÃO À MAXILA DVR – Dimensão Vertical de Repouso DVO – Dimensão Vertical de Oclusão EFL – Espaço Funcional Livre MIH – Máxima Intercuspidação Habitual RC – Relação Cêntrica ROC – Relação de Oclusão Cêntrica (MIH = RC) IMPORTÂNCIA - Reestabelecer harmonia dos movimentos mandibulares; - Função mastigatória eficaz; - Melhor distribuição de cargas; - Minimizar contatos pré-maturos; - Proteção aos dentes e estruturas remanescentes. Dimensão Vertical Espaço intermaxilar de um indivíduo, tornando-se como base a posição em que os músculos elevadores e abaixadores da mandíbula se encontram em estado de equilíbrio. (ASH e RAMFJORD, 1987). Comprimento da face determinado pela quantidade de separação dos maxilares. (DIAS E BASSANTA, 1997) ALTERAÇÕES NA DIMENSAO VERTICAL o Aumento o Diminuição DIMENSÃO VERTICAL DE OCLUSÃO (DVO) Posição vertical da mandíbula em relação à maxila quando os dentes superiores e inferiores estão intercuspidados. (DAWSON, 2008). Depende da presença de dentes; Pode sofrer alterações pela perda ou desgaste deles. DIMENSÃO VERTICAL DE REPOUSO (DVR) Separação vertical dos maxilares (superior e inferior) quando os músculos abaixadores e elevadores da mandíbula encontram-se em posição tônica de contração mínima. Mandíbula encontra-se em posição postural ou de repouso. A DVR não é transferida para o ASA, e sim a DVO. ESPAÇO FUNCIONAL LIVRE (EFL) É a distância entre as superfícies oclusais dos dentes mandibulares e maxilares, quando a mandíbula se encontra em sua Posição Postural ou de Repouso Fisiologico. Corresponde à diferença entre a dimensão vertical de repouso e a dimensão vertical de oclusao. (DVR – DV0 = EFL) 1. DVR 2. DVO 3. EFL (2 a 4 mm) EFL – ESPAÇO LIVRE PARA A FALA o Não é o mesmo para todos os indivíduos; o Deve ser estabelecida para cada paciente; o Variação depende de vários fatores: - Estética - Relação entre forma das arcadas - Inclinação do plano oclusal - Processo evolutivo de crescimento do paciente É IMPORTANTE QUE O EFL SEJA RESPEITADO DURANTE A REABILITAÇÃO DE UM PACIENTE DESDENTADO TOTAL Espaço Insuficiente - Dentes se tocam durante a fala - Prejudica a pronúncia - Cansaço dos mm da mastigação Espaço em Excesso - Estética ruim - Pronúncia sibilante Reabilitação Oral Reabilitação: todo equilíbrio - reabilitar - recuperar - refazer - reestabelecer Oral: sistema estomatognático - função - estética - saúde O estudo do movimento mandibular revela-se de grande importância no desenvolvimento de trabalhos de Reabilitação Oral pois permite determinar se existem ou não patologias ao nível da articulação temporo-mandibular, possibilita a realização do diagnóstico e a elaboração de um plano de tratamento adequado. Movimentos Mandibulares Abertura e fechamento Protrusão e retrusão Lateralidade Circundação Posições Mandibulares MIH RC ROC DVO DVR Abertura e Fechamento Protrusão e Retrusão Guia anterior ou guia incisiva Lado de trabalho Lado de balanceio Desoclusão pelo canino (guia canina) Desoclusão em grupo (função em grupo) Interferência no lado de balanceio Circundação Quando, no movimento de protusão, os dentes inferiores anteriores deslizam pela concavidade palatina dos dentes anteriores superiores; Protrusão é o movimento que a mandíbula faz no sentido póstero-anterior; e Retrusão é o retorno da mandíbula em sentido oposto. O movimento protrusivo envolve o deslocamento condilar para frente, devido à ação dos músculos pterigóideos laterais, e para baixo, segundo o ângulo ditado pela vertente anterior da fossa articular. Protrusão Guia Anterior – Desoclusão pelo canino (guia canina) Desoclusão em grupo (função em grupo) Lado de trabalho Lado de balanceio Desoclusão pelo canino (guia canina) Desoclusão em grupo (função em grupo) Interferência no lado de balanceio É o lado oposto ao qual a mandíbula se deslocou Estudos eletromiográficos comprovam que a presença de contato nos dentes posteriores no lado de balanceio aumenta a atividade muscular da região. CONTATOS PREMATUROS “As interferências oclusais apresentam-se quando os pré-molares e molares, especialmente, entram em contato durante as excursões de lateralidade, protrusiva e latero-protrusiva.” (Maurício Rubiano, 1995). “Interferências oclusais podem ser definidas como relações de contato oclusal que interferem com a função ou a parafunção.” ( Ash e cols, 1998). Lado de trabalho Lado de balanceio Desoclusão pelo canino (guia canina) Desoclusão em grupo (função em grupo) Interferência no lado de balanceio CIRCUNDAÇÃO Durante a mastigação, na verdade, não se realizam os movimentos isoladamente, sendo que se efetuam todos sucessivamente e em conjunto, e destes se resultam o movimento de circundação que tem origem a oclusão cêntrica ou ponto zero. (José Suzano de Medeiros) - Durante a mastigação, o movimento básico da mandíbula é mais do que um movimento rítmico para cima e para baixo. - O ciclo da deglutição inclui um movimento anterior e posterior, uma rotação no plano horizontal e um desvio lateral da mandíbula. (Marta B. Villamil et al). A avaliaçäo dos movimentos bordejantes da mandíbula é um importante exame para verificar as condiçöes de saúde da articulaçäo têmporo-mandibular. (Pereira, W. J, 2002). Segundo Jeffrey P. Okeson (1992), o movimento mandibular é limitado pelos ligamentos e pelas superfícies articulares das ATMs e também pela morfologia e posicionamento dos dentes.o O lado para o qual a mandíbula se desloca é o lado de trabalho, esse nome é usado para definir o movimento nos dentes. o Para o côndilo, definimos como movimento de Bennett, ou seja, o que ocorre no côndilo do lado para o qual a mandíbula se desloca (LT). o Nos dentes, o lado contrário ao lado de trabalho é o lado de balanceio e no côndilo de balanceio o que se forma é o ângulo de Bennett (que é observado no plano horizontal). (Mezzomo, 1997). o Paciente do sexo feminino, 55 anos de idade, compareceu a um consultório com queixa principal de sensibilidade dentária devido as retrações cervicais nos pré- molares superiores. o Ao exame clinico, revela saúde periodontal satisfatória e desgastes nos incisivos inferiores e no canino inferior esquerdo. o A análise oclusal funcional revela interferência em lateralidade direita, nos incisivos e caninos, e em lateralidade esquerda, além dos contatos em incisivos e caninos, ocorre também contato em pré-molar. FINALIZANDO... Paciente do gênero masculino, com idade de 50 anos, com queixa principal relacionada ao desgaste dentário causado pelo bruxismo e a aparência dos dentes. Na anamnese e exame intraoral foi confirmado o desgaste dental acentuado e grande perda de dimensão vertical de oclusão. O paciente relatou também, não apresentar problemas sistêmicos. Foi solicitado radiografias periapicais para avaliação dentária e radiografia panorâmica para planejamento de implante dentário. Após o exame clínico e radiográfico constatou-se que o paciente apresentava todas as unidades dentárias com algum nível de desgaste, com ausência apenas da unidade 37. ESTRATÉGIA DE TRATAMENTO: A proposta do planejamento clínico foi primeiramente mensurar a DVO por meio dos métodos métrico, fonético e estético com registros da (RC) e observou se a perda real de DVO. O desprogramador neuromuscular Jig de Lucia foi confeccionado para obtenção desta RC. Após o paciente foi fotografado e moldado com auxílio de articulador semi-ajustável (ASA) para a realização de enceramento diagnóstico; COMO RESTABELECER A DV? COMO DETERMINAR A RC?
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