QUESTIONÁRIO - Direito Coletivo do Trabalho - Direito do Trabalho II

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Questionários de Direito Coletivo do Trabalho
Aula – Formação do Direito Coletivo do Trabalho
1. Qual a diferença entre Direito Sindical, Direito Coletivo do Trabalho e o Direito Individual do Trabalho? – 
*Direito sindical e direito coletivo são a mesma coisa,
*Direito coletivo atende interesses coletivos e o direito individual atende a interesses individuais (para um único trabalhador). É preciso ver os interesses envolvidos, se são individuais ou interesses de grupo. Quando o sindicato ajuíza uma ação é uma ação coletiva pois trata do interesse da maioria. Direito coletivo trata de interesses do grupo e o individual é direito do empregado e do trabalhador.
O direito coletivo não estuda apenas os sindicatos, mas também os grupos de trabalhadores não organizados em sindicatos.
2. Qual é o objeto de estudo do Direito Coletivo do Trabalho?
- organização dos sindicatos (estrutura interna e externa dos sindicatos);
- negociação coletiva (instrumentos da negociação, acordo coletivo, etc...);
- conflitos (greve);
- lock out (locaute: trancar para fora... o empregador impedindo que o empregado entre na empresa... é a greve dos patrões, ou seja patronal), e;
- forma de resolver os conflitos coletivos (mediação, arbitragem, dissídio coletivo).
3. Corporativismo é sinônimo de fascismo?
- Não, corporativismo está ligado ao monismo (corpo intermediário/corporação/organização = sindicato), usa entidades intermediárias (alguém que intermedia entre a relação de um grupo e outro, como dos trabalhadores em relação ao Estado = nesse caso o órgão intermediário é o sindicato) ..., facismo é um direito ditatorial (regime político).
São próximos mas não iguais, um é regime político e outro é órgão interventor. Corporativista também é interventor.
4. Como se organizam os sindicatos no Brasil?
- Com base na pirâmide com a estrutura vertical, usando o conceito de categoria que é a atividade empresarial preponderante, e que só pode ter um sindicato em uma base de uma categoria. Só pode ter um sindicato em cada base territorial.
5. O que é categoria?
- Em termos sindicais categoria é uma ficção criada pelo direito para poder designar a mão de obra para cada área.
6. A estrutura sindical brasileira foi inspirada em qual modelo e em que época foi criada?
- Esse modelo sindical nosso foi criada no governo Vargas da época de 1930, e foi inspirada na Carta do Trabalho/Lavoura Italiano, foi cópia do modelo corporativista italiano, pegou o modelo corporativista dos sindicatos (e não facista como muitos dizem).
7. O que é unicidade sindical?
- é uma forma de organização dos sindicatos imposta pelo Estado na qual só permite um sindicato por categoria em determinada área de concentração.
8. Qual é a diferença entre unicidade e unidade sindical?
- Nas duas só há um sindicato, mas na unicidade (não tem escolha) esse um (esse único sindicato) é imposto por lei e na unidade é escolhido pelos trabalhadores.
9. O que é autonomia privada coletiva? É sinônimo de pluralismo jurídico?
- Autonomia privada coletiva é o poder de autorregulamentação (autonomia privada coletiva) dos grupos sindicais, poder dos grupos criarem regras para eles próprios conviverem. Ex°: criação de convenções coletivas, acordos coletivos.
- Monismo é diferente de Pluralismo (são opostos). Nosso sistema é pluralista pois a CF/88 diz que os sindicatos até negociam algumas coisas como a redução de salário, etc...; Em 1937 era um regime monista que equivale ao ditatorial.
- A ligação com pluralismo (não só o Estado como também os sindicatos criam regras) jurídico é quando se tem vários centros criadores de normas; monismo = corporativismo (só o Estado cria regras)
10. O que é monismo jurídico?
- As regras são heterônomas, só vem do Estado.
11. Quais foram as alterações da CF/88 na estrutura sindical brasileira?
- A constituição de 88 manteve a unicidade de categoria por base territorial;
- Manteve o sistema confederativo que é aquela pirâmide;
- Receita compulsória que é a contribuição sindical obrigatória (que a reforma agora quebrou).
Nosso regime sindical não se definiu nem como democrático nem como confederativista, é um regime híbrido.
A ideia do imposto sindical era a de amarrar o sindicato ao Estado.
12. Definir convenção da OIT e se é fonte do direito para os países membros?
- Organização Internacional do Trabalho: (fontes do direito) são diretrizes baixadas aos países membros.
- São diretrizes semelhantes a tratados que decorrem de um órgão que edita essas convenções, e os países ligados na convenção se comprometem a cumpri-la.
Falta um exemplo aqui.
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Aula – Liberdade Sindical – Pluralidade, Unidade e Unicidade Sindicais
1. De que tratam as Convenções 87 e 98 da OIT?
As duas tratam da liberdade sindical. Mas a de 87 trata da liberdade sindical referente ao Estado, e a de 98 trata da liberdade sindical impedindo intromissões recíprocas de empresas na atividade sindical brasileira.
Nosso sistema não é de liberdade sindical pois ele IMPÕE um modelo e aí há uma regulação do Estado, nosso sistema interno é rígido e corporativista.
2. Diferenciar liberdade social positiva da liberdade social negativa.
Positiva: liberdade de poder entrar num sindicato quando quiser.
Negativa: liberdade de poder não entrar em sindicato.
No Brasil não possui isso, pois, desde que entra o trabalhador já faz parte do sindicato, não pode escolher.
3. Sindicalização livre é o mesmo que autonomia sindical?
Não, uma diz respeito da liberdade sindical vista de forma individual (sindicalização livre), e a outra é vista de forma coletiva (autonomia sindical – aqui se pensa no grupo).
4. As cláusulas de filiação obrigatória ao sindicato, como closed shop e union shop, são permitidas no Direito brasileiro?
- Direito à não sindicalização: liberdade sindical negativa.
closed shop: filiação ao sindicato como condição de emprego.
union shop: filiação como condição de continuidade no emprego.
Não são permitidos porque no Brasil não existe a liberdade sindical negativa (de não se vincular a determinado sindicato) pois desde que começa a trabalhar, automaticamente é vinculada a um sindicato.
5. É possível permanecer filiado ao sindicato sem exercer atividade profissional?
Não, porque é requisito que se exerça atividade profissional para se vincular num sindicato.
6. A OIT adota a unidade ou a pluralidade sindical como modelo padrão?
Nenhum dos dois, porque ela deixa a liberdade de escolha, se quiserem escolher unidade ou pluricidade ela deixa livre.
7. Diferenciar personalidade jurídica de personalidade sindical e explicar como são obtidas.
Personalidade jurídica é quando se cria um ente diferente da pessoa dos sócios...; Já a personalidade sindical depende do registro da pessoa jurídica no Ministério do Trabalho, órgão ao qual compete o controle da unicidade.
8. A Central Sindical tem personalidade jurídica? Tem personalidade sindical?
9. O que é Cadastro Nacional de Entidades Sindicais?
É a relação dos registros que o Ministério do Trabalho as entidades o Brasil
10. O Ministério do Trabalho e Emprego pode deliberar sobre a conveniência e a oportunidade do registro sindical?
Não pode.
11. A quem compete decidir conflito de representatividade de base sindical? Dê a fundamentação legal.
O conflito é uma disputa entre sindicatos da mesma área e categoria. O ministério do Trabalho não impõe nada porém tem a possibilidade de conciliar. Compete à Justiça Federal. Art. 114, C.F.
12. Quais são as formas de se resolver um conflito entre dois sindicatos?
Conciliação/Negociação entre eles, ou por decisão judicial.
13. Quais são os critérios para decidir um conflito de representação entre sindicatos? 
Antiguidade e Especificidade.
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Aula - Organização Sindical Externa
1. Quais são os elementos que definem o conceito de sindicato?
- é uma associação;
- de pessoas físicas ou jurídicas;
- que exercem atividade profissionalou econômica;
- para defesa de interesses comuns.
2. Qual é a natureza jurídica do sindicato atualmente? É a mesma do período anterior a 1988?
Atualmente o sindicato é pessoa jurídica de direito privado (associação), mas nem sempre foi assim pois, na época de 1930 eram pessoas jurídicas de caráter público ou semi-público porque atuava por uma delegação (delegacia) do Estado e era passível de intervenção do Estado, apenas em 1988 é que o sindicato ganhou autonomia e passou a ter natureza de pessoa jurídica de direito privado automaticamente.
3. Diferencie sindicato de cooperativa do trabalho.
Os dois nasceram da mesma ideia de associação e comunhão de interesses.
- A cooperativa visa normalmente a poder econômica dos cooperados, então eles se reúnem para exercer uma atividade econômica de prestação de serviço, etc...
- Já o sindicato não visa de imediato um fim econômico, ele visa representar interesses da categoria (que podem ser interesses profissionais pelo trabalhador ou interesses econômicos pela empresa) para a defesa das finalidades em comum do grupo.
4. Qual é o critério preponderante para o enquadramento sindical do Brasil?
O critério é o da atividade preponderante exercida pela empresa, que é o objeto social da empresa. Primeiro se verifica o ramo da atividade econômica do qual a empresa pertence, aí se identifica o sindicato patronal e no paralelo pega-se o sindicato dos empregados (o sindicato profissional).
5. O que significam sindicalismo horizontal e vertical e qual prevalece no Brasil?
O que prevalece no Brasil é a pirâmide de estrutura vertical e enquadra os trabalhadores por categoria e por ramo de atividade econômica, ou seja ramo da economia no qual a empresa atua. Já o horizontal enquadra os trabalhadores por meio da profissão que exercem (esse no caso é exceção, pq a regra geral é o vertical da atividade econômica da empresa).
6. O que é categoria? Esse conceito é universal no sindicalismo?
Pego todos que exercem atividade parecida e os classificou em uma “categoria”. Não é universal pois nem todos os países tem esse conceito de categoria (não organizam os trabalhadores pela categoria). A OIT diz que quem escolhe a forma de organização são os interessados, ou seja no caso a OIT diz que a lei não deve impor.
7. Quais são as espécies de categorias que existem?
Econômica (patronal), profissional (trabalhadores) & profissional diferenciada (trabalhadores), essa última faz parte da categoria profissional mas é diferenciada por ter lei própria regulamentando a produção deles como é o exemplo dos engenheiros e médicos.
8. Relacione as entidades que compõem a estrutura sindical brasileira.
A pirâmide é composta por: Sindicato de base (cinco sindicatos de base), Federação por âmbito Estadual (duas federações), e as Confederações; e fora da pirâmide temos as centrais sindicais que foram incluídas fora da pirâmide (não fizeram parte da estrutura original da pirâmide por serem intercategoriais e acabaram sendo acomodadas com uma lei de 1988.
9. As centrais sindicais enquadram-se na atual estrutura sindical brasileira?
Atualmente sim, pois foram acomodadas pela lei de 2008 que a colocou entre as categorias e as centrais sindicais recebendo parte do imposto sindical.
Mas se a pergunta fosse “as centrais sindicais compunham a estrutura sindical original do Brasil? – A resposta seria eu não, porque elas eram intercategorias e a estrutura delas eram por categorias.
10. Para se criar um sindicato, é obrigatória a passagem por associação profissional?
Para se ter um sindicato hoje não é necessário que ele tenha sido associação. Antes de 1988 precisava mas agora não mais, então podemos criar um sindicato sem que ele seja associação.
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Aula - Organização Sindical Interna
1. Os artigos 544 e 546 da CLT, ao estabelecerem preferência para trabalhadores sindicalizados, ferem a liberdade sindical negativa?
- não ferem a liberdade sindical negativa, nem constituem interferência do Estado na vida sindical, mas representam incentivo à sindicalização (política de promoção de organizações sindicais), não ferindo a CV 87 da OIT
2. O artigo 547 da CLT exige a qualidade de sindicalizado para qual finalidade?
- qualidade de sindicalizado para representação sindical ou em órgão oficial de deliberação coletiva e para ter isenções tributárias.
3. Quais são os registros legais exigidos para o ingresso no sindicato?
- Artigo 540 da CLT: a) exige exercício de atividade econômica ou profissão (exceção: aposentado – art. 7o., VIII, CF, e categoria diferenciada); b) reproduz CV 87 da OIT, mas deve ser interpretado com reservas, diante da regra da unicidade sindical; c) restrição relativa à idoneidade moral questionada perante Comitê de Liberdade Sindical da OIT; d) estatuto pode estabelecer condições para ingresso, desde que não sejam discriminatórias.
4. O estatuto do sindicato pode criar outros requisitos para a associação de trabalhadores, como por exemplo, de cobrança de jóia de ingresso?
5. Quais são as prerrogativas dos associados do sindicato?
- Direito de não sofrer discriminação.
- Direito de exercer influência nas deliberações dos órgãos sindicais.
- Direito de controle da gestão financeira dos sindicatos (não recepção dos parágrafos 6º.e 8º.do artigo 551 da CLT)
- Direito de recurso contra decisões lesivas de seus interesses (via judicial, artigo 542 da CLT).
- Direito de uso de serviços sociais (assistência em rescisões e judiciária, médica, dentária, etc).
- Direito de votar e de ser votado (tópico abaixo, por especial).
6. Qualquer trabalhador pode votar e ser votado na eleição do sindicato?
- (art. 519 da clt)
- Direito de votar e de ser votado.
- Matéria a ser tratada pelo estatuto (interna corporis).
7. A falta do exercício de direito de voto na eleição sindical pode gerar alguma penalidade para o trabalhador?
8. Quais são os casos de desligamento voluntário e forçado dos sindicalizados?
- Voluntário: a) ineficaz perante vinculação automática com contribuições compulsórias; b) atinge apenas a condição de associado, livrando as contribuições voluntárias e implicando na perda do direito de uso de serviços sociais; c) não poder ser reclamada a devolução de contribuições pagas até a data do desligamento.
- Forçado: perda de requisito para a qualidade de associado ou expulsão (falta de exercício de atividade ou profissão e inidoneidade). Discussão sobre hipóteses de suspensão do contrato, com disposição expressa na CF em defesa do aposentado. Pode decorrer de falta de pagamento de contribuições, desrespeito a instruções, conduta incompatível e inidoneidade. Não exercício do voto implica na imposição de multa e não em expulsão (artigo 529, par. único e 553, “f” da CLT). 
9. Os trabalhadores com contrato de trabalho suspenso e os aposentados perdem a condição de sócio do sindicato?
10. Quais são os órgãos que compõem o sindicato e suas funções?
 - Assembleia Geral: órgão soberano da entidade (artigo 550 da CLT). Eleição, aprovação de contas, deliberação sobre patrimônio, deflagração de greve. Não pode sofrer interferência do MTb.
- Diretoria: em número de três a sete (artigo 517, parágrafo 2º., da CLT).
- Conselho fiscal ou de representantes: três membros encarregados da gestão financeira
- Agências Sindicais: delegacias e uniões – entidades descentralizadas.
- Estrutura legal rígida que precisa ser flexibilizada.
BIMESTRE 2
Aula - Funções Sindicais
1. Quais das funções do sindicato são ligadas ao modelo corporativista?
O modelo corporativo não queria conflitos.
- Papel de colaboração;
- Papel assistencial.
2. O sindicato poderá exercer funções política e econômica?
- Política apenas social.
- Pode funções econômicas mas não pode ter finalidade financeira nem mercantil, mas pode por exemplo ser uma atividade de arrecadar dinheiro para ajudar os custos do sindicato, como alugar a cede deles.
3. Diferenciar a função representativa da função regulamentar?
Essas duas funções estão ligadas ao Estado/modelodemocrático
- negocial/regulamentar (negociação com as empresas, na qual surgem acordos e convenções coletivas com o intuito de representar a categoria).
4. Dar exemplos de exercícios da função assistencial pelo sindicato?
- Cursos para os associados;
- Dá um kit para a mãe que acabou de te bebê;
- Colônia de férias;
- Convênio de cabeleireiro.
5. No que a função ética relaciona-se com a negociação coletiva?
A ligação é a de que espera-se que as partes tenham lealdade, devem cumprir o que negociam.
6. Quais são as fontes de custeio e arrecadação dos sindicatos?
- Sindical;
- Assistencial;
- Confederativa;
- Mensalidade;
- Doações e legados;
- Multas;
- Rendas eventuais.
7. Que contribuições o sindicato pode cobrar dos trabalhadores?
- mensalidade, confederativa & assistencial.
8. Que natureza jurídica têm as contribuições devidas aos sindicatos?
9. A cobrança de contribuições pelo sindicato fere a liberdade sindical?
Sim.
10. As empresas também devem recolher contribuições aos sindicatos?
Sim, se foi disposta em assembléia deve obedecer.
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Aula - Estabilidade segundo o interesse coletivo (NO ÁUDIO ESTÁ MAIS COMPLETO)
 
 1. Quais são os casos de estabilidade no emprego para a defesa do interesse coletivo?
- Cipeiro: eleito dos trabalhadores;
- Membro da comissão de conciliação prévia;
- Membro do conselho fundador do fundo de garantia por tempo se serviço;
- Membro do membro nacional do sistema social.
 2. O dirigente sindical tem estabilidade? Por qual período?
- Sim, desde a candidatura, aí se eleito aí um ano após o termino do mandato dele.
 3. Quais são as hipóteses de perda de estabilidade pelo dirigente sindical?
- Pela extinção da empresa desde que não tenha outro estabelecimento empresarial que o sindicato representa;
- Falta grave;
- Homologação;
- Aposentadoria (quanod o órgão publico inside na extinção do contrato)
 4. O que é inquérito judicial para apuração de falta grave e quais são seus efeitos?
-É uma ação movida na justiça do trabalho, no rito especial (autor: empregador; réu: quem está fazendo a falta grave).
- Os efeitos do inquérito (diferença entre interrupção e suspensão do contrato de trabalho – suspensão: não trabalha e não recebe. Ex: falta injustificada; interrupção: não trabalha e recebe). No período que ele ficou afastado se o inquérito foi julgado procedente............ mas se foi julgado improcedente aí.........
 5. Diferencie as estabilidades de dirigente sindical e de cipeiro.
- A do dirigente sindical é maior. Além de ser mais restrito. = aqui só pode justificar a dispensa por falta grave;
- Do cipeiro: motivos técnicos, financeiros = pode justificar a dispensa dele por esses motivos.
 6. A estabilidade do cipeiro alcança a do membro suplente?
- Dá proteção ao titulas e ao suplente
 7. O cipeiro somente poderá ser dispensado por motivo disciplinar, assim como o dirigente sindical?
 8. Quais dos membros da Comissão de Conciliação Prévia têm estabilidade?
 9. Qual o período de estabilidade dos conciliadores?
- Desde a posse do cargo a até um ano após o mandato.
 10. Os representantes de trabalhadores em órgãos de representação coletiva têm estabilidade de emprego?
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Aula - Negociação Coletiva
1. Diferenciar negociação coletiva de convenção coletiva.
2. Qual a natureza jurídica da convenção coletiva?
3. Convenção coletiva é o mesmo que contrato coletivo e acordo coletivo?
4. É obrigatória a participação dos sindicatos profissional e patronal nas negociações coletivas?
5. Quais são as condições para a validade das convenções coletivas?
6. Diferenciar cláusulas obrigacionais de cláusulas normativas.
7. O que é efeito ultrativo das cláusulas normativas e qual é a posição do TST a esse respeito?
8. Dar diferenças entre cláusulas retroperantes e de efeitos protraídos.
9. O que são efeitos ultracontraentes da convenção coletiva?
10. No setor público, é facultada a negociação coletiva aos sindicatos?
Aula - Conflitos Coletivos
1. Como se classificam os conflitos coletivos do trabalho?
2. Dê exemplos de conflitos coletivos trabalhistas.
Greve; Lock out; Piquete; Sabotagem; Boicote.
3. Que enquadramento jurídico a greve pode ter?
- Delito
- Liberdade
- Direito
4. As Constituições Brasileiras, de 1946 e de 1967, como tratavam da greve?
- Época de Império: trabalho escravo, nem tratavam da greve;
- C.F. 37, tratava a greve como delito;
- C.F. 46, foi a primeira democrática;
- C.F. 67, tratava como direito;
- C.F. 88, a greve seria regulamentada por lei específica.
5. Qual foi a grande inovação na CF de 1988 em matéria de greve?
6. A quem pertencem o direito de greve e o seu exercício?
Quem é titular do direito de greve? – A conveniência e a oportunidade do exercício de greve é dos trabalhadores em Assembleia. E, depois de decidido é o Sindicato que a executa, a convocação do Sindicato é obrigatória. O direito pertence aos trabalhadores mas é colocado em prática pelo Sindicato.
7. Quais são os requisitos para que a greve não seja declarada abusiva?
- Greve legal – é a que o direito proíbe, e quando feita é tida como ilegal.
- Greve abusica – até tem o direito de greve mas abusa desse direito.
8. É facultado aos empregadores contratar substitutos para os grevistas durante a paralisação?
Como regra NÃO. Mas se acontecer de ser um serviço que não poder interrompido (para evitar um dano maior – ex: hospital) aí pode.
9. É permitida a greve no serviço público ou ainda depende de regulamentação legal?
- Sim, é asseverado pela constituição, mas não há nenhuma lei que trata a respeito. 
10. Diferenciar ilegalidade da abusividade da greve.
- Greve legal – é a que o direito proíbe, e quando feita é tida como ilegal.
- Greve abusiva – até tem o direito de greve mas abusa desse direito.
Aula – Formas de solução de conflitos coletivos
1. Quais são os três grandes grupos de solução de conflitos coletivos, segundo a doutrina?
- autotutela ou autodefesa;
- autocomposição &
- heterocomposição
2. Dê exemplos de situações de autotutela.
- direito do trabalho = greve; lock out; defesa imediata da posse; direito civil = ofendículas (colocar cerca elétrica e arame enfarpado, cachorro etc, para defender a casa); e no direito penal a legítima defesa.
3. Quais são as espécies de heterocomposição?
- arbitragem
- jurisdição (o juiz é o terceiro)
- mediação (o conciliador é para a maioria dos doutrinadores uma autocomposição)
- ...
4. Diferenciar conciliação de mediação.
O conciliador se preocupa com a solução justa, o mediador já não se preocupa muito com isso.
- Conciliação: tentar fazer com que as partes se conciliem na abertura da audiência e também no final da audiência.
5. Quais as diferenças da mediação para a arbitragem?
- Arbitragem: tem poder de decisão. E o mediador não.
7. O que falta à arbitragem em relação à jurisdição?
- Na arbitragem não cabe sentença e na jurisdição já cabe;
- A cessão da arbitragem como regra não é pública, agora, as audiências do processo trabalhista são públicas.
- Principal diferença: se o devedor não cumpri a sentença arbitral não tem como executar forçadamente por ela não ter poder coercitivo; se o devedor não cumpre a sentença arbitral e aí tem que se entrar na via judiciária.
8. A arbitragem em matéria individual é válida?
A reforma autoriza que a partir de R$13.000,00 se pode ir na arbitragem. Se ele validar ou não validar a parte pode recorrer ao tribunal regional.
9. Qual a diferença entre cláusula arbitral e compromisso arbitral?
A cláusula arbitral aparece no contrato.
10. Diferenciar arbitramento de arbitragem.
Arbitramento – uma forma de imposição. É utilizado em liquidação da sentença, quando na sentença não se tem um valor determinado. Ex: não se tem cartão de pontos, aí se fazer EXTIMATIVAS. É portanto uma forma de liquidação da sentença.
Arbitragem – é uma forma se solução de conflito.
11. Cabe recurso da sentença arbitral? Ela é exequível?
Não, cabe uma ação anulatória em questões excepcionais. 
Aula - Dissídio Coletivo
1. O que é dissídiocoletivo? Diferenciá-lo do dissídio individual.
- Dissídio é o nome eu se dá ao processo/ação que tramita nos tribunais do trabalho, destinado a solucionar conflitos coletivos (esses conflitos podem ser de interpretação ou de interesse) por meio de sentença normativa. 
Tribunais = depende da base territorial que o sindicato representa, pode ser em Campinas por exemplo ou no TST em Brasília... se a base territorial pegar o estado de São Paulo inteiro aí a ação é julgada pelo Tribunal Regional de São Paulo.
- Difere dos dissídios individuais pois estes são erga omnes.
2. Como se classificam os dissídios coletivos? O de natureza jurídica foi extinto?
- são classificados “econômicos” ou de “interesse” = aqui se discutem “condições de trabalho”
- e os classificados como “jurídicos” ou de “interpretação” = aqui são interpretação de cláusula de contrato coletivo.
3. O que é poder normativo? Foi extinto pela Reforma do Judiciário?
- Poder que o tribunal do trabalho tem para decidir um dissídio coletivo, dão normas a uma determinada categoria, tem o poder erga omnes para determinada categoria.
O dissídio de natureza jurídica foi extinto? – os comuns são os de natureza econômica.
4. As cláusulas da sentença normativa incorporam-se aos contratos de trabalho após a vigência? 
- Não, a súmula 277 TST dizem que não integram o contrato de trabalho.
5. Quais são os requisitos para a instauração do dissídio coletivo?
- Tem que ter havido tentativa de negociação prévia ou arbitragem
- Tem que ter feito uma assembléia antes de tudo
- Tem que ter tido a participação do sindicato
(Art. 114, fala do mútuo consentimento = os tribunais do trabalho entenderam que isso iria afastas os dissídios coletivos pois não se teria comum acordo; aí os tribunais passaram a tratar desse assunto de uma forma bem restritiva; a ideia da reforma é diminuir a heterocomposição)
6. É possível instaurar-se dissídio coletivo sem a participação do sindicato? (PEGADINHA)
- É possível ajuizar dissídio coletivo sem consultar o sindicato patronal,.
7. Qual o prazo máximo de vigência da sentença normativa? Tem sido respeitado?
- a negociação começa 60 dias antes da data-base ; a decisão dada pelo tribunal pode valer por 4 anos; e as convenções e acordos coletivos dadas em dissídios coletivos são 2 anos;
O prazo máximo é de 4 anos, porém, depois de um ano, em casos especiais se pode fazer uma Revisão de sentença normativa. Art. 873, CLT.
8. O que é ação de cumprimento e quem pode movê-la?
- Quem move a ação de cumprimento é o sindicato, muito difícil é o empregado sozinho entrar com uma ação de cumprimento.
- É uma “execução” da sentença normativa para o benefício de todos, e é executada na vara do trabalho.
- O sindicato entra com uma ação de cumprimento no nome dele para entrar com cumprimento de sentença. (não precisa de procuração, o sindicato é o próprio procurador da ação).
9. O que é comum acordo?
- É uma exigência colocada pela (C.F.?) na qual as partes apenas de “comum acordo” que poderão ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica.
10. Os Presidentes dos Tribunais do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho podem instaurar dissídios coletivos?
- Sim, O Ministério pode em casos de greve, já o Presidente do Trabalho nada e dito pela C.F.
- (Alguns doutrinadores sustentam que artigo 856 não foi acolhido pela C.F.) = art. 856 CLT. Parágrafo 3° do artigo ...,C.F., o que aparece em um que não aparece no outro, qual tem legitimidade em um que não tem no outro? – Presidente do Tribunal (áudio 27 min a 29 min da AULA não das questões) DISCUSSÃO DOUTRINÁRIA – A constituição não coloca expressamente sobre o Presidente do Tribunal.
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Aula - Reforma Sindical
1. A atual estrutura sindical brasileira permite que se ratifique a CV 87 da OIT?
2. Quais são as mudanças propostas pelo Projeto de Emenda Constitucional para a reforma sindical? Como ficariam a unicidade sindical e o imposto sindical com a aprovação do projeto de reforma sindical?
3. Haveria redistribuição de poderes entre as entidades sindicais com aprovação a da PEC 369/2005?
4. Houve vontade política para a aprovação do projeto mencionado na questão anterior? Que opção se escolheu para a aprovação de parte das ideias contidas em seu texto?
5. A aprovação da PEC 369/2005 adotaria a liberdade sindical no Brasil?
 
HLAJ