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Hemoterapia e 
Banco de sangue
M Sc. Dalila Cunha de Oliveira
Histórico da 
Hemoterapia
Composição 
do Sangue
Formação 
do sangue
Doação do 
sangue
CRONOGRAMA
Hemoterapia - Histórico
• Há muitos séculos os homens utilizavam o sangue:
- Cura de doenças ou fortalecimento do organismo.
- Na maioria das vezes não se obtinha sucesso!
Transfusão de carneiro para 
homem no século XVII.
Fonte: Wellcome Library
Hemoterapia - Histórico
Avanços científicos na área médica (circulação) 
Hemoterapia- Histórico
• 1829 primeira transfusão bem sucedida
• Tratou hemorragia pós parto
Hemoterapia- Histórico
• A descobertas dos anticoagulantes melhorou a capacidade de 
armazenamento do sangue. 
• Em 1914, citrato de sódio. Em 1916, a heparina que ainda é 
utilizada atualmente.
Kit britânico de transfusão 
de sangue, 1917.
• Guerras
Hemoterapia- Histórico
kit de transfusão de sangue usado
durante a II Guerra Mundial. Caixa com
garrafas de sangue e os acessórios para a
transfusão. Ano de 1941
Soldado ferido em batalha, transfusão
de sangue. Ano de 1940
Hemoterapia- Histórico
Enfermeiras e Dadores de Sangue.
Banco de Sangue dos EUA.
01 Janeiro 1945
Preparação de frascos de Sangue por enfermeiras russas,
para serem enviados para a frente de batalha.
1942
Introdução
O sangue é um tecido fluido que tem como principais funções:
- Transporte de gases (oxigênio e gás carbônico)
- Transporte de nutrientes
- Transporte de células de defesa
- Coagulação
- Manutenção da temperatura corpórea, entre outras
Sangue-Composição
Sangue coletado com 
anticoagulantes Processo de centrifugação
2-)Células Brancas
3-)Plaquetas
1-)Plasma (55% do volume)
-Tecido fluido, composto por células suspensas em meio líquido (plasma)
4-) Células vermelhas 
(Eritrócitos)
45% volume
células 
Composição do Sangue 
3-)CÉLULAS BRANCAS (Leucócitos) 
1-) PLASMA
4-) CÉLULAS VERMELHAS 
(Eritrócitos)
92% Água;
8% proteínas, sais minerais, 
constituintes orgânicos 
2-)PLAQUETAS
• Líquido complexo, variável com idade sexo peso e altura
• Componentes inorgânicos (Potássio, Sódio, Cálcio, Cloretos, Bicarbonato)
• Componentes proteicos (Albumina, Fibrinogênio, Globulinas)
• Lipídeos (Ácidos Graxos)
• Fatores de coagulação
Composição do Sangue 
1-)Plasma
1-)Plasma- Fatores da Coagulação
Fígado
Endotélio
Monócitos
Hoffbrand et al. (2007)
1-)Plasma- Coagulação
• Consiste numa cadeia de reações que tem como finalidade 
induzir a HEMOSTASIA através transformação do fibrinogênio 
em fibrina
1-)Plasma- Coagulação
Hoffbrand et al. (2007)
Composição do Sangue 
2-)Plaquetas
• Participa do processo de hemostasia juntamente com a 
fibrina e fatores de coagulação
Composição do Sangue 
2-)Plaquetas
2-) Plaquetas
L.K. Leung L , MD. Hemostasis and its Regulation. ACP Medicine. 2012. 
https://www.medicinanet.com.br/m/conteudos/acp-medicine/6390/hemostasia_e_sua_regulacao.htm
Coagulação
TECIDO 
+ 
PLASMA 
+ 
PLAQUETAS 
Composição do Sangue 
3-) Leucócitos
• Células que fazem parte do sistema imunológico e 
participam na defesa contra patógenos
Neutrófilo
Monócitos
Eosinófilo
Linfócitos
Basófilo
SISTEMA IMUNE
Imunidade Adquirida
Reconhecimento 
de antígenos 
estranhos!
Composição do Sangue 
4-) Células Vermelhas (Eritrócitos)
• Fazem o transporte de gases (O2 e CO2) para todos os tecidos, é a 
célula mais abundante no organismo
Vida Média das Células Sanguíneas:
LEUCÓCITOS: 
7 horas (Granulócitos)
Semanas (Linfócitos)
PLAQUETAS:
7-10 dias
ERITRÓCITOS: 
110-120 dias
Diariamente 10% 
hemácias são 
destruídas
PRODUÇÃO DIÁRIA DE CÉLULAS SANGUÍNEAS
O SANGUE É UM TECIDO RENOVÁVEL.
CERCA DE: 100.000.000.000/Kg/dia
HEMOPOESE
Nutrientes
Carboidratos
Lipídeos
Proteínas
HEMOPOESE
Hemopoese- Nutrientes
Ferro:
Origem animal absorção 
de 20 a 30%;
Origem vegetal 5%
Ácido Fólico:
Formação DNA
Vitamina B12:
Formação do DNA
HEMOPOESE - Ferro
Medula óssea vermelha: Hematopoese
Medula óssea amarela:
degeneração gordurosa
http://www.biomedicinapadrao.com/2010/09/hematopoese.html
Hemopoese
Formação das células sanguíneas
http://www.biomedicinapadrao.com/2010/09/hematopoese.html
Hemopoese 
MEDULA 
ÓSSEA
Hemopoese - Microambiente
Medula óssea
Hemopoese
Medula Óssea
Hemopoese
Formação das células sanguíneas
Medula Óssea
Granulopoese
Granulopoese
Precursores Comuns
Hemopoese
Formação das células sanguíneas
Medula Óssea
Monopoese
Formação de monócitos
Macrófago
Circulação Tecidos
Leucócitos- Testes Laboratoriais
• Contagem de Leucócitos: inserido no hemograma determina a 
quantidade de leucócitos
Valores de Referência 
•Leucócitos total: 4.000 - 10.000 mm³
•Eosinófilos: 1 - 5%
•Basófilos: 0 - 2%
•Linfócitos: 20 - 40%
•Monócitos: 2 - 10%
•Neutrófilos: 45 -75%
Hemopoese
Formação das células sanguíneas
Medula Óssea
Plaquetopoese
Plaquetas
O megacariocíto se multiplica por replicação 
do DNA, sem divisão nuclear ou 
citoplasmática
Plaquetas- Testes Laboratoriais
Contagem de plaquetas: exame incluso no hemograma que 
determina a quantidade de plaquetas 
Valores de Referência 
Plaquetas
•150.000 a 400.000 (µl)
Hemopoese
Formação das células sanguíneas
Medula Óssea
Eritropoese
ERITROPOESE
A oxigenação dos tecidos é o principal fator que regula a produção 
de eritrócitos!!!
 Oxigênio
ERITROPOESE
 Oxigênio
Eritropoeitina
 Eritropoese
 Produção de Eritrócitos
Vasos 
Sanguíneos
Rim
Medula óssea
Eritropoese
Proeritroblasto
Eritroblasto
Basófilo
Eritroblasto
Policromático
Eritroblasto 
Ortocromático
Reticulócito Eritrócito
A – Proeritroblasto
B – Eritroblasto Basófilo
C – Eritroblasto policromático
Laboratório de Hematologia CSS
D – Eritroblasto ortocromático
E – Reticulócito
F – Eritrócito
Morfologia
Eritropoese
Morfologia
Reticulócitos
Eritrócitos maduros
Eritrócito - Composição
60% água
+ 
40% parte sólida 
(90% hemoglobina)
1dL de sangue transporta 19-20ml de Oxigênio
Hemoglobina
1dL de sangue transporta 19-20ml de Oxigênio
Eritrócito- Membrana
Membrana plasmática do eritrócito contém :
• 39,5% de proteínas, 
• 35,1% de lipídeos e 
• 5,8% de carboidratos 
Eritrócito- Membrana
• ANTÍGENOS macromoleculares na superfície da membrana dos 
eritrócitos
Antígenos eritrocitários
• 600 antígenos descritos, diferentes combinações, geram mais 
de 300 mil combinações fenotípicas;
• São reconhecidos e determinados geneticamente;
• Determinado por alelos múltiplos
Sistemas Antígenos Eritrocitários
• O tipo sanguíneo em humanos é condicionado por alelos 
múltiplos. 
• Por volta de 285 antígenos eritrocitários contidos em 29 
sistemas.
Antígenos Eritrocitários
Encontradas na membrana 
das hemácias.
Funcionam como 
antígenos em indivíduos 
que não os possuam.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK2264/
Sistema ABO
Antígenos Eritrocitários
Galactose
N-acetilglucosamina
Fucose
N-acetilgalactosamina
BRANCH, D. R. Anti-A and anti-B: what are they and where do they come from?: 
ABO ISOHEMAGGLUTININS. Transfusion, v. 55, n. S2, p. S74–S79, 2015.
Antígeno B
Tipo “B”
Antígeno A
Tipo “A”
Antígeno H
Tipo “O”
Antígeno H-nulo
Tipo Bombay
Sistema ABO- Aglutininas
• As aglutininas são substâncias presentes no plasma sanguíneo 
e que funcionam como anticorpos que reagem com antígenos 
estranhos.
• Existem dois tipos de aglutininas: anti-A e anti-B
Membrana Plasma
Sistema ABO
Compatibilidade Doação
Sistema RH
• Depois do sistema ABO, é o de maior importância clínica
• Existem 49 antígenos. Relevância clínica D, C, c, E.
• Rh positivo portadores do antígeno D
• Rh negativo ausência de antígeno D
Nomenclatura Fenótipo Rh
Técnico em hemoterapia: livro texto / Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na
Saúde, Departamento de Gestão da Educação na Saúde – Brasília : Ministério da Saúde, 2013.
Tipos Sanguíneos
Compatibilidade Doação
INCOMPATIBILIDADE
As transfusõesde sangue incompatível causam reações gravíssimas.
Acarretando lesões renais e, por vezes, levando à morte. 
Hemaglutinação: 
Reação Antígeno x Anticorpo
Eritrócito- Testes Laboratoriais
• Contagem de eritrócitos: utilizado para determinar a 
quantidade de hemácias em um microlitro (mm³ ou milímetro 
cúbico) de sangue total.
Valores de Referência 
Eritrócitos (milhões/mm³)
Mulheres (4,0 - 5,6)
Homens (4,5 - 6,5)
Gestantes (3,9 - 5,6)
Crianças de 10 a 12 anos (4,5 - 4,7)
Crianças de 1 ano (4,0 - 4,7)
Crianças de 3 meses (4,5 - 4,7)
Recém-nascidos a termo (4,0 - 5,6)
Eritrócito- Testes Laboratoriais
• Hematócrito é a percentagem de volume ocupada pelos 
glóbulos vermelhos ou hemácias no volume total de sangue.
Valores de Referência 
Hematócrito (%)
Mulheres (35 - 47)
Homens (40 - 54)
Gestantes (34 - 47)
Crianças de 10 a 12 anos (37 - 44)
Crianças de 1 ano (36 - 44)
Crianças de 3 meses (32 - 44)
Recém-nascidos a termo (44 - 62)
Eritrócito- Testes Laboratoriais
• Hemoglobina: parâmetro laboratorial que determina a 
concentração de hemoglobina
Valores de Referência 
Hemoglobina (g/100ml)
Mulheres (12 - 16,5)
Homens (13,5 - 18)
Gestantes (11,5 - 16,0)
Crianças de 10 a 12 anos (11,5 - 14,8)
Crianças de 1 ano (11,0 - 13,0)
Crianças de 3 meses (9,5 - 12,5)
Recém-nascidos a termo (13,5 - 19,6)
Hemoterapia
Hemoterapia- Definição 
• Uso do sangue e seus derivados (hemocomponentes) 
na forma de transfusão com finalidade terapêutica.
Hemoterapia- Indicações
▪ Realizadas com o intuito de restaurar os níveis de sangue no 
organismo
▪ A indicação terapêutica deve ser criteriosa, baseado em dados 
clínicos e embasado em dados laboratoriais
▪ Procedimento realizado em unidades hospitalares
▪ A transfusão não é isenta de riscos (doenças, reações doado-
receptor)
Hemoterapia- Indicações
AUMENTAR A CAPACIDADE DE TRANSPORTAR O OXIGÊNIO. 
• Hipovolemia (perda de 30-40% da volemia por hemorragia)
• Anemia aguda associada a perda de sangue
• Perda maciça de sangue (acidentes)
• Anemia crônicas indicados somente em caso de risco de vida
• Pacientes submetidos a quimioterapia (leucemia aguda)
Hemoterapia- Indicações
 CORRIGIR DISTÚRBIO DA COAGULAÇÃO
• Hemofilia;
• Sangramento associado a contagem de plaquetas baixa 
• Cirurgia cardíaca
• Leucemias
• Procedimentos Cirúrgicos invasivos (biópsia óssea, hepática)
Hemoterapia- Indicações
 CORRIGIR DISTÚRBIO DA COAGULAÇÃO
• Deficiências congênitas ou adquiridas de fatores da coagulação
• Coagulopatia Intravascular disseminada
• Hemorragia por déficit de vitamina K
• Hepatopatias
Hemoterapia- Indicações
TRANSFUSÃO AUTÓLOGA (paciente recebe o próprio sangue)
• Coleta realizada previamente e estocado, utilizado durante a 
cirurgia ou no período pós operatório.
• Coleta no campo cirúrgico, sangue será processado e 
reinfundido durante a cirurgia.
• As vantagens são prevenir a transmissão de doenças 
infecciosas, reações transfusionais.
Banco de sangue 
Também chamado de HEMOCENTRO, 
Estabelecimento onde são armazenadas e processadas
amostras de sangue obtidas a partir de doadores e são
posteriormente dirigidos a um paciente com
necessidade do mesmo.
Doação de sangue
Número de Doadores
Organização Mundial da Saúde (OMS)
3% a 5% da população deveria doar sangue a cada ano, 
taxa ideal para a manutenção dos estoques de sangue e hemoderivados
regularizados de um país
Doações em números
Coletas
Doações em números
Transfusões
Transfusão hemocomponentes 
Ciclo do sangue
Triagem Laboratorial das 
amostras de sangue
Processamento,
armazenamento e transporte
Procedimentos Transfusionais
e de Hemovigilância
Captação e seleção 
de Doadores
Triagem Clínico-
epidemiológico
Coleta
PROCESSO SISTEMÁTICO QUE ABRANGE AS ATIVIDADES
Pré-coleta Pós-coleta 
Captação e seleção de Doadores
• Implementar um programa de captação de doadores, 
• Deve ser voluntária, anônima, altruísta e não remunerada, 
Captação e Seleção de Doadores
• Estar em boas condições de saúde
• Idade entre 16 a 60 anos (menores de 18 anos devem 
preencher documentos especiais)
• Peso no mínimo 50 kg 
Captação e Seleção de Doadores
• Sigilo das informações prestadas,
• O candidato a doação deve apresentar documento, com
fotografia, emitido por órgão oficial,
• Mecanismo para identificação do candidato bloqueado em
doações anteriores.
Tipos de Doação
Aférese
http://www.ipolisboa.min-saude.pt/Default.aspx?Tag=CONTENT&ContentId=11847
Coleta por Aférese
• Processo de obtenção de determinado componente sanguíneo 
de doador único, 
• Utiliza-se equipamento específico para aférese, com retorno 
dos hemocomponentes remanescentes à corrente sanguínea 
do doador;
Doação por Aférese
Doação plaquetas por aférese Doação plaquetas convencional 
=
Frequência da Doação - Sangue Total
Doação Sangue total (ano)
Homens - Até 4 vezes 
Mulheres - Até 3 vezes 
Técnico em hemoterapia: livro texto / Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na
Saúde, Departamento de Gestão da Educação na Saúde – Brasília : Ministério da Saúde, 2013.
Captação e Seleção de Doadores
• O candidato à doação deve ser informado sobre os
desconfortos associados à doação,
• Deve ser avisado sobre a realização de testes de triagem para
doenças infecciosas,
• Ressaltar a importância de suas respostas na triagem clínica.
Doador
Reações adversas doação de sangue:
Técnico em hemoterapia: livro texto / Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na
Saúde, Departamento de Gestão da Educação na Saúde – Brasília : Ministério da Saúde, 2013.
Ciclo do sangue
Triagem Laboratorial das 
amostras de sangue
Processamento,
armazenamento e transporte
Procedimentos Transfusionais
e de Hemovigilância
Captação e seleção 
de Doadores
Triagem Clínico-
epidemiológico
Coleta
PROCESSO SISTEMÁTICO QUE ABRANGE AS ATIVIDADES
Pré-coleta Pós-coleta 
Triagem Clínico-epidemiológico
Verificar condições mínimas para a doação:
TESTES LABORATORIAIS
• Hemoglobina e hematócrito
• Pressão arterial
• Frequência cardíaca
• Temperatura corpórea
 ENTREVISTA
Confidencial avaliando riscos para o receptor
• Triagem Clínica (Questionário)
Triagem Clínica
• Trata-se de um processo investigativo, visa à segurança do 
processo de doação
• Exames verificando as condições de saúde do doador
• Entrevista individual, com um profissional habilitado
Triagem Clínico-epidemiológico
PESO
• Mínimo aceitável é 50 kg
HEMOGLOBINA (Hb) ou de HEMATÓCRITO (Ht) 
Valores mínimos aceitáveis:
• Mulheres Hb=12,5g/dl ou Ht =38%, 
• Homens Hb=13,0g/dl ou Ht=39% 
Triagem Clínico-epidemiológico
PRESSÃO ARTERIAL
• Não deve ser maior do que 180 mmHg X 100 mmHg
FREQUÊNCIA CARDÍACA
• Não deve ser menor que 50 e nem maior que 100 bpm
com pulsação normal
TEMPERATURA CORPÓREA
• Não deve ser superior a 37°C
Entrevista
Identificar:
• Impedimentos para a doação
• Comportamentos de risco para transmissão de doenças
• Contato com doenças que podem ser transmitidas pelo sangue
Honestidade também salva vidas. 
Ao doar sangue, seja sincero na entrevista.
Impedimentos Temporários para doação
• Resfriado (aguardar 7 das para desaparecimento dos sintomas)
• Gravidez ou suspeita da mesma.
• Amamentação: Aguardar até a criança atingir 12 meses de 
idade
• Tatuagem, piercing : aguardar 12 meses
• Ingestão de bebidas alcoólicas (aguardar 12 horas)
• Transfusão de sangue: aguardar 12 meses após a realização
Impedimentos Definitivos para Doação
• Alcoolismo
• Infecção pelos vírus HBV, HCV, HIV ou HTLV
• Hepatite após os 11 anos de idade
• Doença de Chagas
• Entre outros
Voto de Auto Exclusão
Banco de Sangue- Pré-coleta 
Recepção e 
Cadastro
• Coleta de dados pessoais, apresentar documento 
de identidade com foto.
Teste de 
Anemia, Sinais 
Vitais e Peso
• Verificar condições mínimas para a doação
Triagem 
Clínica
• Entrevista confidencial para identificar se 
a doação pode trazer riscosVoto de
Auto exclusão
• O doador poderá indicar que seu 
sangue não deverá ser utilizado em 
transfusão
Ciclo do sangue
Triagem Laboratorial das 
amostras de sangue
Processamento,
armazenamento e transporte
Procedimentos Transfusionais
e de Hemovigilância
Captação e seleção 
de Doadores
Triagem Clínico-
epidemiológico
Coleta
PROCESSO SISTEMÁTICO QUE ABRANGE AS ATIVIDADES
Pré-coleta Pós-coleta 
Bolsa para coleta
• Rótulo de identificação (código de barras)
Doador Bolsa Amostra 
Rastreabilidade 
• O sangue total é coletado em sistema fechado, 
• Estéril, apirogênico,
• Resistente, que permita a troca de gases, 
• Previna a evaporação de líquidos e que seja de uso único. 
• Transparentes
• Flexíveis
Bolsas para coleta
Bolsas para coleta
• Contém solução conservante e anticoagulante 
• Ligada a 1 ou até 3 bolsas denominadas bolsas-satélites. 
• Possibilitando a separação dos hemocomponentes
http://www.jpfarma.com.br/produtos/tecnologia-em-transfusao-e-biotecnologia/bolsas-standard/
Bolsa para coleta
Bolsa 
coletora
Bolsa satélite 
1
Bolsa satélite 
2
Agulha
Tubo coletor
Mini 
bolsa 
Desvio do 
fluxo e 
coleta de 
amostras
http://www.jpfarma.com.br/produtos/tecnologia-em-transfusao-e-biotecnologia/bolsas-standard/
Coleta Sangue total -Tipos de Bolsa
BOLSAS TOP AND BOTTOM, 
As bolsas-satélites ligam-se à matriz 
tanto pela parte superior (top) 
quanto pela inferior (bottom)
BOLSAS CONVENCIONAIS 
As bolsas-satélites ligam-se à bolsa 
matriz por sua parte superior (Com 
filtro para remoção de leucócitos)
http://www.jpfarma.com.br/produtos/tecnologia-em-transfusao-e-biotecnologia/bolsas-standard/
Escolha da Bolsa
K e i c i a M o r e i r a P i n t o.P r o d u ç ã o , a r m a z e n a m e n t o e p r o c e d i m e n t o s d e he m o c o m p o n e n t e s i n s t i t u t o n a c i o n a l d o c â n c e r h o 
s p i t a l d o c â n c e r i – S e r v i ç o d e H e m o t e r a p i a. S e t o r d e f r a c i o n a m e n t o e e x p e d i ç ã o d e h e m o c o m p o n e n t e s
Anticoagulantes / Conservantes
CPDA-1 
(ácido cítrico, citrato de sódio, 
fosfato de sódio, dextrose e 
adenina) 
ACD 
(Ácido cítrico, citrato de sódio, 
dextrose)
CP2D
(citrato, fosfato e dextrose-
dextrose)
CPD 
(ácido cítrico, citrato de sódio, 
fosfato de sódio, dextrose)
Anticoagulantes
• O CITRATO DE SÓDIO é um quelante de cálcio, impede a 
efetivação do mecanismo de coagulação sanguínea.
• O citrato é rapidamente metabolizado no fígado e geralmente 
não se acumula na circulação. 
Reação entre Citrato e Cálcio
3 Ca++ + Na3(citrato)  Ca(citrato) + 3 Na+
Anticoagulantes
• HEPARINA, interfere na cascata da coagulação, impedindo 
conversão da protrombina em trombina, que, por sua vez, 
promove a conversão do fibrinogênio em fibrina
Heparina 
Associa-se com a 
Antitrombina
Inibindo a coagulação
Conservantes
O uso de conservantes podem aumentar a validade em até 42 dias.
Dextrose, adenina, manitol e salina, manutenção da energia e 
viabilidade dos eritrócitos durante o armazenamento.
8 mL/Kg de 
peso 
Coleta- Sangue total
VOLUME 
• Tipo de bolsa e o volume de sangue a ser coletado são 
determinados pelo triador.
9 mL/Kg de 
peso 
Coleta- Sangue total
VOLUME 
Volume coletado = Peso da Bolsa Sangue total– Peso da bolsa vagia
---------------------------------------------------------
Densidade do sangue
Exemplo :
Bolsa sangue total= 530g
Bolsa vazia = 29g
Densidade sangue = 1,06
Cálculo
Volume Coletado =530 -29 /1,04
RESPOSTA 
Volume Coletado = 472,6 mL
Calcule o volume de sangue 
✓Peso da bolsa 565 g
✓ densidade de 1,06 e 
✓ peso da bolsa vazia de 29 gramas. 
RESPOSTA : 505,6 mL
Volume coletado
450 mL
± 45 mL
30 mL
Máximo permitido por doação 10,5ml/kg de peso, 
incluído o volume das amostras.
Exames 
Laboratoriais
Verificar a 
integridade 
da bolsa 
antes da 
coleta 
Controle da Qualidade
Técnico em hemoterapia: livro texto / Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na
Saúde, Departamento de Gestão da Educação na Saúde – Brasília : Ministério da Saúde, 2013.
Coleta-
Equipamento de proteção Individual
Avental manga longa Luvas de procedimento Óculos de segurança
Coleta
Antissepsia da pele
• Prevenir a contaminação do sangue coletado
• Seguir procedimento operacional padrão
• Antisséptico a base de clorexedina a 2% ou à base de iodo
• Aguardar a secagem do antisséptico para realizar a punção
Coleta- Sangue Total 
• Selecionar uma veia na fossa antecubital, proeminente, calibrosa
e firme,
• Deve-se tentar conseguir o acesso venoso em única punção, 
Primeira Opção
Segunda Opção
Coleta - Sangue total 
• Evitar locais com lesões dermatológicas, ondulações e 
cicatrizes de punções anteriores
Coleta- Sangue total 
• Após a punção e o desvio da quantidade inicial do sangue para 
a bolsa acessória do tubo coletor, o fluxo de sangue deve ser 
liberado para a bolsa coletora.
• Misturado à solução anticoagulante.
Coleta 
• Durante a coleta, o doador deve receber toda atenção por 
parte do flebotomista
• Manter o doador tranquilo e detectar precocemente possíveis 
reações adversas à doação.
Seladora Alicate de ordenha
Orientações ao doador 
• Se for conduzir veículos automotores deve ser alertado para 
para-los imediatamente caso se sinta mal.
• Aguardar pelo menos 60 minutos após a coleta para fumar.
• Evitar bebidas alcoólicas e ingerir bastante líquido no dia da 
doação.
• Aguardar pelo menos 12 horas para realizar esforço físico, 
especialmente, com o braço que foi puncionado.
• Em caso de sangramento no local, manter a compressão até 
parar de sangrar.
• Comunicar caso apresente qualquer sintoma de processo 
infeccioso, como febre ou diarreia, entre outros, nos próximos 
sete dias após a doação.
• Comunicar imediatamente o serviço de hemoterapia caso 
lembre de algum fato importante que omitiu na entrevista.
Orientações ao doador 
Acidentes de Coleta
Incidência após a doação
✓ Equimoses a 22,7%
✓ Hematomas a 1,7% das doações. 
Técnico em hemoterapia: livro texto / Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na
Saúde, Departamento de Gestão da Educação na Saúde – Brasília : Ministério da Saúde, 2013.
Doador 
• Após a doação o doador deve ser encaminhado para uma sala 
• Ficar em observação e fazer um lanche leve.
Lanche Pós Doação de Sangue
Fontes: https://www.pinterest.com/pin/506584658061066829/
https://www.yelp.ie/biz_photos/blood-donor-clinic-dublin?select=HGx-Zh89nGJtQHq1TXPNiQ
https://www.yelp.com/biz_photos/bloodsource-elk-grove-elk-grove?select=3RoBX9kHk9K9j7mcDSG5XQ
Liberação do Doador
• Os doadores devem ser liberados quando estiverem bem, 
• Agradecimentos pela doação e 
• Convidados a retornar para doar novamente.
Ciclo do sangue
Triagem Laboratorial das 
amostras de sangue
Processamento,
armazenamento e transporte
Procedimentos Transfusionais
e de Hemovigilância
Captação e seleção 
de Doadores
Triagem Clínico-
epidemiológico
Coleta
PROCESSO SISTEMÁTICO QUE ABRANGE AS ATIVIDADES
Pré-coleta Pós-coleta 
Triagem Laboratorial
DETECÇÃO DE AGENTES INFECCIOSOS
Sífilis Hepatite B
Doença de ChagasHIV
HTLV
Citomegalovírus
Triagem Laboratorial
Detecção de Agentes infecciosos
• O sangue total e os hemocomponentes somente devem ser
liberados para transfusão após a obtenção de todos os
resultados finais dos testes não reagentes ou negativos.
Detecção de Agentes infecciosos
• Nos casos de resultados positivos ou inconclusivos, os 
testes devem ser repetidos. 
• Se a repetição resultar em não reagente/negativo em 
duas amostras (duplicata), as bolsas referentes poderão 
ser liberadas. 
• Caso pelo menos um dos resultados da repetição positivo 
ou inconclusivo, as bolsas deverão ser bloqueadas e 
descartadas e o doador deve ser convocado para coleta 
de nova amostra. 
Triagem Laboratorial
IMUNO HEMATOLOGIA
Sistema ABO
Pesquisa de 
Anticorpos Anti-
eritrocitáriosirregulares (PAI). 
Sistema Rh
Testes Determinação Tipagem sanguínea
Tubos
Microplacas
Gel
• Pesquisa dos antígenos fixados nas HEMÁCIAS do paciente. 
Deve ser feita com soro Anti-A, Anti-B e Anti-A,B.
Determinação Tipo sanguíneo
Sistema ABO- PROVA DIRETA
PROVA DIRETA
Determinação Tipo sanguíneo
Sistema ABO- PROVA DIRETA
Determinação Tipo sanguíneo
Sistema ABO- PROVA REVERSA
• Pesquisa do anticorpo no SORO do paciente. Deve ser feita 
com hemácias tipadas A e B
• A prova reversa é uma contra-prova fundamental para a 
conclusão do exame.
PROVA REVERSA
Determinação Tipo sanguíneo e Rh
• Etapa 1: Identificar e colocar os respectivos reagentes em 
tubos 
Controle Anti D Anti B Anti A Anti AB Rev A Rev B
• Etapa 2 :Acrescentar o sangue nos tubos e soro ou 
plasma nos tubos Rev A e Rev B e homogeneizar
Controle Anti D Anti B Anti A Anti AB Rev A Rev B
Determinação Tipo sanguíneo e Rh
Etapa 3 :Realizar a leitura 
A +Controle
Anti D
(Rh)
Anti B
Anti A
Anti AB
Rev A Rev B
Determinação Tipo sanguíneo e Rh
• Etapa 3 :Realizar a leitura 
B +Controle
Anti D
(Rh)
Anti B
Anti A
Anti AB
Rev A Rev B
Determinação Tipo sanguíneo e Rh
• Etapa 3 :Realizar a leitura 
Controle
Anti D
(Rh)
Anti B
Anti A
Anti AB
Rev A Rev B
O +
Determinação Tipo sanguíneo e Rh
• Etapa 3 :Realizar a leitura 
Controle
Anti D
(Rh)
Anti B
Anti A
Anti AB
Rev A Rev B
AB +
Pergunta: Qual é o tipo sanguíneo?
Resposta: O -
https://www.grifols.com/en/web/spain/diagnostics/-/product/dg-gel-cards
Determinação de Tipos sanguíneos em gel
Determinação dos antígenos ABO, Rh e 
determinação reversa do grupo ABO
Determinação dos antígenos ABO, Rh (DC, E) e 
determinação reversa do grupo ABO
Teste em gel
Implementation of Gel Testing for Antibody Screening and Identification in a Community Hospital, a 3-Year Experience. Eduardo Delaflor-Weiss, MD, FASCP; Vladislav 
Chizhevsky, MD. Lab Med. 2005;36(8):489-492.
Reação
1-) 4+ banda sólida de eritrócitos no topo 
2-) 3+ Reação de aglutinação na metade superior 
3-) 2+ caracterizada pela aglutinação ao longo da coluna
4-) 1+ Aglutinação principalmente na metade inferior
5-) Reação Negativa, pellet no fundo
1 2 3 4 5
Exemplo
http://www.palms.com.au/education/transfus/grouping.shtml
Negativo
Positiva
“B”
Positiva
Rh
Positiva
“B”
Negativo
Rh
Positiva
“A”
Quais são os tipos sanguíneos?
Amostra 1 Amostra 2
PESQUISA DE ANTICORPOS IRREGULARES 
(PAI OU COOMBS INDIRETO)
• Pesquisar no soro do receptor quanto a presença de 
aloanticorpos irregulares voltados contra antígenos 
clinicamente significantes
• Anticorpos contra antígenos eritrocitários contra os sistemas 
Rh, Kell, Duffy, Kidd, Lewis, MNSs
• Associados à diminuição da sobrevida de hemácias 
transfundidas e à reações transfusionais al e/ou gestacional. 
Receptor
Deve ser realizado testes imuno hematológicos pré
transfusionais
✓ Tipagem ABO/ Rh
✓ Pesquisa de Anticorpos Irregulares (PAI)
✓ Prova de compatibilidade (prova cruzada)
Ciclo do sangue
Triagem Laboratorial das 
amostras de sangue
Processamento,
armazenamento e transporte
Procedimentos Transfusionais
e de Hemovigilância
Captação e seleção 
de Doadores
Triagem Clínico-
epidemiológico
Coleta
PROCESSO SISTEMÁTICO QUE ABRANGE AS ATIVIDADES
Pré-coleta Pós-coleta 
Hemocomponentes x Hemoderivados
• Hemocomponentes: – Produtos gerados a partir do sangue 
total por meio de centrifugação, centrifugação refrigerada e 
congelamento. 
• Hemoderivados: – Produtos obtidos em escala industrial a 
partir do fracionamento do plasma por processos 
físicoquímicos ou biotecnológicos. 
HEMOCOMPONENTES
Hemocomponetes
• Bolsa de sangue total após a centrifugação
Produção, Armazenamento e Procedimentos de Hemocomponentes.
Keicia Moreira Pinto. Instituto Nacional do Câncer. Hospital do Câncer- Serviço de Hemoterapia. Setor de Fracionamento e Expedição de Hemocomponentes
Guia para o uso de hemocomponentes / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada. – Brasília : Editora do 
Ministério da Saúde, 2010.
Extração dos Hemocomponentes
Plasma Rico em Plaquetas
Concentrado de Hemácias
Produção, Armazenamento e Procedimentos de Hemocomponentes.
Keicia Moreira Pinto. Instituto Nacional do Câncer. Hospital do Câncer- Serviço de Hemoterapia. Setor de Fracionamento e Expedição de 
Hemocomponentes
Separação Hemocomponentes
Automação
http://ubt.uniklinikumgraz.at/Herstellung%20von%20Blutkomponenten/herstellung/blutkomponenten/Seiten/default.aspx
Fonte: Guia para o uso de hemocomponentes / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada. –
Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2010.
Hemocomponentes
Concentrado de Hemácias 
Congeladas
Concentrado de Hemácias
(CH)
Concentrado de Hemácias 
Lavado (CHL)
Concentrado de Hemácias (CH)
Eritrócitos que permanecem na bolsa de sangue total, 
depois que esta é centrifugada e o plasma extraído. 
Contém, poucos leucócitos, poucas plaquetas.
• VOLUME: 250-300 mL, após a remoção do plasma.
• DOSE: 1 unidade de CH eleva a concentração de 
hemoglobina em cerca de 1g dL; 
Concentrado de Hemácias Lavado (CHL)
Concentrado de hemácias é lavado e ressuspenso em 
solução salina estéril. A lavagem remove o plasma 
leucócitos e plaquetas.
DOSE: 1 unidade de CH eleva a concentração de 
hemoglobina em cerca de 1g dL; 
Concentrado de Hemácias Criopreservadas
Criopreservação com a utilização de glicerol, deve-se 
realizar diversas lavagens no momento da utilização.
DOSE: Possui menor massa de eritrócitos, necessário 
maior número de unidades para elevação da 
hemoglobina. 
Conservação
Hemocomponente Conservação Tempo
Concentrado de Hemácias Geladeira 4ºC (2-6ºC) 35 dias com CPDA-1 ou
42 dias com solução aditiva
Concentrado de Hemácias
Lavado
Geladeira 4ºC (2-6ºC) 24 horas (Risco 
contaminação abertura do 
sistema)
Concentrado de Hemácias 
Criopreservadas
Criopreservação a 65ºC 
negativos
Até 10 anos e 24h após 
descongelamento.
Concentrado de Hemácias (CH)
Indicações:
• Aumentar rapidamente a capacidade de transporte de oxigênio
• Pacientes com talassemia major 
• Insuficiência renal crônica
• Sangramento e um ou mais critérios a seguir:
❖Perda de 10 
❖a 15% de volemia
❖PA sistólica < 100mm Hg ou hipotensão postural
❖Frequencia de pulso > 100bpm
Concentrado de Hemácias Lavadas (CHL)
Indicações:
• Aumentar a capacidade de transporte de oxigênio em 
pacientes que apresentaram reação alérgica grave, ou 
recorrente, associada a transfusão.
• Prevenir a reação febril não hemolítica.
Concentrado de Hemácias Congeladas
Indicações
• Utilizar em pacientes que possuem fenótipo raro 
• Apresentam anticorpos irregulares que dificultam o encontro 
de concentrado de hemácias compatível.
Concentrado 
de Hemácias 
Lavado (CHL)
Concentrado 
de Hemácias 
Congeladas
Hemocomponentes
Fonte: Guia para o uso de hemocomponentes / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada. –
Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2010.
Concentrado 
de Hemácias 
Lavado (CHL)
Concentrado 
de Hemácias 
Congeladas
Hemocomponentes
Fonte: Guia para o uso de hemocomponentes / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada. –
Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2010.
Separação de hemocomponentes
Plasma Rico em Plaquetas
Etapa 1:
Obtido pela separação do CH e do Plasma Rico em Plaquetas (PRP).
Bolsa principal com Sangue Total 
+
Bolsas satélites
Concentrado 
de 
Hemácias 
Plasma Rico 
em
Plaquetas
Centrifugação Bolsa 
satélite
Produção, Armazenamento e Procedimentos de Hemocomponentes.
Keicia Moreira Pinto. Instituto Nacional do Câncer. Hospital do Câncer- Serviço de Hemoterapia. Setor de Fracionamento e Expedição de Hemocomponentes
Plasma Rico em Plaquetas
Etapa 2:
• Obtenção Concentrado deplaquetas e Plasma Fresco
Plasma Rico 
em
Plaquetas
Centrifugação
Concentrado de 
Plaquetas
Plasma Fresco
Produção, Armazenamento e Procedimentos de Hemocomponentes.
Keicia Moreira Pinto. Instituto Nacional do Câncer. Hospital do Câncer- Serviço de Hemoterapia. Setor de Fracionamento e Expedição de Hemocomponentes
Plaquetas e Plasma 
Concentrado 
de Hemácias 
Lavado (CHL)
Concentrado 
de Hemácias 
Congeladas
Hemocomponentes
Concentrado de Plaquetas
Obtida por dupla centrifugação de uma unidade de
sangue total coletada em 15 minutos ou menos.
Obtido a partir de pool da camada leuco plaquetária
(buffy coat), utilização de extratores automatizados de
plasma e com o uso de bolsas top and bottom.
Conservação
Hemocomponente Conservação Tempo
Concentrado de 
Plaquetas
20ºC a 24ºC
(Agitação Constante) 5 dias
Concentrado de Plaquetas (CP)
Indicações
• Controle de sangramento secundário a plaquetopenia por 
diminuição da produção na medula óssea.
• Antes de procedimentos invasivos ou em procedimentos 
associados a coagulação intravascular disseminada (CIVD).
Concentrado 
de Hemácias 
Lavado (CHL)
Concentrado 
de Hemácias 
Congeladas
Hemocomponentes
Plasma Fresco Congelado (PFC)
Porção acelular do sangue.
Constituído de :
-Água, 
-Proteínas (albumina, globulinas, fatores de coagulação e outros). 
-Carboidratos e lipídeos. 
Deve ser congelada em até 8 horas.
PLASMA DE 24 HORAS
Obtido a partir de uma unidade de sangue total por 
centrifugação (8-24horas após a coleta), congelado 
completamente no máximo em 1 hora. 
Redução nos fatores V e VIII da coagulação com relação 
ao plasma fresco congelado.
Crioprecipitado (CRIO)
Fração do plasma insolúvel a frio, obtida a partir do
plasma fresco congelado e reconstituída em 10ml a
40ml de plasma.
Cada unidade de Crio contém o maior percentual de
Fator VIII, Fibrinogênio (Fator I), Fator XIII, Fator de
vonWillebrand e presentes no plasma fresco
congelado
Conservação
Hemocomponente Conservação Tempo
Plasma Fresco 
Congelado
18 ºC a 25 ºC
negativos
12 meses
Plasma de 24 horas 18 ºC a 25 ºC
negativos
12 meses
Crioprecipitado 18 ºC a 25 ºC
negativos
12 meses
Plasma Fresco Congelado (PFC)
Indicações
• É administrado para corrigir sangramentos por anormalidade 
ou deficiência de um ou vários fatores da coagulação, 
deficiências congênitas ou adquiridas, deficiência hepática 
entre outros.
Crioprecipitado (CRIO)
• Reposição do fibrinogênio em pacientes com hipo ou afibrinogemia, ou 
defeitos qualitativos no fibrinogênio.
• CIVD
• Coagulopatia transfusional
• Deficiência do fator XIII, na ausência do industrial
• Reversão da terapia trombolítica
Leitura Complementar
Informações Técnicas e da Prática Clínica 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_uso_hemocomponentes.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_uso_hemocomponentes.pdf
Armazenamento dos Hemoderivados
▪ O Banco de sangue é responsável pelo 
armazenamento e manutenção dos 
hemocomponentes.
▪ Todo o material deve ser corretamente 
etiquetado e estar organizado.
▪ Monitoria e descarte de material vencido.
Transporte
• O sangue a ser transfundido deve ser transportado até o leito 
onde o paciente receberá o sangue.
• A responsabilidade do transporte, na maioria dos casos é de 
responsabilidade do banco da sangue.
Ciclo do sangue
Triagem Laboratorial das 
amostras de sangue
Processamento,
armazenamento e transporte
Procedimentos Transfusionais
e de Hemovigilância
Captação e seleção 
de Doadores
Triagem Clínico-
epidemiológico
Coleta
PROCESSO SISTEMÁTICO QUE ABRANGE AS ATIVIDADES
Pré-coleta Pós-coleta 
Transfusão
• Antes de realizar a transfusão, testes de compatibilidade 
receptor-doador são necessários.
• Se os testes estiverem adequados, um profissional da 
enfermagem acompanhará a transfusão
Reações Transfusionais
• Imediata (da instalação até 24 horas após a infusão)
• Tardias (após 24 horas decorridos da transfusão)
• O profissional da enfermagem deve acompanhar a instalação e 
ficar atento ao surgimento de qualquer sinal de reação 
transfusional.
• Cabe ao médico avaliar o tipo de reação e direcionar o 
atendimento.
Reações Transfusionais
• Caracterizam-se por qualquer intercorrência que ocorra como 
consequência da transfusão sanguínea, durante ou após a sua 
administração.
Ciclo do sangue
Triagem Laboratorial das 
amostras de sangue
Processamento,
armazenamento e transporte
Procedimentos Transfusionais
e de Hemovigilância
Captação e seleção 
de Doadores
Triagem Clínico-
epidemiológico
Coleta
PROCESSO SISTEMÁTICO QUE ABRANGE AS ATIVIDADES
Pré-coleta Pós-coleta 
✓
✓✓
✓
✓ ✓
RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA – RDC N° 34, DE 11 DE JUNHO DE 
2014. Dispõe sobre as Boas Práticas no Ciclo do Sangue.
(Publicada em DOU nº 113, 16 de junho de 2014) 
RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA -RDC Nº 75, DE 2 DE MAIO DE 
2016. Dispõe sobre as Boas Práticas no Ciclo do Sangue. 
LEGISLAÇÃO
Atualizações e Pesquisas
Campo de Atuação Veterinária: 
Comparação de cinco métodos para tipagem de grupos sanguíneos AB em felinos
https://projetomedicina.com.br/artigos/quimico-descobre-formula-para-que-todos-os-tipos-sanguineos-sejam-doadores-universais/
Compatibilidade Universal????
Em direção a enzimas eficientes para a geração 
de sangue universal
Perspectiva para o futuro da hemoterapia
Produção em Larga Escala
Referências
https://purosangue.wordpress.com/category/historia-da-transfusao-sanguinea/
http://www.hemominas.mg.gov.br/institucional/historia/sangue-breve-historia
http://www.hemominas.mg.gov.br/institucional/historia/sangue-breve-historia
http://www.wikiwand.com/en/James_Blundell_(physician)
http://dicionarioportugues.org/pt/hemoterapia
Referências
https://medicoresponde.com.br/quais-sao-os-valores-de-referencia-de-um-
hemograma/
http://www.profbio.com.br/aulas/hemato2_05.pdf 
https://www.ufrgs.br/lacvet/restrito/pdf/conservantes_secchi.pdf 
http://www.labnetwork.com.br/noticias/analises-clinicas/anvisa-muda-regras-
para-doacao-de-sangue-devido-a-febre-amarela/
http://www.hemominas.mg.gov.br/institucional/historia/sangue-breve-historia
http://www.wikiwand.com/en/James_Blundell_(physician)
Referências
• Guia de Condutas Hemoterápicas. Hospital Sírio Libanês, 
2ºedição
• Manual Básico de Orientações Transfusionais. HEMOCENTRO 
DE CAMPINAS. Serviço de Transfusão do Laboratório de 
Compatibilidade, 2010. 
• José Augsto Barreto, et al, manual de hemoterapia da Colsan. 
7º Edição, 2011.

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