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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - UFPB CENTRO DE TECNOLOGIA – CT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS Matérias-Primas Agropecuárias de Origem Vegetal Professor: Prof. Dr. Heinz Johann Holschuh Aula Prática nº 02 Objetivo: Verificação da integridade física e ausência de doenças e pragas. Docente: Prof. Dr. Heinz Johann Holschuh Discentes: Gabriel Alexandre Amaral Luana Clementino Santos Thomaz Munguba Dantas João Pessoa – PB 2017 INTRODUÇÃO A doença é o tema central da Fitopatologia. Desde os trabalhos de De Bary, em 1853, quando se comprovou a natureza parasitária das doenças de plantas, estabelecendo a Fitopatologia como ciência, muitas definições e conceitos foram propostos para doenças de plantas. Ao tentar definir doença, os fito patologistas esbarram em algumas dificuldades, entre elas como estabelecer os limites entre o que é normal ou sadio e o que é anormal ou doente; como separar doença de uma simples injúria física ou química; como separar doença de praga ou de outros fatores que afetam negativamente o desenvolvimento das plantas; como aceitar que fatores do ambiente, como falta d’água, possam causar doença. Estas questões levam-nos a entender a doença como um fenômeno de natureza complexa, que não tem uma definição precisa. Algumas definições clássicas, encontradas na literatura, servem para ilustrar a imprecisão do conceito de doença de planta, entre as quais destacamos: Whetzel (1935): “Doença em planta consiste de uma atividade fisiológica injuriosa, causada pela irritação contínua por fator causal primário, exibida através de atividade celular anormal e expressa através de condições patológicas características, chamadas sintomas”. Kühn (1858): “As doenças de plantas devem ser atribuídas a mudanças anormais nos seus processos fisiológicos, decorrentes de distúrbios na atividade normal de seus órgãos”. Horsfall & Diamond (1959): “Doença não é uma condição (...). Condição é um complexo de sintomas (...). Doença não é o patógeno (...). Doença não é o mesmo que injúria (...). Doença resulta de irritação contínua e injúria de irritação momentânea (...). Doença é um processo de mal funcionamento que resulta em algum sofrimento para a planta”. Agrios (1988): “Doença é o mal funcionamento de células e tecidos do hospedeiro que resulta da sua contínua irritação por um agente patogênico ou fator ambiental e que conduz ao desenvolvimento de sintomas. Doença é uma condição envolvendo mudanças anormais na forma, fisiologia, integridade ou comportamento da planta. Tais mudanças podem resultar em dano parcial ou morte da planta ou de suas partes” http://www.ifcursos.com.br/sistema/admin/arquivos/14-39-41-apostilafitopatologia.pdf, acessado em 24/03/2016 OBJETIVO Familiarizar os discentes com o reconhecimento de danos físicos ou defeitos de aparência, como também da presença ou não de doenças causadas por fungos, leveduras ou bactérias. PROCEDIMENTO METODOLÓGICO Material: Matérias primas vegetais diversas. Procedimentos: Observar as matérias primas quanto à presença de cortes, fissuras, machucões, presença de fungos, leveduras ou podridões. Estabelecer relação de percentagem da matéria prima afetada em relação à sadia. No relatório descrever os danos encontrados, como também se a matéria prima está ou não apto ao consumo, armazenagem, ou industrialização. RESULTADOS E CONCLUSÃO VEGETAL OBSERVAÇÕES N° de vegetais Vegetal afetado % Conclusão GOIABA Pequenas fissuras e rachaduras. 2 0% Aptas para o consumo, armazenagem e industrialização. LARANJA Algumas rachaduras e protuberâncias (picadas de inseto). 3 66% A laranja sadia, e que possui apenas rachaduras, pode ser consumida e industrializada, respectivamente. Já a que possui protuberâncias deve ser descartada . BANANA Algumas rachaduras e casca escura. 8 50% As bananas que possuem apenas rachaduras, podem ser consumidas e industrializadas. As que possuem casca escura devem ser descartadas MAÇÃ Mancha escura (Injuria mecânica) e estrias (desidratação). 3 66% A maçã sadia pode ser consumida, a que possue estrias pode ser industrializada, e a que apresenta podridão deve ser descartada. MAMÃO Fissuras, e fungos (Aspergillus). 3 33% O mamão que apresenta fungo, deve ser descartado. Os demais estão aptos para o consumo, armazenagem e industrialização. MANGA Fissuras. 2 0% Todas as mangas estão aptas para o consumo, armazenagem e industrialização. TOMATE CEREJA Arranhôes. 28 0% Todos os tomates estão aptos para o consumo, armazenagem e industrialização.
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