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Decifra-me Ou te devoro Nevos melanocíticos São tumores benignos de melanócitos. A histopatologia é dinâmica,varia com a idade. Nevos juncionais Nevos compostos Nevos intra-dérmicos A correlação clínico-patológica nem sempre é precisa. Nevo juncional Ninhos esféricos de células névicas nas pontas das cristas interpapilares Nevo melanocítico comum adquirido (juncional) Nevo melanocítico común adquirido (juncional) Nevo composto Ninhos esféricos de células intra-epidérmicas e Ninhos e cordões de células na derme subjacente Nevo composto Nevo melanocítico comum adquirido (composto) Nevo intradérmico Ninhos e cordões de células névicas na derme em diferentes estágios de maturação. Nevo melanocítico comum adquirido – intradérmico Nevo melanocítico común adquirido – intradérmico Nevo melanocítico comun adquirido – intradérmico Nevo Congênito Pequeno <1,5cm Médio 1,5-20cm Grande >20cm 5 a 20% de malignização D. Moreno Ramírez D. Moreno Ramírez Superfície rugosa Densamente pilosos Coloração do castanho ao negro Nevos menores satélites Nódulos proliferativos # Cabeça e pescoço : possível infiltração das leptomeninges melanose neurocutânea – epilepsia e retardo mental # Frequente transformação maligna no SNC # Ao biopsiar lesões nodulares de NMCG sobre a coluna vertebral, afastar mielomeningocele e espinha bífida. # Deve-se remover cirurgicamente o NMCG sempre que o tamanho permitir # Não é indicado retirar os NMC não gigantes. Nevo Melanocítico Congênito Nevo congénito mediano Nevo congénito mediano Nevo Atípico Nevo atípico: pelo menos 3 das seguintes características: # Margens irregulares # Bordas mal definidas # Múltiplas cores # Diâmetro maior que 5 mm # Presença de componentes maculares e papulares ABCDE Nevo Atípico Nevo atípico pode estar presente em qq área do corpo, mesmo áreas cobertas Mais comum em tronco posterior e superior Síndrome do Nevo Displásico H. fam + para melanoma em parente de primeiro ou segundo grau Mais de 50 nevos Presença de nevos atípicos Síndrome do Nevo Displásico Pacientes com nevos atípicos múltiplos apresentam risco aumentado de desenvolver melanoma ocular. Exame oftalmológico completo uma vez por ano. Se houver ocorrência de 2 ou mais casos em parentes de 1º ou 2º grau, é indicado o teste genético para pesquisa do gene CDKN2A. Síndrome do Melanoma Familiar 5 mutações genéticas ligadas a sd do melanoma familial O gene CDKN2A codifica a proteína P16 que faz a modulação da proliferação celular. 67% dos portadores da mutação desenvolve melanoma Xeroderma pigmentoso: 2000 x mais melanoma 5 a 10% dos melanomas estão associados a mutações genéticas hereditárias 23 Mapeamento corporal total Consiste em fotografias digitais de alta resolução de todo o corpo em poses padronizadas, associado à dermatoscopia digital de nevos melanocíticos suspeitos. As imagens são arquivadas em um software específico que permite a comparação em intervalos de tempo pré-estabelecidos. Mapa para as lesões submetidas a dermatoscopia e detectar novos nevos 24 Mapeamento corporal total Mapeamento corporal total Surgimento de um novo nevo melanocítico no seguimento de 1 ano. O nevo foi removido e enviado para análise que revelou ser uma lesão benigna. Mapeamento corporal total Seguimento de paciente com melanoma previamente retirado. Observa-se o surgimento de 3 novas pintas que são retiradas e enviadas para A-P. Mapeamento corporal total Indicações: Pacientes com múltiplos nevos História familiar de melanoma História prévia de melanoma O programa de computador indica mais exéreses que o médico. Melanose maligna (lentigo maligno) Áreas foto-expostas de indivíduos idosos. Aumento da atividade dos melanócitos melanose solar. Proliferação de melanócitos atípicos na epiderme lentigo maligno - melanoma in situ Cels atípicas invadem a derme lentigo maligno melanoma. Lentigo solar (senil) Lesões acastanhadas isoladas ou múltiplas, em áreas fotoexpostas de pessoas acima de 40 anos. Está presente em 90% de brancos acima de 60 anos. Lentigo Maligno Mancha de cor castanha a negra, que se estende lentamente em superfície, por anos, atingindo vários centímetros de extensão. ABCD. Ocorre em áreas foto-expostas de indivíduos idosos Lentigo maligno Biópsia no local de maior infiltração Crioterapia 60’ 2 jatos intervalo de alguns minutos e margem de congelamento de 1 cm na borda Imiquimod 5x/sem – 10 a 12 sem Lentigo Maligno Melanoma Após meses ou anos, em um terço dos casos, há aumento da pigmentação e podem aparecer pápulas, nodulos, infiltração, ulceração, sangramento e crostas – transformação em LMM Lentigo maligno melanoma O tratamento é a exerese. Deve ser pesquisado o comprometimento de linfonodos regionais linfadenectomia Prognóstico favorável, devido a evolução crônica e lenta, totalmente diversa do melanoma maligno. Melanoma Maligno O mais maligno dos tumores cutâneos Idade + comum entre os 30 e 60 anos. Mais comum em homens Aumento da incidência de 4 a 8% ao ano vêm sendo registrada na população branca. Pode se originar de nevo juncional ou composto 70% dos casos surgem sem existência prévia de nevo pigmentar. Melanoma Maligno Etiopatogenia: Fator genético: ocorrência familiar 5 a 10% Risco 2 a 3 x maior de desenvolver melanoma em indivíduos parentes de 1º grau de portador do tumor Fatores físicos: radiação UV baixa ocorrência em fototipos altos e em áreas duplamente cobertas, alta ocorrência na Austrália, e portadores de xeroderma pigmentoso. Tipos de Crescimento Horizontal – pode ocorrer por vários anos - período denominado microinvasivo, quando as células tumorais ainda não apresentam capacidade de metastatização. Vertical - em profundidade – mais grave Melanoma Extensivo Superficial É a forma clínica mais frequente - 70% Associa-se com lesões névicas prévias Mais freqüente 4• ou 5ª décadas Mais freqüente em tronco e dorso nos homens e membros inferiores nas mulheres. Melanócitos atípicos na epiderme e derme Melanoma Extensivo Superficial ABCDE Melanoma Nodular 2ª forma mais frequente: 15 a 30% Dorso de homens e pernas de mulheres 5 ª década 5% dos casos podem ser amelanóticos Crescimento vertical rápido atinge a derme desde o início levando a prognóstico desfavorável pela espessura. Melanoma Lentiginoso Acral Raro nos indivíduos de pele branca 2-8% É a forma mais comum em negros e asiáticos (35-60%) 6ª década de vida Regiões palmo-plantares e falanges terminais, podendo ser peri e subungueais. Melanoma Lentiginoso Acral Crescimento horizontal, antes do çrescimento vertical. Pode ser amelanótico. Diagn freq tardio. Melanoma Amelanótico DD: granuloma piogênico, CBC, CEC, mal perfurante plantar. Diagnóstico tardio Outras localizações Pode ainda surgir melanoma primário em mucosas oral, anal, uretral, vaginal, globo ocular, e, eventualmente, outras regiões como bexiga, nervos periféricos, leptomeninge, pulmões, parótidas e outros. 44 Melanoma Maligno Diagnóstico: Ponto pigmentado que cresce e se torna pápulo-nodular Nevo melanocítico que se altera Derrame de pigmento além da borda da lesão Sinal de Hutchinson Biopsiar!!! Sinal de Hutchinson Melanoma Maligno Assimetria Bordas Cor Diâmetro superior a 6 mm Expansão – caráter dinâmico Mudança do sensório Inflamação Crostas Ulceração Sangramento Diagnóstico Clínico Melanoma Maligno DD: Queratose seborréica, CBC pigmentado, dermatofibroma, angioma capilar trombosado e tumores vasculares trombosados. Melanoma amelanótico: DD granuloma piogênico, carcinoma espinocelular, lesão sarcomatosa. Dermatoscopia aumenta a acuidade do diagnóstico porém apenas histopatologia dá diagnóstico de certeza. D. Moreno Ramírez Queratose seborréica Ceratose seborreica ? Queratosis seborreica ? D. Moreno Ramírez CBC pigmentado CBC pigmentado Dermatofibroma Angioqueratoma D. Moreno Ramírez Melanoma Maligno Lesões pequenas -biópsia excisional . 2mm de margem. Lesão muito grande: biopsiar a porção mais espessa.
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