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SISTEMA RENAL FISIOLOGIA

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
 ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
 CURSO DE GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
 SISTEMA RENAL
MANAUS-AM
2018
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
ADEAN BERNARDES OLIVEIRA
ANY VITÓRIA MOURA SILVA CALMON
ANGELO DA COSTA VERDES
JORDI RODRIGO NASCIMENTO RABELO
SISTEMA RENAL
Trabalho apresentado á disciplina Fisiologia ministrada pela Profª Euclides Cavalcante do Curso de Graduação em Educação Física da Universidade do Estado do Amazonas - UEA.
MANAUS-AM
2018
INTRODUÇÃO
O sistema renal ou sistema urinário, é responsável por filtrar o sangue bombeado pelo coração para que ocorra a manutenção da homeostase do corpo, na filtragem ocorre a seleção de substancias que serão absorvidas ou secretadas, os metabólicos proteicos conhecidos popularmente como urina contem ácido úrico, ureia, sódio, potássio, bicabornato, etc. são produzidos, armazenados e excretados. 
Esse sistema pode ser divido em órgãos secretores que produzem a urina, e órgãos excretores que são encarregados da drenagem da urina para fora do corpo. Os órgãos compreendem os rins, ureteres, bexiga, uretra além dos ductos responsáveis pela condução da urina.
Neste trabalho será abordada a estrutura anatômica, atuação funcional de cada órgão e patologias relacionadas ao sistema urinário. 
RIM
Os rins são órgãos pares, em forma de grão de feijão, localizados logo acima da cintura, entre o peritônio e a parede posterior do abdome. 
Os rins estão situados de cada lado da coluna vertebral, por diante da região superior da parede posterior do abdome, estendendo-se entre a 11ª costela e o processo transverso da 3ª vértebra lombar. São descritos como órgãos retro peritoneais, por estarem posicionados por trás do peritônio da cavidade abdominal.
 Cada rim tem cerca de 11,25 cm de comprimento, 5 a 7,5 cm de largura e um pouco mais que 2,5 cm de espessura. O esquerdo é um pouco mais comprido e mais estreito do que o direito. O peso do rim do homem adulto varia entre 125 a 170 g; na mulher adulta, entre 115 a 155 g. O rim direito normalmente situa-se ligeiramente abaixo do rim esquerdo devido ao grande tamanho do lobo direito do fígado.
Na margem medial côncava de cada rim encontra-se uma fenda vertical – o HILO RENAL – onde a artéria renal entra e a veia e a pelve renal deixam o seio renal. No hilo, a veia renal está anterior à artéria renal, que está anterior à pelve renal. O hilo renal é a entrada para um espaço dentro do rim.
Configuração Externa dos Rins:
Cada rim apresenta duas faces, duas bordas e duas extremidades.
FACES (2) – Anterior e Posterior. As duas são lisas, porém a anterior é mais abaulada e a posterior mais plana.
BORDAS (2) – Medial (côncava) e Lateral (convexa).
EXTREMIDADES (2) – Superior (Glândula Supra-Renal) e Inferior (a nível de L3).
Configuração Interna dos Rins:
Em um corte frontal através do rim, são reveladas duas regiões distintas: uma área avermelhada de textura lisa, chamada córtex renal e uma área marrom-avermelhada profunda, denominada medula renal. A medula consiste em 8-18 estruturas cuneiformes, as Pirâmides Renais. A base (extremidade mais larga) de cada pirâmide olha o córtex, e seu ápice (extremidade mais estreita), chamada papila renal, aponta para o hilo do rim. As partes do córtex renal que se estendem entre as pirâmides renais são chamadas colunas renais.
Juntos, o córtex e as pirâmides renais da medula renal constituem a parte funcional, ou parênquima do rim. No parênquima estão as unidades funcionais dos rins – cerca de 1 milhão de estruturas microscópicas chamadas NÉFRONS. A urina, formada pelos néfrons, drena para os grandes ductos papilares, que se estendem ao longo das papilas renais das pirâmides.
Os ductos drenam para estruturas chamadas Cálices Renais Menor e Maior. Cada rim tem 8-18 cálices menores e 2-3 cálices maiores. O cálice renal menor recebe urina dos ductos papilares de uma papila renal e a transporta até um cálice renal maior. Do cálice renal maior, a urina drena para a grande cavidade chamada Pelve Renal e depois para fora, pelo Ureter, até a bexiga urinária. O hilo renal se expande em uma cavidade, no rim, chamada seio renal.
NÉFRONS
O néfron é a unidade morfofuncional ou a unidade produtora de urina do rim. Cada rim contém cerca de 1 milhão de néfrons.
A forma do néfron é peculiar, inconfundível, e admiravelmente adequada para sua função de produzir urina.
O néfron é formado por dois componentes principais:
1. Corpúsculo Renal:
 Cápsula Glomerular (de Bowman);
 Glomérulo – rede de capilares sanguíneos enovelados dentro da cápsula glomerular
2. Túbulo Renal:
 Túbulo contorcido proximal;
 Alça do Néfron (de Henle);
 Túbulo contorcido distal;
 Túbulo coletor.
Funções dos Rins
Os rins realizam o trabalho principal do sistema urinário, com as outras partes do sistema atuando, principalmente, como vias de passagem e áreas de armazenamento. Com a filtração do sangue e a formação da urina, os rins contribuem para a homeostasia dos líquidos do corpo de várias maneiras.
As Funções dos Rins incluem:
	 Regulação da composição iônica do sangue;
 Manutenção da osmolaridade do sangue;
 Regulação do volume sanguíneo;
 Regulação da pressão arterial;
 Regulação do pH do sangue;
 Liberação de hormônios;
 Regulação do nível de glicose no sangue;
 Excreção de resíduos e substâncias estranhas.
	 
 
GLÂNDULAS SUPRARRENAIS
As glândulas suprarrenais (adrenais) estão localizadas entre as faces supero-mediais dos rins e o diafragma. Cada glândula suprarrenal, envolvida por uma cápsula fibrosa e um coxim de gordura, possui duas partes: o córtex e a medula suprarrenal, ambas produzindo diferentes hormônios.
O córtex secreta hormônios essenciais à vida, enquanto que os hormônios medulares não são essenciais para a vida. A medula da suprarrenal pode ser removida, sem causar efeitos que comprometem a vida.
A medula suprarrenal secreta dois hormônios: epinefrina (adrenalina) e norepinefrina. Já o córtex suprarrenal secreta os esteroides.
URETER
 São dois tubos que transportam a urina dos rins para a bexiga.
Órgãos pouco calibrosos, os ureteres têm menos de 6 mm de diâmetro e 25 a 30 cm de comprimento.
Pelve renal é a extremidade superior do ureter, localizada no interior do rim.
Descendo obliquamente para baixo e medialmente, o ureter percorre por diante da parede posterior do abdome, penetrando em seguida na cavidade pélvica, abrindo-se no óstio do ureter situado no assoalho da bexiga urinária. Em virtude desse seu trajeto, distinguem-se duas partes do ureter: abdominal e pélvica. Os ureteres são capazes de realizar contrações rítmicas denominadas peristaltismo. A urina se move ao longo dos ureteres em resposta à gravidade e ao peristaltismo.
Uretra Feminina:
É um canal membranoso estreito estendendo-se da bexiga ao orifício externa no vestíbulo. Está colocada dorsalmente à sínfise púbica, incluída na parede anterior da vagina, e de direção oblíqua para baixo e para frente; é levemente curva, com a concavidade dirigida para frente. Seu diâmetro, quando não dilatada, é de cerca de 6 mm. Seu orifício externo fica imediatamente na frente da abertura vaginal e cerca de 2,5 cm dorsalmente à glande do clitóris. Muitas e pequenas glândulas uretrais abrem-se na uretra. As maiores destas são as glândulas parauretrais, cujos ductos desembocam exatamente dentro do óstio uretral.
BEXIGA
 A bexiga urinária funciona como um reservatório temporário para o armazenamento da urina. Quando vazia, a bexiga está localizada inferiormente ao peritônio e posteriormente à sínfise púbica: quando cheia, ela se eleva para a cavidade abdominal.
É um órgão muscular oco, elástico que, nos homens situa-se diretamente anterior ao reto. Nas mulheres está à frente da vagina e abaixo do útero. 
Quando a bexiga está cheia, sua superfície interna fica lisa. Uma área triangular na superfície posterior da bexiga não exibe rugas. Esta áreaé chamada trígono da bexiga e é sempre lisa. Este trígono é limitado por três vértices: os pontos de entrada dos dois ureteres e o ponto de saída da uretra. O trígono é importante clinicamente, pois as infecções tendem a persistir nessa área. A saída da bexiga urinária contém o músculo esfíncter chamada esfíncter interno, que se contrai involuntariamente, prevenindo o esvaziamento. Inferiormente ao músculo esfíncter, envolvendo a parte superior da uretra, está o esfíncter externo, que controlado voluntariamente, permitindo a resistência à necessidade de urinar.
A capacidade média da bexiga urinária é de 700 – 800 ml; é menor nas mulheres porque o útero ocupa o espaço imediatamente acima da bexiga.
FISIOLOGIA
 As principais funções do rim são: 
• regulação da composição hidroeletrolítica dos líquidos corporais;
 • remoção de produtos finais do metabolismo e do sangue;
 • regulação da pressão sanguínea. 
Os néfrons secretam a urina através de dois mecanismos:
 • filtração glomerular 
• reabsorção e secreção nos túbulos renais
 Filtração glomerular:
 • Os glomérulos filtram o sangue arterial, originando a urina primária existente na cápsula de Bowman. Esta se assemelha ao plasma sangüíneo, mas sem proteínas e outras substâncias de grande peso molecular. A filtração ocorre pela diferença de pressão entre os capilares e a cápsula de Bowman.
 Dois fatores alteram a formação da urina: 
• Alteração do volume sanguíneo, porque a urina é derivada do sangue; 
• Alteração da pressão arterial irá interferir na propulsão do sangue pelos capilares e na diferença de pressão entre o capilar arterial e a capsula de Bowman. 
Reabsorção e secreção nos túbulos renais:
Os glomérulos filtram o sangue arterial, originando a urina primária existente na cápsula de Bowman, essa (urina primária) passa da cápsula de Bowman para os túbulos renais, onde haverá uma reabsorção seletiva de água, sais e outros elementos. Este produto final passa para os cálices renais, e acumula-se na pelve renal, de onde é conduzido para os ureteres, de forma ininterrupta.
 Há dois hormônios que aumentam ou diminuem a reabsorção tubular:
Hormônio antidiurético (HDA) – formado na hipófise, aumenta a reabsorção da água dos túbulos renais para a circulação sanguínea; 
• Aldosterona - secretada pela supra-renal, estimula a reabsorção de água e sódio, e a eliminação de potássio. 
Embora possa haver perda de líquidos e eletrólitos por outras vias e órgãos, são os rins que regulam com precisão o ambiente químico interno do organismo, que estabelecem o equilíbrio iônico do sangue, o que chega aos rins é filtrado nos glomérulos e aí o líquido filtrado passa aos túbulos. Nos túbulos proximais, boa parte do líquido é reabsorvida, e o que não é, constitui a urina. 
A função excretora renal é necessária para a manutenção da vida. Entretanto, ao contrário dos sistemas cardiovascular e respiratório, a disfunção renal total pode não causar morte imediata. Pois existem outras modalidades de tratamento que podem ser utilizados, como substitutos para determinadas funções renais.
PATOLOGIAS
Glomerulonefrite
A glomerulonefrite é uma inflamação do glomérulo, uma unidade funcional do rim formada por capilares, no qual ocorre a filtragem do sangue e, também, a formação da urina. Os glomérulos são responsáveis por remover o excesso de fluidos, eletrólitos e demais resíduos da corrente sanguínea e passá-los para a urina.
Tipos:
Se a glomerulonefrite ocorrer isoladamente, ela é chamada de glomerulonefrite primária. Por outro lado, se a doença por causada por outra condição de saúde, como lúpus ou diabetes, ela é chamada de glomerulonefrite secundária.
Causas:
Muitas condições podem causar glomerulonefrite. Às vezes, a causa é desconhecida. As condições que podem levar à inflamação dos glomérulos são:
Infecções:
Glomerulonefrite pós-estreptocócica, que geralmente ocorre uma a duas semanas após a recuperação de uma infecção bacteriana na garganta ou, mais raramente, após uma infecção de pele, como impetigo. Para combater esses tipos de infecções, o corpo produz anticorpos extras que podem, eventualmente, instalar-se nos glomérulos, levando ao quadro inflamatório. Crianças são mais propensas a desenvolver esta forma da doença
Endocardite bacteriana. As bactérias pode se espalhar pela corrente sanguínea e se alojar no coração, causando uma infecção de uma ou mais válvulas do órgão. Pessoas com problemas cardíacos são mais propensas a desenvolver endocardite bacteriana. A relação entre o problema e glomerulonefrite existe, mas os médicos ainda não sabem dizer exatamente como infecções virais, como os das hepatites B e C, como o de HIV, podem eventualmente desencadear glomerulonefrite.
Doenças autoimunes:
Lúpus. Essa doença pode afetar muitas partes do corpo, incluindo a pele, articulações, rins, células do sangue, coração e pulmões.
Síndrome de Goodpasture, uma doença pulmonar imunológica rara, muito similar à pneumonia, mas que provoca sangramento nos pulmões, bem como glomerulonefrite.
Nefropatia, caracterizada por episódios recorrentes de sangue na urina, esta doença é resultado do depósito de imunoglobulina A (IgA) nos glomérulos.
Vasculite, Poliartrite, que afeta artérias de pequeno e médio porte em várias regiões do corpo, como coração, rins e os intestinos grosso e delgado.
Granulomatose de Wegener, que, assim como a primeira, afeta os pulmões, vias aéreas superiores e também os rins.
Condições que podem causar cicatrizes nos glomérulos:
· Hipertensão, que pode prejudicar os rins e comprometer seu funcionamento;
· Doença renal diabética ou nefropatia diabética;
· Glomeruloesclerose segmentar e focal, caracterizadas por cicatrização difusa de alguns dos glomérulos;
· A glomerulonefrite pode, eventualmente, evoluir para a forma crônica da doença – principalmente após uma crise de glomerulonefrite aguda.
Sintomas de Glomerulonefrite:
· Os principais sintomas de glomerulonefrite dependem muito das causas da doença e se ela é aguda ou crônica:
· Urina com cor anormal, podem ter uma coloração rosada ou mais escura, por causa da presença de sangue;
· Urina espumosa devido ao excesso de proteína (proteinúria);
· Hipertensão;
· Retenção de líquidos (edema), com inchaço no rosto, mãos, pés e no abdômen;
· Fadiga resultante de insuficiência renal ou de anemia.
Diagnóstico de Glomerulonefrite:
Os sinais e sintomas específicos podem sugerir um quadro de glomerulonefrite, mas a condição muitas vezes só vem à tona quando um exame de urina mostra resultado anormal. Os testes para avaliar a função renal e fazer um diagnóstico mais preciso de glomerulonefrite incluem:
· Exame de urina;
· Exames de sangue;
· Exames de imagem, como radiografias, ultrassonografias ou, ainda, uma tomografia computadorizada.
Biopsia renal, que envolve a utilização de uma agulha especial para extrair pequenos pedaços de tecido de rim para uma análise minuciosa em laboratório. Este tipo de procedimento é quase sempre necessário para confirmar um diagnóstico de glomerulonefrite.
Tratamento e Cuidados:
O tratamento para glomerulonefrite tem como principal objetivo proteger os rins e evitar que haja mais danos. O tipo de tratamento mais indicado para cada caso depende muito se ela é aguda ou crônica, a causa subjacente, o tipo e a gravidade dos sintomas.
Alguns casos de glomerulonefrite aguda, especialmente aqueles que ocorrem após uma infecção bacteriana, tendem a melhorar espontaneamente e muitas vezes não requerem tratamento específico.
Medicamentos para Glomerulonefrite:
Os medicamentos mais usados para o tratamento de glomerulonefrite são:
· Benzetacil;
· Diurix;
· Hidroclorotiazida;
· Prednisona.
Auxilio no tratamento e recuperação:
· Restrinja o consumo de sal para evitar ou minimizar a retenção de líquidos, o inchaço e a hipertensão;
· Evite o consumo de proteínas e potássio, a fim de retardar o acúmulo de resíduos no seu sangue;
· Mantenha sempre um peso saudável;
· Controle o nível de açúcar no sangue, principalmente se você tiver diabetes;
· Se você fuma, pare de fumar.
Complicações possíveis:
A glomerulonefritepode danificar os rins a ponto de eles perderem totalmente a capacidade de filtragem do sangue. Como resultado, os fluidos, eletrólitos e resíduos que deveriam ir embora com a urina se acumulam por toda a corrente sanguínea.
As complicações possíveis decorrentes de glomerulonefrite podem incluir:
· Insuficiência renal aguda;
· Insuficiência renal crônica;
· Hipertensão;
· Síndrome nefrótica, quando há quantidade muito grande de proteína na urina e, consequentemente, pouca proteína presente no sangue.
Glomerulonefrite tem cura?
O tratamento para glomerulonefrite pode ser bem sucedido ou não. Tudo dependerá do tipo de doença, da causa subjacente e da forma como médico e paciente administrarão os cuidados que devem ser tomados com a doença.
Prevenção:
Não há nenhuma forma conhecida capaz de prevenir a maioria das formas de glomerulonefrite. No entanto, algumas medidas podem ajudar, veja:
· Procure tratamento imediato para tratar uma infecção bacteriana que esteja lhe causando dor de garganta ou impetigo.
· Faça sexo sempre usando preservativos a fim de evitar o contágio por vírus como HIV e das hepatites.
· Controle a pressão arterial e diminua as chances de desenvolver hipertensão e, consequentemente, doença renal.
· Controle a quantidade de açúcar do sangue para ajudar a prevenir a nefropatia diabética.
RIM POLICÍSTICO
Principais sintomas:
Em muitos casos, o rim policístico pode não causar qualquer tipo de sintoma, especialmente nos primeiros anos, quando os cistos ainda não pequenos. No entanto, à medida que vão surgindo e aumentando de tamanho, os cistos podem provocar sintomas como:
Pressão arterial alta;
· Dor constante na parte inferior das costas;
· Dor de cabeça constante;
· Inchaço abdominal;
· Presença de sangue na urina.
Além disso, pessoas com doença do rim policístico também apresentam infecções urinárias e renais mais frequentes, assim como maior tendência para ter pedra nos rins.
Caso surjam 2 ou mais destes sintomas é muito importante consultar um nefrologista para avaliar o funcionamento dos rins, pois mesmo que não seja sinal de rim policístico, pode indicar um incorreto funcionamento do órgão.
Como confirmar o diagnóstico:
Para confirmar o diagnóstico, geralmente o nefrologista pede exames como ultrassom renal, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, não apenas para identificar a presença dos cistos, mas também para calcular a quantidade de tecido saudável.
Possíveis causas:
A doença do rim policístico é causada por uma alteração nos genes, que faz com que o rim produza tecido errado, resultando em cistos. Assim, é muito comum que existam vários casos da doença na família, podendo passar de pais para filhos. Embora seja muito rara, a alteração genética também pode acontecer de forma completamente espontânea e aleatória, não sendo relacionada com a passagem dos pais para os filhos.
Como é feito o tratamento:
Não existe uma forma de tratamento capaz de curar o ovário policístico, no entanto, é possível aliviar os sintomas e evitar as complicações. Dessa forma, alguns dos tratamentos mais usados incluem:
· Remédios para a pressão alta, como Captopril ou Lisinopril: são usados quando a pressão arterial não diminui e ajudam a evitar lesões no tecido saudável do rim;
· Anti-inflamatórios e analgésicos, como Acetominofeno ou Ibuprofeno: permitem aliviar a dor causada pela presença dos cistos no rim;
· Antibióticos, como Amoxicilina ou Ciprofloxacino: são usados quando existe uma infecção urinária ou renal, para evitar o surgimento de novas lesões no rim.
Além dos remédios, é ainda muito importante fazer algumas alterações no estilo de vida, principalmente na alimentação, já que é recomendado evitar comidas com muito sal ou com muita gordura. Nos casos mais graves, em que os cistos são muito grandes e os sintomas não conseguem ser controlados com a medicação, o médico pode aconselhar fazer cirurgia, para tentar retirar uma parte do tecido afetado dos rins, por exemplo.
Possíveis complicações:
A presença de cistos no rim pode ter várias complicações, especialmente quando o tratamento não é feito de forma adequada. Algumas incluem:
· Pressão arterial alta;
· Insuficiência renal;
· Crescimento de cistos no fígado;
· Desenvolvimento de aneurisma cerebral;
· Alterações nas valvas cardíacas.
Além disso, nas mulheres, a doença do rim policístico também pode causar pré-eclâmpsia durante a gestação, colocando em risco a vida do bebê e da gestante. 
PROTEINÚRIA
Causas e tipos de proteinúria:
A proteinúria pode acontecer devido a diversas situações e, dependendo da causa e do tempo que se pode detectar a presença de proteínas na urina, a proteinúria pode ser classificada em:
1. Proteinúria transitória
As situações que causam uma elevação temporária de proteínas na urina são:
· Desidratação;
· Estresse emocional;
· Exposição ao frio extremo;
· Febre;
· Exercício físico intenso.
Estas situações não são motivo para preocupação, sendo normalmente passageiro.
2. Proteinúria ortostática
Na proteinúria ortostática, a quantidade de proteína na urina aumenta quando se está de pé, e normalmente observa-se em crianças e jovens que são altos e magros. A secreção de proteínas na urina acontece principalmente durante o dia, quando os níveis de atividade são altos, por isso, se a urina for colhida pela manhã, ela não deverá conter proteínas.
3. Proteinúria persistente
As doenças e situações que causam elevados níveis de proteína na urina de uma forma persistente podem ser as seguintes:
· Amiloidose, que consiste numa acumulação anormal de proteínas nos órgãos;
· Uso prolongado de alguns medicamentos, como anti-inflamatórios não esteroides;
· Doença crônica ou doença renal policística dos rins ou infecção dos rins;
· Doença do coração ou infeção do revestimento interno do coração;
· Linfoma de Hodgkin e mieloma múltiplo;
· Glomerulonefrite, que consiste na inflamação dos glomérulos renais;
· Diabetes, porque afeta a capacidade dos rins para filtrar o sangue ou reabsorver as proteínas no sangue;
· Pressão alta, que danifica as artérias localizadas dentro e ao redor dos rins, afetando negativamente a função destes órgãos;
· Nefropatia IgA, que consiste numa inflamação renal resultante de um acúmulo do anticorpo imunoglobulina A;
· Sarcoidose, que consiste no desenvolvimento e crescimento de aglomerados de células inflamatórias nos órgãos;
· Anemia falciforme;
· Lúpus;
· Malária;
· Artrite reumatoide.
Valores altos de proteína na urina também podem acontecer na gravidez, podendo estar relacionada com diversos fatores, como o aumento do trabalho dos rins para filtrar o excesso de líquidos, excesso de estresse, infecção urinária, ou em casos mais graves, pré-eclâmpsia. A pré-eclâmpsia consiste numa complicação séria da gravidez, que deve ser detetada o mais rápido possível, para poder evitar problemas de saúde na grávida, podendo estar associada a outros fatores como aumento da pressão arterial, dor de cabeça ou inchaço no corpo. 
Possíveis sintomas:
A proteinúria pode ser resultado de diversas situações, não sendo os sintomas especificamente relacionados à presença de proteínas na urina, mas sim às causas. 
No entanto, se a proteinúria for indicativa de doença renal, podem surgir outros sintomas como enjoos e vômitos, diminuição na produção de urina, inchaço nos tornozelo e em torno dos olhos, sabor desagradável na boca, fadiga, falta de ar e de apetite, palidez, secura e coceira generalizada na pele. Além disso, a urina também pode estar espumosa e provocar dor e sensação de queimação ao urinar. O tratamento depende muito da causa da proteinúria, por isso deve-se ir ao médio de forma a fazer o diagnostico correto, e determinar o que esta a provocar o excesso de proteína na urina.
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
Tipos:
1. Incontinência urinária de esforço
A incontinência de esforço acontece quando a pessoa não tem força muscular pélvica suficiente para reter a urina. Isso significa que ela terá perda de urina ao espirrar, tossir, rir, levantar algo, subir escadas, fazer atividades físicas, mudar de posição ou fazeralgo que põe a bexiga sob pressão ou estresse. Ela ocorre frequentemente em mulheres e em homens que tiveram algum tipo de lesão do esfíncter urinário.
2. Incontinência urinária de urgência
A incontinência de urgência é um desejo de urinar que é tão forte que você não consegue chegar ao banheiro a tempo. Isso pode acontecer mesmo quando você tem apenas uma pequena quantidade de urina na sua bexiga. A síndrome da bexiga hiperativa é a principal causa da incontinência de urgência.
3. Incontinência urinária por transbordamento
Esse tipo de incontinência ocorre quando a bexiga está sempre cheia, ocorrendo vazamentos. Também pode acontecer de a bexiga não se esvaziar por completo, o que leva ao gotejamento.
4. Incontinência urinária funcional
A incontinência funcional ocorre quando uma pessoa reconhece a necessidade de urinar, mas está impossibilitada de ir ao banheiro devido a alguma doença ou complicação que a impede de chegar ao banheiro por conta própria.
5. Incontinência urinária mista
Em alguns casos, os sintomas de incontinência urinária podem se misturar, criando a incontinência mista.
Causas:
Certas bebidas, alimentos e medicamentos podem atuar como diuréticos - estimular a bexiga e aumentar o seu volume de urina. Eles incluem:
· Álcool;
· Cafeína;
· Chá com cafeína e café;
· Refrigerantes;
· Adoçantes artificiais;
· Xarope de milho;
· Alimentos que são ricos em especiarias e açúcar;
· Alimentos muito ácidos e cítricos;
· Uso de medicamentos para doenças cardíacas e pressão arterial, além de sedativos e relaxantes musculares;
· Grandes doses de vitaminas B ou C.
· A incontinência urinária pode também ser causada por uma condição médica facilmente tratável, tal como:
· Infecção do trato urinário;
· Prisão de ventre;
· Estresse emocional.
A incontinência urinária também pode ser uma condição persistente causado por problemas físicos subjacentes ou alterações, incluindo:
· Gravidez;
· Parto;
· Envelhecimento;
· Histerectomia
· Aumento da próstata;
· Câncer de próstata;
· Obstrução do trato urinário;
· Distúrbios neurológicos, tais como esclerose múltipla, doença de Parkinson, AVC, tumor cerebral ou uma lesão da coluna vertebral.
Fatores de risco:
Entre os fatores de risco para incontinência urinária estão:
Idade: a probabilidade de ter incontinência aumenta com a idade. Cerca de três ou quatro em cada 10 mulheres na meia-idade e mais velhas relatam ter incontinência urinária. E entre um a três em cada 10 homens mais velhos relatam ter incontinência urinária;
Sexo: a incontinência urinária é, pelo menos, duas vezes mais comum em mulheres que em homens;
Raça: mulheres brancas são mais propensas a ter incontinência urinária de esforço em comparação com mulheres afro-americanas e asiáticas;
Obesidade: o peso extra aumenta a pressão sobre a bexiga e os músculos ao redor, o que os enfraquece
Outras doenças: doenças neurológicas ou diabetes podem aumentar o risco de incontinência.
Sintomas de Incontinência urinária:
· Incontinência urinária de esforço;
· Liberação involuntária de urina, especialmente ao tossir, espirrar ou rir;
· Vazamento de uma pequena a moderada quantidade de urina;
· Incontinência urinária de urgência;
· Frequente e incontrolável necessidade súbita de urinar;
· Pode vazar uma quantidade de urina moderada a grave, apesar de uma pequena quantidade ser possível;
· Incontinência urinária por transbordamento;
· Vazamento de uma pequena quantidade de urina;
· Jato urinário fraco;
· Necessidade de se esforçar ao urinar e uma sensação de que a bexiga não está vazia;
· Uma necessidade urgente de urinar muitas vezes durante a noite;
· Vazamento de urina durante o sono;
· Incontinência urinária funcional.
A deficiência física ou intelectual o impede a pessoa de ir até o banheiro urinar a tempo. Por exemplo, se você tem artrite severa, você pode não ser capaz de desabotoar sua calça com rapidez suficiente.
Diagnóstico de Incontinência urinária:
Para diagnosticar o problema, o médico ou médica irá perguntar primeiro sobre os sintomas e histórico médico. Seu padrão de esvaziamento e perda de urina pode sugerir o tipo de incontinência.
Alguns exames podem ser pedidos, tais como:
Exame de urina: uma amostra de urina está marcada para sinais de infecção, vestígios de sangue ou outras anormalidades.
Diário da bexiga: durante vários dias, deve ser anotado o quanto o paciente bebe, quantas vezes urina, a quantidade de urina produzida, se houve vontade de urinar e o número de episódios de incontinência
Medição residual pós-miccional: verificação da quantidade de urina produzida e quantidade de urina restante na bexiga. Uma grande quantidade de urina restante pode significar que uma obstrução no trato urinário ou um problema com os nervos ou músculos da bexiga.
Se forem necessárias informações complementares, o médico ou médica poderá recomendar:
· Exame Urodinâmico Completo;
· Cistoscopia;
· Cistografia;
· Ultra-sonografia abdominal e pélvica;
· Tratamento e Cuidados;
· Tratamento de Incontinência urinária;
O tratamento da incontinência urinária depende do tipo de incontinência, da sua gravidade e da causa subjacente. Pode ser necessária uma combinação de tratamentos. A equipe média pode sugerir os tratamentos menos invasivos em primeiro lugar e passar para outras opções só se as primeiras técnicas falharem.
Tratamento:
Treinamento da bexiga, para retardar a micção depois que você tem o desejo de ir. Você pode começar por tentar adiar por 10 minutos a cada vez que você sentir vontade de urinar. O objetivo é aumentar o tempo entre as viagens ao banheiro até que você está urinando apenas a cada 2-4 horas.
Micção dupla, para ajudar a aprender a esvaziar a bexiga mais completamente para evitar a incontinência por transbordamento. Micção duplo significa urinar, esperar alguns minutos e tentar novamente.
Programadas idas ao banheiro a cada duas a quatro horas em vez de esperar a necessidade de ir.
Dieta com controle de fluídos, para recuperar o controle de sua bexiga. Você pode precisar cortar ou evitar o álcool, cafeína ou alimentos ácidos. Reduzir o consumo de líquidos, aumentar o consumo de fibras, perder peso ou aumentar a atividade física também pode aliviar o problema.
Cirurgia:
Se outros tratamentos não estão funcionando, vários procedimentos cirúrgicos podem tratar os problemas que causam a incontinência urinária:
Sling: tiras de tecido sintético ou de malha aplicadas em torno da uretra e colo da bexiga. O sling ajuda a manter a uretra fechada, principalmente quando tossir ou espirrar.
· Suspensão do colo da bexiga;
· Cirurgia de prolapso;
· Esfíncter urinário artificial;
· Absorventes e cateteres.
Se os tratamentos médicos não podem eliminar completamente a sua incontinência, você pode experimentar os produtos que ajudam a aliviar o desconforto e inconveniência de urina vazando:
· Absorventes e roupas de proteção;
· Catéter.
Medicamentos para Incontinência urinária:
A incontinência urinária pode ter diversas causas, de modo que o tratamento varia de acordo com o diagnóstico estabelecido pelo médico. Por isso, somente um especialista capacitado pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Os medicamentos mais comuns no tratamento de incontinência urinária são:
· Cinarizina.
Complicações possíveis:
Problemas de pele. Erupções cutâneas, infecções de pele e feridas podem se desenvolver a partir da pele constantemente molhada;
Infecções do trato urinário. Incontinência aumenta o risco de infecções do trato urinário;
Impactos sobre a sua vida pessoal. A incontinência urinária pode afetar social, trabalho e relacionamentos pessoais.
Prevenção:
· Faça exercícios de kegel;
· Evite álcool e bebidas com cafeína;
· Controle o diabetes;
· Largue o cigarro;
· Elimine o excesso de peso;
· Na dúvida, procure um médico.
NEFRITE AGUDA
Inflamação dos tecidos dos rins causada por agentes infeciosos, como por exemplo, os mesmos que provocam amigdalites e sinusite.
Causas:
Pessoas predispostas geralmente têm nefrite aguda após uma infeção de gargantaou da pele.
Sintomas:
O mais comum, é a alteração da cor da urina, que geralmente escurece.
Tratamento:
Antibióticos e em alguns casos, diuréticos para controlar a retenção de líquidos e assim reduzir a pressão arterial.
Prevenção:
Nada é 100% seguro, no entanto, manter uma pele limpa e evitar infeções, especialmente da garganta, podem ajudar.
NEFRITE CRÓNICA
Lesões permanentes nos rins, que comprometem o seu correto funcionamento.
Causas: Infeções maltratadas ou abuso de determinados medicamentos.
Sintomas: Sangue na urina, pressão alta, perda de apetite e pernas inchadas.
Tratamento: Embora não cure, é aconselhada a restrição de proteínas, sal e potássio para não sobrecarregar os rins.
Prevenção: Fazer exames regularmente para analisar a saúde renal do paciente, para evitar que a doença avance.
PEDRA NOS RINS
Também conhecido como cálculo renal, é uma massa semelhante a pedras que se podem formar no sistema urinário, causado pela acumulação de cristais na urina, como cálcio, fosfatos e oxalatos.
Causas: Infeções urinárias, volume insuficiente de urina, distúrbios relacionados com a eliminação dos sais e vitamina D em excesso.
Sintomas: Na maioria das vezes, a pedra nos rins é eliminada pela urina, sem haver qualquer tipo de sintomas. No entanto, em alguns casos podem ficar presas nos canais da urina, causando dor intensa e sangue na urina. Outros sintomas comuns são, dor intensa no fundo das costas, ardor ao urinar, urina escura, febre, palpitações, náuseas e vómitos.
Tratamento: Geralmente opta-se pela ingestão de líquidos e ingestão de fármacos, como analgésicos ou antiespasmódicos. Nos casos mais graves, pode ser necessário cirurgia.
Prevenção: A alimentação tem um papel fulcral na prevenção da pedra nos rins. Pessoas propensas devem evitar o consumo excessivo de sal, café, chocolates e refrigerantes à base de cola.
INFECÇÃO URINÁRIA
Qualquer infecção no canal da urina.
Causas: Presença de micro-organismos, como bactérias, fungos e vírus no interior da uretra.
Sintomas: Vontade frequente e intensa de ir à casa de banho, dor ao urinar e sangue na urina.
Tratamento: Beber bastantes líquidos e no caso de se tratar de uma bactéria, a toma de antibióticos.
Prevenção: Urinar antes de ir dormir e depois das relações sexuais. Evitar longos banhos de imersão, pois o contato com meio liquido ajuda na contaminação.
CISTO RENAL SIMPLES
O cisto é uma bolsa ou saco fechado cheio de líquido nos nefrónios, unidades filtrantes.
Causas: Avanço da idade, doença renal crónica, aumento da pressão arterial nos rins e concentração de sais nos líquidos que envolvem os nefrónios.
Sintomas: Geralmente não apresenta sinais. Se houver rompimento do cisto, poderá sentir dor no abdómen, costela, quadris, estômago ou nas costas, febre, sentir necessidade de urinar várias vezes, sangue na urina e pressão alta.
Tratamento: Apenas é aconselhado acompanhamento médico periódico para evitar complicações.
Prevenção: Deve controlar-se a pressão arterial, uma vez que os cistos estão diretamente ligados ao aumento da pressão.
CISTITE
Infeção do trato urinário por razões anatómicas.
Causas: Afeta maioritariamente as mulheres, pois têm a uretra mais curta que os homens, tornando-as mais vulneráveis e permitindo uma ascensão mais rápida das bactérias à bexiga. Podem existir outros fatores, como por exemplo, tratamentos de radiação à região pélvica, medicamentos ou o uso de cateter durante longos períodos.
Sintomas: vontade de urinar com frequência, ardor ao urinar e em pequenas quantidades, sangue na urina, desconforto na região pélvica, sensação de pressão na zona inferior do abdómen e febre baixa.
Tratamento: Ingerir líquidos, urinar com frequência e antibióticos.
Prevenção: Beber água, fortalecer o sistema imunológico, urinar depois das relações sexuais e não conter a urina durante longos períodos.
CONCLUSÃO
	Através desse trabalho foi possível observar a organização anatômica e funcional do sistema urinário além da compreensão da importância do sistema para a manutenção da homeostase do corpo. 
REFERÊNCIAS
https://lifestyle.sapo.pt/saude/saude-e-medicina/artigos/doencas-do-sistema-urinario
www-auladeanatomia-com-novosite-sistemas-sistema-urinario-
https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-urinario/
https://www.suapesquisa.com/pesquisa/sistema_urinario.htm
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/glomerulonefrite
https://www.tuasaude.com/rins-policisticos/
https://www.tuasaude.com/aminoacidos-na-urina/
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/incontinencia-urinaria

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