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EXCREÇÃO DE DROGAS
Apresentar as formas de excreção de drogas e os fatores que influenciam a excreção
 Também é importante lembrar que pacientes com lesões renais, tem a sua taxa de filtração renal reduzida, o que pode manter o fármaco no organismo por um tempo mais prolongado e por requerer um ajuste de dose ou posológico para evitar reações adversas ou de toxicidade.
 Referências
  
As reações de oxidação/redução e de conjugação/hidrólise que acontecem na metabolização,  aumentam a hidrofilicidade de um fármaco hidrofóbico e seus metabólitos, permitindo que esses fármacos sejam excretados através de uma via comum final com fármacos que são intrinsicamente hidrofílicos. Os fármacos e seus metabólitos são, em sua maioria, eliminados do corpo através da excreção renal e biliar.
 
A excreção renal constitui o mecanismo mais comum de excreção de fármacos e baseia-se na natureza hidrofílica de um fármaco ou seu metabólito.  Apenas um número relativamente pequeno de fármacos é excretado primariamente pela bile. Muitos fármacos de administração oral sofrem absorção incompleta pelo trato gastrointestinal superior, e o fármaco residual é então eliminado por excreção fecal. De outro modo, os fármacos podem ser excretados em quantidades mínimas através das via respiratória e dérmica.
 
· EXCREÇÃO RENAL: a taxa de eliminação dos fármacos através dos rins depende do equilíbrio das taxas de filtração, secreção e reabsorção de um fármaco. Somente a fração livre do fármaco (não ligada à proteína plasmática), é filtrada pelo túbulo renal no qual a filtração ocorre por difusão passiva, mas é importante saber que também existe um mecanismo de transporte ativo responsável pela eliminação dos fármacos, além de metabólitos com carga resultantes do metabolismo endógeno. Um exemplo de fármaco eliminado prioritariamente por transporte ativo é a penicilina.  A quantidade de fármaco eliminada pode variar de acordo com o pH urinário. A exemplo do que ocorre no mecanismo de absorção, o pH urinário altera a ionização do fármaco, sendo que aqueles que se encontram não ionizados dentro do túbulo renal, passam mais facilmente pelas barreiras celulares e portanto são reabsorvidos em maior quantidade, prolongando o efeito do fármaco.
 
· Exemplo: a aspirina é um fármaco ácido. Em caso de overdose deste medicamento, administra-se bicarbonato de sódio para alcalinizar o pH urinário. Fármaco ácido em meio básico encontra-se na forma IONIZADA e por isso tem menos afinidade pelas barreiras celulares, é menos reabsorvido pelo organismo e portanto, o fármaco é excretado com maior agilidade.
 
Também é importante lembrar que pacientes com lesões renais, tem a sua taxa de filtração renal reduzida, o que pode manter o fármaco no organismo por um tempo mais prolongado e por requerer um ajuste de dose ou posológico para evitar reações adversas ou de toxicidade.
 
· EXCREÇÃO BILIAR: alguns fármacos são secretados pelo fígado na bile por intermédio de membros de uma família de transportadores. Como o ducto biliar desemboca no duodeno, esse fármacos devem passar por toda a extensão do intestino delgado e grosso antes de serem eliminados. Em muitos casos, esses fármacos sofrem a circulação enterro-hepática, em que são reabsorvidos no intestino delgado e subsequentemente retidos na circulação porta, e a seguir, na circulação sistêmica. Por outro lado, alguns fármacos como os esteroides e a digoxina são excretados em grande parte na bile. 
O tempo de meia vida de um fármaco (tempo em que a concentração sanguínea do fármaco leva para reduzir em 50%), depende tanto da capacidade de metabolização pelo fígado, quanto velocidade de excreção. Além disso, conhecer a velocidade de depuração (clearance) nos auxilia a determinar o tempo de ação deste no organismo e definir o esquema posológico adequado.
Farmacocinética: Excreção
Demonstrar os meios pelos quais e como os fármacos podem ser eliminados do organismo.
  
 Fatores interferentes na depuração renal
 Excreção biliar e circulação êntero-hepática
 Referências
  
Excreção
É o processo através do qual os fármacos são transferidos do meio interno para o meio externo. Ocorre, principalmente, nos rins, pulmões, sistema biliar e intestino.
Excreção renal
Os fármacos diferem acentuadamente na sua velocidade de excreção pelos rins, no entanto, os metabólitos são quase sempre depurados mais rapidamente do que a substância original.
Três processos renais fundamentais são responsáveis pela excreção renal das substâncias:
· Filtração glomerular.
· Secreção tubular ativa.
· Difusão passiva através do epitélio tubular.
Filtração Glomerular
Capilares glomerulares permitem difusão de moléculas de substâncias com peso molecular inferior a 20 mil no filtrado glomerular. Isso ocorre com a maioria das substâncias.
A albumina é quase totalmente retida, devido a seu alto peso molecular (68.000). Desse modo, quando uma substância se liga à albumina plasmática, sua concentração no filtrado será bem menor que a sua concentração plasmática. Desse modo, a depuração por filtração será reduzida.
Secreção em túbulos proximais
· Oitenta por cento dos fármacos que chegam ao rim são segregados nos túbulos proximais. Neste local, as moléculas são transferidas para a luz tubular através de dois sistemas carreadores independentes. Um deles transporta substâncias ácidas (exemplo: ácido úrico) enquanto o outro processa bases orgânicas.
· Os carreadores podem transferir as moléculas de substâncias contra um gradiente eletroquímico. Como, pelo menos, 80% dessas substâncias são apresentadas a esses carreadores, a secreção tubular constitui, potencialmente, o mecanismo mais efetivo para a eliminação renal. Ao contrário da filtração glomerular, esse processo de transporte pode efetuar uma depuração máxima da substância, mesmo quando a maior parte dela está ligada às proteínas plasmáticas.
Reabsorção tubular distal
Os fármacos lipossolúveis difundem-se desde o lúmen do néfron para o sistema circulatório (a manipulação do pH urinário pode ser usada para reduzir a quantidade que sofre retrodifusão e aumentar a depuração renal), ou seja, o efeito da retenção de íons significa que uma substância básica será mais rapidamente excretada na urina ácida, visto que o pH baixo no interior do túbulo favorece a ionização e, portanto, inibe a reabsorção. O contrário é verdadeiro, visto que a alcalinização da urina é utilizada para acelerar a excreção de substâncias ácidas.
Observação: Depuração ou clearance renal: o volume de plasma que contém a quantidade da substância que é removida pelo rim na unidade de tempo, isto é, a resultante dos processos de filtração glomerular, secreção e reabsorção tubular, é a excreção de uma quantidade de uma substância e dos seus metabolitos na unidade de tempo.
 
 
Fatores interferentes na depuração renal
· Taxa de filtração glomerular.
· Tamanho da molécula.
· Grau de ionização, pH (reabsorção passiva).
· Cinética de saturação (secreção ativa).
Excreção biliar e circulação êntero-hepática
As células hepáticas possuem sistemas de transporte semelhantes às do túbulo renal, transferindo várias substâncias do plasma para a bílis.
Além dos sistemas que manipulam ácidos e bases, os hepatócitos têm um terceiro mecanismo que transporta moléculas não carregadas.
· Os glicuronídios são concentrados na bile e fornecidos ao intestino, onde são hidrolisados, liberando o fármaco ativo; este pode ser reabsorvido e retomar o ciclo repetidamente (circulação êntero-hepática).
· A finalidade é criar um "reservatório" de fármaco circulante e prolongar a duração de ação.

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