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Ajes Prof. Msc. João Luiz Derkoski GUARANTÃ DO NORTE - MT 2017 CURSO: ENFERMAGEM IMUNOLOGIA CONTRATO DE CONVIVÊNCIA MANTER O HORÁRIO DESLIGAR CELULARES DIÁLOGO PERMANENTE DEMOCRACIA AVALIAÇÃO PERMANENTE João Luiz Derkoski Objetivos da disciplina Conhecer as bases fundamentais necessárias para a compreensão do sistema imune e dos mecanismos envolvidos nas reações imunológicas, bem como o entendimento de algumas patologias e suas respectivas respostas imunes. Geral Ao final da disciplina o aluno será capaz de: Objetivos da disciplina Específicos Ao Final do Curso o Aluno Deverá: Identificar e conceituar os elementos componentes do Sistema Imunológico: Sistema, citologia, bioquímica. Relacionar as principais propriedades gerais das Respostas Imunes. Conceituar Imunidade Natural e Adquirida (Específica). Identificar as fases das respostas imunes. Conceituar Fagocitose, antígenos, anticorpos, hipersensibilidade, inflamação e auto-imune. EMENTA Sistema Imunológico: Sistema, órgãos, células, moléculas Sistemas: cardiovascular, respiratório, digestório, nervoso, sensorial, endócrino, excretor, urinário, reprodutor, esquelético, muscular, imunológico, linfático, tegumentar. Mecanismos de defesa: Imunidade natural e adquirida. Origem e unidades básicas do sistema imune: Células tronco, leucócitos e linfócitos. A química imunológica: Aminoácidos, proteínas e enzimas. Estudos dos principais bio-agentes (bactérias, fungos, vírus, príons), consequências e profilaxia. Um pouco da história. O processo da defesa dos anticorpos contra os antígenos. IMUNOLOGIA História A técnica de provocar a moléstia de uma forma mais branda denominou-se variolização. No Século XIII se espalha por diversos povos, entre eles os egípcios, persas, indianos, georgianos e árabes. No século XI ocorreram os primeiros casos de imunização na China antiga. Os chineses trituravam as cascas de feridas produzidas pela varíola e sopravam o pó através de um cano de bambu diretamente nas narinas das crianças! Esposa do embaixador britânico na Turquia, inoculou seus filhos, levou a técnica para a Europa. (Início do séc. XVIII) IMUNOLOGIA História As técnicas utilizadas eram inúmeras: algodão com pó de crosta ou pus inserido no nariz, vestir roupas intimas de doentes, incrustar crostas em arranhões, picar a pele com agulhas contaminadas, fazer um corte na pele e colocar um fio de linha infectado com uma gota de pus. Lady Mary (1715) Edward Jenner - 1796 IMUNOLOGIA História Investigou uma crença, comum, de que os trabalhadores que lidavam com vacas doentes com à varíola, chamada “cowpox”, desenvolviam pústulas semelhantes às dos animais não eram contagiados com a varíola. (condição benigna conhecida por ‘vaccinia’, do latim vacca). Inoculou com pus de cowpox, um rapaz de 8 anos saudável, que nunca tinha tido nem varíola nem vaccinia. O rapaz teve sintomas benignos de vaccinia e, posteriormente, foi inoculado com o vírus da varíola humana, mas não desenvolveu a doença. Processamento Retroalimentação (feedback) Subsistemas Sangue venoso Entrada Co2 Sangue arterial Saída O2 O QUE É UM SISTEMA Conforme Bio, "considera-se sistema um conjunto de elementos interdependentes, ou um todo organizado, ou partes que interagem formando um todo unitário e complexo". Tecidos Células Organelas Substâncias Orgânicas Inorgânicas Corpo humano Órgãos COMPONENTES DO SISTEMA HUMANO Formado pelos vasos sanguíneos (artérias, veias e vasos capilares) e o coração é responsável pela movimentação sanguínea no corpo humano uma vez que sua função é transportar oxigênio e nutrientes para todas as partes do corpo. Sistemas do Corpo Humano Sistema Cardiovascular ou Circulatório Formado pelas vias respiratórias (cavidades nasais, faringe, laringe, traqueia e brônquios) e pelos pulmões, é responsável pela absorção do oxigênio do ar e da eliminação do gás carbônico retirado das células. Sistemas do Corpo Humano Sistema Respiratório Sistemas do Corpo Humano Formado pelo tubo digestório (boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso) e os órgãos anexos (glândulas salivares, dentes, língua, pâncreas, fígado e vesícula biliar), é responsável pela digestão dos alimentos transformando-os em moléculas menores que serão absorvidas pelo organismo. Sistema digestivo ou Digestório Sistemas do Corpo Humano Formado pelo sistema nervoso central (encéfalo e medula espinhal) e sistema nervoso periférico (nervos cranianos e raquidianos), é responsável pela captação, interpretação e respostas às mensagens recebidas. Sistema Nervoso Sistemas do Corpo Humano Formado pelos cinco sentidos do corpo humano (tato, paladar, audição, visão, audição), o sistema sensorial está encarregado de enviar as informações recebidas para o sistema nervoso que as decodifica e envia respostas para o corpo. Sistema Sensorial Sistemas do Corpo Humano É formado por glândulas que realizam atividades vitais como a tireoide, hipófise, glândulas sexuais, dentre outras. Dessa maneira, as glândulas são responsáveis por produzirem os hormônios os quais possuem determinadas funções como: regulação do metabolismo, defesa do organismo, produção de gametas, desenvolvimento corporal, dentre outros. Sistema Endócrino Sistemas do Corpo Humano Formado pelos rins e vias urinárias, é responsável por eliminar resíduos que o corpo descarta, depois de passar pelo processo de digestão dos alimentos. Em outras palavras, o sistema excretor elimina substâncias que estão em excesso no organismo, buscando um processo denominado de “equilíbrio dinâmico”. Sistema Excretor Sistemas do Corpo Humano Formado pelos rins e vias urinárias (ureteres, bexiga urinária e uretra), é responsável pela produção e eliminação da urina, de modo que filtra as “impurezas” do sangue. Sistema Urinário Sistemas do Corpo Humano O sistema reprodutor humano é dividido em masculino e feminino, no entanto, ambos possuem a mesma função, ou seja, a reprodução de novos seres. Sendo assim, o masculino é formado pelos testículos, epidídimos, canais deferentes, vesículas seminais, próstata, uretra e pênis; enquanto o sistema reprodutor feminino é composto pelos ovários, útero, tubas uterinas e vagina. Sistema Reprodutor Sistemas do Corpo Humano O sistema esquelético dá forma e sustenta todo o corpo humano. Além disso, protege os órgãos internos e desempenha um papel importante nos movimentos, juntamente com o sistemas muscular e articular. Sistema Esquelético Sistemas do Corpo Humano O sistema muscular estabiliza e ajuda a sustentar todo o nosso corpo, contribui na produção dos movimentos, ajuda a regular a temperatura corporal e auxilia o fluxo sanguíneo. Sistema Muscular Sistemas do Corpo Humano É uma complexa rede de vasos que transporta a linfa pelo corpo. Em conjunto com o sistema imunológico, o sistema linfático ajuda a proteger as células imunes. Além disso, é responsável pela absorção dos ácidos graxos e pelo equilíbrio dos fluidos nos tecidos. Sistema Linfático Sistemas do Corpo Humano O sistema tegumentar - ou pele - ajuda a regular a temperatura do corpo humano, e é responsável pela sensibilidade (juntamente com o sistema nervoso) mas acima de tudo protege o corpo, criando uma barreira a agressões externas e evitando a perda de líquido. Sistema Tegumentar Sistemas do Corpo Humano O sistema imunológico é composto por um conjunto de elementos do corpo humano que trabalham juntos para o defender de bactérias, vírus, micróbios e doenças. É uma barreira contra corpos estranhos, o escudo do corpo humano. Sistema Imunológico Trabalho em grupo Pesquisar em grupo de 5 (cinco) alunos as principais doenças de cada um dos sistemas humanos apresentados. Apresentar na próxima aula, assinado pelos participantes data da pesquisa. Sistema Cardiovascular ou Circulatório. Sistema Respiratório Sistema digestivo ou Digestório Sistema Nervoso Sistema Sensorial Sistema Endócrino Sistema Excretor Sistema Urinário Sistema Reprodutor Sistema Esquelético Sistema MuscularSistema Linfático Sistema Tegumentar Sistema Imunológico Doença Agente Transmissão Prevenção Tratamento Agentes patogênicos Sistema Cardiovascular ou Circulatório. Exemplo de doença Doença Dengue - A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypty. Vírus Grupo IV (+)ssRNA : RNA simples fita de senso positivo traduzido diretamente em proteínas. Família Flaviviridae – Subfamília gênero Flavivírus Transmissão O ciclo de transmissão começa quando uma pessoa infectada. O vírus multiplicado no intestino do inseto chega às glândulas salivares. Quando pica passa à corrente sanguínea da pessoa. Entra na na corrente sanguínea, multiplica-se no baço, fígado e tecidos linfáticos. Período é de incubação, dura de quatro a sete dias. Volta a circular na corrente sanguínea. Pouco depois ocorrem os primeiros sintomas. Prevenção Evitar acúmulo de água em locais propícios para a criação do mosquito. Em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros. Tratamento Não existe tratamento específico contra o vírus, apenas sintomático. É importante tomar muito líquido para evitar a desidratação. Caso haja dores e febre, algum medicamento antitérmico, como o paracetamol. Em casos de internação hidratação endovenosa e, nos casos graves, tratamento em unidade de terapia intensiva. Agentes patogênicos Exemplo de doença Ataca vários sistemas. FORMAS DE DEFESA Agentes invasores Pele – Mucosa 1. Barreiras Natural - (Defesa Íntegra) Pele – Mucosa Organismo Toxinas Sistema imune Antígenos Organismo 2. Sistema Imune - Defesa fracionada Agentes invasores O sistema imunológico baseia-se nas relações Antígeno-Anticorpo. consiste numa rede de órgãos, tecidos, células, e processos bioquímicos que atuam na defesa do organismo contra o ataque de invasores externos. Sistema imunológico Reação antígino-anticorpo Origem e preparação das defesas Sistema imunológico Antígeno – substância estranha Exemplo É toda substância que ao entrar em um organismo é capaz de iniciar uma resposta imune, ativando seus linfócitos que por sua vez se multiplicam e mandam sinais (citocinas) que ativam outras respostas imunes adequadas ao invasor. Pode ser a molécula de uma proteína, um polissacarídeo ou bactéria, vírus, fungos, helmintos, toxinas ou mesmo componentes inofensivos como alimentos, pólen ou células de outro organismo que sejam identificados como uma ameaça a ser destruída Unidades básicas do sistema Célula e suas organelas Onde são produzidas as defesas Linfócitos Sistema imunológico É um tipo de célula leucócita (glóbulo branco) presente no sangue, produzidos na medula óssea vermelha. Tem de formato esférico com diâmetro entre 6 e 10 μm (milésima parte do milímetro), com um grande núcleo central e heterocromatina (conjunto de fios, formados por uma longa molécula de DNA associada a moléculas de histonas, um tipo especial de proteína). Linfócito Cromatina do núcleo Cromatina do núcleo Órgãos de defesa e linfóides linfonodos – gânglios linfáticos Estão em várias partes do corpo – produzem células para combater as infecções. Sangue Transporta as células de defesa para todas as partes do corpo. Timo Localizado ao redor da glândula tiróide – produz glóbulos brancos – Linfócitos T. Baço Retém os microorganismos estranhos que entram no corpo – é composto por linfócitos (glóbulos brancos) - rico em macrófagos – citocinas ( proteínas ) que ativam o sistema imune, chamando mais células para o combate. Baço doente ou extirpado o organismo fica sem defesa. Medula óssea Tecido de dentro do osso que produz linfócitos e fagócitos – células que ingerem e destroem micros organismos. RESUMO Medula óssea – além de produzir células sanguíneas e plaquetas, a produz linfócitos B (Produção de anticorpos) e linfócitos matadores (NK). São os principais locais onde os linfócitos se formam e amadurecem. Sistema imunológico Origem e preparação das defesas 1 2 Timo – é responsável pela produção dos linfócitos T maduros (T helper - diferenciação, T supressora – finalização da produção dos anticorpos e T citotóxica – garantem a morte das células invasoras). Órgãos imunitário primários: Sistema imunológico - Órgãos Linfóides primários Origem e preparação das defesas Timo Medula Célula T Gânglios Linfócitos T Célula B Gânglios Plasmócitos São aqueles que atuam após a produção e amadurecimento dos linfócitos. Sistema imunológico Origem e preparação das defesas Órgãos imunitários secundários: 1 1. Adenoides - São linfonodos, que produzem linfócitos e anticorpos, para defesa do organismo contra micro-organismos que invadem as cavidades nasal e oral. 2. Tonsilas – amidalas - Produzem linfócitos, muitos dos quais penetram no epitélio e o atravessam, caindo na boca e na faringe. 2 São aqueles que atuam após a produção e amadurecimento dos linfócitos. Sistema imunológico Origem e preparação das defesas Órgãos imunitários secundários: 3. Linfonodos - Os linfonodos ou gânglios linfáticos são órgãos de pequenos, perfurados por canais que ligam a rede linfática. Atuam na defesa do organismo humano e produzem anticorpos. 3 São filtros contra substâncias nocivas, a linfa passando por vários deles antes de chegar à corrente sanguínea, retêm estes agentes até sua eliminação. São aqueles que atuam após a produção e amadurecimento dos linfócitos. Sistema imunológico Origem e preparação das defesas Órgãos imunitários secundários: 4. Baço - É um componente importante do sistema linfático. Ele está preocupado com a produção de linfócitos, que é um tipo de glóbulos brancos. 5. Apêndice cecal - Possui grande quantidade de tecido linfóide, importante para atuar como defesa contra infecções locais. 4 5 Linfócitos Sistema imunológico É um tipo de célula leucócita (glóbulo branco) presente no sangue, produzidos na medula óssea vermelha. Tem de formato esférico com diâmetro entre 6 e 10 μm (milésima parte do milímetro), com um grande núcleo central e heterocromatina (conjunto de fios, formados por uma longa molécula de DNA associada a moléculas de histonas, um tipo especial de proteína). Linfócito Cromatina do núcleo Cromatina do núcleo Dando continuidade... Linfócitos Sistema imunológico Reconhecer moléculas de organismos e/ou partículas estranhas e agentes infecciosos, combatem-nas através da resposta citotóxica (Capacidade de destruir outras células através da libertação de certas toxinas) mediada por células ou por resposta Humoral (Anticorpos) produzindo imunoglobulinas (Proteínas). Função: Reconhecimento e combate. 2 1 3 4 5 6 7 Linfócitos Sistema imunológico Apesar de possuírem morfologia semelhante, os linfócitos podem ser classificados em três grupos diferentes de acordo com as moléculas encontradas em sua superfície celular: linfócitos B, linfócitos T e Linfócitos NK (natural killer). Linfócito B Linfócito T Linfócito NK Sistema imunológico Linfócitos B (Bursa de Fabrícius) São células que fazem parte de 5 a 15% dos linfócitos circulantes, seu nome é devido a sua origem na cloaca das aves na Bursa de Fabricius. São células de núcleo grande e que possuem o retículo endoplasmático rugoso e o complexo de Golgi extremamente desenvolvidos em seu citoplasma, e especialistas em síntese de gamaglobulinas quando ativadas. Os linfócitos B são inicialmente produzidos no saco vitelino, posteriormente, no fígado durante o período fetal e finalmente na medula óssea. As células que vão diferenciar-se em linfócitos B (LB) permanecem na medula óssea durante seu processo de maturação Após a maturação as células B deixam a medula e caem na circulação, migrando para os órgãos linfóides secundários. Sistema imunológico Linfócitos B Produção Amadurecimento Circulação Linfócito maduro Órgãos linfóides Linfonodo Antígenos Bloqueando a passagem de antígenos liberação de substâncias que atraem linfócitose macrófagos, tornando o gânglio bastante aumentado de tamanho e doloroso, a que se dá o nome de íngua. (Infonodomagalia) Sistema imunológico Plasmócitos São células derivadas de linfócitos do tipo B que durante uma resposta imunitária receberam instruções para se diferenciarem em plasmócitos. Linfócito B Plasmócito Proteína Anticorpos Tipo de célula responsável pela produção dos anticorpos circulantes no sangue ( anticorpos humorais). O plasmócito é um linfócito B que produz e libera anti-corpos e de ''memória'' ou que em vez de ''ir ao combate'‘ armazena informações sobre o agressor durante anos. Memória Ativam linfócito T Linfócitos T (Timo) Sistema imunológico Os Linfócitos T são células do sistema imune formadas a partir das células mães (estaminais) localizada na medula óssea e que depois migram para o timo, onde se dividem e amadurecem. T-helper T-citotóxico T-supressor T de memória T-helper estimulam a transformação dos linfócitos B em plasmócitos. T-supressores inibem as respostas humoral e celular e apressam o término da resposta imunitária. T-helper e T supressores são células reguladoras. T-citotóxicos agem diretamente sobre as células estranhas e as infectadas por vírus. Unidades básicas do sistema imunológico Linfócito T-helper Reconhece e interage com os macrófagos, reconhecendo o epítopo (É a área da molécula do antígeno que se liga aos receptores celulares - CD4 e aos anticorpos) que lhe e apresentado. Esta célula é o mensageiro mais importante do sistema imune. Linfócito T auxiliar, célula T colaboradora, LT helper (LTh) ou LT CD4+ é um leucócito que atua ativando e estimulando outros leucócitos a se multiplicarem e atacarem antígenos. Epítopo Receptores de células T (TCR) -Estão presentes na superfície externa dos linfócitos T. Complexo principal de histocompatibilidade (MHC) ou - A tarefa de exibir os antígenos ligados às células, para o reconhecimento pelos linfócitos T, é executada por proteínas especializadas, em um locus designado complexo de histocompatibilidade principal (MHC). Sistema imunológico Linfócito T-helper - Auxiliar TCR – Complexo do Receptor de Células T. Bactéria MHC - Complexo Maior de Histocompatibilidade Major Histocompatibility Complex Linfócito Antígenos Anticorpos Sistema imunológico Mecanismo de ação Unidades básicas do sistema imunológico Linfócito T-Citotóxico Especializado no reconhecimento de antígenos pelo MHC - Major Histocompatibility Complex ) na superfície de outras células. Linfócito T citotóxico (LTC) ou Linfócito T Killer é um linfócito estimulado pela timosina (por isso chamado de timo-dependente) para desenvolver a capacidade de matar células que exibem antígenos específicos identificados como ameaças ao corpo por outras células do sistema imune. Unidades básicas do sistema imunológico Linfócito T de memória Por exemplo, um linfócito que foi ativado para combater sarampo (por contato direto ou por vacina) pode seguir combatendo novas invasões pelo vírus do sarampo garantindo imunidade vitalícia a esse indivíduo. Respondem a um invasor específico, por exemplo uma espécie de bactéria, ou um tipo de fungo ou mesmo a um alérgeno e foram bem sucedidos em eliminá-los. Passam a viver por muitos anos, e podem ser re-ativados para uma resposta mais rápida a um invasor similar ao que combateu no passado. Unidades básicas do sistema imunológico Linfócito T de memória Unidades básicas do sistema imunológico Linfócito T-Supressor Ainda não se conhece muito a seu respeito, sabe-se que ele age através da inativação dos linfócitos T citotóxicos e helpers, limitando a ação deles no organismo numa reação imune. Os linfócitos T-supressores também participam da chamada tolerância imunológica, que é o mecanismo por qual o sistema imune usa para impedir que os leucócitos ataquem as próprias células do organismo. Sabe-se que o linfócito T-helper ativa o linfócito T-supressor que vai controlar a atividade deste linfócito impedindo que ele exerça sua atividade excessivamente. Unidades básicas do sistema imunológico Revendo... Sistema imunológico Antígenos O que são Antígeno é qualquer substância, normalmente proteínas, reconhecidas como estranhas pelo organismo, o qual arma uma resposta imune contra este antígeno. Pode ser originária de uma bactéria, vírus, fungo, helminto, toxinas, ou mesmo componentes inofensivos como alimentos, pólen ou células de outro organismo que sejam identificados como uma ameaça a ser destruída. Essa molécula pode ser uma proteína, um polissacarídeo ou um complexo que contenha as duas substâncias citadas Sistema imunológico Antígenos Como são reconhecidos Os linfócitos são as únicas células capazes de reconhecer antígenos específicos e são, conseqüentemente, as principais células da imunidade adquirida. Células apresentadoras de antígenos especializadas capturam os antígenos microbianos e os expõem para serem reconhecidos pelos linfócitos T. As células apresentadoras de antígeno (APC) fagocitam antígenos, digerem em peptídeos e os apresentam na superfície externa de sua membrana, através de um complexo protéico denominado Complexo Principal de Histocompatibilidade (CPH) ou Major Histocompatibility Complex (MHC). Sistema imunológico Anticorpo Possibilidade de ação Reação: Antígeno x anticorpo O anticorpo é uma proteína específica que reage apenas com o corpo estranho contra o qual foi produzido. A reação do anticorpo contra o corpo estranho chama-se reação antígeno-anticorpo. Sistema imunológico São proteínas denominadas de imunoglobulinas ou imunoglobulinas que exercem várias atividades de acordo com o seu isótopo (IgG, IgM, IgA). Estes anticorpos realizam diversas funções como : opsoninas, ativadores de complemento, neutralizadores de substâncias tóxicas, aglutinação, neutralização de bactérias, etc... Antígenos Anticorpos Penetram nos vasos sanguíneos através de movimentação amebóide, sendo transportados pela circulação até alcançarem os órgãos linfáticos, onde se alojam, com exceção do timo. Anticorpos Imunoglobulinas são moléculas de natureza protéica que funciona como ligante de antígeno. Quando atuam na superfície da célula são receptoras. Quando solúveis no sangue ou tecidos são anticorpos. Os anticorpos, são moléculas de glicoproteínas conhecidas como imunoglobulinas (Ig). Essas proteínas, bastante específicas, apresentam a capacidade de interagir com o antígeno que desencadeou sua formação. Sistema imunológico Anticorpo - glicoproteínas Lembrando: A secreção dos anticorpos é feita pelos plasmócitos. Linfócito B Plasmócito Linfóide/Leucócito Medula óssea vermelha Imunoglobulinas (Ig) Linfoblasto Uma opsonina é uma molécula que age como facilitadora de ligação no processo de fagocitose Aceleraram o processo de englobamento e digestão de partículas sólidas de microrganismos, a fagocitose. Sistema imunológico Opsonização Geralmente imunoglobulinas (IgG, IgM, IgA) Anticorpos Essas moléculas revestem o microrganismo e aumenta sua capacidade de englobamento por parte dos neutrófilos que são células com uma grande capacidade de fagocitar. Sistema imunológico Opsonização Opsoninas Anticorpos Um pouco de bioquímica Sistema imunológico Anticorpo Origem das proteínas imunológicas Hidrocarbonetos são moléculas que contêm apenas carbono (C) e hidrogênio (H) em sua composição. São constituídos de um “esqueleto” de carbono no qual os átomos de hidrogênio se ligam. São as substâncias químicas que contêm na sua estrutura carbono e hidrogênio e muitas vezes com oxigênio, nitrogênio, enxofre, fósforo, boro, halogênios e outros. Sistema imunológico Processos bioquímicos Aminoácidos – menor unidade da proteína Sistema imunológico Processos bioquímicos Origem das proteínas imunológicas O carbono α também é ligado a um hidrogênio e a uma cadeia lateral, que é representada pela letra R. O grupo R determina a identidade de um aminoácido específico. Aminoácidos são compostosquaternários(C+H+O+N), às vezes contêm enxofre (S). A estrutura geral dos aminoácidos envolve um grupo amina e um grupo carboxila, ambos ligados ao carbono α (o primeiro depois do grupo carboxilo). Amina Carboxila Carbono alfa Substâncias químicas Origem das proteínas imunológicas Aminoácidos Uma ligação peptídica é uma ligação química que ocorre entre duas moléculas quando o grupo carboxilo de uma molécula reage com o grupo amina de outra molécula, liberando uma molécula de água (H2O). Isto é, uma reação de síntese por desidratação que ocorre entre moléculas de aminoácidos. Sistema imunológico Processos bioquímicos Origem das proteínas imunológicas Ligação peptídica Proteínas Substâncias químicas Origem das proteínas imunológicas Sistema imunológico São moléculas com extensas cadeias carbônicas, formadas por nucleotídeos: um grupamento fosfórico (fosfato), um glicídio (monossacarídeo com cinco carbonos / pentoses) e uma base nitrogenada (purina ou pirimidina), constituindo o material genético de todos os seres vivos Sistema imunológico Proteínas da imunidade Como e onde são produzidas Ácidos nucléicos Sistema imunológico Proteínas da imunidade Como e onde são produzidas Genes Existem dois tipos de ácidos nucléicos: ácido desoxirribonucléico (DNA) e ácido ribonucléico (RNA). È a unidade fundamental da hereditariedade. Cada gene é formado por uma seqüência específica de ácidos nucléicos - as biomoléculas mais importantes do controle celular, pois contêm a informação genética. Gene Seqüência de ácidos nucléicos DNA Sistema imunológico Proteínas da imunidade Como e onde são produzidas É a totalidade dos genes presentes em um ser vivo, ou o conjunto dos 46 cromossomos presentes em nosso organismo. Genoma 46 cromossomos Sistema imunológico Proteínas da imunidade Origem - Resumindo Sistema imunológico Anticorpos Como e onde são produzidos Anticorpo Representação Cadeia carbônica Cadeia carbônica Cadeia Pesada Cadeia Pesada Cadeia Leve Cadeia Leve Pontes dissulfeto Região da dobradiça NH2 NH2 NH2 NH2 COOH COOH COOH COOH Sistema imunológico Anticorpo – estrutura da imunoglobulina Amino terminal Amino terminal As cadeias pesada e leve e as duas cadeias pesadas são mantidas juntas por pontes dissulfeto intercadeia e por interações não covalentes. O número de pontes dissulfeto varia entre as diferentes moléculas de imunoglobulinas. Sistema imunológico Anticorpo – estrutura da imunoglobulina Pontes dissulfeto: 2. Pontes dissulfeto intracadeia – Dentro de cada uma das cadeias polipeptídicas há também pontes dissulfeto intracadeia. Pontes de dissulfeto Imagens tridimensionais da molécula de imunoglobulina mostram que ela não é reta como mostrado nas figuras. Ao contrário, ela é dobrada em regiões globulares, cada uma das quais contém uma ponte dissulfeto intracadeia. Essas regiões são chamadas domínios. Domínios de Cadeia Leve - VL e CL Domínios de Cadeia Pesada - VH, CH1 - CH3 (ou CH4) Sistema imunológico Anticorpo – estrutura da imunoglobulina Domínios As sequências de aminoácidos de muitas cadeias pesadas e leves diferentes podem ser divididas em duas regiões baseando-se na variabilidade da sequência de aminoácidos. Sistema imunológico Anticorpo – estrutura da imunoglobulina Elas são: 1. Cadeia leve - VL (110 aminoácidos) e CL (110 aminoácidos) 2. Cadeia Pesada - VH (110 aminoácidos) e CH (330-440 aminoácidos) Regiões Variáveis (V) e Constantes (C): Cadeia leve (VL) = 110 aminoácidos Cadeia leve (CL) = 110 aminoácidos Cadeia pesada (VH) = 110 aminoácidos Cadeia pesada (CH) = 330-440 aminoácidos Esta é a região com a qual os braços da molécula de anticorpo formam um Y. É chamada de região da dobradiça porque há uma flexibilidade na molécula nesse ponto. Sistema imunológico Anticorpo – estrutura da imunoglobulina Região da dobradiça Sistema imunológico Estrutura de uma imunoglobulina Anticorpo Cadeia Leve - constante Cadeia Leve - variável Cadeia Pesada - variável Cadeia Pesada - constante Sistema imunológico Proteínas da imunidade Anticorpo O fragmento de união ao antígeno ou fragmento Fab (do inglês fragment antigen-binding) é uma região de um anticorpo que se une aos antígenos. Corresponde à zona dos braços do “Y”. A região FC realiza ativação de complemento (quando unida ao antígeno) e auxilia a fagocitose por se ligar a macrófagos. Imunoglobulina x antígeno Imunoglobulina Sistema imunológico Encaixe no antígeno Epítopo ou determinante antigênico é a menor porção de antígeno com potencial de gerar a resposta imune. É a área da molécula do antígeno que se liga aos receptores celulares e aos anticorpos. É o sítio de ligação específico que é reconhecido por um anticorpo ou por um receptor de superfície de um linfócito T (TCR). Sistema imunológico Epítopo TCR – Complexo do Receptor de Células T. MHC - Complexo Maior de Histocompatibilidade Sistema imunológico Epítopo Condições para que aconteça Os receptores específicos para antígenos de Linfócitos T só reconhecem antígenos que são apresentados por outras células. A função de apresentação de antígenos é realizada por moléculas encontradas na membrana de diversas células do organismo, codificadas por genes presentes em um locus denominado Complexo principal de histocompatibilidade (MHC). Células T reconhecem porções de proteínas antigênicas que são ligadas covalentemente a produtos dos genes de MHC. Os receptores de células T (TCR), assim como as imunoglobulinas (Ig) ou anticorpos, são receptores antígeno-específicos essenciais para a resposta imune. Estão presentes na superfície externa dos linfócitos T (células T) mas diferem, entretanto, das imunoglobulinas. Sistema imunológico Epítopo Condições para que aconteça - Os macrófagos fagocitam e digerem os agentes patogênicos, formando-se fragmentos de moléculas com poder antigênico, que são inseridos na membrana dos macrófagos. - Desta forma os macrófagos exibem na sua superfície o antigénios apresentando aos linfócitos T que o reconhecem graças aos receptores específicos que possuem. - À semelhança das restantes células do organismo, os macrófagos possuem na sua superfície proteínas do complexo de histocompatibilidade ( MHC). - Algumas destas proteínas funcionam como receptores e ligam-se aos antigénios , formando o complexo antigênico - MHC, que é apresentado aos linfócitos T, tornando-os ativos. - Uma vez ativados os linfócitos T e B vão ativar outros linfócitos T e B, assim como os fagócitos. Resumindo: Imunoglobulinas Classes IgM É normalmente o primeiro anticorpo produzido pelo sistema imunológico. IgG Produzidos pelos linfócitos-B. São os anticorpos que fornecem proteção a longo prazo contra infecções depois de imunizações IgE É o anticorpo conhecido por seu envolvimento em alergias e todos os tipos. Também contra parasitas. IgA Destinado a proteção do forro nasal e intestinal contra microorganismos. Sistema imunológico Condições para que aconteça Ajes Prof. Msc. João Luiz Derkoski GUARANTÃ DO NORTE - MT 2017 CURSO: ENFERMAGEM IMUNOLOGIA II LINHAS DE COMBATE DO SISTEMA IMUNOLÓGICO RESPOSTA INESPECÍFICA (IMUNIDADE INATA) 1° linda de combate: Barreiras naturais, mucosa, secreções, peristaltismo e flora normal. 2° linha de combate: Inflamação- células fagocitárias, substância antimicrobiana (impede a proliferação da bactéria e ate mata a bactéria), febre (tentativa do organismo de não deixar a bactéria proliferar). Resposta Inata e Adaptativa (Adquirida) Resumo – Alberto Galdino LoLL LINHAS DE COMBATE DO SISTEMA IMUNOLÓGICO 2° linha de combate: Diapedese - passagem de células sanguíneas, em especial os leucócitos, através das paredes dos capilares. 88 LINHAS DE COMBATE DO SISTEMA IMUNOLÓGICO RESPOSTA ESPECÍFICA (IMUNIDADE ADAPTATIVA/ADQUIRIDA) 3° linha de combate: Anticorpos (imunidade humoral) Altamente específica e lisa as células hospedeiras. A resposta imunológica é realizada por moléculas existentes no sangue denominadas de anticorposproduzidos pelos linfócitos B. Pode ainda haver participação de fagócitos, com eliminação de grânulos contendo substâncias com atividade microbicida. Natural: o antígeno penetra naturalmente. Tipos de Imunidade humoral: Ativa: o próprio organismo produz os anticorpos (do tipo vacina - induzida em resposta a uma infecção). Gera memória imunológica e pode ser ativada a qualquer momento. Profº Rafael L. Ribeiro LINHAS DE COMBATE DO SISTEMA IMUNOLÓGICO AGENTES PATOGÊNICOS Prevenção Taxonomia Agentes patogênicos Um agente patogênico pode ser um microorganismo como bactérias, vírus, fungos, protozoários, helmintos e alguns tipos de vermes. Os agentes patogênicos são capazes de produzir doenças infecciosas aos seus hospedeiros, sempre que estejam em circunstâncias favoráveis, inclusive do meio ambiente. O agente patogênico pode se multiplicar no organismo do seu hospedeiro podendo causar infecção e outras complicações. Agente infeccioso ou etiológico animado. Agentes patogênicos Biológicos Vírus Seres ultramicroscópicos formados por uma molécula de ARN ou DNA, em geral envolvidas por uma cápsula constituída por proteínas e, em alguns casos, lipídios. Não são considerados seres vivos por não realizarem funções vitais característicos dos seres viventes e nem terem células e nem organização celular (são chamados de acelulares). Os vírus (do latim “veneno” ou “toxina”) são parasitas obrigatórios dos seres vivos. (não conseguem multiplicar seu material genético se não estiverem dentro de um organismo). 1- Vírus dsDNA (do inglês, double - stranded DNA viruses) DNA Cadeia dupla - possuem material genético constituído por DNA fita dupla. (e.g. Adenovirus, Herpesvirus, Poxvirus) 2- Vírus ssDNA (do inglês, single - stranded DNA viruses) são vírus que possuem material genético constituído por DNA fita simples. DNA cadeia simples. (e.g. Parvovirus) 3- Vírus dsRNA são vírus que possuem material genético constituído por RNA fita dupla. Cadeia dupla (e.g. Reovirus) Sistema de classificação viral desenvolvida pelo biólogo americano David Baltimore, baseada na síntese viral de RNA mensageiro. O sistema agrupa os vírus em sete classes. Classificação de Baltimore 4- Vírus (+)ssRNA (do inglês, positive-sense single-stranded RNA viruses) são vírus que possuem material genético constituído por RNA fita simples senso positivo. RNA cadeia simples positivo . (e.g. Picornavirus, Togavirus) Agentes patogênicos Biológicos Vírus 5- Vírus (-) ssRNA (do inglês, Single - stranded RNA reverse-transcribing viruses) são vírus que possuem genoma constituído por RNA fita simples senso positivo e que replicam o material genético gerando moléculas de DNA dupla fita (dsDNA) intermediárias. (e.g. Orthomyxovirus, Rhabdovirus) 7- Vírus dsDNA-RT (do inglês, Double - stranded DNA reverse-transcribing viruses) possuem gemona constituído por DNA fita dupla e que replicam o seu material genético gerando moléculas de RNA fita simples senso positivo (+)ssRNA) intermediárias, por meio da ação da enzima transcriptase. (e.g. Hepadnavirus) 6- Vírus ssRNA-RT (do inglês, Single - stranded RNA reverse-transcribing viruses) são vírus que possuem genoma constituído por RNA fita simples senso positivo e que replicam o material genético gerando moléculas de DNA dupla fita (dsDNA) intermediárias. Neste processo é empregada a enzima denominada Transcriptase Reversa (RT). (e.g. Retrovirus) Agentes patogênicos Biológicos Vírus Doença AIDS - (Acquired immunodeficiency syndrome). É um estágio da doença provocada pelo HIV. HIV não é a mesma coisa que ter a AIDS. (Human Immunodeficiency Virus), Síndrome da Imunodeficiência Humana Vírus Grupo 7: dsDNA-RT – Retrovírus - A família Retroviridae – Sufamília Lentivirinae – Gênero Lentivírus. Transmissão Fazendo sexo sem preservativo (oral, vaginal ou anal). • Compartilhando agulhas e seringas contaminadas. • Da mãe para o bebê durante a gravidez, na hora do parto e/ou amamentação. Prevenção A principal forma de prevenção é usar a camisinha em todas as relações sexuais e o preservativo masculino ou feminino . Utilizar seringas e agulhas descartáveis; Usar luvas para manipular feridas ou líquidos corporais; Seguir o tratamento durante a gravidez para evitar a contaminação do bebê; Não amamentar o bebê em caso de AIDS. Tratamento Ainda não tem cura, mas pode ser evitada. O tratamento inclui acompanhamento periódico com profissionais de saúde e a realização exames. Agentes patogênicos Biológicos Vírus Doença Caxumba Vírus Grupo 7: dsDNA-RT - família Paramyxoviridae, Subfamilia Paramixovirinae - gênero Paramyxovirus . Transmissão Contato direto com gotículas de saliva ou perdigotos de pessoas infectadas. Prevenção Vacinação aos 12 e 15 meses de vida Tratamento Não há nenhum tratamento contra a caxumba. Agentes patogênicos Biológicos Vírus Doença Dengue - A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypty. Vírus Grupo IV (+)ssRNA : RNA simples fita de senso positivo traduzido diretamente em proteínas. Família Flaviviridae – Subfamília gênero Flavivírus Transmissão O ciclo de transmissão começa quando uma pessoa infectada. O vírus multiplicado no intestino do inseto chega às glândulas salivares. Quando pica passa à corrente sanguínea da pessoa. Entra na na corrente sanguínea, multiplica-se no baço, fígado e tecidos linfáticos. Período é de incubação, dura de quatro a sete dias. Volta a circular na corrente sanguínea. Pouco depois ocorrem os primeiros sintomas. Prevenção Evitar acúmulo de água em locais propícios para a criação do mosquito. Em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros. Tratamento Não existe tratamento específico contra o vírus, apenas sintomático. É importante tomar muito líquido para evitar a desidratação. Caso haja dores e febre, algum medicamento antitérmico, como o paracetamol. Em casos de internação hidratação endovenosa e, nos casos graves, tratamento em unidade de terapia intensiva. Agentes patogênicos Biológicos Vírus Doença ZICA - Microcefalia Vírus Grupo IV ((+)ssRNA) – Família: Flaviridae – Gênero: Flavivirus – Espécie Zika vírus. Transmissão A febre zika, ou simplesmente zika vírus, é uma infecção causada pelo vírus ZIKV, transmitida pelo mosquito Aedes aegypty, mesmo transmissor da dengue e da febre chikungunya. De acordo com o Ministério da Saúde, as investigações sobre microcefalia e o Zika vírus devem continuar para esclarecer questões como a transmissão desse agente, a sua atuação no organismo humano, a infecção do feto e período de maior vulnerabilidade para a gestante. Em análise inicial, o risco está associado aos primeiros três meses de gravidez. Prevenção Se tiver casos genéticos é possível preveni-la. Pré-natal durante a gravidez. Não ingerir álcool durante a gravidez. Não utilizar medicamentos sem a orientação médica. Evitar contato com pessoas com febre ou infecções como citomegalovírus, dengue, zika e chikungunya. Tratamento Não há tratamento medicamentoso para a microcefalia. É orientado realizar terapias para melhorar as habilidades da criança, como a fala. O médico poderá recomendar a fisioterapia, terapia ocupacional e outras formas de tratamentos orientadas. Agentes patogênicos Biológicos Vírus Doença Hantavirose Vírus Grupo V ( (-) ssRNA) - Família: Bunyaviridae – Gênero: Hantavirus Transmissão Transmitida por ratos silvestres. A contaminação se dá pela respiração da poeira com restos de fezes, urina ou saliva de ratos contaminados. Ocorre quando a pessoas freqüentam ambientes fechados e contaminados. Espirro, tosse, aperto de mão ou qualquer outro contato físico não representam risco de contágio. Agricultores, caçadores, pescadores, pessoas que fazem trilhas, acampam ou freqüentam matas correm o maior risco. Prevenção Não existe vacina contra a hantavirose. Baseia-se em medidas que impeçam o contato do homem comos roedores silvestres e suas excretas, nos locais de presença deles. Tratamento Apesar do risco de morte, a hantavirose tem cura. Não existe tratamento específico para nenhuma das formas de hantavirose. As alternativas terapêuticas limitam-se à preferivelmente em UTIs. Todo caso suspeito de SCPH deve ser removido para unidade de terapia intensiva (UTI), o mais breve possível. Agentes patogênicos Biológicos Vírus Doença Hepatites Vírus Grupo IV - ssRNA de cadeia (+)Vírus A - família dos Picornavírus. Transmissão Sua transmissão é fecal-oral, por contato entre indivíduos ou por meio de água ou alimentos contaminados pelo vírus. Prevenção A melhor forma de se evitar a doença é melhorando as condições de higiene e de saneamento básico, Tratamento A doença é totalmente curável quando o portador segue corretamente todas as recomendações médicas. Na maioria dos casos, a hepatite A é uma doença de caráter benigno. Causa insuficiência hepática aguda grave e pode ser fulminante em menos de 1% dos casos. Agentes patogênicos Biológicos Vírus Doença Hepatites Vírus Grupo VII: dsDNA-RT - cadeia dupla com RNA intermediário (e.g. hepadnavirus) Vírus B (HBV) – Gênero Orthohepadnavirus - Espécie: Hepatitis B vírus. Transmissão Relações sexuais sem camisinha, da mãe infectada para o filho durante a gestação, o parto ou a amamentação, compartilhar material (seringas, agulhas, ...), de higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam) ou confecção de tatuagem e colocação de piercings, transfusão de sangue contaminado. Prevenção Seguir as recomendações das vacinas. Usar camisinha em relações sexuais, não compartilhar objetos de uso pessoal. O preservativo está disponível na rede pública de saúde. A imunização só é efetiva quando se toma as três doses, com intervalo de um mês entre a primeira e a segunda dose e de seis meses entre a primeira e a terceira dose. Tratamento Hepatite B aguda - Não tem tratamento específico . Em caso de dúvida contate médico imediatamente. Receber uma injeção de imunoglobulina e vacina contra a hepatite B em até 24 horas após o contágio, pode evitar que você desenvolva a doença. Somente um médico pode prescrever a medicação. Agentes patogênicos Biológicos Vírus Doença Hepatites Vírus Vírus C vírus C (HCV), já tendo sido chamada de “hepatite não A não B” - constituído por RNA de fita simples, pertence à família Flaviviridae Transmissão Transfusão de sangue. Uso comum seringas, agulhas, cachimbos, lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha e objetos que furam ou cortam, confecção de tatuagem e colocação de piercings. Da mãe infectada para o filho durante a gravidez (mais rara). Sexo sem camisinha com uma pessoa infectada (mais rara). Prevenção Não existe vacina contra a hepatite C. Evitar o uso comum de seringas, agulhas e objetos cortantes. Entre as vulnerabilidades individuais e sociais, devem ser considerados o uso de álcool e outras drogas. Tratamento Nem sempre tem cura porque mesmo com os medicamentos receitados, em apenas metade dos casos o vírus será realmente eliminado do fígado. Assim a maior parte dos pacientes permanecem com o vírus no fígado, como portadores de hepatite C crônica. Após 6 meses do final do tratamento indicado pelo médico o paciente deve repetir os exames de sangue ALT, AST, fosfatase alcalina, gama GT e bilirrubinas, para ver se o vírus foi eliminado ou não do fígado. Agentes patogênicos Biológicos Vírus Doença Hepatites - também chamada de Delta, Vírus Vírus D - D (VHD) Transmissão Depende da presença do vírus do tipo B. Por relações sexuais sem camisinha, mãe infectada na gestação, o parto ou a amamentação, compartilhamento de material (seringas, agulhas, cachimbos, lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam), confecção de tatuagem e colocação de piercings e por transfusão de sangue infectado. Prevenção As mesmas do tipo B da doenção: vacinação contra a hepatite B, uso da camisinha em todas as relações sexuais, não compartilhar de objetos de uso pessoal, como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure, equipamentos para uso de drogas, confecção de tatuagem e colocação de piercings. Tratamento Na maioria das vezes, manifesta-se da mesma forma que hepatite aguda B. Não há tratamento específico e a recomendação médica consiste em repouso e alimentação leve e proibição do consumo de bebidas alcoólicas por um ano. Agentes patogênicos Biológicos Vírus Doença Herpes Vírus Vírus da herpes simples tipo 1 (HSV-1) - herpes humanos (HSV-1 e HSV-2). Transmissão (HSV-!) Se faz principalmente por contato direto entre pessoas, mesmo que não haja lesão ativa. Pode ser transmitido por meio de contato com a saliva infectada. (HSV-2) Normalmente transmitido sexualmente. A infecção cruzada dos vírus de herpes do tipo 1 e 2 pode acontecer se houver contato oral-genital. Pode-se pegar herpes genital na boca ou herpes oral na área genital. Prevenção É difícil de prevenir a infecção da herpes simples, o vírus pode estarem em pessoas que não apresentam seus sintomas. Evitar contato direto com a lesão . Evitar contatos sexuais se houver lesões no genitais. cesariana para gestantes que possuem uma infecção ativa de herpes no momento do parto. Tratamento Herpes leves e não precisam de tratamento a não ser tratamentos tópicos. Pessoas que têm surtos graves ou prolongados talvez precisem fazer uso de medicamentos antivirais. (consulte o médico) Agentes patogênicos Biológicos Vírus Doença H1N1 (Influenza A) Vírus A gripe H1N1, ou influenza A, é provocada pelo vírus H1N1. Resultado de segmentos genéticos do vírus humano da gripe, do vírus da gripe aviária e do vírus da gripe suína simultaneamente. Transmissão Por meio de gotículas de saliva, expelidas ao falar, ao tossir e espirrar. Contato indireto com secreções de pessoas doentes. A mão é o principal veículo transmissor, introduzus partículas virais diretamente na boca, olhos e nariz. Prevenção A vacinação anual . * Higienizar freqüentemente as mãos e desinfetá-las . * Descartar em lixo separado lenços usados. * Evitar aglomerações e o contato com pessoas doentes. * Não levar as mãos aos olhos, boca ou nariz depois de ter tocado em objetos de uso coletivo. * Não compartilhar utensílios ou objetos de uso pessoal; * Suspender, na medida do possível, as viagens para os lugares onde haja casos da doença; Tratamento O tratamento deve envolver boa hidratação, repouso e uso do antiviral específico, prescrito pelo médico. Um deles é o Oseltamivir, distribuído pela rede pública para hospitais e unidades básicas de saúde. Agentes patogênicos Biológicos Vírus Doença Meningite (Viral) Vírus Gênero Enteroviridae incluindo os vírus Echo, Coxsackie, poliovírus e enterovírus. Outros vírus podem causar como arbovírus, HSV 1 e 2, HIV (em fase aguda), caxumba e vírus da coriomeningite linfocitária. Transmissão Tipicamente fecal-oral e o período de incubação é de 3 até 6 dias. Podem ser transmitidas por via oral (tosse e espirro) ou por via fecal-oral (falta de higiene, água contaminada). Prevenção São importante adotar medidas de prevenção, como lavar as mãos e evitar o contato próximo com pacientes, especialmente durante o Verão, que é quando a doença é mais freqüente. Tratamento É complicado porque na dúvida se é bacteriana ou por vírus, o médico acaba prescrevendo antibióticos. Para a viral muitas vezes o tratamento é dispensável, pois costuma desaparecer sozinha após algumas semanas. Geralmente, a terapia indicada são repouso, ingestão de muita água e medicamentos para aliviar as dores. Em casos específicos, o médico pode receitar também um antiviral. Agentes patogênicos Biológicos Vírus Doença Poliomielite Vírus Poliovírus. Transmissão A transmissão do vírus se dá pela boca, fezes contaminadas (contato fecal-oral), más condições sanitárias e de higiene. Crianças sem hábitosde higiene. Pode ser por contaminação da água, forma oral-oral e gotículas expelidas ao falar, tossir ou espirrar. Prevenção Vacinação - A oral trivalente administrada os dois, quatro e seis meses de vida. O primeiro reforço é feito aos 15 meses e o outro entre quatro e seis anos de idade. É necessário vacinar-se em todas as campanhas. Educação de higiene e saneamento básico são essenciais. Tratamento Não existe cura. O tratamento reside em diminuir o rico de morte e a sensação de desconforto. Garantir a melhor qualidade de vida do paciente. Cuidados caseiros acompanhados pelo médico podem ajudar o paciente. Agentes patogênicos Biológicos Vírus Doença Raiva Vírus Lyssavirus (lykos – lobo ou louco ) Gênero de Vírus ARN de cadeia negativa - da família Rhabdoviridae. Transmissão Zoonose. Transmitida por mordidas e arranhaduras de mamíferos contaminados (cães, morcegos, gatos....), também através de lambidas em mucosas, como a boca, ou feridas abertas. Prevenção Vacinação dos mamíferos e exterminação dos focos de morcegos hematófagos. (profilaxia pré-exposição) é feita com em indivíduos com alto risco de contaminação. A profilaxia pós-exposição é aquela que é feita somente após o indivíduo ter sofrido uma mordida de um mamífero. Tratamento Uma vez que o paciente tenha desenvolvido os sintomas da raiva, já não há tratamento eficaz. Agentes patogênicos Biológicos Vírus Doença Rubéola Vírus gênero Rubivirus, o Rubella vírus. Togavírus Transmissão De pessoa para pessoa, por meio do espirro ou tosse, altamente contagiosa. Desde uma semana antes do início da erupção até uma a duas semanas depois de seu desaparecimento. Prevenção A imunidade é adquirida pela infecção natural ou por vacinação. As crianças tomar duas doses da combinada contra rubéola, sarampo e caxumba (tríplice viral): a primeira, com um ano de idade; a segunda dose, entre quatro e seis anos. Os adolescentes e adultos também precisam ser vacinados, especialmente mulheres que não tiveram contato com a doença. Gestantes não podem ser vacinadas. As mulheres em idade fértil devem evitar a gestação por 30 dias após a vacinação. Isolar o doente. A doença também pode ser congênita, podendo ser transmitida de mãe para filho ainda durante a gravidez. Tratamento Não há tratamento disponível para interromper a infecção por rubéola, mas os sintomas são tão leves que o tratamento não costuma ser necessário. Se você estiver grávida, converse com seu médico. Agentes patogênicos Biológicos Vírus Doença Sarampo Vírus RNA, pertencente ao gênero Morbillivirus, família Paramyxoviridae. Transmissão É transmitido diretamente de pessoa a pessoa, através das secreções nasofaríngeas, expelidas ao tossir, espirros, falar ou respirar. Essa forma de transmissão é responsável pela elevada contagio da doença. Por dispersão de gotículas com partículas virais no ar, em ambientes fechados como escolas, creches e clínicas. Prevenção Principal medida. Uma dose da vacina anti-sarampo a partir dos 9 meses, dose adicional a partir dos 12 meses (preferencialmente aos 15 meses, junto com o reforço da tríplice bacteriana (DTP) e da Sabin ou com a tríplice viral (sarampo, rubéola, caxumba), também aos 15 meses. Tratamento O tratamento é sintomático, podendo ser utilizados antitérmicos, hidratação oral, terapia nutricional com incentivo ao aleitamento materno e higiene adequada dos olhos, da pele e das vias aéreas superiores. Agentes patogênicos Biológicos Vírus Doença Varicela (Catapora) Vírus vírus Varicela-Zoster - família do herpes-vírus, Transmissão Por via aérea através da tosse e espirros. É contagiosa desde um a dois dias antes do aparecimento das manchas na pele até que todas as lesões tenham cicatrizado. Pode também ser transmitida através do contacto com as bolhas. Prevenção Antes das erupções, torna sua prevenção difícil. A vacina tetra viral e a contra varicela fazem parte da imunização. As crianças com duas doses. A primeira dose é dada aos 12 meses de idade. A segunda dose aos 15 e aos 24 meses de idade. Pessoas acima de 13 anos que não foram vacinadas e não contraíram catapora devem tomar as duas doses da vacina, respeitando um intervalo de quatro a oito semanas. Tratamento Manter a criança confortável. Evite levar os doentes à escola ou à creche. Existem medicamentos antivirais seguros. Devem ser ministrados em até 24 horas após o surgimento das erupções. O médico poderá apenas descrever medicamentos para aliviar a coceira. Agentes patogênicos Biológicos Vírus Na época em que viveu o pesquisador holandês, o mundo microbiano estava sendo descoberto; era uma grande novidade para as pessoas em geral. Veja o que Leeuwenhoek escreveu após observar microorganismos ao microscópio: "Recebi em minha casa diversos cavalheiros ansiosos por observar as pequenas enguias do vinagre, mas alguns deles ficaram tão enojados com o espetáculo que juraram nunca mais usar vinagre. O que seria se essa gente soubesse que existe mais animais na boca humana, vivendo entre os dentes, do que seres humanos em todo o reino?" Antonie van Leeuwenhoek (1632-1723) Agentes patogênicos Biológicos Bactérias Agentes patogênicos Biológicos Bactérias O reino monera é formado por bactérias, seres muito simples, procarióticos (sem núcleo diferenciado), microscópicos, unicelulares. Geralmente menores do que 8 micrômetros ( 1µm = 0,001 mm). Reino Monero Agentes patogênicos Biológicos Bactérias A bactéria (do grego, bactéria, ‘bastão'), nome de organismos unicelulares, procariontes (pobres em membrana e organelas membranosas) e microscópicos, que apresentam núcleo diferenciado e se reproduzem por divisão celular simples. Pertencem ao Reino Monera. Estão em quase todos os ambientes: no alimento, no ar, o chão e a água, do gelo às fontes termais - nas fendas hidrotermais das profundidades marinhas podem viver como metabolizadoras do enxofre. Agentes patogênicos Biológicos Bactérias Estrutura Agentes patogênicos Bactérias Classificação quanto a forma Agentes patogênicos Biológicos Bactérias Gram-positivas ou Gram-negativas Assim designada em memória de Christian Gram, que desenvolveu o procedimento em 1884, a coloração de Gram classifica as bactérias em Gram-positivas ou Gram-negativas e continua a ser um dos métodos mais úteis para classificar as bactérias. Bactérias Gram-positivas são aquelas cujas paredes celulares não perdem a cor azul-arroxeada quando submetidas a um processo de descoloração depois de terem sido coloridas pela violeta de genciana. As que assumem um tom róseo-avermelhado quando submetidas ao mesmo processo são ditas Gram-negativas. Agentes patogênicos Biológicos Bactérias Gram-positivas ou Gram-negativas A técnica de coloração das bactérias ajuda a reconhecer as características de cada caso de infecção e determinar os tratamentos mais convenientes. Cerca de 90 a 95% das bactérias Gram-negativas são patogênicas e muitas Gram-positivas não são patogênicas e algumas, inclusive, são úteis. As paredes mais complexas das bactérias Gram-negativas as tornam mais resistentes e dificultam que os antibióticos e outros medicamentos adentrem em seu interior. Doenças Infecções urinárias e respiratórias Bactéria Pseudomonas aeruginosas - Gram-negativa Transmissão A P. aeruginosa é um importante agente de infecções hospitalares, sendo responsável por 15% das bacteremias causadas por bactérias Gram-negativas. Cresce em vários aparelhos e substâncias, principalmente em ambientes úmidos, como: respiradores, tubulações, pias, banheiras, alimentos, desinfetantes e medicações com validade vencida, etc. Prevenção As medidas de controle incluem utilização de materiais estéreis, evitando sua contaminação durante a manipulação; realização de técnicas assépticas; lavagem das mãos antes e depois de manipular o paciente; realização de controle periódico da qualidade da água e dos alimentos; evitar uso indiscriminado de antimicrobianos de amplo espectro para evitar a seleção de cepas resistentes. Tratamento É de extrema importânciaa realização de um ANTIBIOGRAMA para determinar a sensibilidade da cepa isolada aos antimicrobianos, tendo em vista o aumento das cepas multi-resistentes, principalmente no ambiente hospitalar. Agentes patogênicos Biológicos Bactérias Doenças Meningite, acompanhada de secreção purulenta; pneumonia em forma aguda; envenenamento do sangue; inflamação do tecido subcutâneo; epiglotite; artrite, processos complicados e purulentas. Bactéria Haemophilus influenza – Cocobacilar - Gram-negativa Transmissão Coloniza o aparelho respiratório. A transmissão se dá pelo contato com pessoas infectadas com a bactéria, mesmo que estes não apresentem manifestações clínicas. Os germes passam de pessoa a pessoa através das secreções da mucosa nasal. Se permanecerem no nariz e na garganta, provavelmente a pessoa não ficará doente. Algumas vezes, os germes localizam-se nos pulmões ou na corrente sanguínea e, então pode causar problemas graves. Prevenção A vacinação é a única forma de se prevenir contra a doença e sua eficácia é de 95% a 100% após a aplicação do esquema completo de imunização. A maioria das crianças deve tomar a vacina de acordo com o calendário vacinal: aos dois, quatro e seis meses de vida. Crianças com mais de cinco anos geralmente não precisam ser vacinados. Tratamento Buscar assistência médica. Tratamento Haemophilus influenzae requer atenção médica imediata e acompanhamento constante por pessoal médico. Agentes patogênicos Biológicos Bactérias Doenças Gastrenterite (diarréias), Infecção urinária - Síndrome hemolítico-urêmica (causada principalmente pela Escherichia coli O157:H7) , Cistite (inflamação no trato urinário), - Peritonite (inflação na membrana que reveste a cavidade abdominal), - Em neonatos pode causar meningite. Bactéria Escherichia coli - Bacilo - Gram-negativa Transmissão Através do consumo de água e alimentos contaminados. Prevenção Por isso, é importante cozinhar muito bem os alimentos e lavar frutas e vegetais antes do consumo. Consumir carne de boa procedência também é uma medida importante. Devemos também lavar muito bem as mãos antes de cada refeição e após usar o vaso sanitário. a transmissão pode ocorrer de pessoa para pessoa, principalmente em locais onde existe pouca higiene. Má higienização das regiões genitais e atividade sexual (sexo anal), que podem possibilitar a invasão do orifício urinário pelas bactérias intestinais. Tratamento O tratamento das infecções intestinais causadas por E. coli baseia-se, principalmente, na ingestão de líquidos para repor o que foi perdido. Nos casos de diarreia, normalmente não se recomenda o uso de antibióticos; entretanto, no tratamento de outros problemas, como a infecção urinária, o uso desse medicamento é indicado. Agentes patogênicos Biológicos Bactérias Doença Gastrites, úlceras gástricas e câncer gástrico. Bactéria Helicobacter pylori – Hélice espiralada - Gram-negativa Transmissão Dados revelam que 80% dos pacientes com úlceras gástricas possuem infecções concomitantes por H. pylori, sendo que a transmissão desta bactéria ocorre geralmente pela água, alimentos contaminados ou contato interpessoal. Prevenção Não consuma alimentos pouco cozidos, legumes, carnes e peixe. Evite locais e ruas sujas. O principal meio de transmissão da bactéria é pela via "fecal-oral" ou ainda pela via "oral-oral". Lave as mãos cuidadosamente. Alimente-se em locais limpos. Não interaja com pessoas contaminadas. Faça exames. Tratamento No entanto esta infecção é evitável e tratável, sendo que a bactéria é pouco invasiva, colonizando principalmente as superfícies da mucosa gástrica. Os indivíduos infectados tendem a apresentar gastrite crônica quando não tratados com antibióticos e, nestes casos, podem desenvolver o câncer gástrico. Agentes patogênicos Biológicos Bactérias Doença Gastrenterite (diarréias), Infecção urinária, - Síndrome hemolítico-urêmica, Cistite (inflamação no trato urinário), Peritonite (inflação na membrana que reveste a cavidade abdominal). Em neonatos pode causar meningite. Bactéria Escherichia coli - Formato de bastonete - Possui vários flagelos em volta da célula - Gram-negativa. Transmissão Através da água e alimentos contaminados. A transmissão pode ocorrer de pessoa para pessoa, onde existe pouca higiene. No caso das infecções urinárias, a contaminação ocorre principalmente pela má higienização das regiões genitais e da atividade sexual (sexo anal), práticas que possibilitam a invasão do orifício urinário pelas bactérias intestinais. Prevenção Lavar as mãos após usar o banheiro e sempre antes das refeições, antes e depois de preparar as refeições. Lavar bem e desinfetar os alimentos consumidos crus como alface e tomate. Colocar de molho, completamente imersos, em 1 colher de sopa de hipoclorito de sódio para cada 1 litro de água e deixar descansar por quinze minutos. Tratamento O tratamento para infecção inclui tomar de bastante líquidos e sais de reidratação oral, e em alguns casos, aconselha-se a tomar de antibióticos conforme prescrição médica. Agentes patogênicos Biológicos Bactérias Doença Cólera Bactéria Vibrio cholerae - Forma de vírgula – Gram-negativa Transmissão Surge em ambientes sem condições sanitárias e higiênicas adequadas e ausência de saneamento básico e de água potável. É comum em acampamentos e locais de grande aglomeração, como campos de refugiados, áreas pobres e devastadas pela fome, guerra ou desastres naturais. Uma pessoa tem mais chances de desenvolver cólera se viver no mesmo lugar que uma pessoa infectada. Prevenção Lavar as mãos com água e sabão freqüentemente, depois de usar o banheiro e antes de alimentar. Se possível, desinfete as mãos com álcool. Beba apenas água potável. Alimente-se de comidas completamente cozidas e quentes. Evite alimentos crus, como peixes e mariscos de qualquer tipo. Atenha-se a frutas e legumes que você mesmo pode preparar e descascar, como bananas, laranjas e abacates. Desconfie de laticínios, incluindo sorvetes, que muitas vezes podem ser feitos com leite não pasteurizado. Tratamento Cólera requer tratamento imediato. Se não for tratada, a doença pode levar à morte em poucas horas. Os meios terapêuticos existentes são viáveis para cólera. O médico deve ser consultado. Agentes patogênicos Biológicos Bactérias Doença Sífilis - DST (doença sexualmente transmissível) Bactéria Treponema pallidum – espiralada – espiriqueta – Gram- negativa Transmissão A sífilis é uma doença infectocontagiosa, sexualmente transmissível, transmitida de mãe para o feto, por transfusão de sangue ou por contato direto com sangue contaminado. Se não for tratada precocemente, pode comprometer vários órgãos como olhos, pele, ossos, coração, cérebro e sistema nervoso. Na imensa maioria dos casos, pela via sexual e se dá pela penetração da bactéria através de microscópicas feridas ou abrasões na mucosa da vagina ou do pênis. Prevenção O uso de preservativos durante as relações sexuais é a única maneira de prevenir a doença. Tratamento A sífilis tem cura, se tratada corretamente com antibióticos apropriados, de preferência, com penicilina. O tratamento da sífilis é diferente dependendo do estágio da doença e a prescrição médica. Agentes patogênicos Biológicos Bactérias Doença Gastrenterite por Salmonelas Bactéria Salmonella - Enterobacteriaceae – Gastrenterite - Gram-negativas Transmissão A Salmonelose é o tipo mais comum de intoxicação alimentar em todo o mundo pela contaminação e ingestão de alimentos crus ou mal cozidos. Carnes em geral, aves, ovos, leite não pasteurizado e seus derivados, além da água e fezes são os alimentos mais propícios a contaminação. Prevenção Prevenir é seguir hábitos básico de higiene, correto manuseio, armazenamento, limpeza e feitura do alimentos reduzem o risco de contaminação. Lavar as mãos após utilizar o banheiro e antes das refeições, ferver bem o leite não pasteurizado, e evitar o consumo de alimentos, principalmente carnes crus. Beber somente água filtrada ou fervida e armazenaros alimentos sempre sob refrigeração. Tratamento O tratamento é feito basicamente para garantir a redução e a diminuição do sintoma do paciente. Deve ser feito com a hidratação do paciente, ingestão de soros fisiológicos, e, em casos mais graves, com a utilização e a ingestão de medicamento antibióticos. Solicitar as prescrição médica. Agentes patogênicos Biológicos Bactérias Doença Shigelose Bactéria Shigella – forma de bastão - Gram-negativa Transmissão A infecção é adquirida pela ingestão de água contaminada ou de alimentos preparados com água contaminada. Também esta demonstrado que as Shigellas podem ser transmitidas por contato pessoal. Prevenção Melhoria da qualidade da água, destino adequado de lixo e dejetos, controle de vetores, higiene pessoal e alimentar. Educação em saúde, particularmente em áreas de elevada incidência. Ocorrências em crianças de creches devem ser seguidas de isolamento entérico, além de reforço nas orientações prestadas aos manipuladores de alimentos e as mães. Tratamento Semelhante ao indicado para todos os tipos de diarreias. Reidratação oral (SRO), que simplificou o tratamento, pois sabe-se que o esquema adequado independe do diagnostico etiológico, já que o objetivo da terapêutica e reidratar ou evitar a desidratação. Agentes patogênicos Biológicos Bactérias Trabalho individual para ser entregue no dia da avaliação Seguir o mesmo modelo das doenças causadas pelos bactérias gram-negativas. Completar os quadros seguintes com as doenças causadas por bactérias gram-positivas. Valor do trabalho – até 03 pontos. Doença Intoxicação alimentar - Diarréia. Bactéria Bacillus cereus - Gram-positiva Transmissão Prevenção Tratamento Agentes patogênicos Biológicos Bactérias Doença Erisipelotricose Bactéria Bacilos – Gram-positiva Transmissão Prevenção Tratamento Agentes patogênicos Biológicos Bactérias Doença Listeriose Bactéria Bacilos – Gram-positiva Transmissão Prevenção Tratamento Agentes patogênicos Biológicos Bactérias Doença Carbúnculo Bactéria Bacilos – Gram-positiva Transmissão Prevenção Tratamento Agentes patogênicos Biológicos Bactérias Doença Bactéria Bacilos – Gram-positiva Transmissão Prevenção Tratamento Agentes patogênicos Biológicos Bactérias Doença Bactéria Estreptococos – Firmicutes- Gram-positivo Transmissão Prevenção Tratamento Agentes patogênicos Biológicos Bactérias Doença Bactéria Estafilococos – Firmicutes- Gram-positiva Transmissão Prevenção Tratamento Agentes patogênicos Biológicos Bactérias Doença Bactéria Enterococos –Firmicutes - Gram-positiva Transmissão Prevenção Tratamento Agentes patogênicos Biológicos Bactérias Doença Bactéria Actinobacteria – Firmicutes- Gram-positiva Transmissão Prevenção Tratamento Agentes patogênicos Biológicos Bactérias Doença Bactéria Listeria - Gram-positiva Transmissão Prevenção Tratamento Agentes patogênicos Biológicos Bactérias Doença Tétano Bactéria Clostridium tetani - Gram-positiva Transmissão Prevenção Tratamento Agentes patogênicos Biológicos Bactérias Doença Infecções nas vias respiratórias Bactéria Staphylococcus aureus - Gram-positiva Transmissão Prevenção Tratamento Agentes patogênicos Biológicos Bactérias Doença Causa pneumonia, desencadeando uma infecção pulmonar. Bactéria Streptococcus pneumoniae - Gram-positiva Transmissão Prevenção Tratamento Agentes patogênicos Biológicos Bactérias Doença Infecções nas vias respiratórias Bactéria Staphylococcus aureus - Gram-positiva Transmissão Prevenção Tratamento Agentes patogênicos Biológicos Bactérias Doença Tifo Bactéria Rickettsias, sem classificação por Gram. Transmissão Prevenção Tratamento Agentes patogênicos Biológicos Bactérias Agentes patogênicos Biológicos Fungos Carecem de clorofila e porque suas células têm uma parede rígida. Se desenvolvem em ambientes preferencialmente úmido. Organismos eucarióticos, macro e microscópicos, que se reproduzem por esporos, heterotróficos, produzem enzimas extracelulares e se alimentam por absorção. Agentes patogênicos Biológicos Fungos Os fungos são organismos protistas eucariontes, caracterizados por carecer de clorofila e porque suas células têm uma parede rígida. Produzem esporas. Agentes patogênicos Biológicos Fungos Existem vários tipos de fungos; muitos são parasitas e só alguns são patogênicos, estes causam doenças chamadas micoses, como a tinja, o pé de atleta e a candidiasis, que ataca às membranas mucosas da boca e a vagina. Uma infecção micótica grave é a histoplasmosis, que ataca aos pulmões. Classificação Os fungos costumam ser classificados em três grupos taxonômicos embora sejam considerados quatro: os Zigomicetos, os Ascomicetos, os Basidiomicetos e os Fungos imperfeitos. Estes últimos não são um verdadeiro filo mas um grupo de fungos cujas estruturas sexuadas não estão bem identificadas. Agentes patogênicos Biológicos Fungos Micoses: Frieira, pano branco, impigem, sapinho, candidiase, blastomicose, histoplamose e tinhas. Fornecedores de químicos na produção de antibióticos (penicilina). Médica: Ecológicas: Decomposição de matéria orgânica (decompositores de lignina, celulose, reciclagem de nutrientes em florestas). Associações ecológicas: Simbiose Mutualista (Liquens (algas) e micorrizas (raízes)) e Parasitismo (micose). Indústria. Bebidas e alimentos. Biodegradação. Biotecnologia (fermentação e produção de enzimas). Corantes e tinturas (fungos liquenizados). Agentes patogênicos Biológicos Fungos Micose é o nome genérico dado a várias infecções causadas por fungos. Existem cerca de 230 mil tipos de fungos, mas apenas 100 tipos aproximadamente que causam infecção. Agentes patogênicos Biológicos Fungos Doença Impingem – Tinea - Tinha corporis) Fungo Vários tipos Transmissão A impingem é uma doença contagiosa, principalmente se o indivíduo entrar em contato com a lesão de uma pessoa contaminada ou com objetos que tiveram perto, como toalhas, roupas ou lençóis. Prevenção Evitar contato com animais como o cão e o gato e de outras pessoas contaminadas. Tratamento Procurar um dermatologista aos primeiros sintomas sem usar nenhuma medicação por conta própria, pois elas podem mascarar o aspecto da doença, dificultando o diagnóstico correto e a indicação do medicamento mais apropriado para cada caso. Agentes patogênicos Biológicos Fungos Doença Sapinho - (Monilíase ou candidíase oral) Fungo Candida albicans Transmissão O Candida faz parte da nossa flora gastrointestinal e no genital, portanto está presente em nosso organismo normalmente. Este fungo normal mente não causa doenças em um indivíduo sadio, mas tem a propensão multiplicar-se mais que o normal e causar uma doença quando há um desequilíbrio no ambiente em que ele vive como, por exemplo, uma deficiência em nosso sistema imunológico. Prevenção Mais afetados são os bebês, pessoas idosas, pessoas com doenças imunossupressoras (AIDS, leucemia,…), pessoas que utilizam determinados medicamentos (quimioterápicos, antibióticos e corticóides), diabéticos e pessoas internadas na UTI. Pessoas que usam dentaduras devem limpá-las com freqüência e cuidadosamente, para evitar a proliferação de fungos. Tratamento Consiste na aplicação de medicamentos antifúngicos diretamente sobre a mucosa afetada. No entanto, se o sapinho se estender para outras partes do corpo (esôfago, unhas e dobras cutâneas), será necessário aderir a um tratamento com antifúngico por via oral. Agentes patogênicos Biológicos Fungos Doença Candidiase - Monoliase Vaginal Fungo Cândida ou Monília - Candida albicans. Transmissão Para alguns especialistas, a candidíase não é uma doença sexualmente transmissível, pois pode ocorrer mesmo sem o contato íntimo. O fungo a candidíase prefere locais úmidos, por isso a vagina é um local tão comum para essa infecção. Prevenção Embora a candidíase não seja considerada uma DST,ela pode ser transmitida por meio do contato sexual, principalmente para as genitálias e boca. Ao freqüentar piscinas, não ficar muito tempo com roupas de banho molhadas ou mesmo não secar corretamente a região genital pode propiciar uma candidíase vaginal. Tratamento O tratamento da candidíase vaginal normalmente consiste no uso de pomadas antifúngicas ou medicamentos antimicóticos de uso local. Em casos de candidíase vaginal recorrente, o médico pode indicar medicamentos orais para que o quadro não retorne. Além disso, mudanças na alimentação pode ajudar esses casos. Agentes patogênicos Biológicos Fungos Doença Pitiríase versicolor-- micose de praia ou pano branco. Fungo Malassezia furfur e Malassezia globosa Transmissão Na verdade, ninguém “pega” pano branco uma vez que o fungo Malassezia costuma ser um germe da flora microbiana natural da nossa pele. Não é uma doença que se pegue de alguém ou de algum lugar. Não é a areia da praia, a toalha que você usou ou o contato com a espreguiçadeira que lhe transmitiu o fungo. Prevenção Alguns fatores estão associados proliferação do fungo: Oleosidade excessiva da pele. Viver em locais muito quentes e úmidos. Sudorese excessiva. Alterações hormonais, Adolescência. História familiar. Fraqueza do sistema imunológico. Tratamento Existe uma grande variedade de remédios disponíveis para o tratamento do pano branco. Como é uma micose superficial, a maioria dos casos pode ser tratada com medicação de uso tópico, como cremes, loções e shampoos. O uso de comprimidos fica geralmente restrito aos casos de lesões muito extensas ou quando o tratamento tópico não funciona. Agentes patogênicos Biológicos Fungos Doença Estomatite, vaginite, infecção das unhas, infecção sistêmica criptococose (infecção pulmonar, meningite, etc.). Fungo Cândida albicans Transmissão Prevenção Tratamento Agentes patogênicos Biológicos Fungos Doença Aspergilose (infecção pulmonar, infecção sistêmica) Fungo Aspergillus Transmissão Prevenção Tratamento Agentes patogênicos Biológicos Fungos Doença Mucormicose (infecção pulmonar, infecção sistêmica Fungo Mucor e Rhizopus e outras espécies de mofo do pão. Transmissão Prevenção Tratamento Agentes patogênicos Biológicos Fungos Doença Blastomicoses (principalmente doença pulmonar e cutânea) Fungo Blastomyces dermatitidis Transmissão Prevenção Tratamento Agentes patogênicos Biológicos Fungos Doença Coccidioidomicose (infecção pulmonar, infecção sistêmica) Fungo Coccidioides immitis Transmissão Prevenção Tratamento Agentes patogênicos Biológicos Fungos Doença Histoplasmose (infecção pulmonar, infecção sistêmica) Fungo Histoplasma capsulatum Transmissão Prevenção Tratamento Agentes patogênicos Biológicos Fungos Doença Esporotricose (doença cutânea) Fungo Sporothrix shenckii Transmissão Prevenção Tratamento Agentes patogênicos Biológicos Fungos Doença Pneumonia por pneumocystis (PCP) Fungo Pneumocytis jiroveci Transmissão Prevenção Tratamento Agentes patogênicos Biológicos Fungos Agentes patogênicos Biológicos Metazoários Animais pluricelulares. Parasitos que vivem em várias partes do corpo humano. Corpo geralmente achatado, daí o nome do grego platy: 'achatado'; e helmin: 'verme'). Do grego nematos: 'filamento', e helmin: 'vermes') cilíndricos, afilado nas extremidades. Corpo é praticamente cilíndrico e com anéis ou pregas transversais. Se aloja nas veias do intestino e fígado causando obstrução das mesmas, sendo esta a causa da maioria dos sintomas da doença que pode ser crônica e levar a morte. Agentes patogênicos Metazoários Platelmintos - Esquistossomose Causada no Brasil pelo Schistossoma mansoni. O principal hospedeiro e reservatório do parasita é o homem, a partir de suas excretas (fezes e urina) os ovos são disseminados na natureza. Possui um hospedeiro intermediário que são os caramujos, caracóis ou lesmas, onde os ovos passam a forma larvária (cercaria). Esta dispersa principalmente em águas não tratadas, como lagos, infecta o homem pela pele causando sua inflamação. Agentes patogênicos Metazoários Platelmintos - Esquistossomose 1 Agentes patogênicos Metazoários Platelmintos: Teníase A teníase é uma doença causada pela forma adulta das tênias, Taenia solium, do porco e Taenia saginata, do boi). Muitas vezes, o paciente nem sabe que convive com o parasita em seu intestino delgado. As tênias também são chamadas de "solitárias", porque, na maioria dos caso, o portador traz apenas um verme adulto. São altamente competitivas pelo habitat e, sendo hermafroditas com estruturas fisiológicas para autofecundação, não necessitam de parceiros para a cópula e postura de ovos. Agentes patogênicos Metazoários Platelmintos: Teníase Platelmintos: Cisticercose Indivíduos com teníase, por possuírem em seu organismo a forma adulta da tênia, liberam seus ovos com suas fezes, contaminando a água ou mesmo alimentos ou mãos. Ingeridos se encaminham do trato digestório à corrente sanguínea, e se alojam em órgãos como cérebro, olhos, coluna ou músculos. A gravidade da doença depende muito da região infestada. Um cisticerco localizado no cérebro, por exemplo, pode causar dores de cabeça, convulsões, confusão mental e até morte. Alojada na coluna e região muscular, causa dor e dificuldades de locomoção e na região ocular, distúrbios visuais e até cegueira. Agentes patogênicos Metazoários Taenia sp. - ovo em fezes. No cérebro No olho Agentes patogênicos Metazoários Platelmintos: Teníase e Cisticercose Foto: Reprodução/anatpat Agentes patogênicos Biológicos Platelmintos Doença Esquistossomose Platelminto Transmissão Prevenção Tratamento Agentes patogênicos Biológicos Platelmintos Doença Teníase Platelminto Transmissão Prevenção Tratamento Agentes patogênicos Biológicos Platelmintos Doença Cisticercose Platelminto Transmissão Prevenção Tratamento Esses animais são envolvidos por uma fina e delicada película protetora, que é bem lisa e resistente. Agentes patogênicos Metazoários Nematelmintos Os nematelmintos (do grego nematos: 'filamento', e helmin : 'vermes'). São vermes de corpo cilíndrico, afilado nas extremidades. Muitas espécies são de vida livre e vivem em ambiente aquático ou terrestre; outras são parasitas de plantas e de animais, inclusive o ser humano. Possuem tubo digestivo completo, com boca e ânus. Geralmente têm sexos separados, e as diferenças entre o macho e a fêmea podem ser bem nítidas, como no caso dos principais parasitas humanos. Agentes patogênicos Metazoários Nematelmintos: Ascaridíase É uma verminose causada pelo Ascaris lumbricóides. É a verminose intestinal humana mais disseminada no mundo. A contaminação ocorre quando há ingestão dos ovos infectados do parasita, que podem ser encontrados no solo, água ou alimentos contaminados por fezes humanas. O único reservatório é o homem. Se os ovos encontram um meio favorável, podem contaminar durante vários anos. Agentes patogênicos Metazoários Nematelmintos: Ascaridíase Ciclo evolutivo 1 2 3 4 5 Agentes patogênicos Metazoários Nematelmintos: Larva migrans cutânea - Bicho Geográfico Conhecido como Larva migrans cutânea, é uma doença de pele causada pela entrada de parasitas através de feridas ou cortes na pele, causando sintomas como coceira e vermelhidão. Estão presentes no intestino e nas fezes de animais domésticos como cachorro e gato. Quando as larvas infectantes penetram na pele, geram lesões caracterizadas por trajetos inflamatórios tortuoso, semelhante a um mapa, vindo daí o nome popular de bicho geográfico. As lesões são acompanhadas de coceira, sendo que os mais atingidos são pés e nádegas. Devido ao ato de coçar, podem ocorrer infecções secundárias. Agentes patogênicos Metazoários Nematelmintos: Oxiurose A oxiurose, ou enterobiose, é causada pelo helminto Enterobius vermicularis. Os oxiúros são pequenos, de distribuição ampla, e ocorrem mesmo em populações onde
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