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21/05/2019
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AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO IDOSO
Prof.ª Esp. Ms. Laís Navarro
Envelhecimento
Processo em que ocorre declínio progressivo das funções fisiológicas 
em decorrência do acúmulo de alterações provocadas pela idade. 
Envelhecimento
Teoria dos radicais 
livres
Teoria dos 
telômeros
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Envelhecimento
• Teoria dos radicais livres:
Causado pelo papel tóxico das espécies reativas de oxigênio e
nitrogênio sob a função mitocondrial gerando mais radicais livres.
Estes geram lesões moleculares que são acumuladas pelas células
ao longo da vida, levando a perda de funcionalidade com o
aumento da idade e conduzindo a morte.
Envelhecimento
• Teoria dos telômeros:
encurtamento dessas estruturas que compõe as extremidades dos 
cromossomos. 
Telômeros => confere estabilidade genômica e está envolvida no
reconhecimento de danos no DNA,
no estabelecimento de mecanismos
para replicação dos cromossomos
e na organização funcional
cromossômica no interior do
núcleo. Controlam a capacidade
replicativa das células humanas e
a entrada destas em senescência.
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Envelhecimento
Em 2050, espera-se que o número de pessoas com 60 anos ou mais
chegue a 2 bilhões, em contraponto com os 900 milhões
registrados em 2015 (OMS, 2017).
Uma criança nascida no Brasil em 2015, por exemplo, pode aspirar
viver 20 anos a mais que uma criança nascida há 50 anos.
Envelhecimento
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Envelhecimento
• Taxas de mortalidade por doenças infecciosas;
• Taxa de natalidade
• Grupo susceptível a doenças crônicas (câncer, doenças
neurológicas, diabetes e DCV).
“Não é o tempo vivido, mas a qualidade com que se vive”
Idoso
A política nacional do idoso (PNI), Lei nº 8.842, de 4 de janeiro de
1994, e o estatuto do Idoso, Lei nº 10.741, de 1º de outubro de
2003, define Idoso pessoas com 60 anos ou mais.
Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) (2002) define o idoso a
partir da idade cronológica, portanto, idosa é aquela pessoa com 60
anos ou mais, em países em desenvolvimento e com 65 anos ou
mais em países desenvolvidos.
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Avaliação do estado nutricional
Exames bioquímicos
• Albumina
• Transferrina
• Pré-albumina 
• Proteína carreadora 
de retinol
• Hemoglobina 
• Hematócrito 
Avaliação do estado nutricional
Exames bioquímicos
• Albumina: pode estar diminuída no idoso em decorrência de
situações como cirurgias, processos inflamatórios e infecciosos,
sepse, fratura, insuficiência hepática e renal, neoplasias, repouso
no leito e outras condições catabólicas.
• Pré-albumina: pode estar aumentada em casos de doenças
renais e diminuída em inflamação e infecção.
• Transferrina: alterada num processo inflamatório, doenças
renais, hepáticas e neoplasias.
• Proteína ligadora de retinol: diminuída em processos
inflamatórios.
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Avaliação do estado nutricional
Antropometria 
• Estatura 
Avaliação do estado nutricional
Antropometria 
• Estatura 
 Redução dos discos intervertebrais;
 Achatamento das vértebras;
 Cifose dorsal;
 Arqueamento dos membros inferiores;
 Diminuição do arco plantar.
Redução de 1 a 2cm por década
Declínio acentuado com o avançar da idade
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Avaliação do estado nutricional
Antropometria 
• Estatura 
Avaliação do estado nutricional
Antropometria 
• Estatura 
Altura do Joelho – AJ
Posição sentada 
Posição supinada
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Avaliação do estado nutricional
Antropometria 
• Estatura 
Avaliação do estado nutricional
Antropometria 
• Peso
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Avaliação do estado nutricional
Antropometria 
• Peso
Equações propostas por Chumlea e Baumgartner
Avaliação do estado nutricional
Antropometria 
• IMC
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Avaliação do estado nutricional
Antropometria 
• Aumento da quantidade de tecido adiposo e redução de tecido 
muscular;
• Redistribuição do tecido adiposo  diminuindo nos membros e 
aumentando na cavidade abdominal (principalmente visceral);
• Diminuição da elasticidade e hidratação bem como o tamanho 
das células de gordura .
Avaliação do estado nutricional
Antropometria 
• Gordura corporal: 
 CC
 CQ 
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Avaliação do estado nutricional
Antropometria 
• Massa muscular:
Sarcopenia redução de massa muscular na senescência
Risco de quedas, fraturas, incapacidades, dependência,
hospitalização, comorbidades e mortalidade.
Circunferência muscular do braço (CB e PCT)
Usar referência do NHANES III – idoso e sem limite de idade 
Avaliação do estado nutricional
Antropometria 
• Massa muscular:
Circunferência da panturrilha
Valores ideais: ≥ 31cm
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Avaliação do estado nutricional
Exame físico/ clínico
ASPECTOS PRÓPRIOS DO ENVELHECIMENTO
• Pele: aparecimento de rugas, marcas, manchas, pigmentação desigual.
• Aparecimento dos cabelos brancos;
• Menor adaptação ao frio 
Baixa especificidade para identificação de distúrbios nutricionais em idosos
Alterações do próprio envelhecimento ou instalação de algum processo 
patológico
Avaliação do estado nutricional
Exame físico/ clínico
SINAIS DE CARÊNCIAS NUTRICIONAIS 
• Cegueira noturna: catarata ou deficiência de vitamina A?
• Dermatite nasolabial: carência de riboflavina?
• Hiperqueratose perifolicular: carência de vitamina A?
• Palidez: anemia?
• Queilose e estomatite angular: carência de vitaminas do
complexo B?
• Petéquias e hemorragias: vitamina C?
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Avaliação do estado nutricional
Exame físico/ clínico
Avaliação do estado nutricional
Exame físico/ clínico
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Avaliação do estado nutricional
Exame físico/ clínico
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES GASTROINTESTINAIS 
• Perda de dentes 
• Refluxo gastroesofágico
• Plenitude gástrica (hipocloridria + uso de medicação)
• Diminuição de enzimas (lipase, quimiotripsina, lactase e suco 
pancreático) 
• Constipação 
Avaliação do estado nutricional
Exame físico/ clínico
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES GASTROINTESTINAIS 
• Xerostomia: acomete 29 a 57% dos idosos
- Boca seca;
- “Queimação” 
- Alteração do paladar (hipofunção das papilas gustativas)
- Dificuldade na deglutição e na fala 
- Aumento da proliferação de Candida Albicans que está relacionada 
à gengivite, periodontite e cáries. 
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Avaliação do estado nutricional
Exame físico/ clínico
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES GASTROINTESTINAIS 
• Disfagia (perda de neurônios mioentéricos esofagianos 
diminuição das contrações e da amplitude peristáltica e
relaxamento do esfíncter esofágico inferior.
Doenças neurodegenerativas (Alzheimer e Parkison) disfagia
Avaliação do estado nutricional
Consumo alimentar
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Avaliação do estado nutricional
Caderneta da Pessoa Idosa 
Avaliação do estado nutricional
Caderneta da Pessoa Idosa 
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AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO PACIENTE 
HOSPITALIZADO
Prof.ª Esp. Ms. Laís Navarro
Antropometria
ESTATURA ESTIMADA
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Antropometria
ESTATURA ESTIMADA
Antropometria
ESTATURA ESTIMADA
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Antropometria
ESTATURA ESTIMADA
Antropometria
ESTATURA ESTIMADA
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Antropometria
Cama-maca/balança
• Alto custo;
• Dificuldade em utilização 
PESO
Antropometria
PESO ESTIMADO
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Antropometria
Pacientes amputados
Antropometria
Pacientes com edema e/ou ascite  peso seco estimado
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Antropometria
Perda de peso 
involuntária 
mortalidade
Antropometria
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Avaliação do estado nutricional
Músculo adutor do polegar 
 Pinçar o músculo adutor no vértice de
um triângulo imaginário formado pela
extensão dos dedos polegar e
indicador.
 Durante a aferição, o indivíduo deve
manter o braço flexionado a
aproximadamente 90º com o antebraço
e a face ventral da mão.
 Ficar com a mão relaxada.
 Realizar procedimento em triplicata.
Quanto menor a espessura do MAP mais tempo o paciente permanece internado!
Antropometria
Força de Preensão Manual – FPM 
Marcador de força corporal total e aptidão física/ marcador de 
massa muscular;
Associação com morbidade emortalidade em diversas condições 
clínicas;
É obtida a partir da medida da contração isomérica dos músculos 
da mão por meio de um dinamômetro (escala de 0 a 100kg e 
resolução de 1kg). Deve ser aplicado em 3 repetições. 
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Antropometria
Força de Preensão Manual – FPM 
Antropometria
Força de Preensão Manual – FPM 
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Bioquímicos 
EXAMES BIOQUÍMICOS:
• Combinar com outros indicadores de avaliação;
• Pode ser afetado pela idade, sexo, estado fisiológico e 
circunstâncias ambientais;
• Situações de estresse, hidratação, lesão e uso de medicação 
podem causar interferências. 
Bioquímicos 
EXAMES BIOQUÍMICOS:
Bioquímicos 
Hemograma
Coagulograma
Dosagem 
de 
vitaminas
Dosagem 
de 
minerais
DM
Tireóide 
Dislipidemia 
Doenças 
hepáticas
Doenças 
renais 
Inflamação 
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Consumo alimentar
CONSUMO ALIMENTAR:
Exame físico/clínico

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