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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - UFPB CENTRO DE TECNOLOGIA – CT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS – DEA Matérias - Primas Agropecuárias de Origem Vegetal Aula Prática no 02 Determinação de Tamanho e Forma de Órgãos Vegetais Docente: Prof. Dr. Heinz Johann Holschuh Discentes: Gabriel Alexandre Clemente Amaral Luana Clementino Santos Thomaz Munguba Dantas Benvindo João Pessoa – PB 2017 INTRODUÇÃO A determinação do volume de qualquer matéria prima é importante no quesito padronização do produto . Quando pensamos em matéria prima de origem vegetal não é diferente ,é importante conhecer a relação volume real e volume aparente dos vegetais ,principalmente quando se pensa em grãos .Para que a determinação seja feita com sucesso é necessário recorrer a instrumentos de medição ,como o paquímetro e resultados matemáticos relacionados a geometria plana e espacial . OBJETIVO Determinar, através de medição com o paquímetro, as dimensões de órgãos vegetais e efetuar cálculos de volume de figuras geométricas, usando as medidas mensuradas e as formulas correspondentes aos corpos geométricos. Comparar os resultados com o Volume Real determinado pelo deslocamento de líquidos e definir qual dos corpos geométricos mais se assemelha com as matérias prima analisada. METODOLOGIA MATERIAL Grãos de feijão, paquímetro, proveta graduada e água. PROCEDIMENTO METODOLOGICO ● Com auxílio do paquímetro foram medidos 10 grãos da matéria prima (feijão), o seu comprimento ( c ) e diâmetros ( a e b ), como mostra a imagem a baixo, as medidas foram registradas. Calcular os corpos geométricos de acordo com as formulas abaixo. ● Foram contados 100 grãos para determinar o Volume Real , Aparente e Intersticial. Esses grãos foram colocá-los em uma proveta, foi lido o Volume aparente ; ● Os grãos foram retirados da proveta, e foi adicionado um volume de água conhecido. Posteriormente foram adicionados novamente os grãos, e foi lida o novo volume da proveta. Volume final (água + grãos) – Volume (água) = Volume Real. Volume Intersticial = Volume Aparente (grãos) – Volume Real. Dividir Volume Real por 100 para obter o Volume Real médio de 1 (um) grão. Comparar este resultado de medição com os resultados calculados. A menor diferença indica o corpo que mais se assemelha com o grão RESULTADOS Grãos Comprimento C (cm) Diâmetro A (cm) Diâmetro B Diâmetro B (cm) (cm) Volume (ml) Volume (ml) Volume (ml) [(a+b+c)/3]^3•π/6 [(a+b+c)/3]^3•π/6 [(a+b+c)/3]^3•π/6 1 1,10 0,70 0,50 0,23 2 1,00 0,70 0,50 0,20 3 1,10 0,70 0,50 0,23 4 0,95 0,67 0,50 0,19 5 1,00 0,60 0,50 0,18 6 1,17 0,70 0,50 0,28 7 1,10 0,60 0,55 0,22 8 1,00 0,70 0,50 0,20 9 1,10 0,70 0,48 0,23 10 1,10 0,77 0,56 0,27 Obs :A média dos volumes calculados é de 0,223ml. Volume Aparente (grãos) : 37 ml Volume (água) : 50ml Volume Final(àgua+grãos) : 72ml Volume Real (grãos) : 72 ml – 50 ml = 22ml Volume Intersticial: 37ml – 22ml = 15ml O volume real para 100 Grãos é de 22ml. Logo, um grãos tem em média 0,22ml . O grão que possui um volume de 0,22ml (Grãos N° 7 ) é o que mais se assemelha com o volume médio dos grãos. CONCLUSÃO De acordo com os resultados obtidos foi possível observar que os grãos encontram-se com volumes próximos ao do volume real e que o grão de numero 7 foi o que mais se assemelhou . REFERÊNCIAS REZENDE, Osvaldo. FORMA, TAMANHO E CONTRAÇÃO VOLUMÉTRICA DO FEIJÃO ( Phaseolus vulgaris L .) DURANTE A SECAGEM. Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, Campina Grande, v.7, n.1, p.15-24, 2005.
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