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Impacto de um professor

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Impacto de um bom professor
“Para o exercício do ensino são necessários habilidades e competências, não bastando apenas conhecimento de conteúdo, ter experiência, seguir a intuição ou ter talento, dentre outras concepções inadequadas que vem mantendo o ensino em uma espécie de cegueira conceitual.” (GAULTIER, 1998). Diante do exposto no fragmento, podemos refletir um pouco sobre desvio de professores gabaritados em uma disciplina específica para lecionar em uma área que não é a sua, temos ainda exemplos dessa situação em várias matérias, porém faremos referência à mais conhecida que é o professor de Português dando aula de História e o de Física dando aula de Biologia. É preciso inovar! Sempre que encontrar oportunidades, o professor de trazer novo e o diferente para a sala de aula. Convidar os alunos a ser parte da aula, não só como espectadores do conhecimento ali disseminado, mas também como ferramentas para que o processo aconteça. Por não se sentirem inseridos no ambiente escolar, não encontram nenhum pretexto que os motive a ficar ali. Lembro-me da minha primeira aula de Biologia no curso de Magistério, na década de 90. O professor, a meu ver, era um excelente biólogo. Todas as suas aulas eram diferenciadas, não que ele usasse de alta tecnologia, mas utilizava, raramente, o revolucionário projetor e, ainda sempre tinha em mãos recursos didáticos criados por ele mesmo: folhetos, cartilhas ilustrativas e gibis. As aulas eram cativantes, tomavam toda minha atenção, mesmo com aquele tanto de nomes engraçados e de difícil pronúncia, mas valia a pena, valia muito a pena. Valeu tanto, que hoje estou aqui, dando início a minha primeira licenciatura, sendo ela em Biologia. Buscando seguir o exemplo desse inesquecível professor, fazendo com que minhas aulas sejam dinâmicas, atraentes e sedutoras. Para isso, usarei de todo o meu conhecimento, elaborando atividades que prendam a atenção do aluno e os envolvam no processo de ensino aprendizagem, utilizando, para isso, as tecnologias disponíveis.
Para que possamos despertar em nossos alunos o desejo de aprender e daí, consequentemente, nos respeitar, devemos nos conhecer e nos aprimorar cada vez mais como ser humano e como profissionais. É interessante que sempre nos perguntemos: quem sou eu? A resposta para essa pergunta não é nosso próprio nome, mas sim o que possuímos como valores morais, como é nosso caráter. Acredite: uma vez estando à frente de uma sala de aula, nós precisamos acreditar em nós mesmo. O modo como andamos, olhamos, ficamos em pé, vestimo-nos, falamos, e mesmo nosso cheiro é o que determinará o que os alunos pensarão a nosso respeito. Portanto, é preciso sobressairmos, fugirmos do senso comum e nos impormos enquanto pessoa que merece respeito. É importante também reconheçamos nossos alunos enquanto indivíduos, descobrir seus interesses, conversando com eles sobre esportes, televisão, internet, etc. Alguns professores pedem para que no primeiro dia de aula os alunos façam uma pequena redação sobre o que gostam e o que não gostam, isso ajuda muito, pois o professor poderá utilizar este material para, em um dado momento de suas aulas, falar sobre o comentário que alguém fez em sua redação. Obviamente, não devemos mostrar favoritismo, porém devemos procurar ser mais próximos daqueles alunos mais problemáticos, procurar elogiá-los com sinceridade posturas consideradas simples, como dizer a ele sem que os outros alunos ouçam: sua cooperação me ajudou a ensinar hoje. Obrigado!
 Lembre-se que a confiança não é algo dado, ela tem que ser conquistada. 
Discente: Kleber Lima Ribeiro
Pólo UAB Vitória da Conquista - BA.

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