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pedagogia hospitalar - projeto de leitura

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9
CURSO DE PEDAGOGIA
ADRIANNA PEREIRA OLIVEIRA FERREIRA
AS PRÁTICAS DE LEITURA EM UMA CLASSE HOSPITALAR
Trabalho apresentado ao Curso Licenciatura em Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de aprendizagem de Ciências Naturais, aprendizagem da Língua Portuguesa, aprendizagem da Matemática, aprendizagem da Geografia e História, Pedagogia em espaços não escolares, Estágio Curricular em Pedagogia III – Gestão Educacional e Espaços não escolares. Orientado pelo tutora à Distância Rosana Cardoso Moraes Oliveira e pela tutora Presencial Raline
Montes Claros
2020
ADRIANNA PEREIRA OLIVEIRA FERREIRA
AS PRÁTICAS DE LEITURA EM UMA CLASSE HOSPITALAR
Trabalho apresentado ao Curso Licenciatura em Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de aprendizagem de Ciências Naturais, aprendizagem da Língua Portuguesa, aprendizagem da Matemática, aprendizagem da Geografia e História, Pedagogia em espaços não escolares, Estágio Curricular em Pedagogia III – Gestão Educacional e Espaços não escolares. Orientado pelo tutora à Distância Rosana Cardoso Moraes Oliveirae pela tutora Presencial Raline
Montes Claros
2020
SUMÁRIO 
 INTRODUÇÃO................................................................................................................4
DESENVOLVIMENTO....................................................................................................5
PROJETO DE LEITURA.................................................................................................9
CONCLUSÃO...............................................................................................................12
REFERÊNCIAS.............................................................................................................13	
INTRODUÇÃO 
A realização deste trabalho vem da necessidade de mostrar como a literatura infantil pode ajudar no processo de tratamento e melhora das condições na criança em situação de internamento hospitalar. Com a hospitalização, vêm inúmeras mudanças na vida da criança: o afastamento da família e amigos, do ambiente escolar e de seu próprio lá para um quarto frio e silencioso de hospital. Nesse ambiente ela luta contra a doença, medicações, exames, consultas, injeções e outros procedimentos rotineiramente, o que muitas vezes causa a tristeza, desesperança e solidão, tanto no paciente quanto em seu acompanhante.
 	Devido essa necessidade de proporcionar a esta criança a vontade de viver e continuar seus sonhos além deste espaço, onde estes sonhos não tenham limites e que a vida possa ser sua maior conquista. É que surgiu o termo pedagogia hospitalar, que visa garantir os procedimentos necessários à educação de crianças e adolescentes hospitalizados. O acompanhamento pedagógico hospitalares contribui ainda para o sucesso escolar, para uma redução de transtornos de desenvolvimento e para a ressignificação desse ambiente para a criança enferma.
Através da leitura bem contada possibilita que essas crianças identifiquem com os personagens, vivenciarem as suas histórias e busquem enfrentar esse período de suas vidas de forma mais acolhedora e humanizada. A leitura também possibilita o estimulo para continuarem os estudos, seus efeitos positivos, auxiliam ainda na recuperação da saúde do paciente, provoca risos, traz esperança e promove o bem estar emocional e físico, além de ampliar seu vocabulário e intelecto.
Pensando nesse aspecto, foi criado o projeto de leitura, para que o pedagogo hospitalar desenvolva com crianças, a fim de proporcionar momentos de práticas leitoras, incentivar o hábito da leitura como promotora de bem estar físico e emocional, para isso é primordial o planejamento e a preparação dos recursos para uma intervenção eficaz, que gere na criança o encantamento, a descoberta de novos mundos, por conseguinte, a melhora da saúde. Indo mais além, os pedagogos devem levar essas crianças a refletirem sobre suas condições de saúde, sociais, econômicas e de existência, ouvindo-as quando algo as aflige e reinventando suas práticas para atender às necessidades dos seus alunos para tentar amenizar suas angústias e ansiedades.
DESENVOLVIMENTO 
Antes de tudo, é essencial compreender como se deu a organização e cultura da pedagogia nos meios de ensinos atual. De inicio a educação tinha seus fundamentos educacionais baseados no ensino gregos, isso até a idade média, quando a igreja passa a normatizar suas próprias metodologias de ensinos a serem adotadas, sendo a única detentora da educação a ser ministrada. Sendo assim, a educação é um processo que acompanha o homem por toda a sua vida, e todos estão inclusos nesse processo. 
O termo educação, etimologicamente, é o processo de guiar para fora, conduzir o sujeito externamente, considerando tanto o mundo exterior quanto para fora de si mesmo. No entanto, não é só na escola que tal processo se embasa, há, porém diversos espaços com diferentes concepções educativas. Já a pedagogia surgiu entre os séculos XVIII e XIX. Com a preocupação da sociedade moderna frente à necessidade de refletir sobre os processos educacionais.
 Definidos os conceitos de educação e de pedagogia, é compreensível que a pedagogia, enquanto ciência utiliza da educação como objeto de estudo, buscando definir os diversos campos de atuação do pedagogo, uma vez que a educação se processa em diferentes âmbitos, além da escola comum. Rousseau (1712-1778) considerado o pai da pedagogia contemporânea, trouxe em sua analise pedagógica, que politica e pedagogia são processos indissociáveis, que se articulam, em que a educação necessita de objetivos específicos, na formação humana social.
Foram muitas as lutas para a formação do conceito educação que hoje rege no país, um marco importantíssimo foi Constituição Brasileira de 1988, onde encontrar a seguinte afirmativa: “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
Em 1996 foi promulgada a nova LDB – Lei das Diretrizes Básicas, a lei 9394/96 com orientações essenciais para a organização do sistema educacional. Essa LDB foi criada em 1961, a segunda em 1971 e a terceira de 1996, que vigora até os dias de hoje. Outros documentos que norteiam a educação básica são as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica e o Plano Nacional de Educação, aprovado pelo Congresso Nacional em 26 de junho de 2014, outro documento fundamental é o Estatuto da Criança e do Adolescente.
 De forma geral o termo educação tem sido vinculado aos sentidos de construção do conhecimento técnico-científico, à formação, desenvolvimento moral e físico do ser humano, mas quando o individuo é impossibilitado de receber uma educação nos moldes tradicionais? E se estiver hospitalizado por um longo período? Como se dará a garantia de ensino, promulgada na constituição e na LDB? São perguntas que ao longo desta dissertação, trará luz a perguntas feitas.
Brandão em seu livro aponta que a educação independe de um espaço para acontecer, e que não apresenta um modelo único de acontecer, logo a escola não é a única onde o ensino deve acontecer, nem o professor é o único dotado no ato de ensinar. 
Levando o exposto de que a educação está presente em toda parte e que a escola não é o único espaço para que ela aconteça, e de que a pedagogia emerge ao cuidado com a criança e ao olhar crítico sobre o processo educativo, é fácil concluir que tem sido cada vez mais recorrente a ocupação de pedagogos em espaços não escolares. 
Um desses novos campos de atuação da pedagogia está nos hospitais, em decorrência da necessidade de atender crianças e jovens em período de escolarização que se encontram afastados por motivo de enfermidades.
A atuação do profissional de pedagogia em hospitais encontra-se em diferentes setores, como em quartos, em brinquedotecas, nos ambulatórios,nas enfermarias e nas classes hospitalares, segundo o MEC – Secretaria de Educação Especial - SEESP (BRASIL, 2002, p. 15-16), ambientes planejados para favorecer o desenvolvimento e a construção do conhecimento para esses estudantes, no âmbito da educação básica, respeitando as capacidades e necessidades educacionais especiais de cada indivíduo. 
Vale ressaltar que o acompanhamento pedagógico especializado em classes hospitalares favorece na redução de fracasso escolar, nos transtornos de desenvolvimento da criança enferma. Esse trabalho realizado em hospitais é denominado Pedagogia Hospitalar, que visa, além da escolarização, levar a criança hospitalizada a compreensão e aceitação de seu cotidiano hospitalar.
Covic (2011, p.36) afirma “os alunos e professores no contexto hospitalar, vivem situações adversas, como: ausência de amigos, rotina alterada, ocorrência de processos invasivos e a possibilidade repentina de morte”. A intervenção pedagógica é essencial, pois ela visa resgatar a alegria e o desejo de aprender na criança hospitalizada.
Vendo a necessidade de que a criança encontre conforto e entendimento de sua situação, o pedagogo hospitalar deve mediar primeiramente atividades lúdicas de reconhecimento hospitalar, de sua doença e de si próprio, sobretudo com o objetivo de aliviar a tensão dessas crianças, caso o período de internamento se estenda, então pode ser apresentadas atividades do tipo escolar, como recomenda Fontes (2005).
 De modo geral, o papel do pedagogo hospitalar é garantir o direito à educação, aprendizagem de forma lúdica, proporcionando o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem. Nesse contexto o pedagogo encontrará inúmeras dificuldades, dentre elas, está à dificuldade de locomoção, imobilização parcial ou total, indisposição da criança por conta da doença, incompatibilidade de horários, devido aos procedimentos necessários à saúde da criança, entre muitas outras dificuldades. 
Por conta disso, vale de estratégias para realizar os atendimentos, como a brinquedoteca, onde acontecem momentos de socialização com as demais crianças e a leitura hospitalar, aonde o pedagogo vai até o leito para realizar a leitura.
Considerando que as histórias infantis exercem um grande deslumbramento nas crianças e permitem que elas viagem para um mundo de faz de conta no qual tudo pode acontecer, favorecendo momentos prazerosos, assim aflorara sua criatividade e passam a desenvolver o gosto pela leitura, e contribui ainda para seu desenvolvimento emocional, social e cognitivo, além de ampliar seu vocabulário.
É por meio do brinquedo e do faz-de-conta que a criança ultrapassa os limites de sua própria compreensão, criando um mundo de desejos realizáveis. (FONTES e VASCONCELOS, 2007 p.287).
O objetivo do pedagogo hospitalar quanto ao trabalho com a literatura vem da necessidade de gerar na criança e adolescente internados sensações e emoções confortantes e de acolhimento, ao mesmo tempo em que lida com a doença e o ambiente hospitalar. 
A literatura ameniza os conflitos enfrentados no ambiente hospitalar e estimula as crianças a desenvolverem a imaginação, o gosto pela leitura e pela criatividade, assim afirmam Matos e Paula (2011): 
Portanto, a literatura infantil inserida nos hospitais tem como funções essenciais: entreter, instruir, divertir e educar as crianças através de uma linguagem fácil e de belas imagens. Ela proporciona tanto às crianças, como aos adolescentes, momentos muito prazerosos e permite que eles tenham acesso ao mundo de ficção, poesia, arte e imaginação. (MATOS E PAULA, 2011, p.75).
Seguramente as crianças procuram se identificar com os personagens nas historias, e as crianças hospitalizadas não são diferentes, o pedagogo então deve planejar com o apoio da família estratégias de enfrentamentos de seus medos e situações difíceis. Apoiado em leituras que discute a situação de convivência com as doenças e situações de internação, com livros onde o autor procura problematizar a doença com as crianças e buscar formas de enfrentamento mais positiva durante a internação. 
Os livros são recursos expressivos no ambiente hospitalar, pois através deles que pedagogos atuam nas classes hospitalares, brinquedotecas e em diferentes situações que atendem às crianças em tratamento de saúde, assim eles estabelecem relações dialógicas que auxiliam no enfrentamento das doenças e tratamentos, através das histórias relacionadas com as doenças, essas crianças podem se identificar e vivenciar os problemas, bem como buscar recuperação que os livros contam. 
Os pedagogos devem contar a participação da família, importante ponte entre a criança e o pedagogo, a fim de tornar o tratamento mais acolhedor e humanizado. O pedagogo deve ter um olhar sensível quanto à família, que pode estar passando por grande estresse, portanto, deve-se focar em ações voltadas para a prática da leitura com foco nas crianças e seus familiares por meio de textos da literatura infanto-juvenil, com foco em desenvolver a percepção, atenção, a memoria, a disciplina, imaginação e principalmente autonomia destes pacientes para que os mesmos tenham melhores resultados em sua recuperação.
PROJETO DE LEITURA
	PEDAGOGIA HOSPITALAR- BIBLIOTECA-TERÁPIA
	TEMA: LEITURA À SAÚDE
	JUSTIFICATIVA:
Devido ao ato de internação, a criança muitas vezes é acometida pela desilusão, tristeza e dor. Ainda é potencializado pela privação do convívio familiar e amigos da escola, é cerceado as ida à escola, e muitas outras limitações dentro do hospital, um lugar frio e desconhecido, onde é obrigada a ficar até a recuperação de sua saúde. Quando a criança tem acesso a algum estimulo, isso remete a uma melhorar significativa de sua condição. Pensando no bem estar da criança, nasce à necessidade de um projeto voltado para melhora da qualidade no atendimento, nas condições mínimas indispensáveis de conforto, acolhimento e humanidade durante a permanência delas no hospital. Assim vem à luz o projeto de leitura: LEITURA À SAÚDE que através do pedagogo hospitalar, profissional preparado para mediar situações de conforto e acolhimento, traz a biblioteca-terapia, pois já se sabe que a leitura aguça a imaginação, possibilita ao ouvinte viajar nas histórias, vivenciando emoções parecidas com as suas. Os ajudam interpretar os conflitos e dificuldades que vão sendo enfrentados pelas personagens do mundo imaginário. Assim, essas crianças estabelecem conexões com a sua realidade, ou seja, começam a reconhecer e interpretar sua situação no dia a dia.
	OBJETIVO GERAL:
Humanizar o período de internamento de crianças hospitalizadas, realizando a leitura de histórias com propósitos terapêuticos.
	OBJETIVO ESPECÍFICO:
Através de a leitura despertar o gosto pela leitura, melhorar a qualidade de atendimento, e propiciar, assim, condições de conforto e acolhimento durante a permanência de crianças no hospital. Também como objetivo à literatura infantil dentro das escolas nos hospitais, utilizando-a como múltiplos fatores: terapêutico, lúdico, educativo e de formação pessoal e intelectual.
	METODOLOGIA: 
Com intuito de aumentar o incentivo das práticas de leitura em ambientes hospitalares, e ainda colaborar para a melhora das crianças e promover o interesse pela leitura, busca na interatividade, com contos de histórias, leitura em voz alta, e pequenas encenações em classes hospitalares. Nestes lugares são trabalhados: crônicas, contos, poesias, histórias, fábulas, biografias e outros gêneros textuais, que amenize positivamente os efeitos de sua internação, além dos efeitos positivos no processo de recuperação. Para melhor atender as crianças, é necessário um trabalho em equipe, com ações planejadas com todo o corpo médico, se possível, a fim de prepara-los para transmitir aos envolvidos. Preparo do ambiente, com figuras e coloridos que remete a um lugar feliz, e preparos dos textos que irão fundamentar as leituras metodológicas para a realização das atividades, devem ainda considerar as faixas etárias de 6 a 10 anos de idade e o perfil dos pacientes dasalas hospitalares. Esse projeto acontecerá diariamente, em coletividade e individualmente se necessário for, e abrangente aos acompanhantes, familiares e funcionários dos hospitais. 
	RECURSOS DIDÁTICOS: 
Serão necessários durante o preparo e prática das atividades fantoches, livros, fantasias, vídeos para o desenvolvimento das ações de mediação do pedagogo que ajudam os pacientes a viajarem no universo literário, oportunizando momentos lúdicos e transportando-os para lugares além do ambiente hospitalar. 
	AVALIAÇÃO: 
O Projeto de leitura deve proporcionar à criança uma assistência que a valoriza, considerando seu estado de saúde. O pedagogo hospitalar deve trazer segurança de uma forma acolhedora. Em função do projeto pode-se observar que a biblioteca-terapia cumpre o papel de auxílio no processo de recuperação da criança, através do estímulo da mente e principalmente do emocional. Considerando que através da leitura consegue diminuir a ansiedade, o medo do desconhecido, traz esperança, criando um ambiente hospitalar menos traumático. Com a avaliação ainda é possível fazer uma revisão das atividades realizadas, evidenciando o que pode ser melhorado e desenvolvido com os erros cometidos, para poder desempenhar melhor as atividades futuras.
	REFERÊNCIAS: 
Mediando para despertar biblioteca viva em hospitais
http://biblioteca.fespsp.org.br:8080/pergamumweb/vinculos/000000/000000b7.pdf
Acesso 20/04/2020
Ler faz bem à saúde: leitura terapêutica em ambientes hospitalares
file:///D:/Downloads/1902-Texto%20do%20artigo-7767-2-10-20180323.pdf
Acesso 26/04/2020
Projeto dose de leitura 
http://redehumanizasus.net/65030-projeto-dose-de-leitura-hospital-waldomiro-colautti-ibirama-sc/
Acesso 24/04/2020
CONCLUSÃO 
Visando proporcionar um período de internamento menos traumático e seguindo a legislação vigente, cada vez mais há pedagogos em ambientes hospitalares, proporcionando através do carinho e da afetividade transformar o ambiente frio e silencioso do hospital, em um lugar de aconchego e de tranquilidade, com seus métodos, tornando o momento de internação mais leve e suportável conduzindo o paciente em uma melhor e rápida recuperação. 
Fazendo uso da leitura como instrumento de educação essencial de trabalho, proporciona na criança internada, o exercício da cidadania e práticas cotidianas do sujeito ativo, ainda alivia o peso de sua condição, a leva ao mundo imaginário, mexe com suas emoções, favorecendo em uma recuperação mais rápida.
São muitos os fatores positivos da leitura no processo de recuperação da saúde dos pacientes, pois desperta a esperança, a alegria, a fantasia, sentimentos incontestáveis na promoção do bem estar emocional e físico do enfermo. 
O pedagogo hospitalar, ao narrar às histórias, interage com a criança, possibilita a troca de opiniões, ao ouvi-la quando algo a aflige, esse profissional atende as necessidades ao amenizar ou cessar suas angustias na busca pela recuperação, sobretudo promovendo o gosto pela leitura e estimulando o desejo pelos estudos. A mediação da contação de historia abrange também aos familiares do paciente, para que a leitura continue a fazer parte do cotidiano em seus lares. 
Portanto o papel do pedagogo no processo de cura por meio da integração entre corpo e mente, através do estímulo causado pela leitura consegue diminuir a ansiedade, o medo pelos procedimentos, cria um espaço menos traumático, dando esperança e expectativas boas. Ao realizar essa atividade, o pedagogo cumpre seu papel de promover práticas leitoras, ações essas que contribuem para melhorar o emocional e a saúde dos pacientes, criando oportunidades em numa viagem cheia de alegria e encantamento num mundo imaginário, e isso sem sair do lugar. 
O que de fato ocorre que o atendimento educacional contribui muito para a aprendizagem e desenvolvimento da criança, nos mais variados aspectos como o entendimento sobre a vida e a morte, sobre sua condição social, sobre si mesmo e o outro. 
REFERENCIAS 
Leitura significativa – prática em todas as disciplinas do currículo escolar.
(Disponível em:https://portalperiodicos.unoesc.edu.br/visaoglobal/article/view/502/244)
Ler faz bem à saúde: leitura terapêutica em ambientes hospitalares
(Disponível em: file:///D:/Downloads/1902-Texto%20do%20artigo-7767-2-10-20180323.pdf)
Mediando para despertar: Biblioteca viva em hospitais. (Disponível em: http://biblioteca.fespsp.org.br:8080/pergamumweb/vinculos/000000/000000b7.pdf)
O papel da literatura infantil para crianças e adolescentes hospitalizados no enfrentamento dos medos infantis. (Disponível em: https://educere.bruc.com.br/cd2011/pdf/5380_3364.pdf)
Pedagogia Hospitalar: a relevância da atuação do pedagogo. (Disponível em:
http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/reducacaoemancipacao/article/view/7725)

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