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caso concreto 6

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Caso concreto 
Um agricultor do interior do Estado, ‘humilde e ingênuo’, casou-se há dois meses com bonita 
moça da cidade que havia conhecido numa das feiras de domingo. Após alguns meses de 
namoro, casaram-se pelo regime de comunhão universal de bens (sugerido pela própria 
moça). Mas, apenas um mês depois do casamento a moça saiu de casa, alegando que o marido 
lhe negava constantemente dinheiro para comprar roupas e sapatos. Neste mês que moraram 
juntos, chegou ao ponto da moça só manter relações sexuais com seu marido se este lhe desse 
dinheiro após o ato! O agricultor, chateado com toda essa situação, conversando com algumas 
pessoas descobriu que a moça tinha casado com ele única e exclusivamente por interesse 
econômico, tinha ela interesse (declarado) não só no dinheiro do marido, como 
principalmente, em ficar com parte da chácara do agricultor que era conhecida na região por 
ser produtora de ótimos produtos artesanais como queijos e geleias. 
Evidenciado o mero interesse econômico no casamento, pode o agricultor pedir sua 
anulação? Justifique sua resposta em no máximo cinco linhas e na resposta indique o prazo 
para a propositura da ação. 
A JURISPRUDENCIA TEM ADMITIDO QUE O CASAMENTO REALIZADO POR PURO INTERESSE 
ECONÔMICO CARACTERIZA ERRO QUANTO A PESSOA DO CONJUGE E, PORTANTO, PASSIVEL 
DE ANULAÇÃO NO PRAZO DE 3 ANOS CONTADOS DA DATA DA CELEBRAÇÃO (ART 1550,III, 
1557 E 1560, III DO CC) 
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Questão objetiva (MPPR 2013) É hipótese de nulidade do casamento: 
a. O casamento do menor de 16 anos; 
b. O casamento com infringência de impedimento; 
 c. O casamento contraído com erro sobre a pessoa do outro nubente; 
d. O casamento do menor entre 16 e 18 anos não autorizado por seu representante legal; 
e. O casamento do menor emancipado, sem autorização de seu representante leg

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