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CURSO: DIREITO DISCIPLINA: METODOLOGIA DA PESQUISA DOCENTE: IGOR WILLYANS DISCENTES: BRENDA SANTANA, JESSICA, MARCELA BORGES TURMA: 28 RESUMO: OBRA O DISCURSO DO MÉTODO DE RENÉ DECARTES Tucuruí, 30 de Março de 2020 RESUMO DA OBRA: O DISCURSO DO MÉTODO DE RENÉ DESCARTES PRIMEIRA PARTE: Na primeira parte do livro Descartes fala de suas considerações de seu método para conduzir sua razão. O autor baseasse nas viagens que realizou, nós livros que leu e nas culturas diferentes que visitou. Na opinião do autor o alcançar da razão pode ser igual a todos os homens, mas para isso precisam utilizar um método. Deixa claro também que sua intenção não e ensinar o método para conduzir a razão, mas nos mostrar como ele se preocupou em conduzir sua própria. O autor estudou letras desde a infância, mas para ele mesmo com o estudo e conhecimento dela não era suficiente para que ele não se sentir-se ignorante. Então a partir daí ele decide abandonar totalmente os estudos, e não mais procurar outra ciência além daquela que poderia encontrar nele mesmo, ou em suas experiências ao redor do mundo. SEGUNDA PARTE: A falta de convívio social quando o autor viaja para a Alemanha, pois não havia nada ali que o distraísse, fazia com que todo o seu tempo servisse para se entreter com os pensamentos e desenvolver seu método. Então ele procura explicar as principais regras do método, através de suas pesquisas. Ele inicia um questionamento sobre as certezas confiadas as estruturas atuais e cientificas antigas de sua época. E deixa claro que suas pesquisas estariam centradas em retirar-lhes essa confiança, para em seguida, substitui-las por melhores ou até pelas mesmas, após havê-las ajustado ao nível da razão. Para o autor ele conseguiria conduzir sua vida muito melhor do que se construísse apenas sobre velhos alicerces ou sobre o que lhe convenceram em sua juventude sem ter analisado se eram verdadeiros. Com esse pensamento, Descartes examina e questiona o que ele chamou de três artes ou ciências que poderiam contribuir com seu propósito; A filosofia, a lógica, e entre as divisões da matemática, a análise dos geômetras e á álgebra. No entanto ao analisá-las ele percebe quanto a lógica, seus argumentos e a maior parte de seus preceitos (regras), servem mais para explicar aos outros as coisas já conhecidas, ele cita a arte de Lúlio, para falar sem formar juízo daquelas que são ignoradas, do que para aprende-las – Pag- 28. Com relação a análise dos antigos e á álgebra dos modernos, Descartes lembra que; além de se estenderem apenas a assuntos muito abstrato, e de não parecerem de utilidade, a primeira permanece sempre tão ligada a consideração das figuras que não pode propiciar a compreensão sem cansar muito a imaginação; e na segunda, esteve de tal maneira sujeito a determinadas regras e cifras que se fez dela uma arte confusa e obscura que atrapalha o espirito, em vez de uma ciência que o cultiva. Por esse motivo, julguei necessário procurar algum outro método que, contendo a vantagem desses três, estivesse livre de seus defeitos – Pag. 28-29. Desse modo com sua análise do grande número de regras que compõe a lógica, Descartes julgou suficiente apenas quatro preceitos básicos; 1°- Todas as vezes que eu duvidar de um argumento que me é oferecido, devo suspender o meu juízo, não devo nega-lo nem o afirmas, colocarei minha razão alerta e farei uma pausa sobre meu critério de verdade e mentira 2°- Dividir todos os elementos com o que estou trabalhando que permita a mim ter uma acuidade sobre cada uma das partes, se tiver que analisar o todo vai ser muito mais difícil, dedicar a atenção a cada parte por vez. 3°- Reunir todos os elementos a que eu cheguei a resultado, dos mais simples ao mais complexos, buscando cada uma das particularidades que encontrei e levando até uma generalização maior. 4°- Escrever em forma de relatório, verificando todas as possíveis omissões que eu possa ter cometido; verificando qual e de fato a coerência dos meus argumentos em conta e se houve algo que passou despercebido. TERCEIRA PARTE; Na terceira parte ele procura justifica seu método, deixa claro que não se ariscar a questionar todos os hábitos e comportamentos de sua época e também não aplica seu método a moral, ele diz que pegou para si uma moral provisória que consistia apenas em três ou quatro máximas que são; 1°- Obedecer às leis e os costumes de seu País, conservando me firme na religião em que Deus me concedeu graça de ser instituído desde a infância. 2°- Procurava ser o mais firme e decidido possível nas minhas ações e em não seguir menos constantemente do que se fossem muito seguras as opiniões mais duvidosas sempre que eu tivesse decidido a tanto. 3°- Salienta que seu objetivo era o de procurar sempre vencer antes a mim mesmo do que o destino e de modificar antes meus desejos do que a ordem do mundo. 4°- Estava relacionada a conclusão dessa moral, ele afirma que deveria utilizar toda sua vida no cultivo da razão e progredir o máximo que pudesse no conhecimento da verdade de acordo com o método que o determinara. QUARTA PARTE; Na quarta parte o autor levanta dúvidas, procura duvidar de tudo o que provem dos sentidos, criando uma consciência de que precisa duvidar, que de certo modo conduz os indivíduos a consciência de sua existência. Desses pensamentos de Descartes surge a famosa frase – Cogito, ergo sum (Penso, logo existo), temos que duvidar de tudo, mais não podemos duvidar de todos os conhecimentos particulares, pós isso seria infinito. Então temos que duvidar das 02 fontes do conhecimento a razão e a experiência. Ex; (Sonho e loucura), “ Para duvidar eu tenho que pensar, mais pra pensar eu tenho que existir”. Para Descartes era tão solida e tão correta, julgou que podia considerá-la sem escrúpulo, o primeiro princípio da filosofia. QUINTA PARTE: Na Quinta parte Descartes faz considerações de seu método e sua aplicabilidade na medicina, além de fazer considerações sobre a alma humana e os animais. SEXTA PARTE; Na sexta parte ele procura justificar seus objetivos e fala sobre a necessidade de se avançar nas pesquisas sobre a natureza, substituindo antigas práticas da filosofia por práticas que visem uma interpretação mais racional da natureza com o intuito de possui-la, domina-la.
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