Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Hemoterapia e Banco de sangue M Sc. Dalila Cunha de Oliveira Histórico da Hemoterapia Composição do Sangue Formação do sangue Doação do sangue CRONOGRAMA Hemoterapia - Histórico • Há muitos séculos os homens utilizavam o sangue: - Cura de doenças ou fortalecimento do organismo. - Na maioria das vezes não se obtinha sucesso! Transfusão de carneiro para homem no século XVII. Fonte: Wellcome Library Hemoterapia - Histórico Avanços científicos na área médica (circulação) Hemoterapia- Histórico • 1829 primeira transfusão bem sucedida • Tratou hemorragia pós parto Hemoterapia- Histórico • A descobertas dos anticoagulantes melhorou a capacidade de armazenamento do sangue. • Em 1914, citrato de sódio. Em 1916, a heparina que ainda é utilizada atualmente. Kit britânico de transfusão de sangue, 1917. • Guerras Hemoterapia- Histórico kit de transfusão de sangue usado durante a II Guerra Mundial. Caixa com garrafas de sangue e os acessórios para a transfusão. Ano de 1941 Soldado ferido em batalha, transfusão de sangue. Ano de 1940 Hemoterapia- Histórico Enfermeiras e Dadores de Sangue. Banco de Sangue dos EUA. 01 Janeiro 1945 Preparação de frascos de Sangue por enfermeiras russas, para serem enviados para a frente de batalha. 1942 Introdução O sangue é um tecido fluido que tem como principais funções: - Transporte de gases (oxigênio e gás carbônico) - Transporte de nutrientes - Transporte de células de defesa - Coagulação - Manutenção da temperatura corpórea, entre outras Sangue-Composição Sangue coletado com anticoagulantes Processo de centrifugação 2-)Células Brancas 3-)Plaquetas 1-)Plasma (55% do volume) -Tecido fluido, composto por células suspensas em meio líquido (plasma) 4-) Células vermelhas (Eritrócitos) 45% volume células Composição do Sangue 3-)CÉLULAS BRANCAS (Leucócitos) 1-) PLASMA 4-) CÉLULAS VERMELHAS (Eritrócitos) 92% Água; 8% proteínas, sais minerais, constituintes orgânicos 2-)PLAQUETAS • Líquido complexo, variável com idade sexo peso e altura • Componentes inorgânicos (Potássio, Sódio, Cálcio, Cloretos, Bicarbonato) • Componentes proteicos (Albumina, Fibrinogênio, Globulinas) • Lipídeos (Ácidos Graxos) • Fatores de coagulação Composição do Sangue 1-)Plasma 1-)Plasma- Fatores da Coagulação Fígado Endotélio Monócitos Hoffbrand et al. (2007) 1-)Plasma- Coagulação • Consiste numa cadeia de reações que tem como finalidade induzir a HEMOSTASIA através transformação do fibrinogênio em fibrina 1-)Plasma- Coagulação Hoffbrand et al. (2007) Composição do Sangue 2-)Plaquetas • Participa do processo de hemostasia juntamente com a fibrina e fatores de coagulação Composição do Sangue 2-)Plaquetas 2-) Plaquetas L.K. Leung L , MD. Hemostasis and its Regulation. ACP Medicine. 2012. https://www.medicinanet.com.br/m/conteudos/acp-medicine/6390/hemostasia_e_sua_regulacao.htm Coagulação TECIDO + PLASMA + PLAQUETAS Composição do Sangue 3-) Leucócitos • Células que fazem parte do sistema imunológico e participam na defesa contra patógenos Neutrófilo Monócitos Eosinófilo Linfócitos Basófilo SISTEMA IMUNE Imunidade Adquirida Reconhecimento de antígenos estranhos! Composição do Sangue 4-) Células Vermelhas (Eritrócitos) • Fazem o transporte de gases (O2 e CO2) para todos os tecidos, é a célula mais abundante no organismo Vida Média das Células Sanguíneas: LEUCÓCITOS: 7 horas (Granulócitos) Semanas (Linfócitos) PLAQUETAS: 7-10 dias ERITRÓCITOS: 110-120 dias Diariamente 10% hemácias são destruídas PRODUÇÃO DIÁRIA DE CÉLULAS SANGUÍNEAS O SANGUE É UM TECIDO RENOVÁVEL. CERCA DE: 100.000.000.000/Kg/dia HEMOPOESE Nutrientes Carboidratos Lipídeos Proteínas HEMOPOESE Hemopoese- Nutrientes Ferro: Origem animal absorção de 20 a 30%; Origem vegetal 5% Ácido Fólico: Formação DNA Vitamina B12: Formação do DNA HEMOPOESE - Ferro Medula óssea vermelha: Hematopoese Medula óssea amarela: degeneração gordurosa http://www.biomedicinapadrao.com/2010/09/hematopoese.html Hemopoese Formação das células sanguíneas http://www.biomedicinapadrao.com/2010/09/hematopoese.html Hemopoese MEDULA ÓSSEA Hemopoese - Microambiente Medula óssea Hemopoese Medula Óssea Hemopoese Formação das células sanguíneas Medula Óssea Granulopoese Granulopoese Precursores Comuns Hemopoese Formação das células sanguíneas Medula Óssea Monopoese Formação de monócitos Macrófago Circulação Tecidos Leucócitos- Testes Laboratoriais • Contagem de Leucócitos: inserido no hemograma determina a quantidade de leucócitos Valores de Referência •Leucócitos total: 4.000 - 10.000 mm³ •Eosinófilos: 1 - 5% •Basófilos: 0 - 2% •Linfócitos: 20 - 40% •Monócitos: 2 - 10% •Neutrófilos: 45 -75% Hemopoese Formação das células sanguíneas Medula Óssea Plaquetopoese Plaquetas O megacariocíto se multiplica por replicação do DNA, sem divisão nuclear ou citoplasmática Plaquetas- Testes Laboratoriais Contagem de plaquetas: exame incluso no hemograma que determina a quantidade de plaquetas Valores de Referência Plaquetas •150.000 a 400.000 (µl) Hemopoese Formação das células sanguíneas Medula Óssea Eritropoese ERITROPOESE A oxigenação dos tecidos é o principal fator que regula a produção de eritrócitos!!! Oxigênio ERITROPOESE Oxigênio Eritropoeitina Eritropoese Produção de Eritrócitos Vasos Sanguíneos Rim Medula óssea Eritropoese Proeritroblasto Eritroblasto Basófilo Eritroblasto Policromático Eritroblasto Ortocromático Reticulócito Eritrócito A – Proeritroblasto B – Eritroblasto Basófilo C – Eritroblasto policromático Laboratório de Hematologia CSS D – Eritroblasto ortocromático E – Reticulócito F – Eritrócito Morfologia Eritropoese Morfologia Reticulócitos Eritrócitos maduros Eritrócito - Composição 60% água + 40% parte sólida (90% hemoglobina) 1dL de sangue transporta 19-20ml de Oxigênio Hemoglobina 1dL de sangue transporta 19-20ml de Oxigênio Eritrócito- Membrana Membrana plasmática do eritrócito contém : • 39,5% de proteínas, • 35,1% de lipídeos e • 5,8% de carboidratos Eritrócito- Membrana • ANTÍGENOS macromoleculares na superfície da membrana dos eritrócitos Antígenos eritrocitários • 600 antígenos descritos, diferentes combinações, geram mais de 300 mil combinações fenotípicas; • São reconhecidos e determinados geneticamente; • Determinado por alelos múltiplos Sistemas Antígenos Eritrocitários • O tipo sanguíneo em humanos é condicionado por alelos múltiplos. • Por volta de 285 antígenos eritrocitários contidos em 29 sistemas. Antígenos Eritrocitários Encontradas na membrana das hemácias. Funcionam como antígenos em indivíduos que não os possuam. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK2264/ Sistema ABO Antígenos Eritrocitários Galactose N-acetilglucosamina Fucose N-acetilgalactosamina BRANCH, D. R. Anti-A and anti-B: what are they and where do they come from?: ABO ISOHEMAGGLUTININS. Transfusion, v. 55, n. S2, p. S74–S79, 2015. Antígeno B Tipo “B” Antígeno A Tipo “A” Antígeno H Tipo “O” Antígeno H-nulo Tipo Bombay Sistema ABO- Aglutininas • As aglutininas são substâncias presentes no plasma sanguíneo e que funcionam como anticorpos que reagem com antígenos estranhos. • Existem dois tipos de aglutininas: anti-A e anti-B Membrana Plasma Sistema ABO Compatibilidade Doação Sistema RH • Depois do sistema ABO, é o de maior importância clínica • Existem 49 antígenos. Relevância clínica D, C, c, E. • Rh positivo portadores do antígeno D • Rh negativo ausência de antígeno D Nomenclatura Fenótipo Rh Técnico em hemoterapia: livro texto / Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Departamento de Gestão da Educação na Saúde – Brasília : Ministério da Saúde, 2013. Tipos Sanguíneos Compatibilidade Doação INCOMPATIBILIDADE As transfusõesde sangue incompatível causam reações gravíssimas. Acarretando lesões renais e, por vezes, levando à morte. Hemaglutinação: Reação Antígeno x Anticorpo Eritrócito- Testes Laboratoriais • Contagem de eritrócitos: utilizado para determinar a quantidade de hemácias em um microlitro (mm³ ou milímetro cúbico) de sangue total. Valores de Referência Eritrócitos (milhões/mm³) Mulheres (4,0 - 5,6) Homens (4,5 - 6,5) Gestantes (3,9 - 5,6) Crianças de 10 a 12 anos (4,5 - 4,7) Crianças de 1 ano (4,0 - 4,7) Crianças de 3 meses (4,5 - 4,7) Recém-nascidos a termo (4,0 - 5,6) Eritrócito- Testes Laboratoriais • Hematócrito é a percentagem de volume ocupada pelos glóbulos vermelhos ou hemácias no volume total de sangue. Valores de Referência Hematócrito (%) Mulheres (35 - 47) Homens (40 - 54) Gestantes (34 - 47) Crianças de 10 a 12 anos (37 - 44) Crianças de 1 ano (36 - 44) Crianças de 3 meses (32 - 44) Recém-nascidos a termo (44 - 62) Eritrócito- Testes Laboratoriais • Hemoglobina: parâmetro laboratorial que determina a concentração de hemoglobina Valores de Referência Hemoglobina (g/100ml) Mulheres (12 - 16,5) Homens (13,5 - 18) Gestantes (11,5 - 16,0) Crianças de 10 a 12 anos (11,5 - 14,8) Crianças de 1 ano (11,0 - 13,0) Crianças de 3 meses (9,5 - 12,5) Recém-nascidos a termo (13,5 - 19,6) Hemoterapia Hemoterapia- Definição • Uso do sangue e seus derivados (hemocomponentes) na forma de transfusão com finalidade terapêutica. Hemoterapia- Indicações ▪ Realizadas com o intuito de restaurar os níveis de sangue no organismo ▪ A indicação terapêutica deve ser criteriosa, baseado em dados clínicos e embasado em dados laboratoriais ▪ Procedimento realizado em unidades hospitalares ▪ A transfusão não é isenta de riscos (doenças, reações doado- receptor) Hemoterapia- Indicações AUMENTAR A CAPACIDADE DE TRANSPORTAR O OXIGÊNIO. • Hipovolemia (perda de 30-40% da volemia por hemorragia) • Anemia aguda associada a perda de sangue • Perda maciça de sangue (acidentes) • Anemia crônicas indicados somente em caso de risco de vida • Pacientes submetidos a quimioterapia (leucemia aguda) Hemoterapia- Indicações CORRIGIR DISTÚRBIO DA COAGULAÇÃO • Hemofilia; • Sangramento associado a contagem de plaquetas baixa • Cirurgia cardíaca • Leucemias • Procedimentos Cirúrgicos invasivos (biópsia óssea, hepática) Hemoterapia- Indicações CORRIGIR DISTÚRBIO DA COAGULAÇÃO • Deficiências congênitas ou adquiridas de fatores da coagulação • Coagulopatia Intravascular disseminada • Hemorragia por déficit de vitamina K • Hepatopatias Hemoterapia- Indicações TRANSFUSÃO AUTÓLOGA (paciente recebe o próprio sangue) • Coleta realizada previamente e estocado, utilizado durante a cirurgia ou no período pós operatório. • Coleta no campo cirúrgico, sangue será processado e reinfundido durante a cirurgia. • As vantagens são prevenir a transmissão de doenças infecciosas, reações transfusionais. Banco de sangue Também chamado de HEMOCENTRO, Estabelecimento onde são armazenadas e processadas amostras de sangue obtidas a partir de doadores e são posteriormente dirigidos a um paciente com necessidade do mesmo. Doação de sangue Número de Doadores Organização Mundial da Saúde (OMS) 3% a 5% da população deveria doar sangue a cada ano, taxa ideal para a manutenção dos estoques de sangue e hemoderivados regularizados de um país Doações em números Coletas Doações em números Transfusões Transfusão hemocomponentes Ciclo do sangue Triagem Laboratorial das amostras de sangue Processamento, armazenamento e transporte Procedimentos Transfusionais e de Hemovigilância Captação e seleção de Doadores Triagem Clínico- epidemiológico Coleta PROCESSO SISTEMÁTICO QUE ABRANGE AS ATIVIDADES Pré-coleta Pós-coleta Captação e seleção de Doadores • Implementar um programa de captação de doadores, • Deve ser voluntária, anônima, altruísta e não remunerada, Captação e Seleção de Doadores • Estar em boas condições de saúde • Idade entre 16 a 60 anos (menores de 18 anos devem preencher documentos especiais) • Peso no mínimo 50 kg Captação e Seleção de Doadores • Sigilo das informações prestadas, • O candidato a doação deve apresentar documento, com fotografia, emitido por órgão oficial, • Mecanismo para identificação do candidato bloqueado em doações anteriores. Tipos de Doação Aférese http://www.ipolisboa.min-saude.pt/Default.aspx?Tag=CONTENT&ContentId=11847 Coleta por Aférese • Processo de obtenção de determinado componente sanguíneo de doador único, • Utiliza-se equipamento específico para aférese, com retorno dos hemocomponentes remanescentes à corrente sanguínea do doador; Doação por Aférese Doação plaquetas por aférese Doação plaquetas convencional = Frequência da Doação - Sangue Total Doação Sangue total (ano) Homens - Até 4 vezes Mulheres - Até 3 vezes Técnico em hemoterapia: livro texto / Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Departamento de Gestão da Educação na Saúde – Brasília : Ministério da Saúde, 2013. Captação e Seleção de Doadores • O candidato à doação deve ser informado sobre os desconfortos associados à doação, • Deve ser avisado sobre a realização de testes de triagem para doenças infecciosas, • Ressaltar a importância de suas respostas na triagem clínica. Doador Reações adversas doação de sangue: Técnico em hemoterapia: livro texto / Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Departamento de Gestão da Educação na Saúde – Brasília : Ministério da Saúde, 2013. Ciclo do sangue Triagem Laboratorial das amostras de sangue Processamento, armazenamento e transporte Procedimentos Transfusionais e de Hemovigilância Captação e seleção de Doadores Triagem Clínico- epidemiológico Coleta PROCESSO SISTEMÁTICO QUE ABRANGE AS ATIVIDADES Pré-coleta Pós-coleta Triagem Clínico-epidemiológico Verificar condições mínimas para a doação: TESTES LABORATORIAIS • Hemoglobina e hematócrito • Pressão arterial • Frequência cardíaca • Temperatura corpórea ENTREVISTA Confidencial avaliando riscos para o receptor • Triagem Clínica (Questionário) Triagem Clínica • Trata-se de um processo investigativo, visa à segurança do processo de doação • Exames verificando as condições de saúde do doador • Entrevista individual, com um profissional habilitado Triagem Clínico-epidemiológico PESO • Mínimo aceitável é 50 kg HEMOGLOBINA (Hb) ou de HEMATÓCRITO (Ht) Valores mínimos aceitáveis: • Mulheres Hb=12,5g/dl ou Ht =38%, • Homens Hb=13,0g/dl ou Ht=39% Triagem Clínico-epidemiológico PRESSÃO ARTERIAL • Não deve ser maior do que 180 mmHg X 100 mmHg FREQUÊNCIA CARDÍACA • Não deve ser menor que 50 e nem maior que 100 bpm com pulsação normal TEMPERATURA CORPÓREA • Não deve ser superior a 37°C Entrevista Identificar: • Impedimentos para a doação • Comportamentos de risco para transmissão de doenças • Contato com doenças que podem ser transmitidas pelo sangue Honestidade também salva vidas. Ao doar sangue, seja sincero na entrevista. Impedimentos Temporários para doação • Resfriado (aguardar 7 das para desaparecimento dos sintomas) • Gravidez ou suspeita da mesma. • Amamentação: Aguardar até a criança atingir 12 meses de idade • Tatuagem, piercing : aguardar 12 meses • Ingestão de bebidas alcoólicas (aguardar 12 horas) • Transfusão de sangue: aguardar 12 meses após a realização Impedimentos Definitivos para Doação • Alcoolismo • Infecção pelos vírus HBV, HCV, HIV ou HTLV • Hepatite após os 11 anos de idade • Doença de Chagas • Entre outros Voto de Auto Exclusão Banco de Sangue- Pré-coleta Recepção e Cadastro • Coleta de dados pessoais, apresentar documento de identidade com foto. Teste de Anemia, Sinais Vitais e Peso • Verificar condições mínimas para a doação Triagem Clínica • Entrevista confidencial para identificar se a doação pode trazer riscosVoto de Auto exclusão • O doador poderá indicar que seu sangue não deverá ser utilizado em transfusão Ciclo do sangue Triagem Laboratorial das amostras de sangue Processamento, armazenamento e transporte Procedimentos Transfusionais e de Hemovigilância Captação e seleção de Doadores Triagem Clínico- epidemiológico Coleta PROCESSO SISTEMÁTICO QUE ABRANGE AS ATIVIDADES Pré-coleta Pós-coleta Bolsa para coleta • Rótulo de identificação (código de barras) Doador Bolsa Amostra Rastreabilidade • O sangue total é coletado em sistema fechado, • Estéril, apirogênico, • Resistente, que permita a troca de gases, • Previna a evaporação de líquidos e que seja de uso único. • Transparentes • Flexíveis Bolsas para coleta Bolsas para coleta • Contém solução conservante e anticoagulante • Ligada a 1 ou até 3 bolsas denominadas bolsas-satélites. • Possibilitando a separação dos hemocomponentes http://www.jpfarma.com.br/produtos/tecnologia-em-transfusao-e-biotecnologia/bolsas-standard/ Bolsa para coleta Bolsa coletora Bolsa satélite 1 Bolsa satélite 2 Agulha Tubo coletor Mini bolsa Desvio do fluxo e coleta de amostras http://www.jpfarma.com.br/produtos/tecnologia-em-transfusao-e-biotecnologia/bolsas-standard/ Coleta Sangue total -Tipos de Bolsa BOLSAS TOP AND BOTTOM, As bolsas-satélites ligam-se à matriz tanto pela parte superior (top) quanto pela inferior (bottom) BOLSAS CONVENCIONAIS As bolsas-satélites ligam-se à bolsa matriz por sua parte superior (Com filtro para remoção de leucócitos) http://www.jpfarma.com.br/produtos/tecnologia-em-transfusao-e-biotecnologia/bolsas-standard/ Escolha da Bolsa K e i c i a M o r e i r a P i n t o.P r o d u ç ã o , a r m a z e n a m e n t o e p r o c e d i m e n t o s d e he m o c o m p o n e n t e s i n s t i t u t o n a c i o n a l d o c â n c e r h o s p i t a l d o c â n c e r i – S e r v i ç o d e H e m o t e r a p i a. S e t o r d e f r a c i o n a m e n t o e e x p e d i ç ã o d e h e m o c o m p o n e n t e s Anticoagulantes / Conservantes CPDA-1 (ácido cítrico, citrato de sódio, fosfato de sódio, dextrose e adenina) ACD (Ácido cítrico, citrato de sódio, dextrose) CP2D (citrato, fosfato e dextrose- dextrose) CPD (ácido cítrico, citrato de sódio, fosfato de sódio, dextrose) Anticoagulantes • O CITRATO DE SÓDIO é um quelante de cálcio, impede a efetivação do mecanismo de coagulação sanguínea. • O citrato é rapidamente metabolizado no fígado e geralmente não se acumula na circulação. Reação entre Citrato e Cálcio 3 Ca++ + Na3(citrato) Ca(citrato) + 3 Na+ Anticoagulantes • HEPARINA, interfere na cascata da coagulação, impedindo conversão da protrombina em trombina, que, por sua vez, promove a conversão do fibrinogênio em fibrina Heparina Associa-se com a Antitrombina Inibindo a coagulação Conservantes O uso de conservantes podem aumentar a validade em até 42 dias. Dextrose, adenina, manitol e salina, manutenção da energia e viabilidade dos eritrócitos durante o armazenamento. 8 mL/Kg de peso Coleta- Sangue total VOLUME • Tipo de bolsa e o volume de sangue a ser coletado são determinados pelo triador. 9 mL/Kg de peso Coleta- Sangue total VOLUME Volume coletado = Peso da Bolsa Sangue total– Peso da bolsa vagia --------------------------------------------------------- Densidade do sangue Exemplo : Bolsa sangue total= 530g Bolsa vazia = 29g Densidade sangue = 1,06 Cálculo Volume Coletado =530 -29 /1,04 RESPOSTA Volume Coletado = 472,6 mL Calcule o volume de sangue ✓Peso da bolsa 565 g ✓ densidade de 1,06 e ✓ peso da bolsa vazia de 29 gramas. RESPOSTA : 505,6 mL Volume coletado 450 mL ± 45 mL 30 mL Máximo permitido por doação 10,5ml/kg de peso, incluído o volume das amostras. Exames Laboratoriais Verificar a integridade da bolsa antes da coleta Controle da Qualidade Técnico em hemoterapia: livro texto / Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Departamento de Gestão da Educação na Saúde – Brasília : Ministério da Saúde, 2013. Coleta- Equipamento de proteção Individual Avental manga longa Luvas de procedimento Óculos de segurança Coleta Antissepsia da pele • Prevenir a contaminação do sangue coletado • Seguir procedimento operacional padrão • Antisséptico a base de clorexedina a 2% ou à base de iodo • Aguardar a secagem do antisséptico para realizar a punção Coleta- Sangue Total • Selecionar uma veia na fossa antecubital, proeminente, calibrosa e firme, • Deve-se tentar conseguir o acesso venoso em única punção, Primeira Opção Segunda Opção Coleta - Sangue total • Evitar locais com lesões dermatológicas, ondulações e cicatrizes de punções anteriores Coleta- Sangue total • Após a punção e o desvio da quantidade inicial do sangue para a bolsa acessória do tubo coletor, o fluxo de sangue deve ser liberado para a bolsa coletora. • Misturado à solução anticoagulante. Coleta • Durante a coleta, o doador deve receber toda atenção por parte do flebotomista • Manter o doador tranquilo e detectar precocemente possíveis reações adversas à doação. Seladora Alicate de ordenha Orientações ao doador • Se for conduzir veículos automotores deve ser alertado para para-los imediatamente caso se sinta mal. • Aguardar pelo menos 60 minutos após a coleta para fumar. • Evitar bebidas alcoólicas e ingerir bastante líquido no dia da doação. • Aguardar pelo menos 12 horas para realizar esforço físico, especialmente, com o braço que foi puncionado. • Em caso de sangramento no local, manter a compressão até parar de sangrar. • Comunicar caso apresente qualquer sintoma de processo infeccioso, como febre ou diarreia, entre outros, nos próximos sete dias após a doação. • Comunicar imediatamente o serviço de hemoterapia caso lembre de algum fato importante que omitiu na entrevista. Orientações ao doador Acidentes de Coleta Incidência após a doação ✓ Equimoses a 22,7% ✓ Hematomas a 1,7% das doações. Técnico em hemoterapia: livro texto / Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Departamento de Gestão da Educação na Saúde – Brasília : Ministério da Saúde, 2013. Doador • Após a doação o doador deve ser encaminhado para uma sala • Ficar em observação e fazer um lanche leve. Lanche Pós Doação de Sangue Fontes: https://www.pinterest.com/pin/506584658061066829/ https://www.yelp.ie/biz_photos/blood-donor-clinic-dublin?select=HGx-Zh89nGJtQHq1TXPNiQ https://www.yelp.com/biz_photos/bloodsource-elk-grove-elk-grove?select=3RoBX9kHk9K9j7mcDSG5XQ Liberação do Doador • Os doadores devem ser liberados quando estiverem bem, • Agradecimentos pela doação e • Convidados a retornar para doar novamente. Ciclo do sangue Triagem Laboratorial das amostras de sangue Processamento, armazenamento e transporte Procedimentos Transfusionais e de Hemovigilância Captação e seleção de Doadores Triagem Clínico- epidemiológico Coleta PROCESSO SISTEMÁTICO QUE ABRANGE AS ATIVIDADES Pré-coleta Pós-coleta Triagem Laboratorial DETECÇÃO DE AGENTES INFECCIOSOS Sífilis Hepatite B Doença de ChagasHIV HTLV Citomegalovírus Triagem Laboratorial Detecção de Agentes infecciosos • O sangue total e os hemocomponentes somente devem ser liberados para transfusão após a obtenção de todos os resultados finais dos testes não reagentes ou negativos. Detecção de Agentes infecciosos • Nos casos de resultados positivos ou inconclusivos, os testes devem ser repetidos. • Se a repetição resultar em não reagente/negativo em duas amostras (duplicata), as bolsas referentes poderão ser liberadas. • Caso pelo menos um dos resultados da repetição positivo ou inconclusivo, as bolsas deverão ser bloqueadas e descartadas e o doador deve ser convocado para coleta de nova amostra. Triagem Laboratorial IMUNO HEMATOLOGIA Sistema ABO Pesquisa de Anticorpos Anti- eritrocitáriosirregulares (PAI). Sistema Rh Testes Determinação Tipagem sanguínea Tubos Microplacas Gel • Pesquisa dos antígenos fixados nas HEMÁCIAS do paciente. Deve ser feita com soro Anti-A, Anti-B e Anti-A,B. Determinação Tipo sanguíneo Sistema ABO- PROVA DIRETA PROVA DIRETA Determinação Tipo sanguíneo Sistema ABO- PROVA DIRETA Determinação Tipo sanguíneo Sistema ABO- PROVA REVERSA • Pesquisa do anticorpo no SORO do paciente. Deve ser feita com hemácias tipadas A e B • A prova reversa é uma contra-prova fundamental para a conclusão do exame. PROVA REVERSA Determinação Tipo sanguíneo e Rh • Etapa 1: Identificar e colocar os respectivos reagentes em tubos Controle Anti D Anti B Anti A Anti AB Rev A Rev B • Etapa 2 :Acrescentar o sangue nos tubos e soro ou plasma nos tubos Rev A e Rev B e homogeneizar Controle Anti D Anti B Anti A Anti AB Rev A Rev B Determinação Tipo sanguíneo e Rh Etapa 3 :Realizar a leitura A +Controle Anti D (Rh) Anti B Anti A Anti AB Rev A Rev B Determinação Tipo sanguíneo e Rh • Etapa 3 :Realizar a leitura B +Controle Anti D (Rh) Anti B Anti A Anti AB Rev A Rev B Determinação Tipo sanguíneo e Rh • Etapa 3 :Realizar a leitura Controle Anti D (Rh) Anti B Anti A Anti AB Rev A Rev B O + Determinação Tipo sanguíneo e Rh • Etapa 3 :Realizar a leitura Controle Anti D (Rh) Anti B Anti A Anti AB Rev A Rev B AB + Pergunta: Qual é o tipo sanguíneo? Resposta: O - https://www.grifols.com/en/web/spain/diagnostics/-/product/dg-gel-cards Determinação de Tipos sanguíneos em gel Determinação dos antígenos ABO, Rh e determinação reversa do grupo ABO Determinação dos antígenos ABO, Rh (DC, E) e determinação reversa do grupo ABO Teste em gel Implementation of Gel Testing for Antibody Screening and Identification in a Community Hospital, a 3-Year Experience. Eduardo Delaflor-Weiss, MD, FASCP; Vladislav Chizhevsky, MD. Lab Med. 2005;36(8):489-492. Reação 1-) 4+ banda sólida de eritrócitos no topo 2-) 3+ Reação de aglutinação na metade superior 3-) 2+ caracterizada pela aglutinação ao longo da coluna 4-) 1+ Aglutinação principalmente na metade inferior 5-) Reação Negativa, pellet no fundo 1 2 3 4 5 Exemplo http://www.palms.com.au/education/transfus/grouping.shtml Negativo Positiva “B” Positiva Rh Positiva “B” Negativo Rh Positiva “A” Quais são os tipos sanguíneos? Amostra 1 Amostra 2 PESQUISA DE ANTICORPOS IRREGULARES (PAI OU COOMBS INDIRETO) • Pesquisar no soro do receptor quanto a presença de aloanticorpos irregulares voltados contra antígenos clinicamente significantes • Anticorpos contra antígenos eritrocitários contra os sistemas Rh, Kell, Duffy, Kidd, Lewis, MNSs • Associados à diminuição da sobrevida de hemácias transfundidas e à reações transfusionais al e/ou gestacional. Receptor Deve ser realizado testes imuno hematológicos pré transfusionais ✓ Tipagem ABO/ Rh ✓ Pesquisa de Anticorpos Irregulares (PAI) ✓ Prova de compatibilidade (prova cruzada) Ciclo do sangue Triagem Laboratorial das amostras de sangue Processamento, armazenamento e transporte Procedimentos Transfusionais e de Hemovigilância Captação e seleção de Doadores Triagem Clínico- epidemiológico Coleta PROCESSO SISTEMÁTICO QUE ABRANGE AS ATIVIDADES Pré-coleta Pós-coleta Hemocomponentes x Hemoderivados • Hemocomponentes: – Produtos gerados a partir do sangue total por meio de centrifugação, centrifugação refrigerada e congelamento. • Hemoderivados: – Produtos obtidos em escala industrial a partir do fracionamento do plasma por processos físicoquímicos ou biotecnológicos. HEMOCOMPONENTES Hemocomponetes • Bolsa de sangue total após a centrifugação Produção, Armazenamento e Procedimentos de Hemocomponentes. Keicia Moreira Pinto. Instituto Nacional do Câncer. Hospital do Câncer- Serviço de Hemoterapia. Setor de Fracionamento e Expedição de Hemocomponentes Guia para o uso de hemocomponentes / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2010. Extração dos Hemocomponentes Plasma Rico em Plaquetas Concentrado de Hemácias Produção, Armazenamento e Procedimentos de Hemocomponentes. Keicia Moreira Pinto. Instituto Nacional do Câncer. Hospital do Câncer- Serviço de Hemoterapia. Setor de Fracionamento e Expedição de Hemocomponentes Separação Hemocomponentes Automação http://ubt.uniklinikumgraz.at/Herstellung%20von%20Blutkomponenten/herstellung/blutkomponenten/Seiten/default.aspx Fonte: Guia para o uso de hemocomponentes / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2010. Hemocomponentes Concentrado de Hemácias Congeladas Concentrado de Hemácias (CH) Concentrado de Hemácias Lavado (CHL) Concentrado de Hemácias (CH) Eritrócitos que permanecem na bolsa de sangue total, depois que esta é centrifugada e o plasma extraído. Contém, poucos leucócitos, poucas plaquetas. • VOLUME: 250-300 mL, após a remoção do plasma. • DOSE: 1 unidade de CH eleva a concentração de hemoglobina em cerca de 1g dL; Concentrado de Hemácias Lavado (CHL) Concentrado de hemácias é lavado e ressuspenso em solução salina estéril. A lavagem remove o plasma leucócitos e plaquetas. DOSE: 1 unidade de CH eleva a concentração de hemoglobina em cerca de 1g dL; Concentrado de Hemácias Criopreservadas Criopreservação com a utilização de glicerol, deve-se realizar diversas lavagens no momento da utilização. DOSE: Possui menor massa de eritrócitos, necessário maior número de unidades para elevação da hemoglobina. Conservação Hemocomponente Conservação Tempo Concentrado de Hemácias Geladeira 4ºC (2-6ºC) 35 dias com CPDA-1 ou 42 dias com solução aditiva Concentrado de Hemácias Lavado Geladeira 4ºC (2-6ºC) 24 horas (Risco contaminação abertura do sistema) Concentrado de Hemácias Criopreservadas Criopreservação a 65ºC negativos Até 10 anos e 24h após descongelamento. Concentrado de Hemácias (CH) Indicações: • Aumentar rapidamente a capacidade de transporte de oxigênio • Pacientes com talassemia major • Insuficiência renal crônica • Sangramento e um ou mais critérios a seguir: ❖Perda de 10 ❖a 15% de volemia ❖PA sistólica < 100mm Hg ou hipotensão postural ❖Frequencia de pulso > 100bpm Concentrado de Hemácias Lavadas (CHL) Indicações: • Aumentar a capacidade de transporte de oxigênio em pacientes que apresentaram reação alérgica grave, ou recorrente, associada a transfusão. • Prevenir a reação febril não hemolítica. Concentrado de Hemácias Congeladas Indicações • Utilizar em pacientes que possuem fenótipo raro • Apresentam anticorpos irregulares que dificultam o encontro de concentrado de hemácias compatível. Concentrado de Hemácias Lavado (CHL) Concentrado de Hemácias Congeladas Hemocomponentes Fonte: Guia para o uso de hemocomponentes / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2010. Concentrado de Hemácias Lavado (CHL) Concentrado de Hemácias Congeladas Hemocomponentes Fonte: Guia para o uso de hemocomponentes / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2010. Separação de hemocomponentes Plasma Rico em Plaquetas Etapa 1: Obtido pela separação do CH e do Plasma Rico em Plaquetas (PRP). Bolsa principal com Sangue Total + Bolsas satélites Concentrado de Hemácias Plasma Rico em Plaquetas Centrifugação Bolsa satélite Produção, Armazenamento e Procedimentos de Hemocomponentes. Keicia Moreira Pinto. Instituto Nacional do Câncer. Hospital do Câncer- Serviço de Hemoterapia. Setor de Fracionamento e Expedição de Hemocomponentes Plasma Rico em Plaquetas Etapa 2: • Obtenção Concentrado deplaquetas e Plasma Fresco Plasma Rico em Plaquetas Centrifugação Concentrado de Plaquetas Plasma Fresco Produção, Armazenamento e Procedimentos de Hemocomponentes. Keicia Moreira Pinto. Instituto Nacional do Câncer. Hospital do Câncer- Serviço de Hemoterapia. Setor de Fracionamento e Expedição de Hemocomponentes Plaquetas e Plasma Concentrado de Hemácias Lavado (CHL) Concentrado de Hemácias Congeladas Hemocomponentes Concentrado de Plaquetas Obtida por dupla centrifugação de uma unidade de sangue total coletada em 15 minutos ou menos. Obtido a partir de pool da camada leuco plaquetária (buffy coat), utilização de extratores automatizados de plasma e com o uso de bolsas top and bottom. Conservação Hemocomponente Conservação Tempo Concentrado de Plaquetas 20ºC a 24ºC (Agitação Constante) 5 dias Concentrado de Plaquetas (CP) Indicações • Controle de sangramento secundário a plaquetopenia por diminuição da produção na medula óssea. • Antes de procedimentos invasivos ou em procedimentos associados a coagulação intravascular disseminada (CIVD). Concentrado de Hemácias Lavado (CHL) Concentrado de Hemácias Congeladas Hemocomponentes Plasma Fresco Congelado (PFC) Porção acelular do sangue. Constituído de : -Água, -Proteínas (albumina, globulinas, fatores de coagulação e outros). -Carboidratos e lipídeos. Deve ser congelada em até 8 horas. PLASMA DE 24 HORAS Obtido a partir de uma unidade de sangue total por centrifugação (8-24horas após a coleta), congelado completamente no máximo em 1 hora. Redução nos fatores V e VIII da coagulação com relação ao plasma fresco congelado. Crioprecipitado (CRIO) Fração do plasma insolúvel a frio, obtida a partir do plasma fresco congelado e reconstituída em 10ml a 40ml de plasma. Cada unidade de Crio contém o maior percentual de Fator VIII, Fibrinogênio (Fator I), Fator XIII, Fator de vonWillebrand e presentes no plasma fresco congelado Conservação Hemocomponente Conservação Tempo Plasma Fresco Congelado 18 ºC a 25 ºC negativos 12 meses Plasma de 24 horas 18 ºC a 25 ºC negativos 12 meses Crioprecipitado 18 ºC a 25 ºC negativos 12 meses Plasma Fresco Congelado (PFC) Indicações • É administrado para corrigir sangramentos por anormalidade ou deficiência de um ou vários fatores da coagulação, deficiências congênitas ou adquiridas, deficiência hepática entre outros. Crioprecipitado (CRIO) • Reposição do fibrinogênio em pacientes com hipo ou afibrinogemia, ou defeitos qualitativos no fibrinogênio. • CIVD • Coagulopatia transfusional • Deficiência do fator XIII, na ausência do industrial • Reversão da terapia trombolítica Leitura Complementar Informações Técnicas e da Prática Clínica http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_uso_hemocomponentes.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_uso_hemocomponentes.pdf Armazenamento dos Hemoderivados ▪ O Banco de sangue é responsável pelo armazenamento e manutenção dos hemocomponentes. ▪ Todo o material deve ser corretamente etiquetado e estar organizado. ▪ Monitoria e descarte de material vencido. Transporte • O sangue a ser transfundido deve ser transportado até o leito onde o paciente receberá o sangue. • A responsabilidade do transporte, na maioria dos casos é de responsabilidade do banco da sangue. Ciclo do sangue Triagem Laboratorial das amostras de sangue Processamento, armazenamento e transporte Procedimentos Transfusionais e de Hemovigilância Captação e seleção de Doadores Triagem Clínico- epidemiológico Coleta PROCESSO SISTEMÁTICO QUE ABRANGE AS ATIVIDADES Pré-coleta Pós-coleta Transfusão • Antes de realizar a transfusão, testes de compatibilidade receptor-doador são necessários. • Se os testes estiverem adequados, um profissional da enfermagem acompanhará a transfusão Reações Transfusionais • Imediata (da instalação até 24 horas após a infusão) • Tardias (após 24 horas decorridos da transfusão) • O profissional da enfermagem deve acompanhar a instalação e ficar atento ao surgimento de qualquer sinal de reação transfusional. • Cabe ao médico avaliar o tipo de reação e direcionar o atendimento. Reações Transfusionais • Caracterizam-se por qualquer intercorrência que ocorra como consequência da transfusão sanguínea, durante ou após a sua administração. Ciclo do sangue Triagem Laboratorial das amostras de sangue Processamento, armazenamento e transporte Procedimentos Transfusionais e de Hemovigilância Captação e seleção de Doadores Triagem Clínico- epidemiológico Coleta PROCESSO SISTEMÁTICO QUE ABRANGE AS ATIVIDADES Pré-coleta Pós-coleta ✓ ✓✓ ✓ ✓ ✓ RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA – RDC N° 34, DE 11 DE JUNHO DE 2014. Dispõe sobre as Boas Práticas no Ciclo do Sangue. (Publicada em DOU nº 113, 16 de junho de 2014) RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA -RDC Nº 75, DE 2 DE MAIO DE 2016. Dispõe sobre as Boas Práticas no Ciclo do Sangue. LEGISLAÇÃO Atualizações e Pesquisas Campo de Atuação Veterinária: Comparação de cinco métodos para tipagem de grupos sanguíneos AB em felinos https://projetomedicina.com.br/artigos/quimico-descobre-formula-para-que-todos-os-tipos-sanguineos-sejam-doadores-universais/ Compatibilidade Universal???? Em direção a enzimas eficientes para a geração de sangue universal Perspectiva para o futuro da hemoterapia Produção em Larga Escala Referências https://purosangue.wordpress.com/category/historia-da-transfusao-sanguinea/ http://www.hemominas.mg.gov.br/institucional/historia/sangue-breve-historia http://www.hemominas.mg.gov.br/institucional/historia/sangue-breve-historia http://www.wikiwand.com/en/James_Blundell_(physician) http://dicionarioportugues.org/pt/hemoterapia Referências https://medicoresponde.com.br/quais-sao-os-valores-de-referencia-de-um- hemograma/ http://www.profbio.com.br/aulas/hemato2_05.pdf https://www.ufrgs.br/lacvet/restrito/pdf/conservantes_secchi.pdf http://www.labnetwork.com.br/noticias/analises-clinicas/anvisa-muda-regras- para-doacao-de-sangue-devido-a-febre-amarela/ http://www.hemominas.mg.gov.br/institucional/historia/sangue-breve-historia http://www.wikiwand.com/en/James_Blundell_(physician) Referências • Guia de Condutas Hemoterápicas. Hospital Sírio Libanês, 2ºedição • Manual Básico de Orientações Transfusionais. HEMOCENTRO DE CAMPINAS. Serviço de Transfusão do Laboratório de Compatibilidade, 2010. • José Augsto Barreto, et al, manual de hemoterapia da Colsan. 7º Edição, 2011.
Compartilhar