Buscar

DIREITOS REAIS processual

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

DIREITOS REAIS
1. Diferencie os direitos reais dos pessoais.
Os Direitos Reais tem relações jurídicas entre uma pessoa e uma coisa ; Principio da publicidade ; Efeito Erga Omnes ; Numerus Clausus ; Direito de Sequela ; Carater Permanente e Normas de Ordem Pública .
Os Direitos Pessoais tem Relações jurídicas entre uma pessoa e outra ; Principio da autonomia privada ; Efeito Inter Partes ; Numerus Apertus ; Carater Transitorio e Normas Dispositivas ou facultativas .
2. Explique o que são obrigações “propter rem”.
Quer dizer própria da coisa , e são relacionadas a bem imóveis , como IPTU , Hipoteca , IPVA .
Por se manterem entre os Direitos Obrigacionais e Direito Reais , perseguindo a coisa onde quer que vá , e ao adquirir titularidade ou posse desta coisa , assume a obrigação .
3. Porque o legislador resolveu proteger a posse?
Como primeiro meio de proteção da posse temos o interdito proibitório, trata-se de ação possessória com intuito de proteger a posse, assim, no caso do possuidor ou proprietário temer pela violação de seu direito de posse, em razão de turbação ou esbulho, pode se valer do interdito proibitório, sendo que, em caso de procedência, é emitido mandado proibitório, impedindo o requerido, ou requeridos, de praticarem quaisquer atos que ofendam o direito de posse, sob pena pena de multa pecuniária.
Importante salientar que, muito embora a presente ação tenha elementos de uma ação cautelar, trata-se de ação possessória, uma vez que não visa preparar ou assegurar direito para ingresso em uma futura ação.
4. O que distingue o JUS POSSESSIONIS do JUS POSSIDENDI? 
JUS Posessionis é o direito DE posse , ou seja é o poder sobre a coisa , já o JUS Possidendi é o direito A posse , decorrente do direito a propriedade , é o direito do titular de possuir o que é seu .
5. Dê a definição de posse e possuidor?
Posse é a exteriorização da propriedade, o possuidor é aquele que age como se fosse proprietário. O artigo 1196 trata da posse no Código Civil e diz que: Possuidor é aquele que exerce, de fato ou não, algum (qualquer um) dos poderes inerentes à propriedade
6. Sobre a posse, explique as teorias de Savigny e Ihering. Qual teoria foi esposada pelo CC? 
Savigny e Ihering comungam entendimento de que a posse é composta por um elemento material e um elemento moral ou intelectual, que são chamados Corpus e Animus, mas discordam quanto à caracterização destes elementos específicos.
Quanto ao Código Civil de 2002, este por sua vez não define posse, mas estabelece o conceito de possuidor no art.1.196, CC. “considera-se possuidor todo aquele eu tem de fato o exercício, pleno ou não, de alguns dos poderes inerentes à propriedade”.
7. Qual a natureza jurídica da posse? 
O Código Civil Brasileiro dividiu o Direito Civil em duas vertentes : A primeira refere-se ao direito das obrigações e a segunda ao direito das coisas .
8. O que distingue a posse da detenção?
A posse é o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. Exemplo: o locatário e o comodatário exercem posse sobre o bem. CC, Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade
A detenção é aquela situação em que alguém conserva a posse em nome de outro e em cumprimento às suas ordens e instruções. A detenção não é posse, portanto confere ao detentor direitos decorrentes desta. Exemplo: caseiro em relação ao imóvel de que cuida
9. Explique a posse direta e a indireta. 
A posse direta pode ser explicada como a posse daquele que a exerce diretamente sobre a coisa, exercendo os poderes do proprietário, sem nenhum obstáculo, tendo, pois, o contato físico com a coisa.
 
Já a posse indireta é a do possuidor que entrega a coisa a outrem, em virtude de uma relação jurídica existente entre eles, como no caso de contrato de locação, deposito, comodato e tutela, quando couber ao tutor guardar os bens do tutelado. Nesta, portanto, não há contato físico do possuidor com a coisa
10. O que distingue a posse exclusiva da composse?
Posse exclusiva é aquela que é exercida por um único possuidor.
Composse é uma situação na qual duas ou mais pessoas exercem, simultaneamente, poderes possessórios sobre a mesma coisa.
11. Diferencie a posse justa da injusta.
Posse injusta é aquela adquirida de forma violenta, clandestina ou precária .
Posse justa é aquela desprovida de qualquer vicio 
12. Explique a posse de boa-fé e a posse de má-fé.
 Posse de boa-fé e Posse de má-fé. Pelo artigo 1201, posse de boa-fé, quando o possuidor ignora o vício da posse ou obstáculo que impede a aquisição da coisa. A posse de má-fé é aquela que o possuidor tem ciência de seus vícios.
13. Diferencie a posse nova da posse velha. 
A diferença entre posse nova e posse velha se dá pelo cumprimento ou não do prazo estipulado para reivindicar o direito de posse, ocasionando resultado que diferenciarão os procedimentos a serem realizados em cada uma das situações
14. Explique a diferença entre pose natural e posse civil ou jurídica. 
– Posso natural → Exercício dos poderes de fato sobre a coisa
– Posse civil ou jurídica → Se adquire por forca da lei (constituio possessório)
15. O que distingue a posse “ad interdicta” da posse “ad usucapionem”? 
– “Ad interdicta” → Pode ser defendida pelos interditos, mas não conduz a usucapião. Qualquer posse deste que seja justa, pode ser defendida pelos interditos.
– Interditos → Basta que a posse seja justa.
– “Ad usucapionem” → Se prolonga no tempo, definido em lei, aquisição do domínio.
– Artigo 1242 → Usucapião ordinário
– Artigo 1238 → Usucapião extraordinário (independe da boa-fé)
16. Diferencie a posse “pro diviso” da posse “pro indiviso”. 
corre a composse pro diviso quando os com possuidores estabelecem a divisão de fato sobre a coisa, para que o direito de cada um, seja utilizado pacificamente, ou seja, a posse é exercida numa parte definida do bem. Nesse caso, se tal situação se consolidar no tempo (por mais de ano e dia), poderá cada possuidor exercer contra o outro o direito à proteção possessória (interditos), caso sua posse sofra qualquer atentado. Assim, não há divisão de direito, mas de fato, frise-se. Em relação a terceiros, é como se todos os com possuidores pro diviso fossem um único sujeito, admitindo-se o uso das ações possessórias para a defesa da coisa em sua totalidade
Contudo, haverá composse pro indiviso se todos exercerem, ao mesmo tempo e sobre toda a coisa, os poderes de fato, utilizando-a ou explorando-a
17. Diferencie a traditio brevi manu do constituto possessório.
Constituto possessório, também conhecido cláusula constituti, trata-se de uma operação jurídica que altera a titularidade na posse, de maneira que aquele que possuía em nome próprio, passa a possuir em nome alheio. Ex: vendo uma casa que possuía em nome próprio, e coloco no contrato de compra e venda uma cláusula que prevê minha permanência na casa na condição de locatário, ou seja, passo a possuir a casa em nome alheio. Essa cláusula é a contituti.
O inverso do constituto possessório ocorre quando a pessoa que possuí em nome alheio passa a possuir em nome próprio. Ex: o locatário que possui a casa em nome alheio compra a casa passando a possuir em nome próprio, neste caso a cláusula será da traditio brevi manu.
18. Quais os principais efeitos da posse?
Os efeitos da posse são às consequências jurídicas por ela produzidas, em virtude de lei ou de norma jurídica 
O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado.
Não obsta à manutenção ou reintegração na posse a alegação de propriedade, ou de outro direito sobre a coisa.
19. Quais são as ações tipicamente possessórias que protegem a posse?
As ações possessórias são aquelas que visam a assegurar a posse, independentemente de qual direito real tenha lhe dado causa. Tais direitos reais são protegidos por meio das chamadas ações petitórias, ou seja, aquelas que têma propriedade ou outro direito real como fundamento.
São consideradas ações possessórias: as ações de reintegração, de manutenção e o interdito proibitório
20. Explique a fungibilidade dos interditos. 
O princípio da fungibilidade da ações possessórias está regulamentada no art.920,CPC.
     Se a ação cabível for a de manutenção de posse e o autor ingressar com ação de reintegração, ou vice-versa, o juiz conhecerá do pedido da mesma forma e determinará a expedição do mandado adequado aos requisitos provados.
     Impõe-se ao princípio da fungibilidade somente ás três ações possessórias em sentido estrito. Inadmissível  o seu emprego entre uma ação possessória e a ação de imissão na posse ou reivindicatória ,e ou entre uma possessória e uma ação de despejo.
     A correção pode ser feita pelo juiz já ao despachar a inicial e proferir decisão concessiva ou denegatória da liminar, bem como na sentença definitiva. Pode ser realizada também na fase recursal, pelo juízo de segundo grau.
21. Defina turbação e esbulho.
A principal distinção entre o esbulho e a turbação  é forma com que se adquire a posse temporária:  elas dar-se-á de forma, violenta. Já a principal diferença entre o esbulho e a turbação, é que , o turbador toma apenas parte do bem e não sua totalidade, como no caso do esbulho.
22. Existe diferença entre a responsabilidade do possuidor de boa-fé e do possuidor de má-fé em relação a perda ou deterioração da coisa? Justifique. 
Art. 1.214. O possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos percebidos.
Parágrafo único. Os frutos pendentes ao tempo em que cessar a boa-fé devem ser restituídos, depois de deduzidas as despesas da produção e custeio; devem ser também restituídos os frutos colhidos com antecipação.
Art. 1.216. O possuidor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu de má-fé; tem direito às despesas da produção e custeio.
23. O possuidor de boa-fé tem direito a indenização de quais benfeitorias? 
 O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis.
24. O possuidor de má-fé tem direito a indenização de quais benfeitorias? 
Embora de má-fé, as benfeitorias necessárias devem ser indenizadas, por que destinadas à conservação da coisa, evitando a sua perda ou deterioração. Via de consequência, caso a coisa permanecesse em poder do retomam-te, este também deveria fazê-la, porque indispensáveis à própria preservação. É por isso que o legislador determina o ressarcimento, uma vez que não há nexo entre a posse de má-fé e as benfeitorias necessárias. Quem quer que estivesse com a posse deveria fazê-las e a ausência de indenização consagraria o enriquecimento sem causa do retomam-te”
25. O possuidor de má-fé e de boa-fé têm direito de retenção? Justifique. 
O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis.
Ao possuidor de má-fé serão ressarcidas somente as benfeitorias necessárias; não lhe assiste o direito de retenção pela importância destas, nem o de levantar as voluptuárias.
26. Quais as formas de aquisição dos direitos reais? 
Direitos reais de aquisição são aqueles em que é conferida ao seu titular a possibilidade de pelo seu exercício vir a adquirir um direito real sobre determinada coisa”
Art. 1226 CC – ‘Os direitos reais sobre coisas móveis, quando constituídos, ou transmitidos por atos entre vivos, só se adquirem com a tradição.’
Art. 1227 CC – ‘Os direitos reais sobre imóveis constituídos, ou transmitidos por ato entre vivos, só se adquirem com o registro no Cartório de Registro de Imóveis dos referidos títulos, salvo os casos expressos neste código.’
27. Defina o direito de propriedade. Quais os elementos constitutivos da propriedade?
Propriedade, sob o ponto de vista jurídico, é o direito de usar, gozar e possuir bens e dispor deles da maneira como quiser. O direito de propriedade não se restringe somente a bens imóveis como casas, terrenos, pois não se refere somente a bens materiais. Existem também os bens imateriais, assim considerados quando seu valor pode ser expresso em termos monetários, como por exemplo, os direitos autorais de um escritor.
Os elementos constitutivos da propriedade correspondem aos direitos essenciais que integram a relação jurídica que se estabelece entre o proprietário e a coisa, quais sejam usar, gozar, dispor e reivindicar, conforme dispõe o art. 1.228, caput, do Código Civil de 2002.
28. Qual a finalidade da ação reivindicatória? E quais os seus pressupostos?
A ação reivindicatória consiste no direito do proprietário de discutir o direito real da propriedade do bem . Portanto está , ação é um instrumento pelo qual o proprietário que não detém a posse , possa reaver a posse do bem daquele que detém a posse injusta , mas não é o proprietário .
 29. A descoberta é modo de aquisição de propriedade? Justifique. 
30. A transferência do domínio se opera mediante a celebração do contrato de compra e venda? Justifique.
A transferência de domínio , embora seja essencial , não se estabelece na compra e venda , que é simplesmente obrigacional , e encerra autentica promessa de alienar , mas,sim,em um segundo contrato , real pelos efeitos translativos que suscita .

Continue navegando